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=LUANDA 2023=
Estratégias Para Fidelização de Clientes
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CAPÍTULO I. PROBLEMÁTICA
1.1 - Problemática
1.2 - Justificativa
1.3 – Hipótese
1.4 - Metodologia
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1.5 - Objetivo Geral
- Investigar os fatores que levam o cliente a voltar na empresa para fazer suas
compras;
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CAPÍTULO II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Evolução Do Marketing
O Marketing está presente em todas as instituições, independentemente do ramo
em que atue. Pesquisar, entender e satisfazer as necessidades dos clientes são atividades
intrínsecas de qualquer organização e são também actividades englobadas pelos
processos de marketing. Logo, todas as organizações executam o marketing,
conhecendo ou não o seu conceito. Por se tratar de uma definição que deve ser
difundida nos diversos sectores, a compreensão do marketing é essencial para a sua
parte correcta dentro das estratégias empresariais. Porém, grande parte das pessoas
envolvidas nos processos decisórios desconhecem os diversos conceitos que devem ser
projetados, dificultando a sua correta aplicação. O Berço do Marketing se encontra
indiscutivelmente nos EUA. A sua difusão no mundo foi relativamente lenta. Mesmo na
Europa, o marketing só começou a ser aceito após a segunda guerra mundial.
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2.2 Marketing De Relacionamento
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Elas estimam o valor do cliente ao longo de seu período de relacionamento com
a empresa e desenvolvem suas ofertas e preços de mercado para obter lucro nesse
período.
Considerando-se que atrair um novo cliente pode custar cinco vezes mais do que
manter um já existente, o marketing de relacionamento também enfatiza a retenção de
clientes. As empresas intensificam seus negócios oferecendo maior variedade de
produtos aos que já são seus clientes, treinando funcionários em cross-selling (venda
cruzada) e up-selling (venda incremental).
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2.3 Ferramentas Tecnológicas Do Marketing De Relacionamento
CRM
E-mail marketing
Ferramentas que permitem o omnichannel
Redes sociais
Ferramenta de automação
2.3.1 CRM
Como o próprio nome apresenta, o CRM é um sistema que tem como missão
gerenciar o relacionamento entre empresa e cliente. Para isso, uma série de
funcionalidades são disponibilizadas, desde as mais simples, como cadastro de clientes,
até as mais complexas, como relatórios com cruzamento de dados sobre o
comportamento do consumidor.
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Diante disso, estamos falando da principal ferramenta de marketing de
relacionamento.
Além disso, é importante lembrar que 99% dos consumidores verificam suas
caixas de e-mail diariamente.
Logo, o e-mail é uma forma de chegar até o seu cliente, de maneira direta, sem
interrompê-lo (como faz uma ligação no meio do dia) e conversar com ele sobre
diferentes assuntos, por exemplo:
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As redes sociais, quando usadas como estratégia de Inbound Marketing, atuam,
principalmente, em duas frentes: na atração de usuários para os canais da sua empresa
(1ª etapa do funil de vendas) e na fidelização de clientes (última etapa do funil de
vendas).
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2.4 Customer Relationship Management
1. Nível básico;
2. Nível reativo;
3. Nível responsável;
4. Nível proativo;
5. Nível de parceria.
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2. Nível reativo
Mas isso não importa para os estabelecimentos deste estágio, o que interessa é a
compra, mesmo que ela tenha sido realizada na base da pressão. Mais uma vez, notamos
a falta de empatia e consideração com os clientes, que são tratados como meros
números.
3. Nível responsável
4. Nível proativo
As organizações que estão no nível proativo são aquelas que apresentam uma
forma de relacionamento com o cliente mais adequada e agradável. Nesse estágio, existe
uma consciência de que a retenção e fidelização de consumidores é importante e que,
para isso, é preciso construir um vínculo.
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isso é pouco trabalhado na abordagem. Falta apenas um pequeno passo para um negócio
sair dessa categoria: compreender que as particularidades dos consumidores podem ser
usadas a seu favor. Utilizar a personalização nas estratégias comerciais é algo muito
poderoso.
5. Nível de parceria
Por fim, temos o nível de parceria. Como o nome indica, essa categoria é
composta por empresas que criam conexões fortes e duradouras com seus
consumidores. Logo, é a forma ideal de relacionamento com o cliente.
