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TJGO MAGISTRATURA

2023
Reta Final
Direito Empresarial
Prof. Frederico Fleischer
É correto afirmar, em relação ao empresário e sociedade empresária:

A) Ainda que legalmente impedido, quem exercer a atividade empresarial não


responde pessoalmente pelas obrigações contraídas e sim a pessoa jurídica
que representa.
B) A lei assegurará, ao empresário rural e ao pequeno empresário,
tratamento diferenciado, favorecido e simplificado, quanto à inscrição e
respectivos efeitos.
C) Considera-se como empresário, como regra, também quem exerça
profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística.
D) É facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
E) Em nenhuma hipótese poderá o incapaz exercer a atividade empresarial,
já que privativa de quem estiver em pleno gozo da capacidade civil.
Art. 966 CC: Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único: Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de
natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967 CC: É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 970 CC: A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao
empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Art. 973 CC: A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a
exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
Art. 974 CC: Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido,
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de
herança. § 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das
circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la,
podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes
legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros. § 2o Não
ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da
sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos
constar do alvará que conceder a autorização.
É correto afirmar que

A) a lei assegurará tratamento isonômico ao empresário rural e ao pequeno


empresário, quanto à inscrição empresarial e aos efeitos dela decorrentes.
B) o empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer
que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da
empresa ou gravá-los de ônus real.
C) é facultativa a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da sede respectiva, antes do início de sua atividade.
D) quem estiver legalmente impedido de exercer atividade própria de
empresário, se a exercer, não responderá pelas obrigações que contrair.
E) é vedado aos cônjuges contratar sociedade entre si ou com terceiros,
qualquer que seja o regime de bens escolhido.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas
Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário
rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes.
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a
exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde
que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória.
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que
seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-
los de ônus real.
Art. 979. Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de
Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de
doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou
inalienabilidade.
Art. 980. A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o
ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados
no Registro Público de Empresas Mercantis.
Quanto à atividade empresarial, é correto afirmar:

A) Antes do início de sua atividade, faculta-se ao empresário sua inscrição


no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.
B) Desde que com auxílio de colaboradores, considera- se empresário quem
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística,
constituindo esse exercício elemento de empresa ou não.
C) Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação, tanto de bens como
de serviços.
D) A lei assegurará tratamento igualitário ao empresário rural e ao pequeno
empresário, quanto à inscrição e aos efeitos dela decorrentes.
E) Não responderá pelas obrigações contraídas a pessoa legalmente
impedida de exercer atividade própria de empresário.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de
serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado
ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos
efeitos daí decorrentes.
Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de
empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas.
O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,

A) está sujeito à falência, independente de qualquer registro público.


B) é obrigado a inscrever-se no Registro Público de Empresas
Mercantis.
C) é obrigado a inscrever-se no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
D) pode requerer inscrição no Registro Público de Empresas
Mercantis.
E) não pode constituir pessoa jurídica de natureza empresarial.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir
elemento de empresa.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao
empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí
decorrentes.
Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão,
pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos,
requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva
sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos,
ao empresário sujeito a registro.
Considera-se empresário

A) quem organiza a produção de certa mercadoria, ainda que


episodicamente, destinando-a à venda no mercado.
B) quem exerce profissionalmente atividade economica organizada
para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
C) quem exerce habitualmente qualquer atividade, econômica ou
intelectual, para prestação de serviços diretos na comunidade.
D) o profissional da area científica, literária ou artística, desde que
se trate de atividade habitual, como regra.
E) quem exerce atividade econômica, habitualmente ou não, desde
que destine a produção de seus bens a venda no mercado.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens
ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão
constituir elemento de empresa.
João, empresário do ramo de venda de sapatos, constituiu Paulo seu
preposto, a fim de auxiliá-lo. Nesse caso, Paulo
A) presume-se autorizado, à falta de proibição expressa de João, a negociar
por conta própria ou de terceiro.
B) pode fazer-se substituir no desempenho da preposição desde que isso
não tenha sido proibido, expressamente e por escrito, por João.
C) presume-se autorizado, perante terceiros, a receber em nome de João
papéis, bens e valores relacionados à empresa.
D) pode, mesmo sem autorização expressa de João, participar de operação
do mesmo gênero da que lhe foi cometida, desde que o faça indiretamente.
E) é pessoalmente responsável pelas obrigações que contrair em nome de
João, ainda que o faça nos limites da preposição, sem dolo ou culpa.
Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se
substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder
pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele
contraídas.
Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por
conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de
operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de
responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros
da operação.
Art. 1.171. Considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao
preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto, salvo
nos casos em que haja prazo para reclamação.
Sobre a alienação de estabelecimento comercial, é correto afirmar que

