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1) Nos termos do artigo 966 do Código Civil, considera-se empresário quem exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços, com a exceção daqueles que exercem profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elementos
de empresa. O Registro Público de Empresas Mercantis (Junta comercial) do
empresário é obrigatório. Neste sentido, discorra sobre a figura daquele que exerce
a atividade rural sem registro na junta comercial. Este é considerado empresário?
Justifique e fundamente a sua resposta.
Em relação ao produtor rural, baseado no art. 971 do Código civil, existe uma
facultativa. Assim, a atividade rural não é considerada, a principio, como uma
atividade comercial, tendo em vista que não há inscrição na Junta Comercial. Todavia,
não há impedimentos de realiza-la.
Sob esse viés, o empresário individual é a pessoa natural que, registrando-se na Junta
Comercial em nome próprio e empregando capital, natureza e insumos, tecnologia e
mão de obra, com profissionalidade, uma atividade econômica para produção ou
circulação de bens ou serviços no mercado (DINIZ, 2012). Dessa forma, no art. 966
do Código Civil estabelece que empresário é aquele que exerce a atividade econômica
organizada para a produção e/ou circulação de bens e serviços.
Em relação ao seu registro, entende-se que não pé possível estabelecer um
posicionamento ideal, tendo em vista que o registro é de natureza facultativa, e não um
pressuposto para a caracterização do empresário.
De acordo com o art. 974 do código Civil, o incapaz poderá, sempre através de um
respresentante, continuar a atividade comercial antes exercida pelo próprio enquanto
capaz, por seus pais ou pelo autor da herança (em caso de assumir a atividade
empresarial atevés de sucessão por morte). Além disso, leva-se em conta o enunciado
estabelecido pela III jornada de Direito civil, ocorrida em 2003, que diz o seguinte: “O
exercício da empresa por empresário incapaz, representado ou assistido, somente é
possível nos casos de incapacidade superveniente ou incapacidade do sucessor na
sucessão por morte.”