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ÍNDICE

1 VITAMINAS

2 MINERAIS

3 GORDURAS
OMÊGA-3

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VITAMINA A

RETINOL

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Retinol (Vitamina A)

A Vitamina A é um micronutriente essencial para diversos processos metabólicos, como a


diferenciação celular, o ciclo visual, o crescimento, a reprodução, sistema antioxidante e
imunológico. Sua utilização é justificada por ter ação na regulação da expressão do genoma e
na diferenciação celular. Apresenta especial importância durante os períodos de proliferação
e rápida diferenciação celular, como na gestação.

O ácido retinoico desempenha papel importante no período embrionário, atuando mais


especificamente no desenvolvimento do coração, olhos e dos ouvidos.
.

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Retinol (Vitamina A)

Sabe-se que durante a gestação as reservas fetais de vitamina A são limitadas e acredita-se
que esse fenômeno esteja relacionado com a seletividade da barreira placentária que atua
regulando a passagem dessa vitamina da mãe para o feto, provavelmente para evitar
efeitos teratogênicos. Tal mecanismo favorece a baixa reserva hepática de vitamina A no
recém-nascido, independente da ingestão materna, com exceção em casos de ingestão
excessiva ou deficiência materna grave.

Dessa forma, a suplementação de gestantes que apresentam essa carência nutricional


. vem, cada vez mais, ganhando espaço durante a atenção pré-natal, sobretudo quando
fatores que afetam a ingestão dietética estão presentes.

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Retinol (Vitamina A)

Um excesso ou deficiência de vitamina A pode causar alterações críticas na expressão


genética suficientes para causar anormalidades no desenvolvimento. Os efeitos
teratogênicos têm sido reportados somente quando as doses diárias dessa vitamina
ultrapassam 25.000UI (8500µg de Retinol), o que corresponde à quase 10 vezes a
recomendação de ingestão(RDA para gestante de 19 a 50 anos) = 770mcg/dia,
principalmente entre o 15º e 60º dia pós-concepção.

Em contrapartida, suplementos vitamínicos contendo dose diária máxima de 10.000UI


(3000µg de Retinol) de Vitamina A são considerados medida segura e eficaz no
. combate a essa carência nutricional.

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Retinol (Vitamina A)

O ácido retinoico desempenha um papel na organogênese (formação dos


órgãos), inclusive do pulmão. A vitamina A também desempenha um papel na
função imunológica, e a deficiência neonatal da vitamina A aumenta o risco de
doenças infecciosas como diarreia, sarampo e doenças respiratórias.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Legenda
Vitamina A (palmitato de Retinol)
14 - 18 anos = 750µg 14 - 18 anos = 2.800µg Alta
biodisponibilidade
Vitamina A
19 - 30 anos = 770µg 19 - 30 anos = 3.000µg
(Retinol)
Vitamina A (acetato de Retinol) 31 - 50 naos = 770µg 31 - 50 anos = 3.000µg Média
biodisponibilidade

*A ingestão diária recomendada durante a gravidez é de 540 – 770 μg equivalentes de retinol. Baixa
biodisponibilidade

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VITAMINA B6

PIRIDOXINA

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Piridoxina (Vitamina B6)

O fornecimento adequado de vitamina B6 na gravidez desempenha um papel


importante no desenvolvimento neural, síntese de neurotransmissores e
metabolismo fetal.

A deficiência de vitamina B6 tem se correlacionado com as taxas de concepção


reduzidas e o aumento do risco abortos.
.

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Piridoxina (Vitamina B6)

A suplementação de piridoxina pode reduzir a gravidade da náusea leve na gravidez,


em doses de 30-75mg/dia , divididas em duas ou mais tomadas.

Além disso, gestantes anêmicas que não respondem à suplementação de ferro


podem responder à vitamina B6, e é importante considerar essa deficiência no
cenário clínico da anemia.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Legenda
Piridoxal-5-fosfato
Alta
14 - 18 anos = 80mg biodisponibilidade
Piridoxina
1,9mg 19 - 30 anos = 100mg
(Vitamina B6)
31 - 50 anos = 100mg
Cloridrato de piridoxina
Média
biodisponibilidade

*A ingestão recomendada para gestantes é de 1,8 - 1,9 mg/d

Baixa
biodisponibilidade

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VITAMINA B9

ÁCIDO FÓLICO

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Ácido fólico (Vitamina B9)

A vitamina B9 (folato alimentar natural), também conhecida como ácido fólico (a forma
sintética), é metabolicamente inativa.