A) o alienante fica legalmente co-obrigado ao pagamento de todas as dívidas


assumidas pelo adquirente nos dois primeiros anos seguintes à celebração
do contrato.
B) a sua validade está sujeita a prévia e expressa concordância de todos os
credores do vendedor.
C) o adquirente responde por todas as dívidas do alienante, relativas ao
estabelecimento, ainda que não contabilizadas.
D) se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
eficácia da alienação do estabelecimento dependerá do pagamento de todos
os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em
trinta dias a partir de sua notificação.
E) se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
alienação do estabelecimento é passível de anulação por qualquer credor
interessado.
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para
solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento
depende do pagamento de todos os credores, ou do
consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias
a partir de sua notificação.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da
data do vencimento.
No tocante ao estabelecimento e seus institutos complementares, é correto afirmar que

A) a sociedade limitada pode aditar firma ou denominação, integradas pela palavra final
“limitada” ou a sua abreviatura; a omissão da palavra “limitada” determina a
responsabilidade subsidiária e limitada ao capital social dos administradores que
empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
B) o preposto do estabelecimento pode negociar livremente por conta própria ou de terceiro,
bem como participar de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, salvo vedação
expressa a respeito.
C) o adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, contado da publicação quanto aos créditos
vencidos, e da data do vencimento em relação aos demais.
D) o juiz poderá, livremente e sem ressalvas, determinar diligências para verificar se o
empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, as formalidades prescritas em lei
em seus livros e fichas contábeis.
E) a sociedade simples e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de
Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e o empresário vincula-se ao Registro
Civil das Pessoas Jurídicas, vedado à sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade
empresária.
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de
Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a
sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra
final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 1 o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas,
de modo indicativo da relação social.
§ 2 o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o
nome de um ou mais sócios.
§ 3 o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos
administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou
de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que
lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo
preponente os lucros da operação.
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob
qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a
sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas
em lei.
Realizado o trespasse do estabelecimento, é correto afirmar:
A) O nome empresarial do titular do estabelecimento pode ser incluído
na alienação do estabelecimento.
B) Não havendo autorização expressa, o alienante não pode fazer
concorrência ao adquirente, nos 5 anos subsequentes à transferência.
C) O adquirente não responde pelo pagamento dos débitos anteriores à
transferência que estejam regularmente contabilizados.
D) A eficácia quanto a terceiros independe de averbação no Registro
Público de Empresas Mercantis e de publicação na imprensa oficial.
E) O adquirente que continua a exploração do estabelecimento
adquirido, não responde pelos tributos relativos ao estabelecimento
adquirido, devidos até a data do ato.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento
do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro
Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos
anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o
devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não
pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à
transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a
proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o
contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a
qualificação de sucessor.
CTN Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou
estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão
social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos
até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da
alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.
§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:
I – em processo de falência;
II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.
§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo quando o adquirente for:
I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação
judicial;
II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação
judicial ou de qualquer de seus sócios; ou
III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão
tributária.
§ 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá
em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente
podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.
Acerca dos livros e fichas dos empresários e sociedades, é correto
afirmar:
A) não fazem prova senão depois de homologados pela Junta
Comercial.
B) fazem prova contra as pessoas a que pertencem, mas não em seu
favor.
C) a prova deles resultantes é bastante mesmo nos casos em que a lei
exige escritura pública, já que se equiparam a documentos públicos.
D) quando escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, fazem prova
a favor das pessoas a que pertencem, mas desde que confirmados por
outros subsídios.
E) a prova deles resultantes pode ser ilidida pela comprovação da
falsidade dos lançamentos, mas não da sua inexatidão.
Art. 226. Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam
contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor, quando,
escriturados sem vício extrínseco ou intrínseco, forem
confirmados por outros subsídios.
Parágrafo único. A prova resultante dos livros e fichas não é
bastante nos casos em que a lei exige escritura pública, ou escrito
particular revestido de requisitos especiais, e pode ser ilidida pela
comprovação da falsidade ou inexatidão dos lançamentos.
Acerca do nome empresarial, é correto afirmar:
A) O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na
firma social.
B) É vedada a alienação do nome empresarial.
C) A inscrição do nome empresarial somente será cancelada a
requerimento do seu titular, mesmo quando cessado o exercício
da atividade para que foi adotado.
D) Independentemente de previsão contratual, o adquirente de
estabelecimento, por ato entre vivos, pode usar o nome
empresarial do alienante, precedido do seu próprio, com a
qualificação de sucessor.
E) A sociedade em conta de participação pode ter firma ou
denominação.
1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou
denominação.
1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos,
pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do
seu próprio, com a qualificação de sucessor.
1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não
pode ser conservado na firma social.
1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento
de qualquer interessado, quando cessar o exercício da atividade para
que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade que o
inscreveu.
Como regra geral, o contrato de trespasse

