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Sanidade do rebanho
Boas práticas agropecuárias
Coleta e transporte do leite
Análise e seleção pelos laticínios
Requisitos para a ordenha
• I - pertençam à propriedade que esteja sob interdição determinada por órgão de saúde animal
competente;
• II - não se apresentem clinicamente sãs e em bom estado de nutrição;
• III - estejam no último mês de gestação ou na fase colostral;
• IV - apresentem diagnóstico clínico ou resultado de provas diagnósticas que indiquem a presença
de doenças infectocontagiosas que possam ser transmitidas ao ser humano pelo leite;
• V- Estejam sendo submetidas a tratamento com produtos de uso veterinário durante o período de
carência recomendado pelo fabricante;
• VI- recebam alimentos ou produtos de uso veterinário que possam prejudicar a qualidade do leite;
• VII - estejam em propriedade que não atende às exigências do órgão de saúde animal competente.
Filtração após a ordenha Teste da caneca de fundo escuro Resfriamento em tanque de expansão
Tanques comunitários
• Após cada ordenha, o leite deve ser imediatamente transportado do local de produção para o tanque de
uso comunitário, em latões com identificação do produtor, sendo proibido o recebimento de leite
previamente refrigerado.
• O titular e o responsável pela recepção do leite devem estar capacitados pelo estabelecimento para
• Desempenharem as seguintes atividades:
• I - coloração vermelha tijolo sem grumos ou com poucos grumos muito finos:
leite com acidez normal e estabilidade ao
• álcool 72% v/v;
• II - coloração amarela ou marrom claro, ambas com grumos: leite com acidez
elevada e não estável ao álcool 72% v/v;
• III - coloração lilás a violeta: leite com reação alcalina sugerindo a presença de
mastite ou de neutralizantes.
Norm
Alcalino Ácido Prova do alizarol
al
pH 7,8 pH 5,0
pH 6,7
O reagente
contendo
alizarina indica a
acidez do leite
através da cor. É
uma análise
qualitativa.
Fonte: arquivo pessoal
Rede Brasileira de laboratórios de CQ
• DA ANÁLISE DO LEITE PELA REDE BRASILEIRA DE LABORATÓRIOS DE CONTROLE DA QUALIDADE
DO LEITE -RBQL
• Art. 40. O leite cru refrigerado, estocado nos tanques de refrigeração individual ou de uso
comunitário, bem como o leite recebido em latões devem ser coletados para análise em
laboratório da RBQL, com frequência mínima de uma amostra mensal, para avaliação dos
seguintes parâmetros:
• I – teor de gordura;
• II – teor de proteína total;
• III – teor de lactose anidra;
• IV – teor de sólidos não gordurosos;
• V – teor de sólidos totais;
• VI – contagem de células somáticas;
• VII – contagem padrão em placas;
• VIII - resíduos de produtos de uso veterinário;
LEITE DE CONSUMO
Provas de rotina:
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LEITE DE CONSUMO
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Fluxograma do leite de consumo
Controle de Qualidade/ Recepção
Pesagem/Medição
Filtração
Resfriamento
Embalagem
Estocagem/ Distribuição
Recepção
Para os fins deste Regulamento, leite cru refrigerado é o leite
produzido em propriedades rurais, refrigerado e destinado aos
estabelecimentos de leite e derivados sob serviço de inspeção oficial
Art. 5º (IN 76/2018) O leite cru refrigerado deve atender aos seguintes parâmetros físico-químicos:
I - teor mínimo de gordura de 3,0g/100g;
II - teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g
III - teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g;
IV - teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g;
V - teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g;
VI - acidez titulável entre 0,14 e 0,18 expressa em gramas de ácido lático/100g
VII Estabilidade ao alizarol na concentração mínima de 72% v/v
VIII - densidade relativa a 15ºC/ entre 1,028 e 1,034;
IX - índice crioscópico entre -0,512ºC e a -0,536ºC;
Contagem Padrão em Placas no tanque de no máximo 300.000 UFC/mL (média geométrica trimestral)
Contagem de Células Somáticas no tanque de no máximo 500.000 CS/mL (média geométrica
trimestral)
O leite cru refrigerado deve apresentar limite máximo para Contagem Padrão em Placas de até 900.000
UFC/mL antes do processamento.
Qualidade do leite pasteurizado
O leite cru destinado a fabricação de leite tipo A e seus derivados deve apresentar médias
geométricas trimestrais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 10.000 UFC/mL e de
Contagem de Células de no máximo 400.000 CS/mL. As médias geométricas devem
considerar as análises realizadas no período de três meses consecutivos e ininterruptos com
no mínimo uma amostra quinzenal do leite da granja.
• Leite pasteurizado é o leite fluido submetido a um dos processos de pasteurização previstos na legislação
vigente, envasado automaticamente em circuito fechado e destinado a consumo humano direto.