Nesse estágio, o vínculo é tão bem construído que grande parte dos clientes são
embaixadores da marca. Afinal, as experiências proporcionadas são extremamente
satisfatórias.
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2.6 FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Conforme afirma, Souki (2006, p. 10): “Fica cinco vezes mais barato manter os
clientes que já conquistamos do que sair à procura de novos. ”
Estima-se que 65% dos negócios vêm de clientes fiéis, e não de novos.
Fidelizar é tornar nosso produto ou serviço tão irresistível que nosso cliente, quando
precisar de mais, irá imediatamente pensar em nós. Fidelizar é importante porque os
clientes fiéis são mais propensos a pagar mais pelos nossos produtos e serviços, tendem
a comprar mais e também estão mais inclinados a comprar outros itens e usufruir de
outros serviços que a empresa oferece.
O cliente com quem mais facilmente você vai criar um relacionamento é aquele
que você já tem e, portanto, sem grande esforço, vai poder persuadi-lo a dar-lhe maior
participação nas compras. Clientes que já o conhecem e que tiveram uma experiência
satisfatória ao comprar com você, no passado, estarão menos preocupados com preço e
mais dispostos a aumentar a quantidade das compras. Isso é ainda mais verdadeiro para
clientes que acreditam que você seja parte importante do sucesso deles. Esses clientes
vão considerá-lo como parceiro e, se isso acontecer, o preço provavelmente não vai ser
um fator importante, na hora da decisão de compra.
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processo que acontece "em mão dupla", ou seja, depende da capacidade de atratividade
daquilo/daquele que é escolhido e das peculiaridades daquele que escolhe, inclusive sua
disposição à fidelidade. Dentro desse contexto de complexidade, podemos abordar a
questão específica da fidelidade a um produto, identificando quatro principais grupos de
fatores que afetam, de modo mais claro, a relação dos clientes com um produto,
aumentando seu potencial de fidelização.
Para manter os seus clientes, a empresa deve investir em três ações principais. É
essencial ter uma estratégia de comunicação: seja comunicação do produto, seja da
marca de modo mais geral, seja da imagem institucional. É preciso dar visibilidade aos
atributos que se quer consolidar; fazer o cliente ver o produto, associá-lo a
características valorizadas, mesmo que noutro campo.
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Igualmente necessário é investir na gestão empresarial, para que haja
consistência entre discurso e realidade, entre as qualidades do produto e o desempenho
da equipe; entre os atributos pretendidos e os valores praticados.
Pode-se até vender imagens falsas, mas não se fideliza blefando. Produtos
duradouros, com clientes fiéis, costumam estar associados a empresas sérias, também
duradouras elas mesmas. Além disso, é fundamental estruturar, minimamente que seja,
um sistema de gerenciamento das relações com o cliente, os já comumente chamados
CRMs (Customer Relationship Management), incluindo diversas ferramentas e
mecanismos:
cliente à empresa;
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a) a preocupação de conhecer o cliente;
Sobre o marketing como ferramenta para fidelização, Julio Cezar Iacia (2007,
Internet), considera:
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Podemos avaliar do ponto de vista das vendas que o consumidor é muito volúvel
e, por isso, as empresas precisam se dedicar a ele, atendendo às expectativas. Para isso,
é essencial saber como traçar o perfil.
Destaca-se que, nas épocas em que o mercado está parado, trazendo pouca
rentabilidade, as empresas precisam aumentar o foco nas estratégias de fidelização.
É fundamental o ajuste dos produtos e do tipo de serviço que será prestado. Daí
a importância das pesquisas com os clientes e não-clientes. Seguindo a tendência de
buscar as necessidades dos consumidores, o McDonald’s investe em novos cardápios,
periodicamente. Recentemente, a rede de fast food lançou a linha de saladas e bebidas
naturais, resultado do programa de pesquisas desenvolvido com os clientes.
Para nortear as táticas e estratégias, são feitas pesquisas, a longo prazo, onde os
clientes são convidados a participar de grupos de discussão para conversar, com a
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equipe da rede, sobre tendências e para experimentar novos sabores. Além disso, os
gerentes são treinados para realização de técnicas de abordagem, na tentativa de
capturar informações, e há um profissional que atua como cliente misterioso, indo às
lojas e, posteriormente, apresentando um relatório sobre atendimento, higiene e
qualidade dos sanduíches.
