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Foi somente mais tarde, durante o Renascimento e a Revolução Científica nos séculos
XVI e XVII, que a ciência começou a se desenvolver como uma disciplina separada e
independente da teologia. Nesse período, cientistas como Copérnico, Galileu,
Kepler, Newton e outros revolucionaram o pensamento científico, lançando as bases
para a ciência moderna como a conhecemos hoje.
Os currículos de ensino nas escolas medievais tinham uma forte ênfase na teologia e
na doutrina cristã. A história era frequentemente ensinada sob uma perspectiva
religiosa, destacando eventos bíblicos e a história da Igreja. Isso incluía o
estudo das Escrituras Sagradas e das vidas de santos e mártires.
À medida que a Idade Média progredia, surgiram também as universidades, muitas das
quais tinham fortes vínculos com a Igreja. Nessas instituições, além das matérias
teológicas, o estudo da filosofia e da história também ganhou destaque, expandindo
o escopo do ensino da história.
Em resumo, a Igreja no período medieval ensinava história até certo ponto, mas o
currículo e a abordagem eram fortemente influenciados por perspectivas religiosas e
visavam principalmente formar clérigos e estudiosos religiosos, em vez de
proporcionar um estudo abrangente e objetivo da história, como a entendemos hoje.
Em suma, a educação na Idade Média era dominada pela Igreja Católica e centrada no
ensino religioso e nos ensinamentos clássicos preservados pelos mosteiros. O acesso
à educação era limitado, e a alfabetização não era comum entre a população em
geral. A mudança em direção a um sistema educacional mais amplo e secular começaria
a acontecer apenas em períodos posteriores da história.
"A Igreja medieval também desempenhava o papel de educar e formar futuros membros
do clero. O conhecimento repousava sob a égide religiosa, e a Igreja era o
principal centro de aprendizagem naquele tempo. Os currículos de ensino nas escolas
monásticas e catedrais tinham uma forte ênfase na teologia e na doutrina cristã,
buscando instruir os alunos nos preceitos fundamentais da fé católica. Além disso,
os futuros clérigos também eram instruídos nas práticas litúrgicas, na leitura e
interpretação das Escrituras Sagradas e nas tradições eclesiásticas. O objetivo
primordial dessa formação era prepará-los para assumirem funções religiosas e
administrativas dentro da Igreja, garantindo a continuidade e disseminação dos
princípios e valores cristãos ao longo das gerações."