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de
Código de 1984(Lei n.
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto- Código de 1940(Decreto-lei Código de 1890(Decreto n.
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 6.416 lei n. 1.004 de21 de n. 2.848 de07 de dezembro 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada até
Penal de24 de outubro de 1969) de 1940) 1890)
09 de janeiro de 2007)
maio de
1977)
Lei Supressiva de
Incriminação
Art. 2º Ninguém pode ser
punido por fato que lei
posterior deixa de
considerar crime,
cessando, em virtude dela,
Lei Penal no Tempo Lei Penal no Tempo
a própria vigência de Art. 3º A lei penal não tem
Art. 2º Ninguém pode ser sentença condenatória Art. 2º Ninguém pode ser effeito retroactivo; todavia o
punido por fato que lei irrecorrível, salvo quanto punido por fato que lei facto anterior será regido pela
posterior deixa de aos efeitos de natureza posterior deixa de considerar lei nova.
considerar crime, civil. crime, cessando em virtude
a) si não for considerado
cessando em virtude dela a execução e os efeitos
Retroatividade de Lei passivel de pena;
dela a execução e os penais da sentença
maisBenígna b) si for punido com pena
efeitos penais da condenatória.
Capítulo § 1º A lei posterior que, de menos rigorosa.
sentença condenatória. Parágrafo único. A lei
VI qualquer outro modo, Paragrapho unico. Em ambos
Parágrafo único. A lei posterior, que de outro modo
favorecer o agente, aplica- os casos, embora tenha
posterior, que de favorece o agente, aplica-se
se retroativamente, ainda havido condemnação, se fará
qualquer modo favorecer ao fato não defintivamente
quando já tenha sobrevindo applicação da nova lei, a
o agente, aplica-se aos julgado e, na parte em que
sentença condenatória requerimento da parte ou do
fatos interiores, ainda comina pena menos rigorosa,
irrecorrível. ministério publico, por simples
que decididos por ainda ao fato julgado por
sentença condenatória Apuração da maior sentença condenatória despacho do juiz ou tribunal,
transitada em julgado. Benignidade irrecorrivel. que proferiu a ultima sentença.
§ 2º Para se reconhecer
qual a mais favorável, a lei
posterior e a anterior
devem ser consideradas
separadamente, cada qual
no conjunto de suas
normas aplicáveis ao fato.
Lei Excepcional ou
Lei Excepcional
Temporária
Temporária Lei Penal no Tempo
Art. 3º A lei excepcional
Art. 4º A lei excepcional ou Art. 3º A lei excepcional ou
ou temporária, embora,
temporária, embora temporária, embora decorrido
Capítulo decorrido o período de
decorrido o período de sua o período de sua duração ou
VI sua duração ou
duração ou cessadas as cessadas as circunstâncias
cessadas as
circunstâncias que a que a determinaram, aplica-
circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao se ao fato praticado durante
determinaram, aplica-se
fato praticado durante sua sua vigência.
ao fato praticado durante
vigência.
sua vigência.
Reforma
de Código de
Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416 n. 847 de11
1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal janeiro de 2007) de24 de de outubro
dezembro de 1940)
maio de de 1890)
1977)
Art. 2º A
Tempo do Crime violação da lei
Tempo do Crime penal consiste
Art. 5º O crime se entende
Capítulo Art. 4º Considera-se praticado o crime no em acção ou
praticado no momento da ação ou
VI momento da ação ou omissão, ainda que omissão;
omissão, ainda que outro seja o
outro seja o momento do resultado. constitue
momento do resultado.
crime ou
contravenção.
Art. 4º A lei
penal é
applicavel a
Territorialidade todos os
Art. 7º Aplica-se a lei brasileira, sem individuos,
prejuízo de convenções, tratados e sem
regras de direito internacional, ao distincção de
Territorialidade nacionalidade,
crime cometido no território
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem nacional. que, em
prejuízo de convenções, tratados e territorio
Território Nacional por Extensão
regras de direito internacional, ao crime brazileiro,
cometido no território nacional. § 1º Para os efeitos penais, Lugar do Crime praticarem
consideram-se como extensão do
§ 1º Para os efeitos penais, consideram- Art. 4º Aplica-se a lei factos
território nacional os navios e
se como extensão do território nacional brasileira, sem criminosos e
aeronaves brasileiros de natureza
as embarcações e aeronaves brasileiras, prejuízo de puniveis.
pública ou a serviço do Govêrno
de natureza pública ou a serviço do convenções, tratados Incluem-se na
brasileiro, onde quer que se
governo brasileiro, onde quer que se e regras de direito definição de
encontrem, bem como as
encontrem, bem como as aeronaves e as internacional, ao territorio
Capítulo aeronaves e os navios brasileiros,
embarcações brasileiras, mercantes ou crime cometido, no brazileiro:
VI mercantes ou de propriedade
de propriedade privada, que se achem, todo ou em parte, no a) os portos e
privada, que se achem,
respectivamente, no espaço aéreo território nacional, ou mares
respectivamente, em alto mar ou
correspondente ou em alto mar. que nele, embora territoriaes;
espaço aéreo correspondente.
§ 2º É também aplicável a lei brasileira parcialmente,
Ampliação a aeronaves ou navios b) os navios
aos crimes praticados a bordo de produziu ou devia
estrangeiros brazileiros em
aeronaves ou embarcações estrangeiras produzir seu
§ 2º É também aplicável a lei alto mar;
de propriedade privada, achando-se resultado.
brasileira aos crimes praticados a c) os navios
aquelas em pouso no território nacional
bordo de aeronaves ou navios mercantes
ou em vôo no espaço aéreo
estrangeiros de propriedade estrangeiros
correspondente, e estas em porto ou mar
privada, achando-se aquelas em surtos em
territorial do Brasil.
pouso no território nacional ou em porto
vôo no espaço aéreo brazileiro;
correspondente, e êstes em pôrto d) os navios
ou mar territorial do Brasil. de guerra
nacionaes em
porto
estrangeiro.
Lugar do Crime
Art. 6º Considera-se praticado o
fato no lugar em que se
desenvolveu a atividade criminosa,
Capítulo o todo ou em parte e ainda que sob
VI forma de participação, bem como
onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado. Nos crimes
omissivos o fato considera-se
praticado no lugar em que deveria
realizar-se a ação omitida.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de Código de
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de 1984 — 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11
de Direito n. 6.416
atualizada até 09 de janeiro 1.004 de21 de 2.848 de07 de de outubro de 1890)
Penal de24 de
de 2007) outubro de 1969) dezembro de 1940)
maio de
1977)
Extraterritorialidade
Reforma
Código de 1984(Lei de
Código de Código de
Instituições n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito julho de 1984 — n. 6.416
1.004 de21 de 2.848 de07 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09 de24 de
outubro de 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) maio de
1977)
Eficácia de
Sentença
Estrangeira
Art. 9º A sentença
Eficácia da
estrangeira, quando
Eficácia da Sentença Sentença
a aplicação da lei
Estrangeira Estrangeira
brasileira produz na
espécie as mesmas Art. 10. A sentença Art. 7º A sentença
conseqüências, estrangeira, quando a estrangeira, quando
pode ser aplicação da lei a aplicação da lei
homologada no brasileira produz na brasileira produz na
Brasil para: espécie as mesmas espécie as mesmas
conseqüências, pode consequências, pode
I – obrigar o
Capítulo ser homologada no ser homologada no
condenado à
VI Brasil para: Brasil para:
reparação do dano,
a restituições e a I – obrigar o I – obrigar o
a restituições e a I obrigar o I obrigar o
outros efeitos civis; condenado a condenado à
reparação do dano, reparação do dano,
II – sujeitá-Io à
restituições e outros restituições e outros
medida de
efeitos civis; efeitos civís;
segurança.
II – sujeitá-lo às penas II – sujeitá-lo às
Parágrafo único. A
acessórias e medidas penas acessórias e
homologação
de segurança; medidas de
depende:
segurança pessoais.
a) para os efeitos
previstos no inciso I,
de pedido da parte
interessada;
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969)
Penal de24 de de 1940) de outubro
de 2007)
maio de de 1890)
1977)
Parágrafo único. A
homologação depende:
a) para os efeitos previstos no
b) para os outros efeitos, da
III – reconhecê-lo como reincidente ou n. I, de pedido da parte
existência de tratado de
criminoso habitual. interessada;
extradição com o país de cuja
autoridade judiciária emanou a Parágrafo único. A homologação, no b) para os outros efeitos, de
sentença, ou, na falta de caso do n. I, depende de iniciativa da existência de tratado de
tratado, de requisição do parte interessada; nos demais casos, extradição com o país de cuja
Ministro da Justiça. de requerimento do Ministério Público. autoridade judiciária emanou a
sentença, ou, na falta de
tratado, de requisição do
Ministério da Justiça.
Contagem de Prazo
Contagem de Prazo
Contagem de Prazo Art. 8º O dia do começo
Art. 10. O dia do começo
Art. 11. No cômputo dos prazos inclui- inclue-se no cômputo do
Capítulo inclui-se no cômputo do prazo.
se o dia do comêço. Contam-se os prazo.
VI Contam-se os dias, os meses
dias, os meses e os anos pelo Contam-se os dias, os meses
e os anos pelo calendário
calendário comum. e os anos pelo calendário
comum.
comum.
TÍTULO II — DO CRIME
Reforma
Código de 1984(Lei n. de
Código de Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1977(Lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito de 1984 —atualizada n. 6.416
de outubro de 1969) 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal até 09 de janeiro de de24 de
dezembro de 1940) 1890)
2007) maio de
2007) maio de
1977)
Relação de
Causalidade
Art. 11. O resultado,
de que depende a
existência do crime,
somente é imputável
a quem lhe deu
Superveniência de
Relação de Causalidade causa. Considera-se
Causa Independente
Art. 13. O resultado, de que depende a causa a ação ou
Art. 13. § 1º A omissão sem a qual
existência do crime, sòmente é imputável, a
superveniência de o resultado não teria
quem lhe deu causa. Considera-se causa a
causa relativamente ocorrido.
ação ou omissão sem a qual o resultado não
Capítulo independente exclui a
teria ocorrido. Superveniência de
VII imputação quando, por
§ 1º A superveniência de causa Causa
si só, produziu o
relativamente independente exclui a Independente
resultado; os fatos
anteriores, entretanto, imputação quando, por si só, produziu o Parágrafo único. A
imputam-se a quem os resultado. Os fatos anteriores imputam-se, superviniência de
praticou. entretanto, a quem os praticou. causa independente
exclue a imputação
quando, por si só,
produziu o resultado;
os fatos anteriores,
entretanto, imputam-
se a quem os
praticou.
Relevância da
Omissão
Art. 13. § 2º A omissão
é penalmente relevante Relação de Causalidade
quando o omitente Art. 13. O resultado, de que depende a
devia e podia agir para existência do crime, sòmente é imputável, a
evitar o resultado. O quem lhe deu causa. Considera-se causa a
dever de agir incumbe ação ou omissão sem a qual o resultado não
a quem: teria ocorrido.
a) tenha por lei § 2º A emissão é relevante como causa
Capítulo
obrigação de cuidado, quando o omitente devia e podia agir para
VII
proteção ou vigilância; evitar o resultado. O dever de agir incumbe
b) de outra forma, a quem tenha por lei obrigação de cuidado,
assumiu a proteção ou vigilância; a quem, de outra
responsabilidade de forma, assumiu a responsabilidade de
impedir o resultado; impedir o resultado; e a quem, com seu
c) com seu comportamento anterior, criou o risco de sua
comportamento superveniência.
anterior, criou o risco
da ocorrência do
resultado.
Arrependimento Posterior
Art. 16. Nos crimes cometidos
sem violência ou grave
Capítulo ameaça à pessoa, reparado o
VIII dano ou restituída a coisa, até
o recebimento da denúncia ou
da queixa, por ato voluntário
do agente, a pena será
reduzida de um a dois terços.
Crime Impossível
Crime Impossível Art. 14. Não se pune a
Crime Impossível
Art. 16. Não se pune a tentativa quando, por Art. 14. Paragrapho unico. Não é
Art. 17. Não se pune a
tentativa, quando, por ineficácia absoluta do punivel a tentativa no caso de
tentativa quando, por
Capítulo ineficácia absoluta do meio ou por absoluta inefficacia absoluta do meio
ineficácia absoluta do meio ou
VIII meio empregado ou por impropriedade do empregado, ou de impossibilidade
por absoluta impropriedade do
absoluta impropriedade objeto, é impossível absoluta do fim a que o delinquente
objeto, é impossível
do objeto, é impossível consumar-se o crime se propuzer.
consumar-se o crime.
consumar-se o crime. (artigo 76, parágrafo
único, e 94, n. III).
Reforma de
Código de 1984(Lei n. Código de
1977(Lei n. Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de 1940(Decreto-lei n.
de Direito de 1984 —atualizada 6.416 de24 n. 847 de11 de
outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal até 09 de janeiro de outubro de
de maio de dezembro de 1940)
2007) 1890)
1977)
Crime Doloso e
Crime Doloso Crime Culposo
Art. 18. Diz-se o crime: Culpabilidade Art. 15. Diz-se o
Capítulo I – doloso, quando o Art. 17. Diz-se o crime: crime:
IX agente quis o resultado I – doloso, quando o agente quis o resultado ou I – doloso, quando o
ou assumiu o risco de assumiu o risco de produzi-lo; agente quis o
produzi-lo; resultado ou assumiu
o risco de produzí-lo;
Crime Doloso e
Crime Culposo
Culpabilidade Crime Culposo
Art. 18. II – culposo,
Art. 17. II – culposo, quando o agente, deixando Art 15. II – culposo,
quando o agente deu
de empregar a cautela, a atenção ou a quando o agente deu
causa ao resultado por
diligência ordinária, ou especial, a que estava causa ao resultado
imprudência,
obrigado em face das circunstâncias, não prevê por imprudência,
negligencia ou
o resultado que podia prever ou, prevendo-o, negligência ou
imperícia.
Capítulo supõe levianamente que não se realizaria ou imperícia.
IX Parágrafo único –
que poderia evitá-lo. Parágrafo único.
Salvo os casos
Excepcionalidade do Crime Culposo Salvo os casos
expressos em lei,
expressos em lei,
ninguém pode ser Parágrafo único. Salvo os casos expressos em
niguém pode ser
punido por fato previsto lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
punido por fato
como crime, senão como crime, senão quando o pratica
previsto como crime,
quando o pratica dolosamente.
senão quando o
dolosamente.
pratica dolosamente.
Art. 41.
Também se
Agravação Pelo
julgarão
Resultado
aggravados os
Art. 19. Pelo resultado crimes:
Art. 19. Pelos resultados que agravem
que agrava
Capítulo especialmente as penas só responde o agente § 1º Quando,
especialmente a pena,
IX quando os houver causado, pelo menos, além do mal
só responde o agente
culposamente. do crime,
que o houver causado
resultar outro
ao menos
ao offendido
culposamente.
ou a pessoa
de sua familia;
Erro de Fato
Descriminantes Putativas Êrro de Fato Art. 17. É isento de
Art. 20. § 1º É isento de Art. 21. É isento de pena quem, ao pena quem comete o
pena quem, por erro praticar o crime, supõe, por êrro crime por erro quanto
plenamente justificado plenamente escusável, a inexistência de ao fato que o
pelas circunstâncias, supõe circunstância de fato que o constitui, ou a constitue, ou quem,
*(VER TEXTO existência de situação de fato que tornaria *(VER TEXTO
situação de fato que, se por erro plenamente
Capítulo DE a ação legítima. DE
existisse, tornaria a ação justificado pelas
IX INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
legítima. Não há isenção de Êrro Culposo circunstâncias, supõe
À TABELA) À TABELA)
pena quando o erro deriva § 1º Se o êrro deriva de culpa, a êste situação de fato que,
de culpa e o fato é punível título responde o agente, quando o fato é se existisse, tornaria a
como crime culposo. punível como crime culposo. ação legítima.
*(VER TEXTO DE *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À *(VER TEXTO DE
INTRODUÇÃO À TABELA) TABELA) INTRODUÇÃO À
TABELA)
Erro Determinado
Erro Determinado por
Êrro Provocado por Terceiro
Terceiro
*(VER TEXTO Art. 21. § 2º Se o êrro é provocado por Art. 17. § 2º Responde *(VER TEXTO
Art. 20. § 2º Responde pelo
Capítulo DE terceiro, responderá êste pelo crime, a pelo crime o terceiro DE
crime o terceiro que
IX INTRODUÇÃO título de dolo ou culpa, conforme o caso. que determina o erro. INTRODUÇÃO
determina o erro.