Conforme afirma, Thomas O. Jones (2007, Internet): “Se clientes satisfeitos são
a alma de qualquer negócio bem-sucedido, clientes fiéis são essenciais para a
sustentação da liderança no negócio. ”
Mas como uma empresa evolui de clientes meramente satisfeitos para clientes
absolutamente fiéis? Muitas empresas acreditam que fornecer produtos e serviços
continuamente melhorados, a preços competitivos, seja o suficiente. Outras vão mais
além, proporcionando programas de benefícios para usuários frequentes e descontos
preferenciais.
A chave para a fidelidade a longo prazo é expandir valor para o cliente com base
na sua definição individual de valor. Essa definição pode variar muito de um cliente
(por exemplo, descontos no preço) para outro (por exemplo, atenção pessoal) e ainda
para outro (por exemplo, acesso a informações).
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a) um bom produto ou serviço será sempre a base para o desenvolvimento
d) reunir informações sobre os clientes não é tudo. Por mais sofisticada que
fidelidade do cliente;
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2.8 COMO FIDELIZAR
O processo de fidelização não é obra do acaso. Para que uma empresa ou pessoa
encante você, é preciso que ela tenha esse propósito. A organização, ou o indivíduo,
teve o objetivo de se destacar em sua área de atuação.
Joe Girard, o maior vendedor de carros do mundo (12 anos consecutivos no livro
Guiness), disse que o segredo é serviço, serviço e serviço. Todos os dias ele escrevia, de
próprio punho, sete cartões postais para seus clientes. Começava na letra “A” de sua
agenda e ia até a “Z”. Enviava mensagens de agradecimento, de estímulo, de parabéns,
etc. Dizia ele: “A venda não acaba quando o cliente compra –ela está apenas
começando”.
A empresa que não conseguir superar s expectativas de seus clientes está fadada
a ceder espaço para outras organizações.
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3. Facilite minha vida – Crie conveniência e você venderá mais.
4. Dê-me controle – O cliente deve sentir-se bem, sentir que domina em vez
de ser dominado.
longo do tempo.
Conforme afirma Souki, Omar (2006, p. 42): “As pessoas vão até o nosso
espaço justamente para se sentirem melhores. Se ali não encontrarem pessoas animadas,
bem-humoradas e dispostas, irão para outro lugar.”
Por maior e mais importante que seja uma empresa, a primeira impressão quem
passa é a pessoa que está diretamente em contato com o cliente.
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trabalha. Esse entusiasmo e essa energia passam confiança e credibilidade, que, por sua
vez, irão contagiar o cliente e facilitar a opção pela sua marca.
1. Informação do benefício;
2. Explicação do valor;
O que as pessoas mais querem é estar com a razão naquilo que dizem e fazem.
Além disso, desejam ser compreendidas. Portanto, jamais discuta com um cliente a
respeito de qualquer coisa que seja. A discussão leva ao antagonismo, o que elimina as
chances de venda.
Lembre-se sempre de que seu cliente é a razão de seu negócio, portanto, ele
merece ser compreendido. E quando ele se sente compreendido, você aumenta suas
chances de vender.
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2.8.5 VENDER É COMPREENDER
Sobre vendas, Souki (2006, p. 110) afirma: “Para vender, é necessário insistir.
Persista até conseguir. “
e) 4% oferecem à mesma pessoa seu produto cinco vezes. São esses que
- Prazer sempre atrai. Para que o cliente tenha uma experiência memorável é
necessário que sinta prazer ao se relacionar com a empresa, pois o prazer sempre atrai.
Portanto, a tarefa principal de todo funcionário é, simplesmente, fazer o cliente feliz.
- Serviço chama sucesso. Quanto mais serviço você oferecer, mais sucesso
obterá. Portanto, é necessário buscar a perfeição em tudo. Há sempre alguma coisa para
ser melhorada. É importante ir além e oferecer outros itens que agreguem valor.