A) depende, como condição de sua validade, do consentimento


dos credores do alienante.
B) depende, como condição de sua eficácia perante os credores
do adquirente, do consentimento expresso destes.
C) depende, como condição de sua validade perante terceiros, da
sua averbação no órgão do registro do comércio.
D) depende, como condição de sua eficácia perante terceiros, do
consentimento expresso dos credores do alienante.
E) independe de averbação no órgão do registro do comércio
para que tenha plena validade.
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de
negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com
a sua natureza.
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou
arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros
depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade
empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na
imprensa oficial.
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do
estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos
subseqüentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento,
a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
Ricardo, empresário do ramo de móveis, alienou o seu estabelecimento
para Alexandre, que ali deu continuidade à exploração da mesma atividade.
No contrato de trespasse, foram regularmente contabilizadas todas as
dívidas relativas ao estabelecimento, algumas delas já vencidas e outras por
vencer. Nesse caso, Ricardo
A) não responde pelas dívidas do estabelecimento, ainda que anteriores à
sua transferência.
B) responde com exclusividade por todas as dívidas do estabelecimento
anteriores à sua transferência.
C) responde com exclusividade apenas pelas dívidas já vencidas por ocasião
da transferência do estabelecimento.
D) responde solidariamente com Alexandre, durante determinado prazo, por
todas as dívidas anteriores à transferência do estabelecimento.
E) responde solidariamente com Alexandre apenas pelas dívidas já vencidas
por ocasião da transferência do estabelecimento.
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo
pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que
regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo
solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto
aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da
data do vencimento
Relativamente ao estabelecimento empresarial, considere:
I. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só
produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da
sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na Imprensa Oficial.
II. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do
estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, somente de
modo expresso, em trinta dias a partir de sua notificação.
III. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência,
desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo
prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do
vencimento.
IV. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao
adquirente, nos três anos subsequentes ao registro da transferência.
V. É legítima a penhora da sede do estabelecimento comercial.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) II, III e IV.
B) II, III, IV e V.
C) I, III e V.
D) I, II, IV e V.
E) I, III, IV e V.
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento
não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à
transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a
proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
Considere as proposições abaixo acerca do nome empresarial.

I. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará


sob denominação social.
II. A sociedade anônima poderá adotar firma ou denominação social.
III. O nome de sócio que vier a falecer pode ser conservado na firma social.
IV. O nome empresarial não pode ser objeto de compra e venda.
V. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou
denominação.
Está correto o que se afirma APENAS em:
A) II e V.
B) I e III.
C) II e III.
D) I e IV.
E) IV e V.
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou
denominação.
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos,
pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu
próprio, com a qualificação de sucessor.
Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar,
não pode ser conservado na firma social.
Renato, empresário cuja atividade rural constitui sua principal
profissão,
A) tem a faculdade de se inscrever no Registro de Empresas, mas só
pode exercê-la previamente ao início das suas atividades.
B) não tem direito de se inscrever no Registro de Empresas, cabendo-
lhe se inscrever apenas perante o Ministério da Agricultura e
Pecuária e Abastecimento.
C) tem o dever de se inscrever no Registro de Empresas previamente
ao início das suas atividades.
D) tem o dever de se inscrever no Registro de Empresas até noventa
dias depois da data em que iniciar suas atividades.
E) tem a faculdade de se inscrever no Registro de Empresas, mesmo
depois de iniciadas as suas atividades.
Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e
simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à
inscrição e aos efeitos daí decorrentes.

Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal


profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art.
968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de
inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário
sujeito a registro.
A sociedade empresária, no direito brasileiro,

A) é um ente despersonalizado, como regra confundindo-se o


patrimônio de seus sócios com o dela.
B) não tem atributos do direito da personalidade, não podendo por
isso sofrer dano moral.
C) independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por quotas de responsabilidade limitada
D) tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário
sujeito a registro, salvo as exceções expressas em lei.
E) adquire personalidade jurídica tão logo comecem suas atividades,
servindo a inscrição no registro próprio apenas para sua
formalização.
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição,
no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos
(arts. 45 e 1.150).
Em relação à sociedade cooperativa, é correto afirmar:

A) Deve ter capital social fixo.


B) É sociedade simples, independentemente de seu objeto.
C) Se exercer atividade empresarial, reputa-se sociedade
empresária de responsabilidade limitada.
D) Está sujeita à falência.
E) Tem direito à recuperação judicial.
Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:
I - variabilidade, ou dispensa do capital social;
(...)
Em relação à sociedade em comum, é correto afirmar:

A) Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem


os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas
sociais.
B) Todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do
capital social.
C) A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas.
D) Não há solidariedade entre os sócios pelas dívidas sociais.
E) É excluído do benefício de ordem, previsto no Código Civil, aquele
sócio que contratou pela sociedade.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas
obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art.
1.024, aquele que contratou pela sociedade.

Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser


executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os
bens sociais.
João e Paulo, empresários, constituíram uma sociedade em conta de participação para atuação
no mercado imobiliário. Ajustaram que João seria o sócio ostensivo e Paulo o sócio participante,
cada qual contribuindo com R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para a consecução do objeto
social. Nesse caso,

A) sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, Paulo não poderá tomar
parte nas relações de João com terceiros, sob pena de responder subsidiariamente pelas
obrigações em que intervier.
B) na omissão do contrato social, João poderá admitir novo sócio sem o consentimento expresso
de Paulo.
C) a inscrição do contrato social no Registro do Comércio confere personalidade jurídica à
sociedade em conta de participação.
D) a falência de João acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo
saldo constituirá crédito quirografário, porém, falindo Paulo, o contrato social fica sujeito às
normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.
E) a contribuição de Paulo constitui, com a de João, patrimônio especial, objeto da conta de
participação relativa aos negócios sociais e a especialização patrimonial produz efeitos tanto em
relação aos sócios, quanto em relação a terceiros.
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu
instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.

Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio
participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de
responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.

Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio
especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.

§ 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.

§ 2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da


respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.

§ 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos
da falência nos contratos bilaterais do falido.

Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o
consentimento expresso dos demais.
A sociedade empresária, no direito brasileiro,

A) é um ente despersonalizado, como regra confundindo-se o patrimônio de seus


sócios com o dela.
B) não tem atributos do direito da personalidade, não podendo por isso sofrer
dano moral.
C) independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por
quotas de responsabilidade limitada.
D) tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a
registro, salvo as exceções expressas em lei.
E) adquire personalidade jurídica tão logo comecem suas atividades, servindo a
inscrição no registro próprio apenas para sua formalização.
Em relação às sociedades limitadas, analise as afirmativas abaixo.

I. As alterações do contrato social dependem de deliberação dos sócios, tomada em


reunião ou assembleia, pelos votos correspondentes a, no mínimo, 3/4 do seu capital
social.
II. Nas sociedades limitadas todos os sócios devem contribuir para a formação da
sociedade sendo vedada a contribuição que consista unicamente em prestação de
serviço.
III. Na omissão do contrato social, o sócio poderá ceder sua quota, total ou
parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos demais sócios,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do capital
social.
Está correto o que se afirma em
A) I, II e III.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I e II, apenas.
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem
seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição
de titulares de mais de um quarto do capital social.

Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no
contrato:
I - a aprovação das contas da administração;
II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;
III - a destituição dos administradores;
IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;
V - a modificação do contrato social;
VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;
VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;
VIII - o pedido de concordata.
Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061, as deliberações dos sócios serão tomadas
I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos
nos incisos V e VI do art. 1.071;
II - pelos votos correspondentes a mais da metade do capital social, nos casos previstos nos
incisos II, III, IV, V, VI e VIII do caput do art. 1.071 deste Código;III - pela maioria de votos dos
presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se este não exigir maioria mais
elevada.
III - pela maioria de votos dos presentes, nos demais casos previstos na lei ou no contrato, se
este não exigir maioria mais elevada.

Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá da aprovação de, no mínimo,
2/3 (dois terços) dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e da aprovação de
titulares de quotas correspondentes a mais da metade do capital social, após a integralização.
Em relação à sociedade limitada,
A) a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do
capital social.
B) sua administração se dá necessariamente pelo sócio com maior
número de quotas sociais.
C) é vedada a administração por meio de não sócios, dada sua
natureza pessoal.
D) o uso da firma ou denominação social é extensivo a todos os
sócios que a integram.
E) semestralmente, procede-se à elaboração do inventário, do
balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico.
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
§ 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.
§ 2º Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que
couber, as disposições sobre o contrato social.

Art. 1.060. A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no
contrato social ou em ato separado.
Parágrafo único. A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de
pleno direito aos que posteriormente adquiram essa qualidade.

Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da


unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no
mínimo, após a integralização.

Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os
necessários poderes.

Art. 1.065. Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do


balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico.
A sociedade limitada

A) deve adotar nome ou expressão de fantasia, seguida da expressão


"limitada".
B) só pode adotar denominação seguida da palavra final "limitada".
C) só pode adotar firma social, seguida da palavra final "limitada".
D) pode adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final
"limitada" ou a sua abreviatura.
E) pode adotar firma e denominação, integradas pela palavra final
"limitada" ou a sua abreviatura.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação,
integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.

§ 1 o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios,


desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
§ 2 o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo
permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
§ 3 o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade
solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a
firma ou a denominação da sociedade.
A transformação da sociedade anônima em sociedade
limitada, em regra, exige o consentimento

A) unânime dos acionistas.


