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b)De acordo com o art. 391 do Código Civil de 2002 e art. 591 do Código de
Processo Civil de 2015, a responsabilidade pelo inadimplemento se dá com os bens
presentes e futuros do devedor. Quais os limites de tal responsabilização? (7,5)
A condição adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro é de que os bens do
devedor responderão por suas dívidas. Dessa fora, móveis e imóveis do indivíduo
estão suscetíveis à execução civil, respeitando, contudo, os bens impenhoráveis e os
bens não sujeitos à execução. Tendo isso em vista, no artigo 591 do CPC enuncia o
seguinte trecho: “(...) Assim, ficam sujeitos à execução os bens (art. 592): I - do
sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou
obrigação reipersecutória; II - do sócio, nos termos da lei; III - do devedor, quando
em poder de terceiros; IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios,
reservados ou de sua meação respondem pela dívida; V - alienados ou gravados com
ônus real em fraude de execução”. Entretanto, não são todos os bens do devedor que
estarão sujeitos à penhora ou execução civi: “Não estão sujeitos à execução os bens
que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis” (art. 648). Por isso, o CPC, em
seu art. 649, teve o cuidado de elencar coisas do executado que são “absolutamente
impenhoráveis, que, em respeito à dignidade humana, visa garantir a sobrevivência
digna do endividado, preservando sua saúde e bem-estar (CF, art. 1º, III).