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2.10 RETENÇÃO DE CLIENTES
Atualmente os clientes estão mais informados do que nunca, possuem ferramentas para
verificar os argumentos das empresas e buscar alternativas melhores. A probabilidade de
satisfação e repetição da compra de a oferta satisfazer ou não a expectativa do cliente.
O valor percebido pelo cliente é a diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de
todos os benefícios e custos relativos a um produto e as alternativas percebidas. Já o benefício
total para o cliente é o valor monetário de um conjunto de benefícios econômicos, funcionais e
psicológicos que os clientes esperam de determinado produto em função de produto, pessoal e
imagem. O custo total para o cliente é o conjunto de custos que os consumidores esperam ter
para avaliar, obter, utilizar e descartar um produto incluindo os custos monetário, de tempo, de
energia física e psicológico.
Monitoramento de satisfação
Empresas inteligentes medem a satisfação dos clientes com regularidade porque esse é o
segredo para retê-los. De modo geral, um cliente altamente satisfeito permanece fiel por mais
tempo, compra mais à medida que a empresa lança produtos ou aperfeiçoa aqueles existentes,
fala bem da empresa e de seus produtos, dá menos atenção a marcas e propagandas concorrentes
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e é menos sensível ao preço. Além disso, sugere ideias sobre bens ou serviços e custa menos
para ser atendido do que um cliente novo, uma vez que as transações já se tornaram rotineiras.
Um alto nível de satisfação de clientes também tem sido associado a maiores retornos e menores
riscos no mercado acionário.
Qualidade de produtos
Podemos dizer que a empresa fornece qualidade sempre que seu produto atende às
expectativas do cliente ou as excede. Uma empresa que satisfaz a maioria das necessidades dos
clientes durante a maior parte do tempo é tida como uma empresa de qualidade, mas é
importante distinguir entre qualidade de conformidade e qualidade de desempenho.
Impacto Da Qualidade
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2.11 Atração e retenção de clientes
As empresas que visam à expansão de seus lucros e vendas devem investir tempo e
recursos consideráveis na busca por novos clientes. Para geração de leads (contatos de clientes
potenciais),uma empresa pode desenvolver peças de propaganda e divulgá-las por meios de
comunicação que alcançarão novos consumidores; enviar malas diretas e e-mails para clientes
potenciais; fazer sua equipe de vendas participar de feiras setoriais onde encontrarão novas
possibilidades de venda; comprar cadastros de consumidores de ao recrutamento de novos
clientes, e o restante à redução de seu índice de deserção empresas especializadas; e assim por
diante.
Cada método de aquisição gera clientes com variados CLVs. Um estudo mostrou que os
clientes adquiridos por meio da oferta de um desconto de 35 por cento tinham cerca de metade
do valor a longo prazo de novos clientes adquiridos sem qualquer desconto.69 Campanhas
dirigidas a clientes fiéis, que reforçam os benefícios que lhes são concedidos, muitas vezes
atraem novos clientes. Dois terços do considerável crescimento estimulado pela estratégia de
fidelidade da líder em comunicação móvel no Reino Unido, a O2, foram atribuídos.
Não basta, porém, atrair novos clientes; a empresa também deve retê-los e ampliar o
volume de negócios. É excessivo o número de empresas que apresentam um alto churn de
clientes ou deserção de clientes. Nesse caso, atrair clientes é como adicionar água a um balde
furado. Alguns dos fatores de insatisfação citados por clientes que desertam são necessidades e
expectativas não atendidas, má qualidade e alta complexidade do produto/serviço e erros de
facturamento.
1. Definir e medir sua taxa de retenção. Para uma revista, a taxa de renovação de
assinatura é um indicador eficaz de retenção. Para uma faculdade, pode ser a taxa de retenção do
primeiro para o segundo ano ou o índice de formandos por turma.
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2.13 DINÂMICA DE RETENÇÃO
Também enfatiza a importância de não atrair somente novos clientes, mas também reter
e cultivar os já existentes. Clientes satisfeitos formam o capital de relacionamento com clientes
da empresa. Se a empresa fosse vendida, a adquirente pagaria não somente pelas instalações e
equipamentos industriais e pela marca, mas também pela base de clientes entregue e pela
quantidade e pelo valor dos clientes que farão negócios com a nova empresa. Considere os
dados a seguir sobre a retenção de clientes:
• Conquistar novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que satisfazer e reter os
já existentes. Não é fácil induzir clientes satisfeitos a deixar de contratar seus fornecedores
atuais.