As reduções enzimáticas permitem a conversão de ácido fólico em dihidrofolato (DHF) e,


em seguida, em tetrahidrofolato (THF). O THF é então reduzido para se obter o L-metilfolato
biologicamente ativo. O L-metilfolato é um doador de metila necessário para a replicação
do DNA e síntese de RNA, metilação do DNA e para regular o metabolismo da
homocisteína.
.
Os dados sobre a biodisponibilidade do folato alimentar variam, mas estima-se que os
alimentos contribuam com 50% de todo o ácido fólico biodisponível.

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Ácido fólico (Vitamina B9)

As necessidades de vitamina B9 para mulheres grávidas são de 400 a 600µg/dia e é


recomendado que as mulheres tomem suplementação de ácido fólico por pelo menos
3 meses antes da gravidez.

Para reduzir o risco de defeitos do tubo neural, as recomendações da OMS indicam que
todas as mulheres no período periconcepcional (oito semanas antes e oito semanas
após a concepção) devem tomar um suplemento de ácido fólico (400µg de ácido fólico
por dia).

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Ácido fólico (Vitamina B9)

O ácido fólico também reduz o risco de parto prematuro e doenças cardíacas congênitas.
Uma diferença importante entre as vitaminas pré-natais é a fonte de ácido fólico.

Pode ser incluído como ácido fólico, ou a forma biodisponível, l-metilfolato. Ter a opção de
prescrever a forma biodisponível deste importante nutriente pode ser vantajoso para
algumas mulheres grávidas. E, ainda, Cerca de 40% a 60% da população tem polimorfismos
genéticos que prejudicam a conversão do ácido fólico suplementar em sua forma ativa, L-
metilfolato.
.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
RDA UL
Vitamina Formas químicas
GESTANTE GESTANTE

Quatrefolic® Metiltetrahidrofolato Legenda


Metilfolato Alta
14 - 18 anos = 600µg 14 - 18 anos = 800µg biodisponibilidade
Ácido fólico Ácido folínico
19 - 30 anos = 600µg 19 - 30 anos = 1000µg
(Vitamina B9)
31 - 50 anos = 600µg 31 - 50 anos = 1000µg Média
Ácido fólico biodisponibilidade

Baixa
*A ingestão diária recomendada na gravidez é de 600μg – 1mg/d biodisponibilidade

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VITAMINA B12

METILCOBALAMINA

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Metilcobalamina (Vitamina B12)

A vitamina B12 é um cofator no ciclo de metilação que é necessário para


garantir que o folato esteja disponível adequadamente para síntese de ácido
desoxiribonucleico(DNA) e replicação celular.

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Metilcobalamina (Vitamina B12)

A deficiência de vitamina B12 está associada a desfechos maternos e neonatais


adversos, incluindo abortos espontâneos, pré-eclâmpsia, baixo peso ao nascer e
anomalias do desenvolvimento (particularmente defeitos do tubo neural), e
mielinização (formação da bainha de mielanina) ou desmielinização retardada.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE


Legenda

Alta
Metilcobalamina biodisponibilidade

Cobalamina
Hidroxicobalamina 2,6µg ND
(Vitamina B12)
Média
Cianocobalamina biodisponibilidade

*A ingestão diária recomendada para gestantes é de 2,6 -4,5μg/d


Baixa
biodisponibilidade

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VITAMINA C

ÁCIDO ASCÓRBICO

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Ácido ascórbico (Vitamina C)

É possível que a suplementação de vitamina C possa reduzir o risco de ruptura


prematura das membranas, como tem sido observado em um pequeno número
de estudos observacionais e de intervenção.