B) da maioria absoluta de votos, não se computando os
votos em branco.
C) de acionistas que representem 3/4 do capital com direito
a voto.
D) de acionistas que representem 2/3 do capital com direito
a voto.
E) de acionistas que representem a metade, no mínimo, das
ações com direito a voto.
Lei 6404/76

Art. 221. A transformação exige o consentimento unânime


dos sócios ou acionistas, salvo se prevista no estatuto ou no
contrato social, caso em que o sócio dissidente terá o direito
de retirar-se da sociedade.
Parágrafo único. Os sócios podem renunciar, no contrato
social, ao direito de retirada no caso de transformação em
companhia.
Os sócios quotistas de uma sociedade limitada, reunidos em assembleia e com
base em autorização constante do contrato social, aprovaram, por maioria
simples, a distribuição de lucros com prejuízo do capital social. Nesse caso, a
distribuição de lucros é
A) inválida, ficando os sócios obrigados à reposição dos lucros que receberam
em prejuízo do capital social, inclusive aqueles que votaram contra a sua
distribuição ou se abstiveram de votar.
B) inválida, mas, porquanto aprovada por maioria, os sócios não serão obrigados
à reposição dos lucros recebidos, os quais deverão ser compensados com lucros
futuros, se houver.
C) válida porque autorizada pelo contrato social, de sorte que os sócios não
serão obrigados a devolver os lucros recebidos.
D) válida porque, na sociedade limitada, diferentemente de outros tipos
societários, é permitida distribuição de lucros em prejuízo do capital social, e por
isso, os sócios não serão obrigados a devolver os lucros recebidos.
E) inválida, ficando os sócios obrigados à reposição dos lucros que receberam
em prejuízo do capital social, exceto aqueles que os receberam de boa-fé.
Art. 1.059. Os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias
retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais
lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do capital.
Numa sociedade limitada com mais de dez sócios, as deliberações sociais

A) podem ser tomadas independentemente da realização de reunião ou


assembleia se os sócios representantes de mais da metade do capital social
decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.
B) devem ser tomadas em assembleia apenas se tiverem por objeto a
modificação do contrato social.
C) podem ser tomadas tanto em reunião quanto em assembleia.
D) devem ser tomadas obrigatoriamente em assembleia, dispensada no caso de
todos os sócios decidirem por escrito sobre a matéria que seria objeto dela.
E) podem ser tomadas em reunião apenas se tiverem por objeto matéria não
sujeita a quórum especial de aprovação.
Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em
reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos
administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.
§ 1 o A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez.
§ 2 o Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3 o do art. 1.152, quando
todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e
ordem do dia.
§ 3 o A reunião ou a assembléia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por
escrito, sobre a matéria que seria objeto delas.
§ 4 o No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os administradores, se houver urgência e com
autorização de titulares de mais da metade do capital social, podem requerer concordata
preventiva.
§ 5 o As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios,
ainda que ausentes ou dissidentes.
§ 6 o Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente
Seção sobre a assembléia.
Em relação as sociedades, e correto afirmar que

A) na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em quotas, de obrigação solidária


dos sócios.
B) na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios será sempre limitada.
C) a sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas
normas relativas a sociedade anônima e operando sob firma ou denominação.
D) na sociedade limitada a responsabilidade de cada sócio e solidaria em relação ao total das
dívidas sociais.
E) somente pessoas jurídicas podem integrar a sociedade em nome coletivo, sob
responsabilidade solidária e ilimitada.
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se
cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.

Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se
pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste
Capítulo, e opera sob firma ou denominação.

Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou
ilimitada.

§ 1 o É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor


de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua
participação nas mesmas operações.

§ 2 o É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e


ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Na omissão do contrato social de uma sociedade limitada, os sócios podem

A) alienar suas quotas e cedê-las a terceiros, independentemente do consentimento dos outros


sócios.
B) transferir suas quotas entre si, livremente, e cedê-las a terceiros se houver o consentimento
de mais de 1/4 (um quarto) do capital social.
C) transferir suas quotas entre si, livremente, e cedê-las a terceiros se não houver oposição de
mais de 1/4 (um quarto) do capital social.
D) transferir suas quotas entre si e cedê-las a terceiros se não houver oposição, em ambos os
casos, de mais de 1/4 (um quarto) do capital social.
E) transferir suas quotas entre si e cedê-las a terceiros se houver o consentimento, em ambos os
casos, de mais de 1/4 (um quarto) do capital social.
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou parcialmente, a quem
seja sócio, independentemente de audiência dos outros, ou a estranho, se não houver oposição
de titulares de mais de um quarto do capital social.

Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive para os fins do
parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do respectivo instrumento, subscrito pelos
sócios anuentes.
Marcos, sócio integrante de determinada sociedade limitada, faltou com os seus deveres sociais,
mediante a reiteração de condutas desleais e graves que colocaram em risco a própria
continuidade da empresa. Por conta disso, todos os demais sócios desejam excluí-lo da
sociedade. Considerando-se que contrato social é omisso quanto à possibilidade de exclusão por
justa causa, Marcos
A) somente poderá ser excluído da sociedade judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos
demais sócios.
B) poderá ser excluído da sociedade extrajudicialmente, mediante alteração do contrato social,
desde que a exclusão seja aprovada por sócios titulares de pelo menos 2/3 (dois terços) do
capital social.
C) não poderá ser excluído da sociedade, nem mesmo judicialmente, pois a exclusão por justa
causa depende de previsão expressa do contrato social.
D) somente poderá ser excluído da sociedade judicialmente, mediante iniciativa de sócios
titulares de pelo menos 3/4 (três quartos) do capital social.
E) poderá ser excluído da sociedade extrajudicialmente, mediante alteração do contrato social,
desde que a exclusão seja aprovada por sócios titulares de mais da metade do capital social.
Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de
mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a
continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da
sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa
causa.