(Capítulo II, art. 12, IN 76/2018)
• Leite pasteurizado tipo A é o leite fluido, produzido, beneficiado e envasado exclusivamente em Granja
Leiteira, submetido a um dos processos de pasteurização previstos na legislação vigente e destinado ao
consumo humano direto (Capítulo III, art. 22, IN 76/2018)
• O leite tipo A, de acordo com o tratamento submetido, pode ser classificado como: (Port. 38/2018)
I - pasteurizado;
II - ultra-alta temperatura - UAT ou UHT;
III - esterilizado
Classificação por Tratamento
Pasteurização
nutrientes.
Microorganismo alvo
I - teor de gordura:
a) mínimo de 3,0g/100g para o integral;
b) 0,6 a 2,9g/100g para o semidesnatado; e
c) máximo de 0,5g/100g para o desnatado.
II - acidez de 0,14 a 0,18 em g de ácido láctico/100mL;
III - densidade relativa a 15°C:
a) 1,028 a 1,034 para o integral; e
b) 1,028 a 1,036 para o semidesnatado ou desnatado.
IV - índice crioscópico entre -0,512°C e -0,536°C;
V - teor de sólidos não gordurosos:
a) mínimo 8,4 g/100g com base no leite integral;
VI - proteína total mínima de 2,9g/100g;
VII - lactose mínima de 4,3g/100g
VIII- testes enzimáticos: prova da fosfatase negativa e prova de peroxidase positiva.
Classificação quanto a matéria gorda
Entende-se por leite em pó o produto que se obtém por desidratação do leite de vaca, integral,
desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante processos
tecnologicamente adequados.
CLASSIFICAÇÃO
• A elaboração de queijos artesanais a partir de leite cru fica restrita a queijaria situada em
estabelecimento rural certificado como livre de tuberculose e brucelose, de acordo com
as normas do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da
Tuberculose Animal (PNCEBT), ou controlado para brucelose e tuberculose por órgão
estadual de defesa sanitária animal.
Não poderá ser utilizado mais de uma cor no Selo, sua aplicação deverá ser sempre em apenas uma cor
QUEIJO
Classificação:
• Queijo de baixa umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa dura): umidade de até
35,9%.
• Queijos de média umidade (geralmente conhecidos como queijo de massa semidura): umidade
entre 36,0 e 45,9%.
• Queijos de alta umidade (geralmente conhecido como de massa branda ou "macios"): umidade
entre 46,0 e 54,9%.
• Queijos de muita alta umidade (geralmente conhecidos como de massa branda ou "mole"):
umidade não inferior a 55,0%.
Quanto a higiene:
• O leite a ser utilizado deverá ser higienizado por meio mecânicos e submetidos à
pasteurização ou tratamento térmico equivalente para assegurar a fosfatase residual
negativa (A.O.A.C. 15º Ed. 1990, 979. 13, p.823) combinado ou não com outros processos
físicos ou biológicos que garantam a inocuidade do produto;
2.2. Definição: Entende-se como creme de leite o produto lácteo relativamente rico em gordura retirada do
leite por procedimento tecnologicamente adequados, que apresenta a forma de uma emulsão de gordura em
água.
2.2.1. Denomina-se creme pasteurizado, o que foi submetido ao procedimento de pasteurização, mediante um
tratamento térmico tecnologicamente adequado.
2.2.2. Denomina-se creme esterilizado o que foi submetido, ao processo de esterilização, mediante um
tratamento térmico tecnologicamente adequado.
2.2.3. Denomina-se creme UHT o que foi submetido ao tratamento térmico de ultra-alta temperatura, mediante
procedimento tecnologicamente adequado.
2.1. Definição: entende-se por Leites Fermentados os produtos adicionados ou não de outras substâncias
alimentícias, obtidas por coagulação e diminuição do pH do leite, ou reconstituído, adicionado ou não de
outros produtos lácteos, por fermentação láctica mediante ação de cultivos de microrganismos
específicos.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 23 DE OUTUBRO DE 2007
Iogurte
Bebida láctea
Ingredientes obrigatórios
Ingredientes opcionais:
Culturas de fermentação
Gema de ovo
Sal ( cloreto de sódio )
Amidos e/ou amidos modificados
Açúcares e/ou glicídios ( exceto poliálcoois )
Proteínas comestíveis ( vegetais e/ou animais )
Malto dextrina
Vitamina A em quantidade mínima de 1500 UI por 100g de produto e
de no máximo de 5000 UI por 100g de produto
Vitaminas e/ou sais minerais e/ou de outros nutrientes. 48
Margarina
• Características Físico-químicas
Condições de Conservação
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Manteiga
• Com o nome da manteiga entende-se o produto gorduroso obtido
exclusivamente pela bateção e malaxagem, com ou sem modificação
biológica de creme pasteurizado derivado exclusivamente do leite de
vaca, por promessa tecnologicamente adequados. A matéria gorda da
manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura láctea.
Ingredientes obrigatórios:
Ingredientes opcionais:
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Manteiga
Coadjuvantes.
Permite-se a adição dos seguintes sais neutralizantes, em uma quantidade máxima de
2.000 mg/kg isolados ou combinados:
Ortofosfato de sódio
Carbonato de sódio
Bicarbonato de sódio
Hidróxido de sódio
Hidróxido de cálcio
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