A suplementação com 100mg, uma dose conservadora, também tem sido


demonstrada para reduzir o risco de infecção do trato urinário na gravidez.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
RDA UL
Vitamina Formas químicas
GESTANTE GESTANTE

Vitamina C (revestida)
Legenda
Vitamina C (ascorbato de
magnésio)
Alta
14 - 18 anos = 80mg 14 - 18 anos = 1800mg
Vitamina C (ascorbato de cálcio) biodisponibilidade
Vitamina C
(Ácido Vitamina C (palmitato de 19 - 30 anos = 85mg 19 - 30 anos = 2000mg
ascórbico) ascorbila)
Média
31 - 50 anos = 85mg 31 - 50 anos = 2000mg
biodisponibilidade

Vitamina C (ácido ascórbico)

Baixa
biodisponibilidade
*A ingestão diária recomendada na gravidez é de 85 - 105mg/d

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VITAMINA D

COLECALCIFEROL

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Calciferol (Vitamina D)

A deficiência de vitamina D tem sido associada a uma série de desfechos


negativos da gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, diabetes mellitus
gestacional (DMG), parto de cesariana de emergência e baixo peso ao
nascer.

Há também uma associação entre deficiência de vitamina D e depressão


pós-parto, com risco de 2,67 vezes com níveis de vitamina D <50nmol/L.
.

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Calciferol (Vitamina D)

A vitamina D é um imunomodulatório importante, e a desregulação do sistema


imunológico pode desempenhar um papel abortivo durante a gravidez. A perda
recorrente de vitamina D na gravidez afeta de 1% a 2% das mulheres reprodutivas
e estudos mostram associação da desregulação imunológica com a deficiência
de vitamina D.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

D3 (colecalciferol)
Legenda
Vitamina D 15µg ou 100µg ou
(Calciferol) 600UI 4.000UI Alta
D2 (ergocalciferol) biodisponibilidade

*A suplementação com 1500 UI/d em mulheres grávidas e lactante tem sido


demonstrada para elevar os níveis sanguíneos de 25-hidroxivitamina D Média
consistentemente acima de 75 nmol/L. biodisponibilidade

*A ingestão recomendada para a gravidez é de 600UI

Baixa
biodisponibilidade

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VITAMINA E

TOCOFEROL

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Tocoferol (Vitamina E)

Como um antioxidante solúvel em gordura, a vitamina E é proposta para ser protetora


em condições de estresse oxidativo, incluindo pré-eclâmpsia, restrição de crescimento
intrauterino e ruptura prematura das membranas.

A vitamina E também media a liberação de prostaciclina, e os níveis de vitamina E e


prostaciclina aumentam com a idade gestacional. Isso pode desempenhar um papel
na inibição de contrações uterinas e agregação de plaquetas e aumento da
vasodilatação.
.

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Tocoferol (Vitamina E)

Outros estudos menores mostraram que a suplementação de vitamina E pode


ser útil na prevenção de cãibras nas pernas relacionadas à gravidez a uma dose
de 100mg/d.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Legenda
Tocotrimax®
14 - 18 anos = 800mg/537UI Alta
biodisponibilidade
Vitamina E Mix de Tocoferóis
15mg 19 - 30 anos = 1000mg/671UI
(Tocoferol)
31 - 50 anos = 1000mg/671UI Média
α D-tocoferol biodisponibilidade

*A ingestão diária recomendada de vitamina E para gravidez é de 11 - 15mg/d.


Baixa
biodisponibilidade

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VITAMINA K

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Vitamina K

Os recém-nascidos têm uma deficiência relativa de vitamina K ao nascer


devido à síntese limitada da vitamina no intestino, e é importante notar que a
suplementação materna durante a gravidez não nega a exigência de
administração intramuscular de vitamina K para prevenir a doença hemolítica
do recém-nascido.

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Vitamina K

A vitamina K também é essencial para a formação óssea, seja pela interação


direta com receptores em osteoblastos ou pelo apoio à mineralização
mediada pela vitamina D.

A vitamina K2 a 45µg/d tem sido usada como opção de tratamento seguro


em uma série de casos de osteoporose associada à gravidez.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Vitamina K
Não há variações na forma
Vitamina Forma química Ai GESTANTE UL GESTANTE química

14 - 18 anos = 75µg Vitamina K1 (filoquinona):


Anticoagulante.
Vitamina K K (filoquinona) 19 - 30 anos = 90µg ND*

31 - 50 anos = 90µg
Legenda

Alta
Vitamina K2 biodisponibilidade

Vitamina Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE


Média
biodisponibilidade
Vit K2 MK-7
Vitamina K2 - -
K2 (menaquinona)
Baixa
biodisponibilidade
*A ingestão recomendada é definida entre 70 μg/d - 90 μg/d

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MIO-INOSITOL

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Mio-inositol

Mio-inositol também tem um papel funcional na gametogênese de mamíferos


(formação dos espermatozoides e ovócito) e no desenvolvimento embrionário. Ele
desempenha um papel no fechamento do tubo neural.