À TABELA) *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À *(VER TEXTO DE À TABELA)
*(VER TEXTO DE
TABELA) INTRODUÇÃO À
INTRODUÇÃO À TABELA)
TABELA)
Reforma de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. Código de Código de
Instituições
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito 6.416 de24
1984 —atualizada até 09 de 1.004 de21 de 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal
janeiro de 2007) de maio de outubro de 1969) dezembro de 1940)
1977)
Coação Física
Art. 23. Não é autor
do crime quem o
pratica sob coação
física irresistível,
respondendo tão
sòmente o coator.
Art. 27. Não são criminosos:
Art. 24. Não é
culpado quem comete § 5º Os que forem impellidos a
o crime: Coação Irresistível e commetter o crime por violencia
Coação Irresistível e
Obediência Hierárquica physica irresistivel, ou ameaças
Obediência Hierárquica Coação moral
Art. 18. Se o crime é acompanhadas de perigo
Art. 22. Se o fato é cometido a) sob coação moral, actual;
cometido sob coação
Capítulo sob coação irresistível ou em que lhe suprima a
irresistível ou em esrtita Art. 28. A ordem de commetter
X estrita obediência a ordem, faculdade de agir
obediência à ordem, não crime não isentará da pena
não manifestamente ilegal, segundo a própria
manifestamente ilegal, aquelle que o praticar, salvo si
de superior hierárquico, só é vontade;
de superior hierárquico, for cumprida em virtude de
punível o autor da coação ou Obediência só é punível o autor da obediencia legalmente devida a
da ordem. hierárquica coação ou da ordem. superior legitimo e não houver
b) em obediência a excesso nos actos ou na fòrma
ordem, não da execução.
manifestamente
ilegal, de superior
hierárquico.
Parágrafo único.
Responde pelo crime
o autor da coação ou
da ordem.
Excesso Culposo
Art. 30. O agente que, em qualquer dos
casos de exclusão de crime, excede
culposamente os limites da
necessidade, responde pelo fato, se Excesso Culposo
Excesso Punível êste é punível a título de culpa. Art. 21. Parágrafo único. O
Parágrafo único. O agente, Excesso Exclusável agente que excede
Capítulo
X em qualquer das hipóteses § 1º Não é punível o excesso quando culposamente os limites da
deste artigo, responderá pelo resulta de escusável mêdo, surprêsa, ou legítima defesa responde
excesso doloso ou culposo. perturbação de ânimo em face da pelo fato, se este é punível
situação. como crime culposo.
Excesso Doloso
§ 2º Ainda quando punível o fato por
excesso doloso, o juiz pode atenuar a
pena.
Redução Facultativa da
Redução Facultativa da Pena
Redução de Pena Pena
Art. 22. Parágrafo único. A pena
Art. 26. Parágrafo único. A pena Art. 31. Parágrafo único. Se a
pode ser reduzida de um a dois
pode ser reduzida de um a dois doença ou a deficiência
terços, se o agente, em virtude de
terços, se o agente, em virtude mental não suprime, mas
perturbação de saúde mental ou
Capítulo de perturbação de saúde mental diminui consideràvelmente a
por desenvolvimento mental
X ou por desenvolvimento mental capacidade de entendimento
incompleto ou retardado, não
incompleto ou retardado não era da ilicitude do fato ou a de
possuia, ao tempo da ação ou da
inteiramente capaz de entender autodeterminação, não fica
omissão, a plena capacidade de
o caráter ilícicito do fato ou de excluída a imputabilidade,
entender o carater criminoso do
determinar-se de acordo com mas a pena pode ser
fato ou de determinar-se de acordo
esse entendimento. atenuada, sem prejuízo do
com esse entendimento.
disposto no Art. 94.
Menores
Art. 33. O menor de dezoito
anos é inimputável salvo se,
já tendo completado
dezesseis anos, revela
suficiente desenvolvimento
psíquico para entender o Art. 27. Não são
caráter ilícito do fato e criminosos:
Menores de Dezoito Anos determinar-se de acôrdo com Menores de 18 anos § 1º Os menores
Art. 27. Os menores de dezoito êste entendimento. Neste Art. 23. Os menores de dezoito de 9 annos
Capítulo anos são penalmente caso, a pena aplicável é anos são penalmente completos;
X inimputáveis, ficando sujeitos às diminuída de um terço até a irresponsaveis, ficando sujeitos às § 2º Os maiores
normas estabelecidas na metade. normas estabelecidas na de 9 e menores
legislação especial. Art. 34. Os menores de legislação especial. de 14, que
dezesseis anos, bem como obrarem sem
os menores de dezoito e discernimento;
maiores de dezesseis
inimputáveis, ficam sujeitos
às medidas educativas,
curativas ou disciplinares
determinadas em legislação
especial.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei
de 13 de julho de 1984 — 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de n. 2.848 de07 de dezembro
atualizada até 09 de janeiro de11 de outubro de
Penal de24 de 1969) de 1940)
de 2007) 1890)
maio de
1977)
Emoção e Paixão.
Emoção e Paixão Embriaguez
Art. 28. Não excluem a Art. 24. Não excluem a
imputabilidade penal: responsabilidade penal:
Embriaguez
I – a emoção ou a paixão; I – a emoção ou a paixão;
Art. 32. Não é igualmente
Embriaguez imputável o agente que, por II – a embriaguez, voluntária
embriaguez completa ou culposa, pelo álcool ou
II – a embriaguez, voluntária ou
proveniente de caso fortuito ou substância de efeitos
culposa, pelo álcool ou
fôrça maior, era, ao tempo da análogos.
substância de efeitos análogos.
ação ou da omissão, § 1º É isento de pena o
§ 1º É isento de pena o agente
inteiramente incapaz de agente que, por embriaguez Art. 27. Não são
que, por embriaguez completa,
entender o caráter criminoso completa, proveniente de criminosos:
proveniente de caso fortuito ou
do fato ou de determinar-se de caso fortuito ou força maior, § 4º Os que se
força maior, era, ao tempo da
acôrdo com êsse era ao tempo da ação ou da acharem em estado
Capítulo ação ou da omissão,
entendimento. omissão, inteiramente de completa privação
X inteiramente incapaz de
Parágrafo único. A pena pode incapaz de entender o carater de sentidos e de
entender o caráter ilícito do fato
ser reduzida de um a dois criminoso do fato ou de intelligencia no acto
ou de determinar-se de acordo
terços, se o agente, por determinar-se de acordo com de commetter o
com esse entendimento.
embriaguez proveniente de esse entendimento. crime.
§ 2º A pena pode ser reduzida
caso fortuito ou fôrça maior, § 2º A pena pode ser
de um a dois terços, se o
não possuía, ao tempo da reduzida de um a dois terços,
agente, por embriaguez,
ação ou da omissão a plena se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou
capacidade de entender o proveniente de caso fortuito
força maior, não possuía, ao
caráter criminoso do fato ou de ou força maior, não possuía,
tempo da ação ou da omissão,
determinar-se de acôrdo com ao tempo da ação ou da
a plena capacidade de
êsse entendimento. omissão, a plena capacidade
entender o caráter ilícito do fato
de entender o caráter
ou de determinar-se de acordo
criminoso do fato ou de
com esse entendimento.
determinar-se de acordo com
esse entendimento.
Do Concurso de Pessoas
Art. 18. São autores:
Art. 29. Quem, de qualquer
§ 1º Os que
modo, concorre para o crime
Co-autoria directamente
incide nas penas a este
Art. 35. Quem, de qualquer resolverem e
cominadas, na medida de sua
modo, concorre para o crime executarem o crime;
culpabilidade.
incide nas penas a êste § 2º Os que, tendo
§ 1º Se a participação for de Pena da Co-Autoria
cominadas. resolvido a execução
menor importância, a pena
Art. 25. Quem, de qualquer do crime, provocarem
Capítulo pode ser diminuída de um Agravação de Pena
modo, concorre para o crime e determinarem
XI sexto a um terço. § 2º A pena é agravada em incide nas penas a este outros a executal-o
§ 2º Se algum dos relação ao agente que: cominadas. por meio de dadivas,
concorrentes quis participar de I – promove ou organiza a promessas, mandato,
crime menos grave, ser-lhe-á cooperação no crime ou dirige ameaças,
aplicada a pena deste; essa a atividade dos demais constrangimento,
pena será aumentada até agentes; abuso ou influencia
metade, na hipótese de ter sido de superioridade
previsível o resultado mais hierarchica;
grave.
Reforma
Código de
Código de 1984(Lei de
1940(Decreto-
Instituições n. 7.209 de 13 de 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei n.
lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito julho de 1984 — n. 6.416 1.004 de21 de outubro de
de07 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09 de24 de 1969)
dezembro de
de janeiro de 2007) maio de
1940)
1977)
Condições ou Circunstâncias
Circunstâncias Pessoais
Circunstâncias
Incomunicáveis Art. 35. § 1º A punibilidade de Incomunicáveis
Art. 30. Não se qualquer dos concorrentes é
Art. 26. Não se
Capítulo comunicam as independente da dos outros,
comunicam as
XI circunstâncias e as determinando-se segundo a sua
circunstâncias de carater
condições de caráter própria culpabilidade. Não se
pessoal, salvo quando
pessoal, salvo quando comunicam, outrossim, as condições
elementares do crime.
elementares do crime. ou circunstâncias de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime.
Casos de
Casos de
Impunibilidade
Impunibilidade
Art. 27. O ajuste, a
Art. 31. O ajuste, a
determinação ou
determinação ou
Capítulo instigação e o auxilio,
instigação e o auxilio,
XI salvo disposição expressa
salvo disposição
em contrário, não são
expressa em contrário,
puníveis, se o crime não
não são puníveis, se o
chega, pelo menos, a ser
crime não chega, pelo
tentado (Art. 76, parágrafo
menos, a ser tentado.
único).
Código de
Código de 1984(Lei n. Reforma de Código de
Instituições 1940(Decreto-lei
7.209 de 13 de julho de 1977(Lei n. 6.416 Código de 1969(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 de24 de maio de 1.004 de21 de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal dezembro de
de janeiro de 2007) 1977) 1890)
1940)
Regras Comuns
às Penas
Privativas de
Liberdade
Reclusão e Detenção Art. 29. A pena de
Art. 33. A pena de reclusão Regras Comuns reclusão e a de
deve ser cumprida em Art. 45. A pena de
às Penas detenção devem
regime fechado, semi-aberto prisão cellular será
Privativas de ser cumpridas em
ou aberto. A de detenção cumprida em
Liberdade penitenciária, ou, à
em regime semi-aberto ou estabelecimento
Art. 29. A pena de falta, em secção
aberto, salvo necessidade especial com
reclusão e a de especial de prisão
de transferência a regime isolamento cellular e
detenção devem comum.
fechado. trabalho obrigatorio,
ser cumpridas em § 3° As penas de observadas as
§ 1º Considera-se: penitenciária, ou, à reclusão e de seguintes regras:
a) regime fechado a falta, em secção detenção impostas
a) si não exceder de
execução da pena em especial de prisão pela justiça de um
um anno, com
estabelecimento de comum. Estado podem ser
isolamento cellular
segurança máxima ou § 3° As penas de cumpridas em
pela quinta parte de
g § 3 s pe as de pela quinta parte de
média; reclusão e de estabelecimento de
sua duração;
b) regime semi-aberto a detenção impostas outro Estado ou da
União. b) si exceder desse
execução da pena em pela justiça de um
prazo, por um periodo
colônia agrícola, industrial Estado podem ser Reclusão
igual a 4ª parte da
ou estabelecimento similar; cumpridas em Art. 30. No período duração da pena e
c) regime aberto a execução estabelecimento de inicial do que não poderá
da pena em casa de outro Estado ou da cumprimento da exceder de dous
albergado ou União. pena de reclusão, annos; e nos periodos
estabelecimento adequado. Reclusão se o permitem as sucessivos, com
§ 2º As Penas privativas de Art. 30. No período suas condições trabalho em commum,
liberdade deverão ser inicial do pessoais, fica o segregação nocturna
executadas em forma cumprimento da recluso também e silencio durante o
progressiva, segundo o pena de reclusão, Fim da Pena sujeito a dia.
mérito do condenado, se o permitem as Art. 37. A pena de reclusão e a isolamento durante
Art. 46. O banimento
observados os seguintes suas condições de detenção devem ser o dia, por tempo
privará o condemnado
critérios e ressalvadas as pessoais, fica o cumpridas, sempre que possível, não superior a três
dos direitos de
hipóteses de transferência a recluso também em estabelecimentos separados meses.
cidadão brazileiro e o
regime mais rigoroso: sujeito a ou em seções especiais do § 2º O recluso de inhibirá de habitar o
Capítulo a) o condenado a pena isolamento durante mesmo estabelecimento, e bom procedimento territorio nacional,
XII superior a oito anos deverá o dia, por tempo devem ser executadas de modo pode ser emquanto durarem os
começar a cumpri-la em não superior a três que exerçam sôbre o condenado transferido para effeitos da pena.
regime fechado; meses. uma individualizada ação colônia penal ou
O banido que voltar
b) o condenado não § 2º O recluso de educativa, no sentido de sua estabelecimento
ao paiz será
reincidente, cuja pena seja bom procedimento recuperação social. similar:
condemnado a
superior a quatro anos e não pode ser *(VER TEXTO DE I – se já cumpriu reclusão até trinta
exceda a oito, poderá, transferido para INTRODUÇÃO À TABELA) metade da pena, annos, si antes não
desde o princípio, cumpri-la colônia penal ou quando esta não é readquirir os direitos
em regime semi-aberto; estabelecimento superior a três de cidadão.
c) o condenado não similar: anos;
Art. 47. A pena de
reincidente, cuja pena seja I – se já cumpriu II – se já cumpriu reclusão será
igual ou inferior a quatro metade da pena, um terço da pena, cumprida em
anos, poderá, desde o início, quando esta não é quando esta é fortalezas, praças de
cumpri-la em regime aberto. superior a três superior a três guerra, ou
§ 3º A determinação do anos; anos. estabelecimentos
regime inicial de II – se já cumpriu § 3° A pena de militares.
cumprimento da pena far-se- um terço da pena, reclusão não Art. 48. A pena de
á com observância dos quando esta é admite suspensão prisão com trabalho
critérios previstos no Art. 59 superior a três condicional, salvo será cumprida em
deste código. anos. quando o penitenciarias
§ 4º O condenado por crime § 3° A pena de condenado é agricolas, para esse
contra a administração reclusão não menor de vinte e fim destinadas, ou em
pública terá a progressão de admite suspensão um anos ou maior presidios militares.
regime do cumprimento da condicional, salvo de setenta, e a
Art. 49. A pena de
pena condicionada à quando o condenação não é
prisão disciplinar será
reparação do dano que condenado é por tempo superior
cumprida em
causou, ou à devolução do menor de vinte e a dois anos.
estabelecimentos
produto do ilícito praticado, um anos ou maior Detenção industriaes especiaes,
com os acréscimos legais. de setenta, e a Art. 31. O onde serão recolhidos
(Incluído pela Lei n. 10.763, condenação não é condenado a pena os menores até á
de 12.11.2003) por tempo superior de detenção fica idade de 21 annos.
*(VER TEXTO DE a dois anos. sempre separado
INTRODUÇÃO À TABELA) dos condenados a
pena de reclusão e
não está sujeito ao
período inicial de
isolamento diurno.