Parágrafo único. Ressalvado o caso em que haja apenas dois sócios na sociedade, a exclusão de
um sócio somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia especialmente convocada
para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício
do direito de defesa.

Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído
judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento
de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente.

Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele
cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026.
Adriana e Débora eram sócias numa sociedade limitada. Sem prévia audiência
dos demais sócios, Adriana alienou à Débora a totalidade das quotas de que era
titular. Nesse caso, considerando que o contrato social era omisso quanto à
cessão de quotas, a alienação realizada é

A) válida, mas só será eficaz depois de ratificada pela maioria dos demais
sócios.
B) nula, porque não autorizada expressamente pelo contrato social.
C) nula, porque não respeitado o direito de preferência dos demais sócios.
D) válida, não podendo ser impedida pelos demais sócios.
E) válida, mas pode ser vetada por sócios titulares de mais de um quarto do
capital social.
Art. 1.057. Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota, total ou
parcialmente, a quem seja sócio, independentemente de audiência dos outros,
ou a estranho, se não houver oposição de titulares de mais de um quarto do
capital social.

Parágrafo único. A cessão terá eficácia quanto à sociedade e terceiros, inclusive


para os fins do parágrafo único do art. 1.003, a partir da averbação do
respectivo instrumento, subscrito pelos sócios anuentes.
Sociedade limitada CC 1052 - 1087
■ Sociedade de 1 ou mais sócios – Lei 13.874/19
■ Aplicação subsidiária das regras da Soc. Simples
■ Poderão aplicar supletivamente a Lei 6404/76 quando estiver previsto
no contrato
■ Terão o capital dividido em cotas de valor idêntico ou não
■ Quando utilizar a lei 6404/76 poderá prever quotas ordinárias e
preferenciais
■ Contribuição através de bem fará com que todos os sócios fiquem
solidariamente responsáveis pela avaliação do mesmo por 5 anos
Capital social através de serviços?

Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou


desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.
§ 1o Pela exata estimação de bens conferidos ao capital
social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo
de cinco anos da data do registro da sociedade.
§ 2o É vedada contribuição que consista em prestação de
serviços.
Responsabilidade nas ltda’s

• Limitado ao valor subscrito, respondendo pela sua


integralização (solidariamente com os outros sócios)
• Capital totalmente integralizado encerra a responsabilidade
pessoal dos sócios
• Quando deliberarem contra a lei ou o contrato responderão
ilimitadamente
• Art. 1.080. As deliberações infringentes do contrato ou da lei
tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as
aprovaram.
Sócio Remisso
■ É aquele que deixou de integralizar total ou parcialmente suas
quotas
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio
é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem
solidariamente pela integralização do capital social.
Art. 1.004. Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às
contribuições estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar
de fazê-lo, nos trinta dias seguintes ao da notificação pela
sociedade, responderá perante esta pelo dano emergente da mora.
Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais
sócios preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou
reduzir-lhe a quota ao montante já realizado, aplicando-se, em
ambos os casos, o disposto no § 1o do art. 1.031.
Solidariedade
por não
integralização do
O que fazer? O sócio remisso deve ser
capital social
Transferência das
notificado para integralizar em
quotas para 30 dias
sócios

Sócio Remisso Redução da


participação do
remisso

Transferência de
quotas para
terceiros Em caso de prejuízo poderá
haver ação de perdas e danos
Exclusão dos
sócios
Direito de Recesso

■ Retirada do sócio da sociedade


– Sociedade com prazo determinado:
■ Só poderá sair com justa causa provada na justiça

– Sociedade com prazo indeterminado: Não há necessidade


de justa causa, contudo, o sócio retirante deverá notificar
os demais com 60 dias de antecedência
Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio
pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante
notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias;
se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.
Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os
demais sócios optar pela dissolução da sociedade.
– Quanto deve receber o sócio retirante?
■ A porcentagem investida inicialmente projetada no
balanço patrimonial atual
■ Deverá haver um balanço patrimonial específico
Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação
a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante
efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual
em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à
data da resolução, verificada em balanço especialmente
levantado.
§ 1o O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se
os demais sócios suprirem o valor da quota.
§ 2o A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de
noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação
contratual em contrário.
Sociedades anônimas

Sempre Empresarial C.C. 982 P. Único

Estatuto não identifica


Sempre de Capital
S/A

os acionistas

Denominação Social Desconsideração

Responsabilidade Limitada Exceções Prática de atos ilícitos

Dívidas restantes após


liquidação
Ordinária (art.
131)
Assembleia
Geral
Extraordinária
Conselho de
Administração
Orgãos
Estatuto
Sociais
Diretoria

Conselho
fiscal
Ordinárias
Capital Aberto
Diferentes
Ações

Preferenciais
classes
Diferentes
Ordinárias
classes
Capital Fechado
Diferentes
Preferenciais
classes
Considere as afirmativas abaixo, relativas às sociedades anônimas:

I. As ações preferenciais são aquelas que conferem a seu titular determinados direitos especiais,
previstos em lei, embora não lhe confiram, como regra legal, o direito de voto.
II. O acionista que violar deveres estatutários poderá, por decisão da Assembléia Geral, ter o seu
direito de voto suspenso.
III. O estatuto poderá prever que determinadas classes de ações ordinárias e de ações
preferenciais tenham direito de voto restrito.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

A) I.
B) II.
C) I e II.
D) I e III.
E) II e III.
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da assembléia-geral.
§ 1º O estatuto pode estabelecer limitação ao número de votos de cada acionista.
§ 2º É vedado atribuir voto plural a qualquer classe de ações.

Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir às ações preferenciais algum ou alguns dos
direitos reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições,
observado o disposto no artigo 109.
§ 1º As ações preferenciais sem direito de voto adquirirão o exercício desse direito se a
companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a 3 (três) exercícios consecutivos,
deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o
pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos
em atraso.
§ 2º Na mesma hipótese e sob a mesma condição do § 1º, as ações preferenciais com direito de
voto restrito terão suspensas as limitações ao exercício desse direito.
§ 3º O estatuto poderá estipular que o disposto nos §§ 1º e 2º vigorará a partir do término da
implantação do empreendimento inicial da companhia.

Art. 120. A assembléia-geral poderá suspender o exercício dos direitos do acionista que deixar de
cumprir obrigação imposta pela lei ou pelo estatuto, cessando a suspensão logo que cumprida a
obrigação.
A Companhia Laticínios Saudáveis é uma sociedade anônima fechada cujo
estatuto estabelece a divisão do capital social em duas classes de ações
ordinárias e outras duas classes de ações preferenciais, uma destas com
direito a voto e outra sem. Para a sociedade abrir o seu capital, de modo a se
tornar uma companhia aberta,

A) todas as ações preferenciais deverão ser convertidas em ações ordinárias.


B) todas as classes de ações preferenciais deverão passar a ter direito a voto.
C) nenhuma classe de ações preferenciais poderá ter direito a voto.
D) as ações preferenciais deverão ser convertidas em ações de fruição.
E) as ações ordinárias deverão ser reunidas numa única classe.
No tocante ao título de crédito, é correto afirmar que

A) quando não indicado, considera-se lugar de sua emissão e de pagamento o domicílio


do credor.
B) sua transferência não implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.
C) pode-se reivindicá-lo do portador que o adquiriu de boa-fé e na conformidade das
normas que disciplinam sua circulação.
D) não tendo ele indicação de vencimento, entende-se que o prazo de pagamento é o de
sessenta dias.
E) enquanto estiver em circulação, só ele poderá ser dado em garantia, ou ser objeto de
medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou mercadorias que representa.
Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos
direitos que confere, e a assinatura do emitente.
§ 1º É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.
§ 2º Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o
domicílio do emitente.
§ 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio
técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os
requisitos mínimos previstos neste artigo.

Art. 893. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são
inerentes.

Art. 895. Enquanto o título de crédito estiver em circulação, só ele poderá ser dado em
garantia, ou ser objeto de medidas judiciais, e não, separadamente, os direitos ou
mercadorias que representa.

Art. 896. O título de crédito não pode ser reivindicado do portador que o adquiriu de
boa-fé e na conformidade das normas que disciplinam a sua circulação.
O título de crédito poderá ser emitido

A) a partir de caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e desde


que conste da escrituração do emitente, observados requisitos mínimos estabelecidos
em lei.
B) em papel ou eletronicamente, sem exigência de qualquer outro requisito, exceto o
valor pelo qual deve ser pago.
C) apenas em papel, sendo vedada sua emissão eletrônica, porque inviabiliza sua
circulação.
D) eletronicamente, desde que seja arquivado seu equivalente em papel pelo emitente.
E) a partir de caracteres em computador ou meio técnico equivalente, por pessoas
físicas ou jurídicas, independentemente de constar da escrituração do emitente, quando
forem meramente formais e não causais.
Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos
direitos que confere, e a assinatura do emitente.

§ 1º É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

§ 2º Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o


domicílio do emitente.

§ 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio
técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os
requisitos mínimos previstos neste artigo.
Ao dispor sobre títulos de crédito, o Código Civil estabeleceu que