Em mães com histórico anterior de defeitos do tubo neural na gravidez, 400mcg


de ácido fólico antes da gestação mais 4000mg de mio-inositol tem sido mostrado
em estudos-piloto como superior apenas para reduzir o risco em comparação
apenas com ácido fólico.
.

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Mio-inositol

Outro papel importante para o mio-inositol é na prevenção do Diabetes


Mellitus Gestacional (DMG).

A prevalência de DMG varia de 5,8% na Europa a aproximadamente 10% em


todo o mundo.

Os desfechos adversos incluem pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia


.
(um corpo anormalmente grande), lesão ao parto e aumento do óbito fetal e
neonatal.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Suplemento Formas químicas DOSE USUAL DIÁRIA* UL GESTANTE
Legenda

Alta
MIO-INOSITOL - 2g 4g biodisponibilidade

Média
biodisponibilidade

Baixa
biodisponibilidade

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COLINA

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Colina

A colina é um nutriente semelhante a vitaminas que é necessário para


sintetizar fosfolipídios e neurotransmissores de membrana celular e é
fundamental para o desenvolvimento embrionário, em particular o
desenvolvimento cerebral.

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Colina

Como doador de metila, a suplementação de colina durante o terceiro trimestre de


gravidez tem sido demonstrada para modificar epigeneticamente a expressão de
genes reguladores de cortisol, o que pode alterar o eixo hipotalâmico-pituitário-
adrenal da criança e impactar a reatividade do estresse.

Além disso, a suplementação no segundo trimestre tem se mostrado relacionada à


melhora da gating sensorial (filtragem de estímulos), proposta para estar associada
a déficits de atenção posteriores e distúrbios psicológicos.
.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
DOSE USUAL
Suplemento Formas químicas UL GESTANTE
DIÁRIA*
Legenda

Colina - 450mg/d - Alta


biodisponibilidade

*Uma dose de 930 mg/d no terceiro trimestre foi encontrada para melhorar os biomarcadores maternos e
fetais do metabolismo da colina sem efeitos adversos.
Média
**A ingestão recomendada de colina é de 450 – 480mg/d biodisponibilidade

Baixa
biodisponibilidade

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MINERAIS

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CÁLCIO

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Cálcio

O papel do cálcio na mineralização óssea é bem conhecido e isso é


amplamente reconhecido como uma importante consideração na
gravidez tanto para a mineralização óssea fetal quanto para evitar
uma redução da densidade óssea materna na gravidez e no pós-
parto.

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Cálcio

O cálcio também é um fator crítico na regulação da pressão arterial, através


de hormônios dependentes de cálcio e da via renina-angiotensina, que
mantém a homeostase celular de cálcio. Podendo prevenir a pré-
eclâmpsia.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Mineral Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Cálcio (quelado)
Cálcio (taste free®) Legenda
Cálcio (D glucarato) 14 - 18 anos = 1000mg 14 - 18 anos = 3.000mg
Alta
Cálcio (citrato malato) biodisponibilidade
Cálcio 19 - 30 anos = 800mg 19 - 30 anos = 2.500mg
Calcio bisglicinato (Chelazome®)
Cálcio (citrato) 31 - 50 anos = 800mg 31 - 50 anos = 2.500mg
Cálcio (carbonato) Média
biodisponibilidade
Cálcio de ostras

Baixa
*A ingestão recomendada na gravidez é de 1000mg/d biodisponibilidade

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FERRO

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Ferro

A anemia ferropriva durante os dois primeiros trimestres na gravidez é um fator de


risco para o parto prematuro e baixo peso ao nascer e prevê deficiência de ferro em
bebês.

No entanto, a suplementação rotina não é recomendada, pois há riscos para o estado


de ferro elevado também incluindo prejuízos na imunidade e trabalho de parto
prematuro.