Código de Reforma de
1984(Lei n. 7.209 1977(Lei n. Código de
Instituições Código de 1890(Decreto n.
de 13 de julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n.
de Direito 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada 6.416 de24 de 1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal 1890)
até 09 de janeiro dezembro de 1940)
maio de 1977)
de 2007)
Regras do
Regime Fechado
Art. 34. O
condenado será
submetido, no
início do
cumprimento da
pena, a exame
criminológico de
classificação para
Regras Comuns às
individualização da
Penas Privativas de
execução. Art. 45. A pena de prisão
Liberdade
§ 1º O condenado cellular será cumprida em
Art. 29. A pena de
fica sujeito a estabelecimento especial
reclusão e a de
trabalho no com isolamento cellular e
detenção devem ser
período diurno e a trabalho obrigatorio,
Fim da Pena cumpridas em
isolamento durante observadas as seguintes
Art. 37. A pena de reclusão e a de penitenciária, ou, à
o repouso noturno. regras:
detenção devem ser cumpridas, falta, em secção
§ 2º O trabalho especial de prisão a) si não exceder de um
sempre que possível, em
será em comum comum. anno, com isolamento
estabelecimentos separados ou em
dentro do cellular pela quinta parte de
seções especiais do mesmo § 1° O sentenciado
estabelecimento, sua duração;
estabelecimento, e devem ser fica sujeito a trabalho,
na conformidade executadas de modo que exerçam b) si exceder desse prazo,
que deve ser
Capítulo das aptidões ou sôbre o condenado uma por um periodo igual a 4ª
remunerado, e a
XII ocupações individualizada ação educativa, no parte da duração da pena e
isolamento durante o
anteriores do sentido de sua recuperação social. que não poderá exceder de
repouso noturno.
condenado, desde dous annos; e nos periodos
Mínimos e Máximos Genéricos Reclusão
que compatíveis sucessivos, com trabalho
com a execução § 1º O mínimo da pena de reclusão é Art. 30. No período em commum, segregação
da pena. de um ano e o máximo, de trinta inicial do cumprimento nocturna e silencio durante
anos; o mínimo da pena de detenção da pena de reclusão, o dia.
§ 3º O trabalho
é de quinze dias, e o máximo, de dez se o permitem as
externo é Art. 46. O banimento privará
anos. suas condições
admissível, no o condemnado dos direitos
regime fechado, pessoais, fica o
de cidadão brazileiro e o
em serviços ou recluso também
inhibirá de habitar o territorio
obras públicas. sujeito a isolamento
nacional, emquanto durarem
durante o dia, por
Regras do os effeitos da pena.
tempo não superior a
Regime Semi-
três meses.
Aberto
Art. 35. Aplica-se a
norma do Art. 34
deste código,
caput, ao
condenado que
inicie o
cumprimento da
pena em regime
semi-aberto.
Reforma
Código de Código de
de
1984(Lei n. 7.209 1940(Decreto-
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
1984 —atualizada de21 de outubro de 1969) de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de
até 09 de janeiro dezembro de
maio de
de 2007) 1940)
1977)
Regras Comuns
às Penas
Art. 45. A pena de
Privativas de
prisão cellular será
Liberdade
Regras cumprida em
Comuns às Art. 29. A pena de estabelecimento
Regime Especial Penas reclusão e a de especial com
Fim da Pena detenção devem isolamento cellular e
Art. 37. As mulheres Privativas de
Liberdade Art. 37. A pena de reclusão e a de ser cumpridas em trabalho obrigatorio,
cumprem pena em
detenção devem ser cumpridas, sempre penitenciária, ou, à observadas as
estabelecimento Art. 29. A pena
que possível, em estabelecimentos falta, em secção seguintes regras:
próprio, observando-se de reclusão e
Capítulo separados ou em seções especiais do especial de prisão
os deveres e direitos a de detenção a) si não exceder de
XII mesmo estabelecimento, e devem ser comum.
inerentes a sua devem ser um anno, com
executadas de modo que exerçam sôbre o § 2° As mulheres isolamento cellular
condição pessoal, bem cumpridas em
condenado uma individualizada ação cumprem pena em pela quinta parte de
como, no que couber, penitenciária,
educativa, no sentido de sua recuperação estabelecimento sua duração;
o disposto neste ou, à falta, em
social. especial, ou, à
capítulo. secção b) si exceder desse
especial de falta, em secção
prazo, por um periodo
prisão comum. adequada de
igual a 4ª parte da
penitenciária ou
duração da pena e que
prisão comum,
não poderá exceder
ficando sujeitas a
trabalho interno.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13
1940(Decreto-
Instituições de julho de Código de 1969(Decreto-lei
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito 1984 — n. 1.004 de21 de outubro
de24 de maio de 1977) de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal atualizada de 1969)
dezembro de
até 09 de
1940)
janeiro de
2007)
Direitos do Preso
Art. 38. O preso conserva todos
os direitos não atingidos pela
perda da liberdade, impondo-se a
todas as autoridades o respeito à
sua integridade física e moral.
Fim da Pena
Art. 37. A pena de reclusão e a de
detenção devem ser cumpridas,
sempre que possível, em
estabelecimentos separados ou em
seções especiais do mesmo
Art. 53. Ao
estabelecimento, e devem ser
condemnado será
executadas de modo que exerçam
dado, nos
Trabalho do Preso sôbre o condenado uma
estabelecimentos
Art. 39. O trabalho do preso será individualizada ação educativa, no
Capítulo onde tiver de cumprir
sempre remunerado, sendo-lhe sentido de sua recuperação social.
XII a pena, trabalho
garantidos os benefícios da Obrigação de Trabalho adaptado ás suas
Previdência Social. § 2º O condenado é obrigado a habilitações e
trabalhar na medida de suas fôrças e precedentes
aptidões. Exercido durante o dia e em occupações.
comum, o trabalho é remunerado e
deve obedecer à finalidade de
proporcionar ao condenado a
aprendizagem ou aperfeiçoamento de
ofício que lhe sirva de futuro, com
meio de vida honesto.
Legislação Especial
Art. 40. A legislação especial
regulará a matéria prevista nos
arts. 38 e 39 deste código, bem
Capítulo como especificará os deveres e
XII direitos do preso, os critérios para
revogação e transferência dos
regimes e estabelecerá as
infrações disciplinares e
correspondentes sanções.
Art. 68. O
condemnado que
Superveniência achar-se em estado
de Doença Mental de loucura só entrará
Art. 33. O em cumprimento de
sentenciado a que pena quando
Superveniência de Doença Superveniência de Doença Mental
sobrevem doença recuperar as suas
Mental Art. 41. O condenado a que
mental deve ser faculdades
Art. 41. O condenado a quem sobrevenha doença mental deve ser intellectuaes.
Capítulo recolhido a
sobrevém doença mental deve recolhido a manicômio judiciário ou,
XII manicômio Paragrapho unico. Si a
ser recolhido a hospital de na falta, a outro estabelecimento
judiciário ou, à enfermidade
custódia e tratamento psiquiátrico adequado, onde lhe sejam
falta, a outro manifestar-se depois
ou, à falta, a outro assegurados a custódia e o
estabelecimento que o comdemnado
estabelecimento adequado. tratamento.
adequado, onde estiver cumprindo a
lhe seja pena, ficará suspensa
assegurada a a sua execução, não
custódia. se computando o
tempo de suspensão
no da condemnação.
Reforma de
Código de Código de
1977(Lei n.
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito 13 de julho de 1984 —atualizada 6.416 de24 n. 2.848 de07 de n. 847 de11 de
de21 de outubro de 1969)
Penal até 09 de janeiro de 2007) dezembro de outubro de
de maio de 1940) 1890)
1977)
Tempo de Prisão
Preventiva ou
Provisória ou de
Tempo Computável na Duração da
Internação em
Pena
Detração Hospital.
Art. 42. Computam-se, na pena
Art. 42. Computam-se, na pena Art. 34.
privativa de liberdade, o tempo de
privativa de liberdade e na medida Computam-se na
prisão provisória no Brasil ou no
Capítulo de segurança, o tempo de prisão pena privativa de
estrangeiro, e o de internação em
XII provisória, no Brasil ou no liberdade o tempo
hospital ou manicômio, bem como o
estrangeiro, o de prisão de prisão
excesso de tempo, reconhecido em
administrativa e o de internação preventiva ou
decisão judicial irrecorrível, no
em qualquer dos estabelecimentos provisória, no
cumprimento da pena por outro crime,
referidos no artigo anterior. Brasil ou no
desde que a decisão seja posterior ao
estrangeiro, e o de
crime de que se trata.
internação em
hospital ou
manicômio.
Reforma de Código de
Código de 1984(Lei n.
Instituições 1977(Lei n. Código de 1969(Decreto-lei 1940(Decreto-lei Código de 1890(Decreto n.
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de n. 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada até 09 6.416 de24 de
Penal 1969) dezembro de 1890)
de janeiro de 2007)
maio de 1977) 1940)
Limitação de Fim de
Semana
Art. 48. A limitação de fim
de semana consiste na
obrigação de permanecer,
aos sábados e domingos,
por cinco horas diárias,
Capítulo em casa de albergado ou
XII outro estabelecimento
adequado.
Parágrafo único. Durante
a permanência poderão
ser ministrados ao
condenado cursos e
palestras ou atribuídas
atividades educativas.
Penas
At 67 Sã Acessórias
Art. 67. São Acessórias
penas Art. 67. São
acessórias: penas
I – a perda de acessórias:
função pública, I – a perda de
eletiva ou de função pública,
nomeação; eletiva ou de
II – as interdições nomeação;
de direitos; II – as interdições
III – a publicação de direitos; Art. 55. O condemnado a
da sentença. III – a publicação pena de prisão cellular, maior
Perda de Penas Acessórias da sentença. de seis annos, incorrer por tal
Função Pública Art. 83. São penas acessórias: Perda de facto em interdicção, cujos
I – a perda de função pública Função Pública effeitos são:
Art. 68. Incorre
na perda de ainda que eletiva; Art. 68. Incorre a) suspensão de todos os
função pública: II – a inabilitação para o na perda de direitos politicos;
I – O condenado exercício de função pública; função pública: b) perda de todo officio
a pena privativa III – a inabilitação para o I – O condenado electivo, temporario ou
de liberdade por exercício do pátrio poder, tutela a pena privativa vitalicio, emprego publico da
crime cometido ou curatela; de liberdade por Nação, ou dos Estados, e das
com abuso de crime cometido respectivas vantagens e
IV – suspensão dos direitos
poder ou violação com abuso de vencimentos;
políticos;
de dever inerente poder ou violação c) perda de todas as
V – a publicação da sentença.
a função pública; de dever inerente dignidades, condecorações e
Função Pública Equiparada distincções honorificas;
II – o condenado a função pública;
por outro crime a Parágrafo único. Equipara-se à d) perda de todos os munus
II – o condenado
pena de reclusão função pública a que é publicos.
*(VER TEXTO DE por outro crime a
Capítulo por mais de dois exercida em empresa pública,
INTRODUÇÃO À pena de reclusão Paragrapho unico. Sempre
XII anos ou de autarquia, sociedade de
TABELA) por mais de dois que o codigo applicar, além
detenção por economia mista, ou sociedade
anos ou de da pena corporal, a de
mais de quatro. de que participe a União,
detenção por privação do exercicio de
Estado ou Município como
Interdições de mais de quatro. alguma arte ou profissão, esta
acionista majoritário.
Direitos Interdições de pena só produzirá os seus
Perda da Função Pública effeitos depois de cumprida a
Art. 69. São Direitos
interdições de Art. 84. Incorre na perda de pena corporal.
Art. 69. São
direitos: função pública: Art. 56. A pena de perda de
interdições de
I – a I – o condenado à pena direitos: emprego importa
incapacidade privativa de liberdade por crime necessariamente a de todos
I – a
temporária para praticado com abuso de poder os serviços e vantagens.
incapacidade
investidura em ou violação de dever inerente à Art. 57. A pena de suspensão
temporária para
função pública; função pública; do emprego privará o
investidura em
II – a II – o condenado, por outro função pública; condemnado de todos os
incapacidade, qualquer crime, à pena seus empregos durante o
II – a
permanente ou privativa de liberdade por mais tempo da suspensão, no qual
incapacidade,
temporária, para de dois anos. não poderá ser nomeado para
permanente ou
o exercício da temporária, para outros, salvo sendo de
autoridade o exercício da eleição popular.
marital ou do autoridade
pátrio poder; marital ou do
III – a pátrio poder;
incapacidade, III – a
permanente ou incapacidade,
temporária, para permanente ou
o exercício de temporária, para
tutela ou o exercício de
curatela; tutela ou
curatela;
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11 de
1984 — de24 de maio de 1977)
Penal 1969) 1940) outubro de
atualizada
1890)
até 09 de
janeiro de
2007)
Interdição Provisória
Art. 71. Durante o processo, é
Interdição Provisória facultado ao juiz decretar a
Art. 71. Durante o processo, é facultado suspensão provisória do exercício do
ao juiz decretar a suspensão provisória do pátrio poder, da autoridade marital, da
exercício do pátrio poder, da autoridade tutela, da curatela e da profissão ou
marital, da tutela, da curatela e da atividade, desde que a interdição
profissão ou atividade, desde que a correspondente possa resultar da
interdição correspondente possa resultar condenação.
da condenação. Termo Inicial das Interdições
Termo Inicial das Interdições Art. 72. As interdições, permanentes
Art. 72. As interdições, permanentes ou ou temporárias, tornam-se efetivas
temporárias, tornam-se efetivas logo que logo que passa em julgado a
passa em julgado a sentença, mas o sentença, mas o prazo das
prazo das interdições temporárias começa interdições temporárias começa a
a correr do dia em que: correr do dia em que:
a) termina a execução da pena privativa a) termina a execução da pena
de liberdade ou esta se extingue pela privativa de liberdade ou esta se
prescrição; extingue pela prescrição;
b) finda a execução da medida de b) finda a execução da medida de
segurança detentiva. segurança detentiva.
Parágrafo único. Computam-se no prazo: Parágrafo único. Computam-se no
I – o tempo da suspensão provisória; prazo:
II – o tempo de liberdade resultante da I – o tempo da suspensão provisória;
suspensão condicional da pena ou do II – o tempo de liberdade resultante
livramento condicional, se não sobrevem da suspensão condicional da pena ou
revogação. do livramento condicional, se não
Publicação da Sentença sobrevem revogação.
Art. 73. A publicação da sentença é Publicação da Sentença
decretada de ofício pelo juiz, sempre que Art. 73. A publicação da sentença é
o exija o interesse público. decretada de ofício pelo juiz, sempre
§ 1º A publicação é feita em jornal de que o exija o interesse público.
ampla circulação, à custa do condenado, § 1º A publicação é feita em jornal de
ou se este é insolvente, em jornal oficial. ampla circulação, à custa do
§ 2° A sentença é publicada em resumo, condenado, ou se este é insolvente,
salvo razões especiais que justifiquem a em jornal oficial.
publicação na íntegra. § 2° A sentença é publicada em
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À resumo, salvo razões especiais que
TABELA) justifiquem a publicação na íntegra.
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À
TABELA)
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei n.
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 2.848 de07 de dezembro de
1984 —atualizada até 09 1.004 de21 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de 1940)
de janeiro de 2007) outubro de 1969)
maio de
1977)
Multa
Multa Art. 44. A pena de
Art. 49. A pena de multa multa consiste no
consiste no pagamento ao pagamento, ao
fundo penitenciário da Tesouro Nacional, de
quantia fixada na uma soma em
sentença e calculada em dinheiro, que é fixada
dias-multa. Será, no em dias-multa. Seu Art. 58. A pena de multa
mínimo, de dez e, no montante é, no consiste no pagamento ao
máximo, de trezentos e mínimo, um dia-multa Thesouro Publico Federal ou
Pena de Multa
sessenta dias-multa. e, no máximo, dos Estados, segundo a
trezentos dias-multa. Art. 35. A pena de multa consiste
Capítulo § 1º O valor do dia-multa competencia respectiva, de
no pagamento, em selo
XII será fixado pelo juiz não Fixação do Dia- uma somma pecuniaria, que
penitenciário, da quantia fixada
podendo ser inferior a um Multa será regulada pelo que o
na sentença.
trigésimo do maior salário Parágrafo único. O condemnado puder ganhar em
mínimo mensal vigente ao montante do dia- cada dia por seus bens,
tempo do fato, nem multa é fixado emprego, industria ou trabalho.
superior a cinco vezes segundo o prudente
esse salário. arbítrio do juiz, mas
§ 2º O valor da multa será não pode ser inferior
atualizado, quando da ao valor de um
execução, pelos índices trigésimo do salário
de correção monetária. mínimo, nem superior
a um terço dele.