A) a omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título
de crédito, não implica a invalidade do negócio que lhe deu origem.
B) todos eles devem ser nominativos ou à ordem e que todo endosso deve ser em preto.
C) o título não poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador, se o
emitente também não o fizer sobre papel.
D) ficam revogadas todas as leis especiais sobre títulos de crédito.
E) é permitida a emissão de títulos ao portador livremente.
Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a
sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do
negócio jurídico que lhe deu origem.
Principais mudanças – Lei 14.112/20
■ Suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas dos credores
particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou
à falência;
■ Proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e
constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de demandas judiciais ou
extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência.
■ É vedado ao devedor, até a aprovação do plano de recuperação judicial, distribuir lucros ou
dividendos a sócios e acionistas.
■ O quadro-geral de credores será formado com o julgamento das impugnações tempestivas e com
as habilitações e as impugnações retardatárias decididas até o momento da sua formação
– As habilitações e as impugnações retardatárias acarretarão a reserva do valor para a
satisfação do crédito discutido.
– A recuperação judicial poderá ser encerrada ainda que não tenha havido a consolidação
definitiva do quadro-geral de credores, hipótese em que as ações incidentais de habilitação
e de impugnação retardatárias serão redistribuídas ao juízo da recuperação judicial como
ações autônomas e observarão o rito comum.
– O credor deverá apresentar pedido de habilitação ou de reserva de crédito em, no máximo,
3 (três) anos, contados da data de publicação da sentença que decretar a falência, sob
pena de decadência.
Principais mudanças – Lei 14.112/20
■ Durante a recuperação judicial o juiz poderá, depois de ouvido o Comitê de
Credores, autorizar a celebração de contratos de financiamento com o devedor,
garantidos pela oneração ou pela alienação fiduciária de bens e direitos, seus
ou de terceiros, pertencentes ao ativo não circulante, para financiar as suas
atividades e as despesas de reestruturação ou de preservação do valor de
ativos.
■ É vedada a extensão da falência ou de seus efeitos, no todo ou em parte, aos
sócios de responsabilidade limitada, aos controladores e aos administradores
da sociedade falida, admitida, contudo, a desconsideração da personalidade
jurídica
■ Rejeitado o plano de recuperação judicial, o administrador judicial submeterá,
no ato, à votação da assembleia-geral de credores a concessão de prazo de 30
(trinta) dias para que seja apresentado plano de recuperação judicial pelos
credores (aprovada por credores que representem mais da metade dos créditos
presentes à assembleia-geral de credores).
Principais mudanças – Lei 14.112/20
■ Durante a recuperação judicial o juiz poderá, depois de ouvido o Comitê de
Credores, autorizar a celebração de contratos de financiamento com o devedor,
garantidos pela oneração ou pela alienação fiduciária de bens e direitos, seus
ou de terceiros, pertencentes ao ativo não circulante, para financiar as suas
atividades e as despesas de reestruturação ou de preservação do valor de
ativos.
■ É vedada a extensão da falência ou de seus efeitos, no todo ou em parte, aos
sócios de responsabilidade limitada, aos controladores e aos administradores
da sociedade falida, admitida, contudo, a desconsideração da personalidade
jurídica
■ Rejeitado o plano de recuperação judicial, o administrador judicial submeterá,
no ato, à votação da assembleia-geral de credores a concessão de prazo de 30
(trinta) dias para que seja apresentado plano de recuperação judicial pelos
credores (aprovada por credores que representem mais da metade dos créditos
presentes à assembleia-geral de credores).
Principais mudanças – Lei 14.112/20
Art. 75. A falência, ao promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a: (Redação
dada pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
I - preservar e a otimizar a utilização produtiva dos bens, dos ativos e dos recursos produtivos,
inclusive os intangíveis, da empresa; (Incluído pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
II - permitir a liquidação célere das empresas inviáveis, com vistas à realocação eficiente de
recursos na economia; e (Incluído pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
III - fomentar o empreendedorismo, inclusive por meio da viabilização do retorno célere do
empreendedor falido à atividade econômica. (Incluído pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 1º O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual,
sem prejuízo do contraditório, da ampla defesa e dos demais princípios previstos na lei 13.105,
de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil). (Incluído pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
§ 2º A falência é mecanismo de preservação de benefícios econômicos e sociais decorrentes da
atividade empresarial, por meio da liquidação imediata do devedor e da rápida realocação útil de
ativos na economia. (Incluído pela lei 14.112, de 2020) (Vigência)
Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:
I - os créditos derivados da legislação trabalhista, limitados a 150 (cento e cinquenta) salários-mínimos por
credor, e aqueles decorrentes de acidentes de trabalho;
II - os créditos gravados com direito real de garantia até o limite do valor do bem gravado;
III - os créditos tributários, independentemente da sua natureza e do tempo de constituição, exceto os créditos
extraconcursais e as multas tributárias;
VI - os créditos quirografários, a saber:
a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;
b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu
pagamento; e
c) os saldos dos créditos derivados da legislação trabalhista que excederem o limite estabelecido no
inciso I do caput deste artigo;
VII - as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, incluídas as
multas tributárias;
VIII - os créditos subordinados, a saber:
a) os previstos em lei ou em contrato; e
b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício cuja contratação não tenha
observado as condições estritamente comutativas e as práticas de mercado;
IX - os juros vencidos após a decretação da falência, conforme previsto no art. 124 desta Lei.
(...)
§ 6º Para os fins do disposto nesta Lei, os créditos que disponham de privilégio especial ou geral em outras
normas integrarão a classe dos créditos quirografários.

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