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Ferro

O ferro desempenha um papel importante na produção de hemoglobina e no


transporte de oxigênio; portanto, em face do aumento da massa sanguínea, do
crescimento fetal e do desenvolvimento de apêndices, incluindo a placenta, as
necessidades de ferro das mulheres grávidas são acentuadamente aumentadas.

Em resposta a essas necessidades aumentadas, durante a gravidez, a capacidade de


absorção intestinal de ferro também aumenta (globalmente) de 10 a 40% no final da
gravidez, ou seja, no terceiro trimestre.
.

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Ferro

Além disso, a anemia por deficiência de ferro é comum em mulheres grávidas e 2 a


5% das mulheres são diagnosticadas durante o primeiro trimestre da gravidez,
enquanto 10 a 20% das mulheres são diagnosticadas no terceiro trimestre.

A anemia é considerada grave quando os níveis de hemoglobina (Hb) são entre 9 e


7g/dL.

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Ferro

Um diagnóstico de anemia por deficiência de ferro pode ser feito quando os valores
de limiar são os seguintes:

• Nível de Hb <11g/dL no primeiro e terceiro trimestres;


• Nível de Hb <10,5g/dL no segundo trimestre;

• Nível de ferritina <60µg/L: reserva de ferro insuficiente.

.
Já, um nível de hemoglobina pós-parto inferior a 9g/dL é um fator associado a um
maior risco de transtorno de estresse pós-traumático.

No geral, a ingestão de ferro pela mãe diminui o risco do bebê ter um baixo
peso ao nascer ou prematuridade e aumenta o peso médio ao nascer.

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Ferro
A suplementação oral de ferro pode originar efeitos colaterais gastrointestinais, tais
como: náuseas, obstipação e dor epigástrica. Tais efeitos estão relacionados à
dosagem de ferro ingerida.

Estudos têm postulado a utilização de suplementos de ferro semanalmente ou duas


vezes por semana.

Entretanto, o ferro oferecido semanalmente não tem sido eficaz para impedir o
declínio da ferritina sérica, apesar de estar associado a menores efeitos colaterais e
.
maior adesão ao tratamento.

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Ferro
A suplementação diária de 60mg de ferro é a mais eficaz, entretanto, em caso de
dificuldade de adesão ao tratamento, os autores sugerem a suplementação duas vezes
por semana. Lembrando que a UL (doses máximas recomendadas pelas DRIs) para a
gestante é de 45mg/dia.

Segundo OMS, os estudos com grupos populacionais vulneráveis demonstram que a


suplementação semanal apresenta efetividade relativa, sendo necessários mais estudos
para estabelecer menores efeitos colaterais e melhor absorção do ferro suplementado.
.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

Mineral Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Ferro (quelato)
Ferro (bisglicinato)
Ferro lipossomado (Lipofer®)
Legenda
14 - 18 anos = 23mg
Ferro (glicinato)

Ferro Ferro (taste free®) 19 - 30 anos = 22mg 45 mg


Alta
Ferro (polimaltosado) biodisponibilidade
31 - 50 anos = 22mg
Ferro (carbonila)

Sulfato ferroso Média


biodisponibilidade

*A ingestão recomendada é de 16mg/d a 27mg/d


**A suplementação intermitente (doses >80mg semanais) em vez de ferro diário (doses >40 mg/d) é Baixa
menos provável que cause efeitos colaterais. biodisponibilidade
A sugestão é intercalar, dia sim dia não.

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IODO

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Iodo

O iodo é um nutriente essencial para o crescimento e desenvolvimento fetal. Durante a


gravidez, as necessidades de iodo são aumentadas em aproximadamente 50% devido à
estimulação tireoidiana materna (por hCG), um aumento na depuração renal de iodo e
transferência de iodo para o feto para a síntese de hormônios tireoidianos fetais a partir do
segundo trimestre.

A recomendação da OMS para a ingestão de iodo durante a gravidez é de 220–250µg/dia.


.

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Iodo

A depuração de iodo na urina deve aumentar na gravidez de um valor ideal de 150µg/L


para entre 150 e 249µg/L.

Seria ideal para medir a função da tireoide, incluindo a presença de anticorpos junto com
os níveis de iodo na urina, a fim de adequar a suplementação com segurança.