• Conforme o setor, uma redução de 5 por cento no índice de perda de clientes pode
aumentar os lucros de 25 a 85 por cento.
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• Aumentar o potencial de crescimento de cada cliente por meio de participação na
carteira do cliente (share of wallet), venda cruzada (cross-selling) e venda incremental (up-
selling). As vendas para os clientes existentes podem ser aumentadas com novas ofertas e
oportunidades. A Harley-Davidson vende mais do que motocicletas e acessórios como luvas,
jaquetas de couro, capacetes e óculos de sol. Seus revendedores comercializam mais de três mil
itens de vestuário — algumas lojas têm até provadores. Artigos licenciados vendidos por outros
pontos de venda vão desde os mais previsíveis s(copos de aperitivo, bolas brancas de sinuca e
isqueiros Zippo) até os mais surpreendentes (colônias, bonecas e celulares).
Criar uma conexão forte de marketing e, muitas vezes, a chave do sucesso a longo prazo
do marketing. As empresas que pretendem formar tais ligações devem atender a algumas
considerações específicas. Um grupo de pesquisadores considera que as atividades de
relacionamento com o cliente agregam benefícios financeiros, benefícios sociais ou vínculos
estruturais.As seções a seguir explicam três tipos de atividade de marketing que as empresas
usam para melhorar a lealdade e a retenção.
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na medida do possível, tomar seu partido e entender seu ponto de vista.84 A lendária qualidade
de serviço da USAA Insurance levou ao maior índice de satisfação entre os clientes do setor.
Seus segurados costumam contar histórias sobre como a empresa está sempre atenta às
necessidades deles, chegando até a aconselhá-los a não contratar mais serviços do que realmente
necessitam. Com esse nível de confiança, a USAA conta com alta fidelidade de clientes e
oportunidades consideráveis de venda cruzada.85
Embora os grupos abertos sirvam bem para formar um banco de dados ou fisgar clientes
dos concorrentes, os grupos de participação restrita são mais eficazes em desenvolver
fidelização a longo prazo. Taxas e condições para adesão evitam a participação daqueles com
um interesse apenas passageiro pelos produtos de uma empresa. Esses grupos de filiação atraem
e retêm os clientes responsáveis pela maior parcela dos negócios.
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a gerenciar estoques, processos de entrada de pedidos e espaço físico nas prateleiras. Outro
exemplo é a Milliken & Company, que oferece programas de software proprietário, pesquisas
de marketing, treinamento em vendas e indicações de vendas a clientes fiéis.
Recuperação De Clientes
Existem muitas razões para que a sua empresa tenha uma lista de clientes
inativos, mas usar o e-mail marketing para recuperar clientes é uma estratégia que pode
funcionar independente da razão para o sumiço desses consumidores.
Isso sem falar que um cliente fiel pode ser tornar um promotor da sua empresa,
contribuindo diretamente para a reputação do negócio e para a atração de novos
compradores.
Essas são algumas das razões para que você inclua o e-mail marketing entre as
suas ações para recuperar clientes. E caso não haja hoje espaço no seu plano de ação
para essa etapa do funil de marketing, é hora de mudar esse comportamento.
A seguir você conhece 5 dicas de como criar uma estratégia de e-mail marketing
para recuperar clientes:
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1. Identifique porque o cliente parou de se relacionar
2. Crie uma oferta de valor segmentada para cada grupo de clientes
3. Use o copywriting para convencer seus clientes
4. Apele para gatilhos mentais
5. Use a tecnologia para monitorar e reativar seus clientes
O primeiro passo para criar uma estratégia de e-mail marketing para recuperar
clientes é entender porque seus clientes pararam de se relacionar com a sua empresa.
Em algumas empresas, após fazer uma compra o cliente não tem, na teoria, mais
vínculo com a organização, logo, eles param de se envolver com o conteúdo
compartilhado, param de acessar o site e não realizam outras compras – pelo menos não
de forma constante.
Entretanto, mesmo nesses casos é interessante que a sua empresa crie uma
política de pós-venda para manter o relacionamento com os clientes que já realizaram
compras.