Pagamento da Multa
Pagamento da Multa
Art. 50. A multa deve ser
paga dentro de dez dias Art. 36. A multa deve ser paga
depois de transitada em dentro de dez dias, depois de
julgado a sentença. A transitar em julgado a sentença;
requerimento do todavia, a requerimento do
condenado e conforme as condenado, e conforme as
circunstâncias, o juiz pode circunstâncias, o juiz pode
permitir que o pagamento prorrogar esse prazo até três
se realize em parcelas meses.
mensais. Parágrafo único. Excedendo a
§ 1º A cobrança de multa quinhento mil réis a importância
pode efetuar-se mediante da multa, o juiz pode permitir que
desconto no vencimento o pagamento se realize em
ou salário do condenado quotas mensais, dentro do prazo
quando: de um ano, prorrogavel por seis
meses, desde que metade da
a) aplicada isoladamente;
quantia tenha sido paga ou o
b) aplicada condenado ofereça garantia de
cumulativamente com pagamento.
pena restritiva de direitos;
Insolvência do Condenado
c) concedida a suspensão
Art. 37. Em caso de insolvência, a
condicional da pena.
multa, imposta cumulativamente
§ 2º O desconto não deve com pena privativa de liberdade,
incidir sobre os recursos é cobrada mediante desconto de
indispensáveis ao quarta parte da remuneração do
sustento do condenado e condenado (Art. 29, § 1°).
de sua família.
Reforma
Código de
de
1969(Decreto- Código de Código de
Instituições 1977(Lei
Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de julho de lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
1984 —atualizada até 09 de janeiro de 2007) de21 de 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal de24 de
outubro de dezembro de 1940) 1890)
maio de
1969)
1977)
Desconto em
Vencimento ou em
Salário
§ 1° Se o condenado
cumpre a pena privativa
de liberdade ou obtem
livramento condicional,
sem haver resgatado a
multa, faz-se a cobrança
mediante desconto em
seu vencimento ou
salário.
§ 2° Aplica-se também o
disposto no parágrafo
anterior, se concedida a
suspensão condicional
da pena privativa de
liberdade, ou imposta
exclusivamente a pena
de multa.
Limite do Desconto
§ 3° O desconto não
deve incidir sobre os
recursos indispensaveis
à manutenção do
condenado e de sua
família (Art. 39).
Insolvência Absoluta
Art. 39. Não se executa
a pena de multa se o
condenado é
absolutamente
insolvente; procede-se,
porem, à execução logo
que sua situação
econômica venha a
permití-lo.
Parágrafo único. Se
entretanto, o condenado
é reincidente, aplica-se
o disposto no artigo
anterior.
Conversão
em Detenção Conversão em Art. 59. Si o
Conversão da Multa e Revogação
Art. 50. A Detenção condemnado não tiver
Art. 51. Transitada em julgado a sentença
multa Art. 38. A multa meios para pagar a
condenatória, a multa será considerada dívida de
converte-se converte-se em multa, ou não a quizer
Capítulo valor, aplicando-se-lhes as normas da legislação
em detenção, detenção, quando o pagar dentro de oito dias
XII relativa à dívida ativa da Fazenda Pública,
quando o condenado reincidente contados da intimação
inclusive no que concerne às causas interruptivas
condenado deixa de pagá-la ou o judicial, será convertida
e suspensivas da prescrição. (Redação dada
solvente condenado solvente em prisão cellular,
pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996)
frustra o seu frustra a sua cobrança. conforme se liquidar.
pagamento.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei n. Código de 1940(Decreto-lei n.
7.209 de 13 de julho de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de
1984 —atualizada até 09 de11 de outubro de
Penal de24 de 1969) 1940)
de janeiro de 2007) 1890)
maio de
1977)
Conversão em Detenção
Conversão em Detenção
Art. 38. A multa converte-se em
Art. 50. A multa converte-se em
detenção, quando o condenado
detenção, quando o condenado
reincidente deixa de pagá-la ou
solvente frustra o seu
o condenado solvente frustra a
pagamento.
sua cobrança.
Modo de Conversão
Modo de Conversão
Capítulo § 1º Para o efeito da conversão,
Parágrafo único. A conversão
XII um dia-multa corresponde a um
da multa em detenção é feita à
dia de detenção não podendo
razão de dez mil réis por dia,
esta, entretanto, exceder de um
até o máximo de um ano, não
ano ou do mínimo da pena
podendo, porem, ser
privativa de liberdade
ultrapassado o mínimo da pena
cumulativa ou alternativamente
privativa de liberdade,
cominada ao crime, quando
cumulativa ou alternativamente
inferior a um ano.
cominada ao crime.
Conversão em Detenção
Art. 50. A multa converte-se em Art. 59. Paragrapho
detenção, quando o condenado unico. A conversão
Revogação da Conversão
solvente frustra o seu da multa em prisão
pagamento. Art. 40. A conversão fica sem
ficará sem effeito, eis
efeito se, a qualquer tempo, o
Capítulo Revogação da Conversão que o criminoso, ou
condenado paga multa ou lhe
XII § 2º A conversão fica sem efeito alguém por elle
assegura o pagamento
se, a qualquer tempo o satisfazer, ou prestar
mediante caução real ou
condenado paga a multa ou lhe fiança idonea ao
fidejussória.
assegura o pagamento pagamento da
mediante caução real ou mesma.
fidejussória.
Suspensão da Execução
Suspensão da Execução da Suspensão da Execução da
da Multa
Multa Multa
Capítulo Art. 52. É suspensa a
Art. 51. É suspensa a execução Art. 41. É suspensa a execução
XII execução da pena de multa,
da pena de multa, se sobrevém da pena de multa, se sobrevem
se sobrevém ao condenado
ao condenado doença mental. ao condenado doença mental.
doença mental.
Penas Privativas de
Liberdade
Capítulo Art. 53. As penas privativas
XII de liberdade tem seus
limites estabelecidos na
sanção correspondente a
cada tipo legal de crime.
Penas Restritivas de
Direitos
Art. 54. As penas restritivas
de direitos são aplicáveis,
Capítulo independentemente de
XII cominação na parte
especial, em substituição à
pena privativa de liberdade,
fixada em quantidade
inferior a um ano, ou nos
crimes culposos.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1940(Decreto-
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07
atualizada até 09 de janeiro outubro de 1969) 847 de11 de
Penal de24 de de dezembro de
de 2007) outubro de 1890)
maio de 1940)
1977)
Pena de Multa
Art. 58. A multa, prevista em
cada tipo legal de crime, tem os
limites fixados no art. 49 e seus
parágrafos deste Código.
Capítulo
XII Parágrafo único. A multa
prevista no parágrafo único do
art. 44 e no § 2º do art. 60
deste Código aplica-se
independentemente de
cominação na parte especial.
Critério Especial na
Fixação da Multa
Fixação da Pena de Multa Art. 43. Na fixação da
Critérios Especiais da Pena
de Multa Art. 53. Na fixação da pena de multa, o pena de multa, o juiz
juiz deve ter em conta, principalmente, deve atender,
Art. 60. Na fixação da pena de
a situação pessoal e econômica do principalmente, à
multa o juiz deve atender,
condenado. situação econômica
principalmente, à situação
Parágrafo único. A multa pode ser do réu.
Capítulo econômica do réu.
XII aumentada até o triplo, embora não Parágrafo único. A
§ 1º A multa pode ser
possa exceder o máximo genérico (art. multa pode ser
aumentada até o triplo, se o
44), se o juiz considera que, em aumentada até o
juiz considerar que, em virtude
virtude da situação econômica do triplo, se o juiz
da situação econômica do réu,
condenado, é ineficaz a cominada, considera que, em
é ineficaz, embora aplicada no
ainda que no máximo, ao crime de que virtude da situação
máximo.
se trate. econômica do réu, é
ineficaz, embora
aplicada no máximo.
Multa Substitutiva
Art. 60. § 2º A pena privativa
de liberdade aplicada, não
Capítulo superior a seis meses, pode
XII ser substituída pela de multa,
observados os critérios dos
incisos II e III do art. 44 deste
Código.
Reforma
Código de 1984(Lei n. de
Código de Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito de 1984 —atualizada n. 6.416
1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de outubro de 1890)
Penal até 09 de janeiro de de24 de
de 1969) dezembro de 1940)
2007) maio de
1977)
Co-autoria
Art. 35. Quem, de qualquer
Agravantes no Caso de Agravantes no Caso de
modo, concorre para o
Concurso de Pessoas Concurso de Agentes
crime incide nas penas a
Art. 62. A pena será ainda êste cominadas. Art. 45. A pena é ainda
agravada em relação ao agravada em relação ao
Agravação da Pena
agente que: agente que:
§ 2º A pena é agravada em
I – promove, ou organiza a I – promove ou organiza a
relação ao agente que:
cooperação no crime ou cooperação no crime ou
dirige a atividade dos I – promove ou organiza a dirige a atividade dos
demais agentes; cooperação no crime ou demais agentes;
dirige a atividade dos
II – coage ou induz outrem II – coage outrem à
demais agentes; Art. 39. § 10. Ter o delinquente
Capítulo à execução material do execução material do
II – coage outrem à commettido o crime por paga
XIII crime; crime;
execução material do ou promessa de recompensa.
III – instiga ou determina a III – instiga ou determina a
crime;
cometer o crime alguém cometer o crime alguem
sujeito à sua autoridade ou III – instiga ou determina a sujeito à sua autoridade, ou
não-punível em virtude de cometer o crime alguém não punivel em virtude de
condição ou qualidade sujeito à sua autoridade, condição ou qualidade
pessoal; ou não punível em virtude pessoal;
de condição ou qualidade
IV – executa o crime, ou IV – executa o crime, ou
pessoal;
nele participa, mediante nele participa, mediante
paga ou promessa de IV – executa o crime, ou paga ou promessa de
recompensa. nêle participa, mediante recompensa.
paga ou promessa de
recompensa.
Código de 1984(Lei n. Reforma de Código de
Instituições Código de 1940(Decreto- Código de 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei n.
de Direito lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11 de outubro
1984 —atualizada até 09 de24 de maio de 1.004 de21 de
Penal dezembro de 1940) de 1890)
de janeiro de 2007) 1977) outubro de 1969)
Reincidência
Art. 46. Verifica-se a
reincidência quando o
agente comete novo crime,
depois de transitar em
Reincidência julgado a sentença que no
Art. 57. Verifica-se país ou no estrangeiro, o
a reincidência tenha condenado por crime
Reincidência quando o agente anterior.
Art. 46. Verifica-se a comete novo crime, Reincidência Genérica e
Reincidência reincidência quando depois de transitar Específica
Art. 63. Verifica-se a o agente comete em julgado a § 1º Diz-se a reincidência:
reincidência quando o novo crime, depois sentença que, no
I – genérica, quando os
agente comete novo crime, de transitar em país ou no
crimes são de natureza
depois de transitar em julgado a sentença estrangeiro, o tenha
diversa;
julgado a sentença que, no que no país ou no condenado por
País ou no estrangeiro, o crime anterior. II – específica, quando os
estrangeiro, o tenha
tenha condenado por crime crimes são da mesma
condenado por crime § 1º Não se toma Art. 40. A reincidencia
anterior. natureza.
anterior. em conta, para o verifica-se quando o
Art. 64. Para efeito de efeito de Crimes da Mesma criminoso, depois de
Parágrafo único.
reincidência: reincidência, a Natureza passada em julgado
Para efeito de
I – não prevalece a reincidência, não condenação § 2º Consideram-se crimes sentença condemnatoria,
Capítulo da mesma natureza os
condenação anterior, se prevalece a anterior, se entre a commette outro crime da
XIII previstos no mesmo
entre a data do condenação anterior, data do mesma natureza e como
cumprimento ou extinção da se entre a data do cumprimento ou dispositivo legal, bem como tal entende-se, para os
pena e a infração posterior cumprimento ou extinção da pena e oa que, embora previstos effeitos da lei penal, o que
tiver decorrido período de extinção da pena e a o crime posterior em dispositivos diversos, consiste na violação do
tempo superior a cinco infração posterior decorreu período apresentam, pelos fatos mesmo artigo.
anos, computado o período tiver decorrido de tempo superior a que os constituem ou por
de prova da suspensão ou período de tempo cinco anos. seus motivos
do livramento condicional, superior a cinco Crimes não determinantes, caracteres
se não ocorrer revogação; anos. Considerados fundamentais comuns.
II – não se consideram os Art. 47. Para efeito para Efeito de Efeitos da Reincidência
crimes militares próprios e de reincidência, não Reincidência Específica
políticos. se consideram os § 2º Para o efeito Art. 47. A reincidência
crimes militares ou da reincidência, não específica importa:
puramente políticos. se considera os I – a aplicação da pena
crimes puramente privativa de leiberdade
militares ou acima da metade da soma
políticos. do mínimo com o máximo;
II – a aplicação da pena
mais grave em qualidade,
dentre as cominadas
alternativamente, sem
prejuízo do disposto no n. I.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 1.004 de21 de outubro 847 de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) de 1969)
maio de
1977)
Aumento ou
Cálculo da Pena
Diminuição de Pena
Art. 68. A pena base
Art. 50. A pena que
será fixada atendendo-
tenha de ser
se ao critério do art. 59
Mais de uma Agravante ou aumentada ou
deste Código; em
Atenuante diminuida, de
seguida serão
Art. 60. Quando ocorre mais de quantidade fixa ou Art. 62. Nos casos em que este
consideradas as
uma agravante ou atenuante, o dentro de codigo não impõe pena
circunstâncias
juiz poderá limitar-se a uma só determinados limites, é determinada e sòmente fixa o
atenuantes e
agravação ou a uma só a que o juiz aplicaria Maximo e o minimo, considerar-
agravantes; por último,
atenuação. se não existisse causa se-hão tres gráos na pena, sendo
as causas de diminuição
Capítulo de aumento ou de o gráo médio comprehendido
e de aumento. Majorantes e Minorantes
XIII diminuição. entre os extremos, com attenção
Parágrafo único. No Art. 62. Quando a lei prevê ás circumstancias aggravantes e
Parágrafo único. No
concurso de causas de causas especiais de aumento attenuantes, as quaes serão
concurso de causas de
aumento ou de ou diminuição da pena, não applicadas na conformidade do
aumento ou de
diminuição previstas na fica o juiz adstrito aos limites disposto no Art. 38, observadas as
diminuição previstas
parte especial, pode o da pena cominada ao crime, regras seguintes:
na parte especial,
juiz limitar-se a um só senão apenas aos da espécie
pode o juíz limitar-se a
aumento ou a uma só de pena aplicável.
um só aumento ou a
diminuição,
uma só diminuição,
prevalecendo, todavia, a
prevalecendo, todavia,
causa que mais aumente
a causa que mais
ou diminua.
aumente ou diminua.
Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416
1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de 847 de11 de
Penal janeiro de 2007) de24 de
Penal janeiro de 2007) de24 de
dezembro de 1940) outubro de 1890)
maio de
1977)
§ 1º No concurso
de circumstancias
aggravantes e
attenuantes que
se compensem,
ou na ausencia de
umas e outras, a
pena será
applicada no gráo
médio.
§ 2º Na
Parágrafo único. No concurso preponderancia
dessas causas especiais, pode o das aggravantes
juiz limitar-se a um só aumento ou a pena será
a uma só diminuição, applicada entre os
prevalecendo, todavia, a causa gráos médio e
que mais aumente ou diminua. maximo, e na das
attenuantes entre
Pena Base
o médio e o
Art. 63. A pena que tenha de ser minimo.
aumentada ou diminuída, de
§ 3º Sendo o
quantidade fixa ou dentro de
crime
determinados limites, é a que o
acompanhado de
juiz aplicaria, se não existisse a
uma ou mais
circunstância ou causa que
circumstancias
importe o aumento ou a
aggravantes sem
diminuição.
alguma
attenuante, a
pena será
applicada no
Maximo, e no
minimo si for
acompanhada de
uma ou mais
circumstancias
attenuantes sem
nenhuma
aggravante.
Concurso Material
Art. 69. Quando o agente, mediante
mais de uma ação ou omissão, pratica Concurso Material
Concurso de Crimes
dois ou mais crimes, idênticos ou não, Art. 51 Quando o Art. 66. Na
aplicam-se cumulativamente as penas Art. 65. Quando o agente, applicação das
agente, mediante
privativas de liberdade em que haja mediante uma só ou mais de uma penas serão
mais de uma ação
incorrido. No caso de aplicação ação ou omissão, pratica dois ou observadas as
ou omissão, pratica
cumulativa de penas de reclusão e de mais crimes, idênticos ou não, a seguintes regras:
dois ou mais crimes,
detenção, executa-se primeiro aquela. penas privativas de liberdade
idênticos ou não, § 1º Quando o
devem ser unificadas. Se as
Capítulo § 1º Na hipótese deste artigo, quando aplicam-se criminoso for
penas são da mesma espécie, a
XIII ao agente tiver sido aplicada pena cumulativamente as convencido de
pena única é a soma de todas; se
privativa de liberdade, não suspensa, penas em que haja mais de um crime
de espécies diferentes, a pena
por um dos crimes, para os demais será incorrido. No caso impor-se-lhe-hão
única é a mais grave, mas com
incabível a substituição de que trata o de aplicação as penas
aumento correspondente à
art. 44 deste Código. cumulativa de penas estabelecidas
metade do tempo das menos
§ 2º Quando forem aplicadas penas de reclusão e de para cada um
graves, ressalvado o disposto no
restritivas de direitos, o condenado detenção, executa- delles.
art. 37, § 1º.
cumprirá simultaneamente as que forem se primeiro aquela.
compatíveis entre si e sucessivamente
as demais.