É importante observar que, onde o teste não está disponível, a suplementação excessiva
deve ser cautelosa.
.

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Iodo

O hipotireoidismo subclínico pode dobrar o risco de aborto e morte neonatal. A redução na


função da tireoide e a deficiência de iodo materno têm sido associados, em uma série de
estudos em larga escala, com prejuízos no neurodesenvolvimento, no desenvolvimento
cognitivo, nas questões comportamentais, nas habilidades de aprendizagem e no quociente
de inteligência em crianças.

A ingestão excessiva de iodo pode causar alterações na função tireoidiana, induzindo


. hipotireoidismo ou hipertireoidismo, particularmente aqueles com anticorpos antitireoides.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Mineral Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Legenda
Iodo (quelato)
Alta
14 - 18 anos = 900µg biodisponibilidade
Iodo de algas Marinhas***
Iodo 160µg 19 - 30 anos = 1.100µg

Iodeto de potássio 31 - 50 anos = 1.100µg Média


biodisponibilidade

*A ingestão diária recomendada na gravidez é entre 200- 220μg


Baixa
biodisponibilidade

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MAGNÉSIO

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Magnésio

Durante a gravidez, os níveis séricos de magnésio diminuem gradativamente, atingindo


valores baixos no último trimestre e aumentando após o parto (variações em relação à
hemodiluição fisiológica).

Para atender às necessidades do feto, as necessidades de magnésio aumentam


durante a gravidez porque a excreção renal de magnésio é aumentada em cerca de
25%.
.

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Magnésio

As necessidades de magnésio das mulheres grávidas são difíceis de definir (cerca de


350mg/dia) porque a normomagnesemia não exclui a deficiência de magnésio, pois se a
base de uma concentração sérica ideal de magnésio acima de 0,80mmol/L for usada, a
maioria das mulheres grávidas sofre de deficiência de magnésio quando apenas a
concentração sérica é levada em consideração.

A deficiência de magnésio tem sido implicada na ocorrência de distúrbios hipertensivos,


diabetes mellitus gestacional, trabalho de parto prematuro e restrição de crescimento
intrauterino.
.

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Magnésio

O magnésio também inibe a angiotensina II e tem um efeito vasodilador. Também é


recomendado no tratamento da pré-eclâmpsia, e níveis mais baixos de magnésio têm sido
observados em mulheres com distúrbios hipertensivos da gravidez.

E ainda, está envolvido em múltiplas etapas das vias de sinalização de insulina e o


comprometimento dos canais dependentes de magnésio é um mecanismo proposto no
DMG.

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Magnésio

Quando suplementado o magnésio em gestantes combinado com a vitamina E,


foi observado controle de glicose, secreção de insulina e índice de avaliação de
modelos homeostáticos, juntamente com uma melhora nos lipídios séricos.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Mineral Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Magnésio (aspartato)
Magnésio (dimalato)
Magnésio (inositol)
Magnésio (L-Treonato)
Magnésio (taurato)
14 - 18 anos = 335mg
Magnesio (Chelazome)

Magnésio
Magnésio (Quelato) 19 - 30 anos = 290mg 350mg Legenda
Magnésio (Quelato taste free)
31 - 50 anos = 300mg Alta
Magnésio (citrato) biodisponibilidade
Cloreto de magnésio

Cloreto de magnésio PA Média


biodisponibilidade
Magnésio (óxido)
Magnésio (sulfato)

Baixa
biodisponibilidade
*A Paula
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Kronhardt - para gestantes é de 300mg/d - 350 mg/d
ZINCO

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Zinco

O zinco é um micronutriente necessário à reprodução, diferenciação celular,


crescimento, desenvolvimento, reparação tecidual e imunidade. Nutriente
essencial e constituinte de mais de 300 metaloenzimas que participam no
metabolismo de carboidratos, lipídios e de proteínas e na síntese e degradação
de ácidos nucleicos.

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Zinco

A carência de zinco no período gestacional está relacionada com aborto espontâneo,


retardo do crescimento intra-uterino, nascimento pré-termo, pré-eclampsia, prejuízo
na função dos linfócitos T, anormalidades congênitas, como retardo neural e prejuízo
imunológico fetal.

Por outro lado, a suplementação em gestantes foi responsável pelo aumento na


idade gestacional na ocasião do parto e pelo aumento no peso ao nascer, segundo
um estudo realizado com mulheres afro-americanas.
.