Isso ajuda a garantir que no futuro, quando precisar ou quiser, ele voltará a
procurar por sua empresa.
De fato, 56% dos clientes deixariam de comprar com uma empresa devido a uma
má experiência.
Por outro lado, 73% das empresas com maturidade “acima da média” em
Experiência do Cliente têm desempenho financeiro 44% melhor que seus concorrentes.
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Para descobrir porque seus clientes abandonaram sua empresa e como usar o e-
mail marketing para recuperar clientes você pode enviar um e-mail com uma breve
pesquisa para cada cliente. Solicitando que ele responda porque “anda sumido”.
Entre os conteúdos mais usados como exemplo de e-mail para clientes inativos
estão:
Dentro da estratégia geral da sua empresa entenda o que pode interessar a cada
grupo de consumidores. Lembre-se sempre de usar a segmentação de clientes a seu
favor.
Use a comunicação personalizada para que seu cliente entenda que ele é
importante para a sua empresa.
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Isso pode ser feito a partir do uso do nome do usuário ao longo do material e
também na qualificação do conteúdo que será enviado a ele. Por exemplo, se você
gerência um e-commerce e o cliente que você deseja reativar fez a compra de uma
sandália número 37, você pode enviar promoções de sapatos com a mesma numeração.
Uma outra opção é enviar um e-mail com uma pesquisa no estilo: o que mais te
interessa?
Nesses casos, você pode criar um script para clientes inativos como: “Olá Aline,
como vai? Faz tanto tempo que não nos falamos e eu gostaria de saber mais sobre você
e o que está chamando a sua atenção recentemente. Me conta sobre o que você tem mais
interesse e assim posso te mandar ofertas personalizadas e exclusivas!”.
Insira uma CTA para que o usuário possa clicar e responder a uma pesquisa
múltipla-escolha. Inclua as opções que fizerem sentido no seu negócio e comece a
compartilhar informações que estejam de acordo com o que o lead escolheu.
Pertencimento
Reciprocidade
Escassez
Urgência
Compromisso e consistência
Prova social
O exemplo de e-mail para clientes inativos com o assunto “ A bolsa que faz tudo
entrou em promoção por 24 horas” usa o gatilho de urgência fazendo o leitor sentir que
precisa agir já, ou vai perder a oferta anunciada.
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Nós, seres humanos, agimos emocionalmente no nosso processo de decisão,
usando argumentos lógicos para embasar essa ação. Por isso, os gatilhos são
fundamentais para trazer o consumidor para perto, para se relacionar.
Antes de seguirmos para a última dica, indicamos que você conheça também um
guia completo, “E-mail marketing: Guia completo para começar a aplicar hoje”.
Totalmente gratuito, com dicas, dados e informações relevantes para criar uma
campanha do zero.
Agora sim! Para identificar clientes inativos e mesmo para segmentá-los e criar
um fluxo de nutrição eficiente, você vai precisar do apoio da tecnologia, que vai ajudar
desde a gestão de leads até a execução dos fluxos de e-mail.
É por isso que indicamos que continue sua leitura no artigo, “[GUIA] Aprenda o
que é automação de marketing com CRM“. Com ele você terá uma visão bem ampla do
uso de tecnologia para a recuperação e gestão de clientes.
A seguir, organizamos uma lista rápida com todos os elementos que você deve
considerar ao montar um e-mail marketing para recuperar clientes.
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Tenha em mãos o motivo do cliente estar inativo (você pode criar uma pesquisa
e enviar por e-mail),Inclua o nome do lead, Atenção para criar um assunto de e-mail que
seja atrativo para o lead, Personalize a mensagem, incluindo alguma informação que
mostre ao contato que você sabe quem é ele (opte por falar sobre o último produto que
foi comprado, por exemplo), Apresente uma oferta para que o cliente se sinta atraído,
Use gatilhos mentais como escassez, urgência e exclusividade.
Seguindo esse tutorial você terá um bom e-mail para enviar aos clientes inativos
da sua empresa.
Para Kotler e Armstrong (2003, p. 475) "Atrair e reter clientes pode ser uma
tarefa difícil. Hoje os clientes a sua disposição uma grande variedade de escolhas de
produtos, marcas, preços e fornecedores" .