Art. 66. Na
Art. 51. Quando o applicação das
Concurso Formal agente, mediante penas serão
Art. 70. Quando o agente, mediante mais de uma ação observadas as
Concurso de Crimes
uma só ação ou omissão, pratica dois ou omissão, pratica seguintes regras:
Art. 65. Quando o agente,
ou mais crimes, idênticos ou não, dois ou mais crimes, § 3º Quando o
mediante uma só ou mais de uma
aplica-se-lhe a mais grave das penas idênticos ou não, criminoso pelo
ação ou omissão, pratica dois ou
cabíveis ou, se iguais, somente uma aplicam-se mesmo facto e
Capítulo mais crimes, idênticos ou não, a
delas, mas aumentada, em qualquer cumulativamente as com uma só
XIII penas privativas de liberdade
caso, de um sexto até metade. As penas em que haja intenção, tiver
devem ser unificadas. Se as
penas aplicam-se entretanto incorrido No caso commettido mais
penas aplicam se, entretanto, incorrido. No caso commettido mais
penas são da mesma espécie, a
cumulativamente, se a ação ou omissão de aplicação de um crime,
pena única é a soma de todas; se
é dolosa e os crimes concorrentes cumulativa de penas impor-se-lhe-ha
de espécies diferentes, a
resultam de desígnios autônomos, de reclusão e de no gráo maximo a
consoante o disposto no artigo anterior. detenção, executa- pena mais grave
se primeiro aquela. me que houver
incorrido.
Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei n.
1969(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416 2.848 de07 de dezembro de
1.004 de21 de 847 de11 de
Penal janeiro de 2007) de24 de 1940)
outubro de 1969) outubro de 1890)
maio de
1977)
Concurso Formal
§ 1º Quando o agente, mediante
uma só ação ou omissão,
pena única é a mais pratica dois ou mais crimes, a
grave, mas com que se cominam penas
aumento privativas de liberdade, impõe-
Parágrafo único. Não poderá a pena se-lhe a mais grave, ou, se
correspondente à
exceder a que seria cabível pela regra idênticas somente uma delas,
metade do tempo das
do Art. 69 deste Código. mas aumentada, em qualquer
menos graves,
ressalvado o disposto caso, de um sexto até metade.
no art. 37, § 1º. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se
a ação ou omissão é dolosa e
os crimes concorrentes resultam
de desígnios autônomos.
Crime Continuado
Crime Continuado Art. 66. Aplica-se a
regra do artigo Art. 51. Quando o agente,
Art. 71. Quando o agente, mediante mediante mais de uma ação ou
anterior, quando o
mais de uma ação ou omissão, pratica Art. 66. Na
agente, mediante mais omissão, pratica dois ou mais
dois ou mais crimes da mesma espécie applicação das
de uma ação ou crimes, idênticos ou não,
e, pelas condições de tempo, lugar, penas serão
omissão, pratica dois aplicam-se cumulativamente as
maneira de execução e outras observadas as
ou mais crimes da penas em que haja incorrido. No
semelhantes, devem os subseqüentes seguintes regras:
mesma espécie e, caso de aplicação cumulativa de
ser havidos como continuação do penas de reduclusão e de § 2º Quando o
pelas condições de
primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só detenção, executa-se primeiro criminoso tiver de
tempo, lugar, maneira
dos crimes, se idênticas, ou a mais aquela. ser punido por
de execução e outras
grave, se diversas, aumentada, em mais de um crime
semelhantes, devem Crime Continuado
qualquer caso, de um sexto a dois da mesma
os subseqüentes ser § 2º Quando o agente, mediante
Capítulo terços. natureza,
considerados como mais de uma ação ou omissão,
XIII Parágrafo único. Nos crimes dolosos, commettidos em
continuação do pratica dois ou mais crimes da
contra vítimas diferentes, cometidos primeiro. tempo e logar
mesma espécie e, pelas differentes, contra
com violência ou grave ameaça à
Inexistência de Crime condições de tempo, lugar,
pessoa, poderá o juiz, considerando a a mesma ou
Continuado maneira de execução e outras
culpabilidade, os antecedentes, a diversa pessoa,
Parágrafo único. Não semelhantes, devem os impor-se-lhe-ha no
conduta social e a personalidade do
há crime continuado subsequentes ser havidos como gráo Maximo a
agente, bem como os motivos e as
quando se trata de continuação do primeiro, impõe- pena de um só
circunstâncias, aumentar a pena de um
fatos ofensivos de se-lhe a pena de um só dos dos crimes, com
só dos crimes, se idênticas, ou a mais
bens jurídicos crimes, se idênticas, ou a mais augmento da 6ª
grave, se diversas, até o triplo,
inerentes à pessoa, grave, se diversas, aumentada, parte.
observadas as regras do parágrafo
salvo se as ações ou em qualquer caso, de um sexto
único do art. 70 e do art. 75 deste
omissões sucessivas a dois terços.
Código.
são dirigidas contra a
mesma vítima.
Erro na Execução
Erro na Execução Êrro sob a Pessoa
Art. 53. Quando, por acidente
Art. 73. Quando, por acidente ou Art. 22. Quando o agente, por Art. 26. Não
ou erro no uso dos meios de
erro no uso dos meios de êrro de percepção ou no uso dos derimem nem
execução, o agente ao invés
execução, o agente, ao invés de meios de execução, ou outro excluem a
de atingir a pessoa que
atingir a pessoa que pretendia acidente, atinge uma pessoa em intenção
pretendia ofender, atinge
ofender, atinge pessoa diversa, vez de outra, responde como se criminosa:
Capítulo pessoa diversa, responde
responde como se tivesse tivesse praticado o crime contra
XIII como se tivesse praticado o b) o erro
praticado o crime contra aquela, aquela que realmente pretendia
crime contra aquela, sobre a
atendendo-se ao disposto no § 3º atingir. Devem ter-se em conta
atendendo-se ao disposto no pessoa ou
do art. 20 deste código. No caso não as condições e qualidades da
art. 17 § 3º, 2ª parte. No caso cousa a que
de ser também atingida a pessoa vítima, mas as da outra pessoa,
de ser tambem atingida a se dirigir o
que o agente pretendia ofender, para configuração, qualificação ou
pessoa que o agente pretendia crime;
aplica-se a regra do art. 70 deste exclusão do crime, e agravação
ofender, aplica-se a regra do
Código. ou atenuação da pena.
1º do art. 51.
Concurso de Crime e
Concurso de Crime e
Contravenção
Contravenção
Art. 56. No concurso de
Art. 69. No concurso de
crime e contravenção,
Concurso de Infrações crime e contravenção, a
observa-se o disposto
pena de reclusão ou de
Capítulo Art. 76. No concurso de infrações, nos arts. 51, 52 e 53,
detenção absorve a de
XIII executar-se-á primeiramente a pena executando-se por
prisão simples, mas é
mais grave. último a pena cominada
aumentada à razão de três
à contravenção, quando
dias de prisão simples por
aplicadas
um dia de reclusão ou de
cumulativamente penas
detenção.
privativas de liberdade.
Requisitos da suspensão
Art. 77. A execução da pena
privativa de liberdade, não superior
a dois anos, poderá ser suspensa,
por dois a quatro anos, desde que:
I – o condenado não seja Art. 71. Pode ser suspensa
reincidente em crime doloso; por dois a seis anos a
II – a culpabilidade, os execução da pena de Requisitos da
antecedentes, a conduta social e detenção não superior a Suspensão da Pena
personalidade do agente, bem como dois anos ou, no caso de Art. 57. A execução da
os motivos e as circunstâncias reclusão por igual prazo, se pena de detenção não
autorizem a concessão do benefício; o réu era, ao tempo do superior a dois anos, ou
crime, menor de vinte e um de reclusão, no caso do
III – não seja indicada ou cabível a
anos ou maior de setenta, art. 30 § 3º, pode ser
substituição prevista no art. 44 deste
desde que: suspensa, por dois a
Código. Art. 57. A
execução da pena I – não tenha o réu sofrido seis anos, desde que:
§ 1º A condenação anterior a pena
privativa da condenação anterior, por I – o sentenciado não
de multa não impede a concessão
liberdade, não crime ou por contravenção haja sofrido, no Brasil ou
do benefício.
superior a dois reveladora de má índole; no estrangeiro,
§ 2º A execução da pena privativa
anos, pode ser Pressupostos da condenação por outro
de liberdade, não superior a quatro
suspensa, por dois Suspensão crime; ou condenação,
anos, poderá ser suspensa, por
a seis anos, desde II – os seus antecedentes e no Brasil, por motivo de
quatro a seis anos, desde que o
que: personalidade, os motivos e contravenção;
condenado seja maior de setenta
anos de idade, ou razões de saúde I – o sentenciado circunstâncias de seu crime, II – os antecedentes e a
Capítulo
justifiquem a suspensão. (Redação não haja sofrido, bem como sua conduta personalidade do
XIV
dada pela Lei n. 9.714, de 1998) no País ou no posterior a este, indicativa sentenciado, os motivos
estrangeiro, de arrependimento ou de e as circunstâncias do
Art. 78. Durante o prazo da
condenação sincero desejo de reparação crime autorizem a
suspensão o condenado ficará
irrecorrível por do dano, autorizam a presunção de que não
sujeito à observação e ao
outro crime a pena presunção de que não tornará a delinquir.
cumprimento das condições
privativa da tornará a delinqüir. Penas a que não se
estabelecidas pelo juiz.
liberdade, salvo o O que a Suspensão não Estende a Suspensão
§ 1º No primeiro ano do prazo,
disposto no Abrange Parágrafo único. A
deverá o condenado prestar
parágrafo único do Parágrafo único. A suspensão não se
serviços à comunidade (art. 46) ou
art. 46. suspensão não se estende à estende à pena de multa
submeter-se à limitação de fim de
semana (art. 48). pena de multa ou à pena nem à pena acessória.
acessória, nem exclui a Especificação das
§ 2° Se o condenado houver
aplicação de medida de Condições
reparado o dano, salvo
segurança não detentiva. Art. 58. A sentença deve
impossibilidade de fazê-lo, e se as
circunstâncias do art. 59 deste Condições especificar as condições
Código lhe forem inteiramente Art. 72. A sentença deve a que fica subordinada a
favoráveis, o juiz poderá substituir a especificar as condições a suspensão.
exigência do parágrafo anterior que fica subordinada a
pelas seguintes condições, suspensão.
aplicadas cumulativamente:
(Redação dada pela Lei n. 9.268, de
1º.4.1996)
a) proibição de freqüentar
determinados lugares;
Código de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei
de Direito n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
1984 —atualizada até 09 de de24 de maio de 1977) n. 1.004 de21 de
Penal de 1940) de outubro
janeiro de 2007) outubro de 1969)
de 1890)
b) proibição de ausentar-se
da comarca onde reside,
sem autorização do juiz;
c) comparecimento pessoal
e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar
e justificar suas atividades.
Art. 79. A sentença poderá
especificar outras condições
a que fica subordinada a
suspensão, desde que
adequadas ao fato à
situação pessoal do
condenado.
Art. 80. A suspensão não se
estende às penas restritivas
de direitos nem à multa.
Art. 73. A
suspensão é
revogada se, no
curso do prazo, o
beneficiário:
Revogação Obrigatória I – é condenado,
por sentença Revogação da Suspensão
Art. 81. A suspensão será
irrecorrível, em
revogada se, no curso do Art. 59. A suspensão é
razão de crime ou
prazo, o beneficiário: revogadoa se, no curso do
de contravenção
I – é condenado, em prazo, o beneficiário:
reveladora de má
sentença irrecorrível, por I – é condenado, por
índole ou a que
crime doloso; sentença irrecorrível, em
Capítulo tenha sido
II – frustra, embora solvente, razão de crime, ou de
XIV imposta pena de
a execução de pena de contravenção pela qual tenha
liberdade;
multa ou não efetua, sem sido imposta pena privativa
Revogação
motivo justificado, a de liberdade;
Obrigatória da
reparação do dano; II – frustra, embora solvente,
Suspensão
III – descumpre a condição o pagamento da multa com a
II – frustra,
do § 1º do art. 78 deste reparação do dano.
embora solvente,
Código.
o pagamento da
multa, ou não
efetua, sem
motivo justificado,
a reparação do
dano.
Art. 73. A
suspensão é
revogada se, no
Revogação da Suspensão
curso do prazo, o
Art. 59. A suspensão é
beneficiário:
revogadoa se, no curso do
I – é condenado,
prazo, o beneficiário:
por sentença
I – é condenado, por
irrecorrível, em
Art. 59. A suspensão é sentença irrecorrível, em
razão de crime ou
revogadoa se, no curso do razão de crime, ou de
de contravenção
prazo, o beneficiário: contravenção pela qual tenha
reveladora de má
I – é condenado, por setença sido imposta pena privativa
índole ou a que
Revogação Facultativa irrecorrível, a pena privativa da de liberdade;
tenha sido
Art. 81. § 1º A suspensão liberdade; II – frustra, embora solvente,
imposta pena de
poderá ser revogada se o II – frustra, embora solvente, o liberdade; o pagamento da multa com a
condenado descumpre pagamento da multa, ou não reparação do dano.
II – frustra,
qualquer outra condição efetua, sem motivo justificado, § 1º A suspensão pode ser
Capítulo embora solvente
Capítulo embora solvente,
imposta ou é a reparação do dano. também revogada, se o
XIV o pagamento da
irrecorrivelmente condenado, § 1º A suspensão pode também sentenciado deixa de cumprir
multa, ou não
por crime culposo ou por ser revogada se o sentenciado qualquer das obrigações
efetua, sem
contravenção, a pena deixa de cumprir qualquer das constantes da sentença, ou é
motivo justificado,
privativa de liberdade ou obrigações constantes da irrecorrivelmente condenado,
a reparação do
restritiva de direitos. sentença, infringe as proibições por motivo de contravenção,
dano.
inerentes à pena acessória, ou a pena que não seja privativa
Revogação
é irrecorrivelmente condenado de liberdade.