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Zinco

As necessidades de zinco das mulheres grávidas aumentam ligeiramente (11 mg/dia) e


embora o zinco esteja abundantemente difundido nos alimentos, alguns fatores
interferem na sua biodisponibilidade.

Uma dieta rica em alimentos integrais e fitatos, a suplementação elevada de ferro


(30mg/dia), fumo, o abuso do álcool e o stress causado por infecção ou trauma podem
diminuir a concentração plasmática materna de zinco, reduzindo sua disponibilidade
para o feto.

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Zinco

Gestantes nessas condições devem receber uma suplementação de 25mg/dia de


zinco, a fim de minimizar o risco de complicações associadas à sua
deficiência, como a mortalidade neonatal por doenças infecciosas. o zinco aumenta
a absorção de folatos da dieta e, portanto, contribui para a prevenção de
deficiências de folato.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

Mineral Formas químicas RDA GESTANTE UL GESTANTE

Zinco (quelado)**

Zinco (quelato taste free®)


14 - 18 anos = 10,5mg Legenda
Zinco metionina (L-OptiZinc®) 14 - 18 anos = 34mg

Zinco (citrato) 19 - 30 anos = 9,5mg Alta


19 - 30 anos = 40mg
Zinco biodisponibilidade
Zinco (gluconato) 31 - 50 anos = 9,5mg
31 - 50 anos = 40mg
Zinco (sulfato)

Zinco (óxido) Média


biodisponibilidade
Zinco (acetato)

*A ingestão recomendada foi, portanto, designada uma faixa de 9,1 a 14,3 mg/d
Baixa
biodisponibilidade

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GORDURAS OMÊGA-3

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OMÊGA-3

O ácido docosaexaenoico (DHA), em particular, é essencial para o desenvolvimento


fetal.

A suplementação materna de ômega-3 tem sido demonstrada para melhorar o


neurodesenvolvimento e a acuidade visual a curto e longo prazo.

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OMÊGA-3

A suplementação também tem sido demonstrada para aumentar o peso ao nascer


e o tempo de gestação e reduzir o risco de parto precoce ou prematuro.

Baixos níveis de ômega-3 materno também têm sido associados com maior risco
de depressão pós-parto. Além da saúde imunológica da mãe e da criança.

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OMÊGA-3

A ingestão recomendada para DHA não foi oficialmente estabelecida, mas fica em
torno de 250mg/d com um adicional de 200mg de DHA na gravidez.

Isso equivaleria a 1 porção de salmão selvagem do Pacífico ou outro peixe oleoso


mais 200mg de suplementação diária de DHA.

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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO
Suplemento Formas químicas DOSE USUAL DIÁRIA* UL adulto Legenda

Alta
Ômega-3 - 1 a 2,7g/d - biodisponibilidade

Média
biodisponibilidade

Baixa
biodisponibilidade

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As gestantes devem ser aconselhadas a
se concentrar em uma dieta equilibrada e
em fontes importantes de nutrientes
específicos.
A suplementação pode beneficiar certas
pessoas que evitam certos grupos
alimentares, como carne ou produtos de
origem animal, ou que estão em maior
risco de deficiências.

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Além disso, a incidência de desfechos
maternos e fetais negativos pode ser
reduzida em gestações de alto risco. Dada a
alta carga de complicações da gravidez, a
suplementação nutricional é uma forma
segura e econômica de reduzir o risco de
desfechos como pré-eclâmpsia, diabetes e
hipertensão gestacional, entre outros.

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REFERÊNCIAS
AYOUBI, J.M.; Hirt, R.; Badiou, W.; Hininger-Favier, I.; Favier, M.; Zraik-Ayoubi, F.; Berrebi, A.; Pons, J.C. Nutrition et femmes enceintes. EMC Gyn. Obst. 2012.

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MATARRELLI, Barbara et al. Effect of dietary myo-inositol supplementation in pregnancy on the incidence of maternal gestational diabetes mellitus and fetal
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REFERÊNCIAS

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Zimmermann, M.B. The Effects of Iodine Deficiency in Pregnancy and Infancy. Paediatr. Périnat. Epidemiol. 2012, 26, 108–117.

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