A interação entre cliente e empresa é necessário, já que não basta apenas vender,
mas satisfazê-lo, ele não espera ser tratado como "rei", porém, com respeito e atenção.
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2.16 Conceito de segmentação de Mercado
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selecionado como meta de mercado a ser alcançada, utilizando-se de um composto de
marketing distinto.
46
2.16.2 Segmentação Geográfica
Segundo Lamb (2004, p. 209), «os mercados são segmentados com base em
variáveis demográficas porque elas estão amplamente disponíveis e, normalmente,
relacionam-se com o comportamento de compra dos consumidores».
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As variáveis demográficas são bases mais usadas para se distinguir grupos de
clientes. Umas das razões para isso é que as necessidades, os desejos e os índices de
utilização dos consumidores estão frequentemente associados a variáveis demográficas.
Outra razão é que elas são mais fáceis de serem medidas. Mesmo quando o mercado-
alvo não é descrito em termos demográficos, é necessário voltar para as características
demográficas para que se possa estimar o tamanho do mercado-alvo e o meio de
comunicação que deverá ser usado. Assim sendo, a segmentação demográfica divide o
mercado em grupos, levando em consideração características como Idade, sexo, renda,
classe social e ciclo de vida da família. Como o comportamento dos consumidores
muda de acordo com a variação destas características, é importante que os
consumidores sejam caracterizados por meio das mesmas.
48
As variáveis psicográficas ajudam na compreensão do porque as pessoas
compram determinado produto ou se dirigem a determinada loja. A compreensão destas
características ajuda na escolha de alguns aspetos do produto como o desenho, a forma,
o padrão, o preço, a publicidade a ser usada, os canais de distribuição entre outras
características. As variáveis psicográficas podem ser utilizadas individualmente para
segmentar mercados ou com outras variáveis para mostrar descrições mais detalhadas
de segmentos de mercado. A segmentação psicográfica é baseada no estudo do
comportamento do consumidor e divide o mercado em segmentos com variáveis de
personalidade, valores e estilos de vida.
Um bom exemplo foi a disputa entre Ford e Chevrolet que promoviam produtos
com diferentes personalidades, onde os que compravam Ford eram homens
independentes, impulsivos, masculinos e autoconfiantes, já os compradores da
Chevrolet eram conservadores, econômicos, voltados para o prestígio e evitavam os
extremos. (Kotler, 2000). A personalidade é uma variável que influi no comportamento
de compra do consumidor, porem não se sabe como. Acredita-se que os fatores externos
do ambiente e da sociedade, juntamente com os fatores da personalidade agem para
formular as preferências do cliente.
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liderança de opiniões); e opiniões ( sobre questões políticas, sociais e morais, questões
econômicas e setoriais, tecnológicas e ambientais). Entretanto, a variável estilo de vida
divide as pessoas em grupos, conforme a maneira como passam o tempo, a importância
que dão às coisas ao seu redor, suas crenças e características socioeconômicas como
renda e religião. Os bens consumidos por estes grupos expressam o estilo de vida que
elas possuem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUERRA, Paulo Balreira. O Cliente não tem sempre razão Mas... tem
sempre emocão!. 1ª. Ed. Lisboa: Edições Sílabo. Lda, 2010.
KOTLER, Philip. Marketing para o Século XXI. 2ª. Ed. Lisboa: Editorial
Presença, 2000.
BROOKS, Ian. Seu cliente pode pagar mais. São Paulo: Fundamento
Educacional,2005.
http://www.emiolo.com/site.php?nome=H-
em:
http://www.administradores.com.br/membros.jsp?pagina=membros_espac
o_aberto_corpo&idColuna=1928&idColunista=3148. Acesso em: 18 abr. 2007
51
Kotler, Philip e Armstrong,Gary. Princípios de Marketing. 9.ed. São Paulo
: Prentice Hall, 2003
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUERRA, Paulo Balreira. O Cliente não tem sempre razão Mas... tem
sempre emocão!. 1ª. Ed. Lisboa: Edições Sílabo. Lda, 2010.
KOTLER, Philip. Marketing para o Século XXI. 2ª. Ed. Lisboa: Editorial
Presença, 2000.
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