Facultativa
a pena que não seja privativa § 2º Se o beneficiário está
§ 1º A suspensão
da liberdade. sendo processado por outro
pode ser também
crime ou por motivo de
revogada, se o
contravenção, considera-se
condenado deixa
prorrogado o prazo da
de cumprir
suspensão até o julgamento
qualquer das
definitivo.
obrigações
constantes da
sentença.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto- 1890(Decreto
13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de de21 de outubro de 1969)
Penal de24 de dezembro de 1940) de outubro
2007)
maio de de 1890)
1977)
Requisitos do Livramento
Condicional
Art. 83. O juiz poderá conceder Art. 75. O condenado à
livramento condicional ao pena de reclusão ou de Requisitos do
condenado a pena privativa de detenção por tempo Livramento
condicional liberdade igual ou igual ou superior a dois Condicional
superior a dois anos, desde que: Art. 60. O juiz pode anos pode ser liberado Art. 60. O juiz pode
I – cumprida mais de um terço da conceder livramento condicionalmente, desde conceder livramento
pena se o condenado não for condicional ao que: condicional ao
reincidente em crime doloso e condenado a pena I – tenha cumprido: condenado a pena
tiver bons antecedentes; privativa da a) metade da pena, se de reclusão ou de
II – cumprida mais da metade se liberdade igual ou primário; detenção superior a
o condenado for reincidente em superior a dois anos, três anos, desde
b) dois terços, se
crime doloso; desde que: que:
reincidente;
III – comprovado comportamento I – cumprida mais da I – cumprida mais de
II – tenha reparado,
satisfatório durante a execução metade da pena ou, metade da pena, se Art. 50. § 2º Si
salvo impossibilidade de
da pena, bom desempenho no tratando-se de o criminoso é perseverar no bom
fazê-lo, o dano causado
trabalho que lhe foi atribuído e reincidente, mais de primário, e mais de comportamento, de
pelo crime;
aptidão para prover à própria três quartos; três quartos, se modo a fazer
Requisitos reincidente; presumir emenda,
subsistência mediante trabalho II – verificada a
Capítulo honesto; ausência ou a III – sua boa conduta II – verificada a poderá obter
XV cessação da durante a execução da ausência ou a livramento
IV – tenha reparado, salvo efetiva
periculosidade, e pena, sua adaptação ao cessação da condicional, comtanto
impossibilidade de fazê-Io, o
provados bom trabalho e as periculosidade, e que o restante da
dano causado pela infração.
comportamento circunstâncias atinentes provados bom pena a cumprir não
V – cumprido mais de dois terços à sua personalidade, ao
durante a vida comportamento exceda de dous
da pena, nos casos de seu meio social e à sua
carcerária e aptidão durante a vida annos.
condenação por crime hediondo, vida pregressa permitem
prática da tortura, tráfico ilícito de para prover a própria carcerária e aptidão
subsistência supor que não voltará a para prover a própria
entorpecentes e drogas afins, e delinqüir.
terrorismo, se o apenado não for mediante trabalho subsistência
honesto; Condenação de menor mediante trabalho
reincidente específico em crimes
III – tenha reparado, de 21 ou maior de 70 honesto;
dessa natureza. (Incluído pela Lei
salvo impossibilidade anos III – satisfeitas as
n. 8.072, de 25.7.1990)
de fazê-lo, o dano § 2º Se o condenado é obrigações civís
Parágrafo único. Para o
causado pela primário e menor de resultantes do crime,
condenado por crime doloso,
infração. vinte e um ou maior de salvo quando
cometido com violência ou grave
setenta anos, o tempo provada a
ameaça à pessoa, a concessão
de cumprimento da pena insolvência do
do livramento ficará também
pode ser reduzido a um condenado.
subordinada à constatação de
têrço.
condições pessoais que façam
presumir que o liberado não
voltará a delinqüir.
Requisitos do
Livramento
Art. 60. O juiz pode Condicional
conceder livramento Art. 75. O condenado à Art. 60. O juiz pode
condicional ao pena de reclusão ou de conceder livramento
condenado a pena detenção por tempo condicional ao
privativa da igual ou superior a dois condenado a pena
liberdade igual ou anos pode ser liberado de reclusão ou de
superior a dois anos, condicionalmente, desde detenção superior a
desde que: que: três anos, desde
I – cumprida mais da I – tenha cumprido: que:
metade da pena ou, a) metade da pena, se I – cumprida mais de
Soma de Penas tratando-se de primário; metade da pena, se
Art. 84. As penas que reincidente, mais de b) dois terços, se o criminoso é
Capítulo
correspondem a infrações três quartos; reincidente; primário, e mais de
XV
diversas devem somar-se para II – verificada a II – tenha reparado, três quartos, se
efeito do livramento. ausência ou a salvo impossibilidade de reincidente;
cessação da fazê-lo, o dano causado II – verificada a
periculosidade, e pelo crime; ausência ou a
provados bom III – sua boa conduta cessação da
comportamento durante a execução da periculosidade, e
durante a vida pena, sua adaptação ao provados bom
carcerária e aptidão trabalho e as comportamento
para prover a própria circunstâncias atinentes durante a vida
subsistência à sua personalidade, ao carcerária e aptidão
mediante trabalho seu para prover a própria
honesto; subsistência
mediante trabalho
honesto;
Código de
1984(Lei n.
7.209 de 13 de Reforma de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto- Código de 1890(Decreto n.
julho de 1984 1977(Lei n. 6.416
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de lei n. 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de
—atualizada de24 de maio de
Penal 1969) dezembro de 1940) 1890)
até 09 de 1977)
janeiro de
2007)
Preliminares da
Concessão Art. 51. O livramento
Art. 62. O livramento condicional será concedido
Preliminares da Concessão somente se concede por acto do poder federal,
mediante parecer do ou dos Estados, conforme a
Art. 78. Antes de se pronunciar
Conselho Penitenciário, competencia respectiva,
Capítulo sôbre o livramento, o juiz deve
ouvido o diretor do mediante proposta do chefe
XV solicitar as informações
estabelecimento em que do estabelecimento
necessárias e ouvir o
está ou tenha estado o penitenciario, o qual
Conselho Penitenciário.
liberando e, se imposta justificará a conveniencia da
medida de segurança concessão em minucioso
detentiva, após o exame a relatorio.
que se refere o Art. 81.
Observação Cautelar e
Art. 63. O liberado
Proteção do Liberado
fica sob observação
cautelar e proteção Art. 79. O liberado fica sob
observação cautelar e Vigilância do Liberado
de serviço social
penitenciário, proteção realizadas por Art. 63. O liberado, onde
Capítulo patronato, conselho patronato oficial ou particular, não exista patronato
XV de comunidade ou dirigido aquêle e inspecionado oficial subordinado ao
entidades similares êste pelo Conselho Conselho Penitenciário,
de que trata o § 4º Penitenciário. Na falta de fica sob a vigilância da
do artigo 698 do patronato, o liberado fica sob autoridade policial.
Código de Processo observação cautelar realizada
Penal. por serviço social penitenciário
ou órgão similar.
Código de 1984(Lei Reforma de 1977(Lei n. Código de Código de
Instituições n. 7.209 de 13 de
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito julho de 1984 — 6.416 de24 de maio de 1.004 de21 de 2.848 de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09
1977) outubro de 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007)
Revogação do
Livramento
Art. 64. Revoga-se o
Art. 80. Revoga-se o livramento, se o
livramento se o liberado vem a ser
liberado vem a ser condenado, em
condenado, em sentença irrecorrível:
sentença irrecorrível, à I – por crime
pena privativa de cometido durante a
liberdade: vigência do
Revogação
I – por crime doloso benefício;
Facultativa
cometido durante a II – por crime
Art. 87. O juiz vigência do benefício; anterior, sem
poderá, também,
Revogação prejuízo, entretanto,
revogar o
Facultativa do disposto no
livramento, se o
II – por crime anterior, parágrafo único do
liberado deixar de
salvo se, tendo de ser art. 60;
cumprir qualquer
Capítulo das obrigações unificadas as penas, III – por motivo de
XV constantes da não fica prejudicado o contravenção, desde
sentença, ou for requisito do art. 75, que imposta pena
irrecorrivelmente número I, letra a. privativa de
condenado, por Parágrafo único. O juiz liberdade.
crime ou pode também revogar Parágrafo único. O
contravenção, a o livramento se o juiz pode também
pena que não seja liberado deixa de revogar o livramento,
privativa de cumprir qualquer das se o liberado deixa
liberdade. obrigações constantes de cumprir qualquer
da sentença ou é das obrigações
irrecorrìvelmente constantes da
condenado, por motivo sentença ou é
de crime culposo ou irrecorrivelmente
contravenção, à pena condenado, por
que não seja privativa motivo de
de liberdade. contravenção, a
pena que não seja
privativa de
liberdade.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
13 de julho de 1984 —
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de 847 de11 de
atualizada até 09 de janeiro de
Penal de24 de 1969) 1940) outubro de
2007)
maio de 1890)
1977)
Art. 69. A
condemnação do
criminoso, logo
que passe em
julgado,
Efeitos Genéricos e produzirá os
Específicos seguintes
Art. 91. São efeitos da effeitos:
condenação: a) perda, em
I – tornar certa a obrigação de Art. 91. São efeitos da
Reparação do Dano. Perda dos favor da Nação
indenizar o dano causado pelo condenação: ou dos Estados,
Instrumentos, Produto e
crime; Obrigação de Reparar o Proveito do Crime dos instrumentos
II – a perda em favor da União, Dano e resultados do
Art. 74. São efeitos da
ressalvado o direito do lesado I – tornar certa a obrigação de crime, nos casos
condenação:
ou de terceiro de boa fé: reparar o dano resultante do em que o
I – Tornar certa a obrigação de offendido não
a) dos instrumentos do crime, crime;
indenizar o dano resultante do tiver direito á
desde que consistam em coisas Perda dos Instrumentos, crime;
cujo fabrico, alienação, uso, Produto e Proveito do Crime restituição;
II – a perda, em favor da União, b) a obrigação de
porte ou detenção constitua fato II – a perda, em favor da ressalvado o direito do lesado ou indemnizar o
Capítulo ilícito; União, ressalvado o direito do de terceiro de boa fé: damno;
XVI b) do produto do crime ou de lesado ou de terceiro de boa
a) dos instrumentos do crime, c) a obrigação de
qualquer bem ou valor que fé:
desde que consistam em coisas satisfazer as
constitua proveito auferido pelo a) dos instrumentos do crime, cujo fabrico, alienação, uso, despezas
agente com a prática do fato desde que consistam em porte ou detenção constitua fato judiciaes.
criminoso. coisas cujo fabrico, alienação, ilícito;
Art. 92. São também efeitos da uso, porte ou detenção Paragrapho
b) do produto do crime ou de unico. Esta
condenação: constitua fato ilícito;
qualquer bem ou valor que responsabilidade
I – a perda de cargo, função b) do produto do crime ou de constitua proveito auferido pelo
pública ou mandato eletivo: qualquer bem ou valor que é solidaria
agente com a prática do fato havendo mais de
(Redação dada pela Lei n. constitua proveito auferido criminoso.
9.268, de 1º.4.1996) pelo agente com a sua um condemnado
prática. pelo mesmo
a) quando aplicada pena
crime.
privativa de liberdade por tempo
privativa de liberdade por tempo
igual ou superior a um ano, nos Art. 70. A
crimes praticados obrigação de
indemnizar o
damno será
regulada
segundo o direito
civil.
Reforma de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. Código de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-
7.209 de 13 de julho de 1890(Decreto n. 847
de Direito 6.416 de24 n. 1.004 de21 de outubro de lei n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 de11 de outubro de
Penal 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) de maio de 1890)
1977)
Reabilitação
Art. 93. A reabilitação
alcança quaisquer penas
aplicadas em sentença
definitiva, assegurando ao
condenado o sigilo dos
registros sobre seu Rehabilitação
processo e condenação. Art. 119. A rehabilitação
Parágrafo único. A extingue a pena de
Art. 86. A
reabilitação poderá, Reabilitação interdição de direito, e
rehabilitação consiste
também, atingir os efeitos somente pode ser
Art. 117. A reabilitação na reintegração do
da condenação, previstos concedida após o decurso
alcança quaisquer penas condemnado em
no art. 92 deste Código, de quatro anos, contados
impostas por sentença todos os direitos que
vedada reintegração na do dia em que termina a
definitiva. houver perdido pela
situação anterior, nos casos execução da pena
§ 1º A reabilitação poderá ser condemnação,
dos incisos I e II do mesmo principal ou da medida de
requerida decorridos cinco quando for declarado
artigo. segurança detentiva,
anos do dia em que fôr innocente pelo
Art. 94. A reabilitação desde que o condenado:
extinta, de qualquer modo, a Supremo Tribunal
poderá ser requerida, I – tenha dado durante Federal em
pena principal ou terminar a
decorridos dois anos do dia esse tempo pro-vas consequencia de
execução desta ou da medida
em que for extinta, de efetivas de bom revisão extraordinaria
de segurança aplicada em
qualquer modo, a pena ou comportamento; da sentença
substituição (art. 94), e do dia
terminar sua execução, II – tenha ressarcido o condemnatoria.
em que terminar o prazo da
computando-se o período dano causado pelo crime, § 1º A rehabilitação
suspensão condicional da
de prova da suspensão e o *(VER TEXTO se podia fazê-lo. resulta
pena ou do livramento
( pena ou do livramento p resulta
Capítulo do livramento condicional, DE § 1° Se o condenado é immediatamente da
condicional, desde que o
XIX senão sobrevier revogação, INTRODUÇÃO reincidente, o prazo sentença de revisão
condenado:
desde que o condenado: À TABELA) mínimo para a passada em julgado.
a) tenha tido domicílio no País
I – tenha tido domicílio no rehabilitação é de oito § 2º A sentença de
no prazo acima referido;
País no prazo acima anos. rehabilitação
referido; b) tenha dado, durante êsse
tempo, demonstração efetiva Penas que a reconhecerá o direito
II – tenha dado, durante Rehabilitação não do rehabilitado a uma
e constante de bom
esse tempo, demonstração Extingue justa indemnização,
comportamento público e
efetiva e constante de bom § 2° A rehabilitação não que será liquidada em
privado;
comportamento público e pode ser concedida em execução, por todos
privado; c) tenha ressarcido o dano
relação à incapacidade os prejuizos soffridos
causado pelo crime ou
III – tenha ressarcido o para o exercício de pátrio com a condemnação.
demonstre a absoluta
dano causado pelo crime ou poder, tutela, curatela ou A Nação, ou o Estado,
impossibilidade de o fazer até
demonstre a absoluta autoridade marital, se são responsaveis pela
o dia do pedido ou exiba
impossibilidade de o fazer, imposta por crime contra indemnização
documento que comprove a
até o dia do pedido, ou os costumes, cometido *(VER TEXTO DE
renúncia da vítima ou novação
exiba documento que pelo condenado em INTRODUÇÃO À
da dívida.
comprove a renúncia da detrimento de filho, TABELA)
vítima ou novação da tutelado ou curatelado, ou
dívida. por crime de lenocínio
Parágrafo único. Negada a contra a própria mulher.
reabilitação, poderá ser
requerida, a qualquer
tempo, desde que o pedido
seja instruído com novos
elementos comprobatórios
dos requisitos necessários.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1890(Decreto
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito n. 6.416 n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969) de07 de dezembro de
Penal de24 de de outubro
de 2007) 1940)
maio de de 1890)
1977)
Internação em
manicômio judiciário
Art. 91. O agente isento
de pena, nos termos do
Manicômio Judiciário
art. 22, é internado em
Art. 97. Se o agente for inimputável, o Art. 93. Quando o agente é manicomio judiciário.
juiz determinara sua internação (Art. inimputável (art. 31), mas suas
§ 1º A duração da
26). Se, todavia, o fato previsto como condições pessoais e o fato
internação é, no mínino:
crime for punível com detenção, praticado revelam que êle oferece
poderá o juiz submetê-Io a tratamento perigo à incolumidade alheia, o juiz I – de seis anos, se a lei
ambulatorial. determina sua internação em comina ao crime pena de
manicômio judiciário. reclusão não inferior, no
Capítulo Prazo
mínimo, a doze anos;
XVII § 1º A internação, ou tratamento Prazo de Internação
II – de três anos, se a lei
ambulatorial, será por tempo § 1º A internação, cujo mínimo
comina ao crime pena de
indeterminado, perdurando enquanto deve ser fixado entre um e três
reclusão não inferior, no
não for averiguada, mediante perícia anos, é por tempo indeterminado,
mínimo, a oito anos;
médica, a cessação de periculosidade. perdurando enquanto não fôr
O prazo mínimo deverá ser de um a averiguada, mediante perícia III – de dois anos, se a
três anos. médica, a cessação de pena privativa de
periculosidade do internado. liberdade, cominada ao
crime, é, no mínimo, de
um ano:
IV – de um ano, nos
outros casos.
Revogação de Medida
de Segurança
Art. 81. Não se revoga a
medida de segurança
pessoal, enquanto não se
verifica, mediante exame
do indivíduo, que este
Manicômio Judiciário
deixou de ser perigoso.
Art. 93. Quando o agente é
§ 1° Procede-se ao
Perícia Médica inimputável (art. 31), mas suas
exame:
Art. 97. Se o agente for inimputável, o condições pessoais e o fato
praticado revelam que êle oferece I – ao fim do prazo
juiz determinará sua internação (Art.
perigo à incolumidade alheia, o juiz mínimo fixado pela lei
26). Se, todavia, o fato previsto como
determina sua internação em para a medida de
crime for punível com detenção,
manicômio judiciário. segurança;
Capítulo poderá o juiz submetê-Io a tratamento
XVII ambulatorial. Perícia Médica II – anualmente, após a
expiração do prazo
§ 2º – A perícia médica realizar-se-á § 2º A perícia médica é realizada
mínimo, quando não
ao termo do prazo mínimo fixado e ao têrmo do prazo mínimo fixado à
cessou a execução da
deverá ser repetida de ano em ano, ou internação e, não sendo esta
medida de segurança;
a qualquer tempo, se o determinar o revogada, deve aquela ser repetida
juiz da execução. de ano em ano, ou a qualquer III – em qualquer tempo,
tempo, se o determina a instância desde que o determine a
superior. superior instância.
