Nome completo: Adriana Amaro Mello de Sousa CPF: 08065839754
Curso: Pós-graduação em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo-ABA
Área: Saúde Nº do estudo de caso: 6
Acesso e adesão ao tratamento para indivíduos neurodivergentes: É
necessário um caminho para uma saúde inclusiva.
A busca por um sistema de saúde que seja verdadeiramente inclusivo
necessita de estratégias que visem atender as diversas características da população. Nesse sentido, o alcance da inclusão e a garantia de tratamento para pacientes neurodivergentes são desafios cruciais a serem enfrentados por profissionais da área da saúde. Por isso, serão apresentadas propostas e um plano de ação que pretende não apenas superar esses desafios, mas também estabelecer um modelo de cuidado que respeite a singularidade de pessoas neurodivergentes. Primeiramente, a capacitação de profissionais de saúde é de extrema importância. Nesse contexto, é preciso realizar treinamentos de forma regular sobre neurodiversidade, abordando temas como autismo e TDAH. Com isso, será proporcionado a esses profissionais uma melhor compreensão sobre as necessidades especificas dessas pessoas. A adoção de estratégias para uma comunicação assertiva é de suma importância, criando um ambiente de cooperação entre profissionais e pacientes neurodivergentes. Analises a respeito da eficácia desses programas podem garantir o constante desenvolvimento das práticas de saúde. Além disso, uma comunicação sensível surge como um instrumento de grande poder nesse contexto. Por essa razão, a criação de materiais que visem informar sobre as diversas formas de processamento de informações, bem como canais de comunicação voltados as preferencias da comunidade neurodivergente, pode auxiliar no desenvolvimento de uma interação eficaz. Com tudo, e preciso promover a verificação desse sistema frequentemente para que a comunicação seja sempre ajustada. Ademais a adaptação dos espaços de saúde para acolher diferentes sensibilidades sensoriais é indispensável. Por esse motivo, a criação de serviços específicos que atendam às demandas de saúde mental e física das pessoas neurodivergentes representa um avanço significativo. Para que esses serviços sejam garantidos se faz necessário a realização de auditorias frequentes de acessibilidade para garantir que os ambientes de saúde sejam verdadeiramente inclusivos. Outrossim, a prática de programas educacionais ajustados é uma estratégia educativa categórica. Para um maior alcance se faz imprescindível a participação ativa das pessoas neurodivergentes na preparação e cumprimento desses programas a fim de garantir que sejam legitimamente relevantes. A monitorização de apontadores específicos de saúde e a adaptação dos programas conforme necessário são essenciais para garantir resultados satisfatórios. Importante salientar que o desenvolvimento de planos de tratamento individualizados, o fornecimento de apoio contínuo à saúde mental e a implementação de sistemas de feedback podem garantir que as necessidades específicas de cada indivíduo neurodivergente sejam plenamente satisfeitas. Portanto, a adoção destas medidas não só promoverá a inclusão de pessoas neurodivergentes no sistema de saúde, mas também garantirá a adesão ao tratamento. Avaliar e ajustar continuamente esta estratégia com base nos apontamentos e nos resultados proporciona uma abordagem dinâmica focada nas necessidades individuais. Procurar uma saúde verdadeiramente inclusiva é, sem dúvidas, um compromisso que reflete não só a eficácia dos tratamentos, mas também a criação de uma sociedade justa que respeite a constituição e a diversidade humana.