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Fenómeno Financeiro é o conjunto das modalidades, instituições,

processos, instrumentos e técnicas que tornam inteligível a apropriação


e utilização de bens ou meios económicos por parte de entidades
públicas, com o objectivo de satisfazer determinadas necessidades
sociais, desenvolvendo uma actividade de natureza económica

O fenómeno financeiro é a realidade e o objecto científico das Finanças


Públicas, o modo como se estabelecem as relações entre pessoas e as
instituições sociais, de um lado, e o Estado ou outros entes públicos
Teorias acerca do Fenómeno Financeiro

Teoria da troca
O fenómeno financeiro é um fato de troca, sendo que os indivíduos
pagam o tributo e as comunidades políticas efectuam o serviço. Se
estabelecem, assim, relações de troca, nas quais os impostos constituem
o preço a que os serviços correspondem. O imposto seria o preço do
serviço público executado.

Tal teoria foi veementemente refutada, já que, nos estados modernos


verificamos que há vários tipos de arrecadação, como por exemplo os
próprios impostos, cuja a característica não é a reciprocidade, isto é,
esses tributos não são vinculados, onde vale dizer, o particular não
recebe nada em troca da importância recolhida pelo Estado.
Juridicamente, esta teoria também se mostra falha, visto que, a condição
principal à troca económica é a liberdade de contrato. Aí, ela não existe,
porque o tributo é imposto. Logo, não é troca

Teoria do consumo ou improdutiva


Por esta teoria, o estado arrecada as receitas tributárias e não tributárias
do povo, com o escopo de apenas consumir as receitas na manutenção
dos encargos estatais, significando que o mesmo não produz, apenas
consome aquilo que arrecada da sociedade.

Refutando esta teoria, é possível citar que: “produzir é criar utilidade:


quando o Estado paga, cria bens. Os legisladores, os juízes, os
administradores, os engenheiros, os professores, são tão produtores
económicos como os agricultores.

Teoria da produtividade e produtividade das despesas públicas


O fenómeno financeiro é o da própria e verdadeira produção económica.
Tinha como principais doutrinadores os escritores alemães: Dietzel, Liszt,
Wagner e Stein. As finanças consistem em um complexo de meios
pecuniários ao exercício de uma indústria especial, em uma
transformação útil de riquezas materiais em bens imateriais de
segurança, poder e civilização. Pare estes autores, as despesas são
sempre produtiva
Poder econômico:

O poder econômico é uma forma de dominação e influência exercida por


indivíduos ou grupos que possuem grandes recursos financeiros. Esse
poder é exercido tanto no âmbito dos mecanismos de mercado, como o
controle de concorrentes, fontes de matérias-primas, imposição de preços
e produtos aos consumidores, quanto no âmbito político, por meio da
influência sobre as políticas estatais em benefício de interesses pessoais
ou corporativos. Além disso, o termo pode ser aplicado a um país ou
grupo de países que exercem supremacia na economia global. No
contexto do neocapitalismo, o poder econômico está associado à atuação
de monopólios transnacionais e ao papel do Estado como um dos
principais proprietários dos meios de produção e serviços, por meio de
políticas de nacionalizações e intervencionismo.
Ao refletirmos sobre o poder econômico e sua influência na sociedade, é
importante considerar suas implicações no equilíbrio de poder,
desigualdades econômicas e desenvolvimento sustentável. O controle
econômico concentrado nas mãos de poucos pode afetar negativamente a
competição, a inovação e a distribuição de recursos, gerando desafios
para o bem-estar social e a igualdade de oportunidades. Por isso, é
necessário promover uma maior transparência, responsabilidade e
regulação para garantir uma economia mais justa e inclusiva.

Exemplos de poder

Ficou exposto que o poder dá-se, em nosso tempo, como uma relação que
passa pelos âmbitos públicos e privados da vida. Nesse sentido, ter poder
é exercer mando sobre alguém por meio da posse (material ou imaterial)
de algo.

Então podemos encontrar exemplos de poder nas seguintes relações:

 Chefe de família e filhos: uma mãe ou um pai que chefia uma família
exerce poder sobre seus filhos. Durante muito tempo, a nossa
sociedade entendeu esse poder como pátrio (patriarcal, delegado
naturalmente ao homem). No entanto, hoje percebemos que em
muitos lares é uma mulher quem exerce poder sobre a prole.
 Patrão e empregado: nessa relação, temos uma força poderosa de
poder emanada por quem detém a posse (patrão) sobre quem trabalha
para o que possui (empregado).
 Professor e aluno: professor (entendido como uma autoridade no
assunto, não necessariamente alguém que ensina no âmbito
acadêmico ou escolar) é alguém que detém o poder pela posse do
conhecimento. O aluno (também não necessariamente um aprendiz
formal matriculado na escola ou na universidade, mas alguém que não
detém aquele conhecimento da autoridade) é quem tem menos força,
portanto, menos poder nessa relação. O conhecimento é poder, do
mesmo modo que, em nossa sociedade, diplomas e chancelas emitidas
por instituições oficiais conferem a certas pessoas uma posição de
poder.
 Governante e governado: no âmbito político, aquele que governa e os
que são governados têm poderes distintos. Para solucionar o problema
da falta de distribuição do poder nessa relação, as democracias
contemporâneas deram aos governados a capacidade de escolher seus
governantes.

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