§ 2° Se inferior a um ano
o prazo mínimo de
duração da medida de
segurança, os exames
sucessivos realizam-se ao
fim de cada período igual
àquele prazo.
Reforma de Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 1977(Lei n. 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n.
de Direito de julho de 1984 —atualizada até n. 2.848 de07 de n. 847 de11
6.416 de24 de 1.004 de21 de outubro de 1969)
Penal 09 de janeiro de 2007) dezembro de de outubro
maio de 1977) 1940) de 1890)
Direitos do Internato
Capítulo Art. 99. O internato será recolhido a
XVII estabelecimento dotado de
características hospitalares e será
submetido a tratamento.
§ 2º A execução da
medida de segurança não
Presunção de é iniciada sem verificação
Periculosidade da periculosidade, se da
data da sentença
Art. 78. Presumem-se
decorrerem dez anos, no
perigosos:
caso do n. I deste artigo,
I – aqueles que, nos ou cinco anos, nos outros
termos do art. 22, são casos, ressalvado o
isentos de pena; disposto no art. 87.
II – os referidos no § 3º No caso do art. 7º, n.
parágrafo único do artigo Interdição de Exercício de Profissão II, a aplicação da medida
22; Art. 96. Ao condenado por crime cometido no de segurança, segundo a
III – os condenados por exercício abusivo de sua profissão ou com lei brasileira, depende de
crime cometido em estado grave transgressão de seus deveres verificação da
de embriaguez pelo álcool profissionais deve o juiz proibir, pelo prazo periculosidade.
ou substância de efeitos de um a dez anos, que continue a exercer a Pronunciamento
análogos, se habitual a profissão, desde que, pela apreciação Judicial
embriaguez; conjunta das circunstâncias do fato e dos
Art. 79. A medida de
IV – os reincidentes em antecedentes e condições do condenado, se
segurança é imposta na
crime doloso; deva presumir que êste voltará à prática de
sentença de condenação
crime semelhante.
V – os condenados por ou de absolvição.
crime que hajam cometido § 1º O prazo de interdição se conta do dia
Parágrafo único. Depois
como filiados a associação, em que termina a execução da pena
da sentença, a medida de
bando ou quadrilha de privativa de liberdade ou da medida de
segurança pode ser
malfeitores. segurança detentiva, ou da data da
imposta:
suspensão condicional da pena ou da
Casos em que Não I – durante a execução da
concessão do livramento ou desinternação
Prevalece a Presunção pena ou durante o tempo
condicionais.
§ 1º A presunção de em que a ela se furte o
§ 2º Durante a interdição, não pode o
periculosidade não condenado;
condenado fazer exercer por outrem, sob
prevalece se, entre a data II – enquanto não
suas ordens ou instruções, a profissão de
do cumprimento ou da decorrido tempo
que se trate.
extinção da pena e o crime equivalente ao da
posterior, tiver decorrido § 3º Antes de expirado o prazo, deve cessar
duração mínima da
período de tempo superior a interdição, se demonstrada a intercorrente
medida de segurança, a
a dez anos, no caso do desnecessidade dela.
indivíduo que, embora
inciso I deste artigo, ou de § 4º A interdição de profissão, nos têrmos absolvido, a lei presume
cinco anos, nos outros acima, é aplicável ainda quando o autor do perigoso;
casos. fato vem a ser absolvido por ausência de
III – nos outros casos
Pronunciamento Judicial imputabilidade.
expressos em lei.
Art. 79. A medida de Cassação de Licença para Dirigir Veículos
Aplicação Provisória de
segurança é imposta na Art. 97. Ao condenado por crime cometido na Medidas de Segurança
sentença de condenação direção ou relacionadamente à direção de
Art. 80. Durante o
ou de absolvição. veículos
processo, o juiz pode
Parágrafo único. Depois da submeter as pessoas
sentença, a medida de referidas no art. 78, n. I, e
segurança pode ser os ébrios habituais ou
imposta: toxicómanos às medidas
I – durante a execução da de segurança que lhes
pena ou durante o tempo sejam aplicaveis.
em que a ela se furte o Execução das Medidas
condenado; de Segurança
Art. 82. Executam-se as
medidas de segurança:
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de Reforma de 1977(Lei
Instituições Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 de24 de 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11
1984 — de21 de outubro de 1969)
Penal 1940) de outubro
atualizada maio de 1977) de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)
II – enquanto não
decorrido tempo
equivalente ao da
duração mínima da
medida de segurança,
a indivíduo que,
embora absolvido, a lei
I – depois de cumprida a pena
presume perigoso;
motorizados, na via pública, deve ser privativa de liberdade;
III – nos outros casos
cassada a licença para tal fim, pelo II – no caso de absolvição, ou de
expressos em lei.
prazo mínimo de um ano, se as condenação a pena de multa,
Aplicação Provisória depois de passada em julgado a
circunstâncias do caso e os
de Medidas de sentença.
antecedentes do condenado revelam a
Segurança
sua inaptidão para essa atividade e § 1° A execução da medida de
Art. 80. Durante o conseqüente perigo para a segurança é suspensa, quando o
processo, o juiz pode incolumidade alheia. indivíduo tem de cumprir pena
submeter as pessoas privativa de liberdade.
§ 1º O prazo da interdição inícia-se na
referidas no art. 78, n.
§ 2° A execução da medida de
I, e os ébrios habituais conformidade do disposto no § 1º do segurança detentiva precede a da
ou toxicómanos às
artigo anterior, ou na data em que é medida de segurança não
medidas de segurança
condicionalmente suspensa a execução detentiva.
que lhes sejam
aplicaveis. da pena. Superveniência de Doenças
§ 2º Se, antes de expirado o prazo Mental
Execução das
Medidas de estabelecido, é averiguada a cessação Art. 83. O indivíduo sujeito a
Segurança do perigo condicionante da interdição, medida de segurança detentiva, a
esta é revogada; mas, por outro lado, se quem, antes de iniciada a
Art. 82. Executam-se
o perigo persiste ao têrmo do prazo, execução ou durante ela,
as medidas de
prorroga-se êste enquanto não cessa sobrevem doença mental, deve ser
segurança:
aquêle. recolhido a manicômio judiciário
I – depois de cumprida ou, à falta, a estabelecimento
§ 3º A cassação da licença deve ser
a pena privativa de adequado, onde se lhe assegure a
determinada ainda no caso de
liberdade; custódia.
absolvição do réu em razão da
II – no caso de inimputabilidade. Quando não detentiva a medida, a
absolvição, ou de execução não se inicia e, quando
Exílio Local
condenação a pena de iniciada, não prossegue.
multa, depois de Art. 98. O exílio local, aplicável quando
o juiz o considera necessário como Parágrafo único. Verificada a cura,
passada em julgado a
medida preventiva a bem da ordem sem que tenha desaparecido a
sentença.
pública ou do próprio condenado, periculosidade, o juiz pode
§ 1° A execução da determinar:
consiste na proibição de que êste resida
medida de segurança
ou permaneça, durante um ano, pelo I – o início ou o prosseguimento da
é suspensa, quando o
menos, na localidade, município ou execução da medida;
indivíduo tem de
comarca em que o crime foi praticado. II – a substituição da medida de
cumprir pena privativa
de liberdade. Parágrafo único. O exílio deve ser segurança não detentiva por outra
cumprido logo que cessa ou é suspensa de igual natureza;
§ 2° A execução da
condicionalmente a execução da pena III – a substituição da medida
medida de segurança
privativa de liberdade. detentiva por outra de igual
detentiva precede a da
medida de segurança natureza ou pela liberdade vigiada.
não detentiva.
Superveniência de
Doenças Mental
Art. 83. O indivíduo
sujeito a medida de
segurança detentiva, a
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de Reforma de 1977(Lei n.
Instituições Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
1984 — de21 de outubro de 1969)
Penal de 1940) de outubro
atualizada 1977) de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)
Execução da medida de
segurança fora do Estado em
que foi imposta
Parágrafo único. Aplica-se às
medidas de segurança detentivas
o que dispõe o art. 29, § 3°.
Regime dos Estabelecimentos
de Internação
II – durante dois anos, pelo menos, o condenado
Art. 90. O internado deve ser por crime a que a lei comina pena de reclusão
submetido a regime de por tempo não inferior, no mínimo, a cinco anos,
reeducação, de tratamento ou de se na sentença foram reconhecidas as
trabalho, conforme suas condições do parágrafo único do art. 22;
condições pessoais.
III – durante um ano, pelo menos, o condenado
Parágrafo único. O trabalho deve por crime a que a lei comina pena privativa de
ser remunerado. liberdade por tempo não inferior, no mínimo, a
Internação em casa de custódia um ano, se na sentença foram reconhecidas as
e tratamento condições do parágrafo único do art. 22;
Art. 92. São internados em casa IV – durante seis meses, pelo menos, ainda que
de custódia e tratamento, não se a pena aplicada seja por tempo menor, o
lhes aplicando outra medida condenado a pena privativa de liberdade por
detentiva: crime cometido em estado de embriaguez pelo
I – durante três anos, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, se
menos, o condenado por crime a habitual a embriaguez.
que a lei comina pena de Parágrafo único. O condenado por crime a que a
reclusão por tempo não inferior, lei comina pena privativa de liberdade por tempo
no mínimo, a dez anos, se na inferior, no mínimo, a um ano, se na sentença
sentença foram reconhecidas as foram reconhecidas as condições do parágrafo
condições do parágrafo único do único do art. 22, é internado em casa de
art. 22; custódia e tratamento durante seis meses, pelo
II – durante dois anos, pelo menos, ou, se mais conveniente, submetido, por
menos, o condenado por crime a igual prazo, a liberdade vigiada.
que a lei comina pena de Internação em Colônia Agrícola, ou em
reclusão por tempo não inferior, Instituto de Trabalho, de Reeducação ou de
no mínimo, a cinco anos, se na Ensino Profissional.
sentença foram reconhecidas as Art. 93. São internados em qualquer dos
condições do parágrafo único do estabelecimentos referidos no art. 88, § 1°, n. III,
art. 22; segundo pareça ao juiz mais conveniente:
III – durante um ano, pelo menos,
o condenado por crime a que a lei
comina pena privativa de
liberdade por tempo não inferior,
no mínimo, a um ano, se na
sentença foram reconhecidas as
condições do parágrafo único do
art. 22;
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto- Código de
Instituições de julho de 1890(Decreto
lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n.
de Direito 1984 — Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 de maio de 1977) n. 847 de11
de21 de 2.848 de07 de
Penal atualizada de outubro
outubro de dezembro de 1940)
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)
§ 1° A interdição do
Exílio Local estabelecimento consiste na
Art. 97. O exílio local consiste na proibição de proibição ao condenado, ou a
residir ou permanecer o condenado, durante um terceiro, a quem ele o tenha
ano, pelo menos, na localidade, município ou transferido, de exercer no
comarca em que o crime foi praticado. local o mesmo comércio ou
indústria.
Proibição de Frequentar Determinados
Lugares § 2° A saciedade ou
associação, cuja sede é
Art. 98. A proibição de frequentar determinados
interditada, não pode exercer
lugares é medida de prevenção especial e sua
em outro local as suas
duração é, no mínimo:
atividades.
I – de um ano, imposta ao condenado por crime
Confisco
cometido sob a ação do álcool;
Art. 100. O juiz, embora não
II – de três meses, nos outros casos.
apurada a autoria, deve
Interdição de Estabelecimento ou Sede de ordenar o confisco dos
Sociedade ou Associação instrumentos e produtos do
Art. 99. A interdição de estabelecimento comercial crime, desde que consistam
ou industrial, ou de sede de sociedade ou em coisas cujo fabrico,
associação, pode ser decretada por tempo não alienação, uso, porte ou
inferior a quinze dias, nem superior a seis meses, detenção constitue fato ilícito.
se o estabelecimento, sociedade ou associação A Medida de Segurança e a
serve de meio ou pretexto para a prática de Expulsão de Estrangeiros
infração penal.
Art. 101. A imposição de
§ 1° A interdição do estabelecimento consiste na medida de segurança não
proibição ao condenado, ou a terceiro, a quem ele impede a expulsão de
o tenha transferido, de exercer no local o mesmo estrangeiro.
comércio ou indústria.
Parágrafo único. O tempo de
§ 2° A saciedade ou associação, cuja sede é aplicação provisória é
interditada, não pode exercer em outro local as computado no prazo mínimo
suas atividades. de duração da medida de
segurança.
Reforma de 1977(Lei n. Código de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 1.004 de21 de outubro de n. 847 de11 de
1984 —atualizada até de07 de dezembro de
Penal 1969) outubro de
09 de janeiro de 2007) 1977) 1940)
1890)
Confisco
Art. 100. O juiz, embora
não apurada a autoria,
deve ordenar o confisco
dos instrumentos e
produtos do crime, desde
que consistam em coisas
cujo fabrico, alienação,
uso, porte ou detenção
constitue fato ilícito.
A Medida de Segurança
e a Expulsão de
Estrangeiros
Art. 101. A imposição de
medida de segurança não
impede a expulsão de
estrangeiro.
Parágrafo único. O tempo
de aplicação provisória é
computado no prazo
mínimo de duração da
medida de segurança.
Ação Pública e de
Iniciativa Privada
Art. 100. A ação penal é Ação Pública e Ação
pública, salvo quando a Privada
Iei expressamente a Art. 102. A ação penal é
declara privativa do Ação Penal Pública e Ação pública, salvo quando a
ofendida. Penal Privada lei expressamente a
§ 1º A ação pública é declara privativa do
Art. 102. A ação penal é
promovida pelo ofendido.
pública, salvo quando a lei
Ministério Público, expressamente a declara § 1° A ação pública é
dependendo, quando a privativa do ofendido. promovida pelo Ministério
lei o exige, de Público, dependendo,
§ 1º A ação penal pública é
representação do quando a lei o exige, de
promovida pelo Ministério
ofendido ou de representação do
Público, dependendo, quando
requisição do Ministro da ofendido ou de requisição
a lei o exige, de
Justiça. do ministro da Justiça.
representação do ofendido ou
§ 2º A ação de iniciativa de requisição do Ministro da § 2° A ação privada é *(VER TEXTO
Capítulo privada é promovida Justiça. promovida mediante DE
XVIII mediante queixa do queixa do ofendido ou de INTRODUÇÃO
§ 2º A ação penal privada é
ofendido ou de quem quem tenha qualidade À TABELA)
promovida mediante queixa
tenha qualidade para para representá-lo.
do ofendido ou de quem tem
representá-lo. § 3° A ação privada pode
qualidade para representá-lo.
§ 3º A ação de iniciativa intentar-se nos crimes de
§ 3º No caso de morte do
privada pode intentar-se ação pública, se o
ofendido, salvo quando êste
nos crimes de ação Ministério Público não
haja deixado declaração em
pública, se o Ministério oferece denúncia no
contrário, ou já tivesse
Público não oferece prazo legal.
renunciado, o direito de
denuncia no prazo legal. § 4° No caso de morte do
oferecer queixa ou de
§ 4º No caso de morte prosseguir na ação transfere- ofendido ou de ter sido
do ofendido ou de ter se ao côniuge, ascendente, ele declarado ausente por
sido declarado ausente descendente ou irmão. decisão judicial, o direito
por decisão judicial, o de oferecer queixa ou de
direito de oferecer prosseguir na ação passa
queixa ou de prosseguir ao cônjuge, ascendente,
na ação passa ao descendente ou irmão.
cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Reforma
de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
de Direito de julho de 1984 —atualizada até n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11 de
Penal 09 de janeiro de 2007) de24 de de 1969) 1940) outubro de
maio de 1890)
1977)
Perdão do Ofendido
Art. 107. O perdão do
Perdão do Ofendido titular do direito de Perdão do Ofendido
ação privada obsta ao
Art. 105. O perdão do Art. 107. O perdão do
prosseguimento desta.
ofendido, nos crimes em que ofendido, nos crimes em que
somente se procede § 1º O perdão, no somente se procede
mediante queixa, obsta ao processo, ou fora dêle, mediante queixa, obsta ao
prosseguimento da ação. expresso ou tácito: prosseguimento da ação.
Art. 106. O perdão, no I – se concedido a § 1° O perdão, no processo,
processo ou fora dele, qualquer dos ou fora dele, expresso ou
expresso ou tácito: querelados, a todos tácito:
aproveita;
I – se concedido a qualquer I – se concedido a qualquer
dos querelados, a todos II – se concedido por dos querelados, a todos
aproveita; um dos titulares da aproveita; *(VER TEXTO DE
Capítulo ação privada, não
lI – se concedido por um dos II – se concedido por um dos INTRODUÇÃO À
XVIII prejudica o direito dos
ofendidos, não prejudica o ofendidos, não prejudica o TABELA)
outros;
direito dos outros; direito dos outros;
III – se o querelado o
lII – se o querelado o recusa, III – se o querelado o recusa,
recusa, não produz
não produz efeito. não produz efeito.
efeito.
§ 1º Perdão tácito é o que § 2° Perdão tácito é o que
§ 2º Perdão tácito é o
resulta de prática de ato resulta da prática de ato
que resulta da prática
incompatível com a vontade incompativel com a vontade
de ato incompatível
de prosseguir na ação. de prosseguir na ação.
com a vontade de
§ 2º Não é admissível o prosseguir na ação. § 3° Não é admissivel o
perdão depois que passa em perdão depois que passa em
§ 3º Não é admissível
julgado a sentença julgado a sentença
o perdão depois que
condenatória. condenatória.
passa em julgado a
sentença
condenatória.
Da Extinção da
Punibilidade Art. 71. A acção penal
Extinção da Punibilidade Art. 108. Extingue- extingue-se:
Art. 107. Extingue-se a se a punibilidade: Causas Extintivas 1º Pela morte do
punibilidade: I – pela morte do Art. 108. Extingue-se a Da Extinção da criminoso;
I – pela morte do agente; agente; punibilidade: Punibilidade 2º Por amnistia do
II – pela anistia, graça ou II – pela anistia, I – pela morte do Art. 108. Extingue-se a Congresso;
indulto; graça ou indulto; agente; punibilidade: 3º Pelo perdão do
III – pela retroatividade de lei III – pela II – pela anistia ou I – pela morte do agente; offendido;
que não mais considera o retroatividade de lei indulto; II – pela anistia, graça ou 4º Pela prescripção.
fato como criminoso; que não mais indulto;
Ill – pela retroatividade Art. 72. A
considera o fato
IV – pela prescrição, de lei que não mais III – pela retroatividade de lei condemnação
como criminoso;
decadência ou perempção; considera o fato como que não mais considera o extingue-se por estas
Capítulo IV – pela criminoso; fato como criminoso; mesmas causas, e
V – pela renúncia do direito
XIX prescrição, mais:
de queixa ou pelo perdão IV – pela prescrição, IV – pela prescrição,
decadência ou
aceito, nos crimes de ação decadência ou decadência ou perempção; 1º Pelo cumprimento
perempção;
privada; perempção; V – pela renúncia do direito da sentença;
V – pela renúncia
VI – pela retratação do V – pelo perdão de queixa ou pelo perdão 2º Por indulto do
do direito de queixa
agente, nos casos em que a judicial; aceito, nos crimes de ação poder competente;
ou pelo perdão
lei a admite; VI – pela renúncia do privada; 3º Pela rehabilitação.
aceito, nos crimes
VII – (Revogado pela Lei n. de ação privada; direito de queixa ou VI – pela rehabilitação; Art. 84. A
11.106, de 2005); pelo perdão aceito, VII – pela retratação do condemnação a mais
VI – pela
VIII – (Revogado pela Lei n. nos crimes de ação agente, nos casos em que a de uma pena
rehabilitação;
11.106, de 2005); privada; lei a admite; prescreve no prazo
VII – pela
IX – pelo perdão judicial, nos VII – pela reabilitação;
retratação do estabelecido para a
casos previstos em lei. agente, nos casos
em que a lei a mais grave.
admite;
Reforma de 1977(Lei Código de
Código de 1984(Lei n.
Instituições Código de 1969(Decreto- Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 6.416 de24 de lei n. 1.004 de21 de n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11 de
1984 —atualizada até 09
Penal outubro de 1969) de 1940) outubro de
de janeiro de 2007) maio de 1977)
1890)
Em quatro annos, a
condemnação que
impuzer pena de igual
natureza por tempo de
dous annos;
Em oito annos, a
condemnação que
IV – em oito anos, se o
impuzer pena de igual
máximo da pena é
natureza por tempo de
superior a dois anos e
quatro annos;
não excede a quatro;
Em doze anos, a
V – em quatro anos, se o
condemnação que
máximo da pena é igual a
impuzer pena de igual
um ano ou, sendo
natureza por tempo de
superior, não excede a
oito annos;
dois;
Em dezeseis annos, a
VI – em dois anos, se o
condemnação que
máximo da pena é
impuzer pena de igual
inferior a um ano.
natureza por tempo de
doze annos;
Em vinte annos, a
condemnação que
impuzer pena de igual
natureza por tempo
excedente de doze annos.
Prescrição Antes de
Transitar em Julgado a
Sentença
Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em
julgado a sentença final,
salvo o disposto nos §§ 1º
e 2º do art. 110 deste
Código, regula-se pelo
Capítulo
máximo da pena privativa
XIX
de liberdade cominada ao
crime (...)
Prescrição das Penas
Restritivas de Direito
Parágrafo único. Aplicam-
se às penas restritivas de
direito os mesmos prazos
previstos para as
privativas de liberdade.
Prescrição da
Prescrição Depois de Ação Penal
Transitar em Julgado Art. 111. A
Sentença Final prescrição da ação
Condenatória Prescrição, Depois de penal, salvo o
Art. 110. A prescrição Transitar em Julgado a disposto no § 1º
depois de transitar em Sentença Final dêste artigo,
Art. 80. A prescripção da
julgado a sentença Condenatória regula-se pelo
condemnação começa a
condenatória regula-se Art. 110. A prescrição, máximo da pena Prescrição, Depois de
correr do dia em que
julgado pela pena depois de transitar em privativa de Transitar em Julgado a
j l d
julgado pela pena depois de transitar em privativa de Transitar em Julgado a
passar em julgado a
aplicada e verifica-se nos julgado a sentença liberdade Sentença Final
sentença, ou daquelle em
prazos fixados no artigo condenatória, regula-se cominada ao Condenatória
que for interrompido, por
anterior, os quais se pela pena imposta e crime, verificando- Art. 110. A prescrição, qualquer modo, a
aumentam de um terço, verifica-se nos prazos se: depois de transitar em execução já começada.
Capítulo se o condenado é fixados no artigo anterior, Superveniência julgado a sentença Interrompe-se pela prisão
XIX reincidente. os quais se aumentam de de Sentença condenatória, regula-se do condemnado.
§ 1º A prescrição, depois um terço, se o Condenatória de pela pena imposta e
Paragrapho unico. Si o
da sentença condenatória condenado é reincidente. que Sòmente o verifica-se nos prazos
condemnado em
com trânsito em julgado § 1º A prescrição, depois Réu Recorre fixados no artigo anterior,
cumprimento de pena
para a acusação, ou da sentença § 1º A prescrição, os quais se aumentam de
evadir-se, a prescripção
depois de improvido seu condenatória com depois de um terço, se o
começará a correr
recurso, regula-se pela trânsito em julgado para sentença condenado é reincidente.
novamente do dia da
pena aplicada. a acusação, regula-se, condenatória de evasão.
§ 2º A prescrição, de que também, pela pena que sòmente o réu
trata o parágrafo anterior, aplicada e verifica-se nos tenha recorrido,
pode ter por termo inicial mesmos prazos. regula-se também,
data anterior à do daí por diante, pela
recebimento da denúncia pena imposta e
ou da queixa. verifica-se nos
mesmos prazos.
Código de Código de
1984(Lei n. 7.209 1940(Decreto-
Instituições Código de 1969(Decreto- Código de 1890(Decreto n.
de 13 de julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416 lei n. 2.848
de Direito lei n. 1.004 de21 de 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada de24 de maio de 1977) de07 de
Penal outubro de 1969) 1890)
até 09 de janeiro dezembro de
de 2007) 1940)
Termo Inicial
da Prescrição
Antes de
Termo Inicial da Transitar em
Prescrição antes Prescrição da Ação Julgado a
de Transitar em Penal Sentença Final
Julgado a Art. 111. A
Art. 111. A prescrição da
Sentença Final prescrição,
ação penal, salvo o
Art. 111. A disposto no § 1º dêste antes de
prescrição, antes artigo, regula-se pelo transitar em
de transitar em máximo da pena privativa julgado a
julgado a sentença de liberdade cominada ao sentença final,
final, começa a crime, verificando-se: começa a
correr: correr:
Têrmo Inicial da
I – do dia em que o Prescrição a) do dia em
crime se que o crime se
§ 2º A prescrição da ação
consumou; consumou; Art. 79. A prescripção da
penal começa a correr:
II – no caso de b) no caso de acção resulta exclusivamente
a) do dia em que o crime
Capítulo tentativa, do dia tentativa, do dia do lapso de tempo decorrido
se consumou;
XIX em que cessou a em que cessou do dia em que o crime foi
atividade b) no caso de tentativa, do a atividade commettido. Interrompe-se
criminosa; dia em que cessou a criminosa; pela pronuncia.
atividade criminosa;
III – nos crimes c) nos crimes
permanentes, do c) nos crimes permanentes
dia em que cessou permanentes, do dia em ou continuados,
a permanência; que cessou a do dia em que
permanência ou a cessou a
IV – nos de
continuação; permanência ou
bigamia e nos de
falsificação ou d) nos de bigamia e nos a continuação;
alteração de de falsidade ou alteração d) nos de
de assentamento do
assentamento do de assentamento do bigamia e nos
registro civil, da Registro Civil, da data em de falsificação
data em que o fato que o fato se tornou ou alteração de
se tornou conhecido; assentamento
conhecido. do registo civil,
da data em que
o fato se tornou
conhecido.
Termo Inicial da
Prescrição Após
a Sentença
Termo Inicial
Condenatória
da Prescrição
Irrecorrível
Após a
Art. 112. No caso Sentença
do art. 110 deste Condenatória
Código, a Prescrição da Execução
Irrecorrivel
prescrição começa da Pena ou da Medida de
Segurança que a Art. 112. No
a correr:
Substitui caso do art. Art. 80. A prescripção da
I – do dia em que 110, a condemnação começa a
transita em julgado Art. 112. A prescrição da
prescrição correr do dia em que passar
a sentença execução da pena
começa a em julgado a sentença, ou
Capítulo condenatória, para privativa de liberdade ou
correr: daquelle em que for
XIX a acusação, ou a da medida de segurança
a) do dia em interrompido, por qualquer
que revoga a que a substitui (art. 94)
que passa em modo, a execução já
suspensão regula-se pelo tempo
julgado a começada. Interrompe-se
condicional da fixado na sentença e
sentença pela prisão do condemnado.
pena ou o verifica-se nos mesmos
condenatória ou
livramento
prazos estabelecidos no a que revoga a
condicional;
suspensão
II – do dia em que condicional da
se interrompe a pena ou o
execução, salvo livramento
quando o tempo condicional;
da interrupção
deva computar-se
na pena.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1940(Decreto-
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07
atualizada até 09 de janeiro de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal de24 de de dezembro de
de 2007) 1890)
maio de 1940)
1977)
Prescrição no
Prescrição da Execução da Pena ou da Caso de Evasão
Medida de Segurança que a Substitui do Condenado
ou de
Art. 112. A prescrição da execução da pena
Prescrição no Caso de Revogação do
privativa de liberdade ou da medida de Art. 80. Paragrapho
Evasão do Condenado ou Livramento
segurança que a substitui (art. 94) regula- unico. Si o
Renovação do Livramento Condicional
se pelo tempo fixado na sentença e condemnado em
Condicional Art. 113. No caso
Capítulo verifica-se nos mesmos prazos cumprimento de pena
XIX Art. 113. No caso de evadir-se estabelecidos no art. 111, os quais se de evadir-se o evadir-se, a
o condenado ou de revogar- aumentam de um têrço, se o condenado é condenado ou prescripção começará
se o livramento condicional, a criminoso habitual ou por tendência. de revogar-se o a correr novamente do
prescrição é regulada pelo livramento dia da evasão.
§ 2º No caso de evadir-se o condenado ou
tempo que resta da pena. condicional, a
de revogar-se o livramento ou
prescrição é
desinternação condicionais, a prescrição se
regulada pelo
regula pelo restante tempo da execução.
tempo que resta
da pena.
Prescrição da Multa
Art. 114. A prescrição da pena
de multa ocorrerá: (Redação
dada pela Lei n. 9.268, de
Prescrição no
1º.4.1996) Art. 83. A acção
Caso de Multa
I – em 2 (dois) anos, quando criminal e a
Art. 114. A
a multa for a única cominada Prescrição da Execução da Pena de condemnação, nos
prescrição
ou aplicada; (Incluído pela Lei Multa crimes a que a lei
opera-se em
Capítulo n. 9.268, de 1º.4.1996) infligir exclusivamente
Art. 115. A prescrição opera-se em dois dois anos,
XIX II – no mesmo prazo pena pecuniaria,
anos, quando a pena de multa foi a única quando a pena
estabelecido para prescrição prescreverão em um
imposta ou é a que ainda não foi cumprida. de multa foi a
da pena privativa de anno a contar da data
única imposta ou
liberdade, quando a multa for do crime ou da
é a que ainda
alternativa ou condemnação.
não foi cumprida.
cumulativamente cominada
ou cumulativamente aplicada.
(Incluído pela Lei n. 9.268, de
1º.4.1996)
Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416
1.004 de21 de 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal janeiro de 2007) de24 de
outubro de 1969) dezembro de 1940)
maio de
1977)
Redução dos
Prazos da
Art. 114. São
Prescrição
reduzidos de metade
Redução dos Prazos de Prescrição Art. 115. São
os prazos da
Art. 115. São reduzidos de metade os prescrição, quando o reduzidos de metade
Capítulo prazos de prescrição quando o os prazos da
criminoso era, ao
XIX criminoso era, ao tempo do crime, prescrição, quando o
tempo do crime,
menor de vinte e um anos, ou, na data menor de vinte e um criminoso era, ao
da sentença, maior de setenta anos. ou maior de setenta tempo do crime,
anos. menor de vinte o um
ou maior de setenta
anos.
Prescrição da Ação
Causas Impeditivas
Penal
da Prescrição
Art. 111. A
Art. 116. Antes de
prescrição da ação
passar em julgado a
penal, salvo o
sentença final, a
disposto no § 1º
Causas Impeditivas da Prescrição prescrição não corre:
dêste artigo, regula-
Art. 116. Antes de passar em julgado a se pelo máximo da I – enquanto não
sentença da final, a prescrição não pena privativa de resolvida, em outro
corre: liberdade cominada processo, questão
ao crime, de que dependa o
I – enquanto não resolvida, em outro
verificando-se: reconhecimento da
processo, questão de que dependa o
existência do crime;
Capítulo reconhecimento da existência do crime; § 4º A prescrição da
XIX ação penal não II – enquanto o
II – enquanto o agente cumpre pena no
corre: agente cumpre pena
estrangeiro.
no estrangeiro.
Parágrafo único. Depois de passada Suspensão da
Prescrição Parágrafo único.
em julgado a sentença condenatória, a
Depois de passada
prescrição não corre durante o tempo I – enquanto não
em julgado a
em que o condenado está preso por resolvida, em outro
sentença
outro motivo. processo, questão
condenatória, a
de que dependa o
prescrição não corre
reconhecimento da
durante o tempo em
existência de crime;
que o condenado
II – enquanto o está preso por outro
agente cumpre pena motivo.
no estrangeiro.
§ 2º Interrompida a
prescrição, salvo a § 1° Salvo o caso do n. VI, a interrupção
§ 6º A interrupção da prescrição
hipótese do inciso V da prescrição produz efeito
produz efeito relativamente a todos
deste artigo, todo o relativamente a todos os autores do
os autores do crime; e nos crimes
prazo começa a crime. Nos crimes conexos, que sejam
conexos, que sejam objeto do
correr, novamente, do objeto do mesmo processo, estende-se Art. 81. A
mesmo processo, a interrupção
dia da interrupção. aos demais a interrupção relativa a prescripção
relativa a qualquer dêles se estende
Art. 118. As penas aos demais. qualquer deles. da acção e da
mais leves § 2° Interrompida a prescrição, salvo a condemnação
Disposições Comuns às Duas
prescrevem com as hipótese do n. V, todo o prazo começa a interrompe-se
Espécies de Prescrição
mais graves. correr, novamente, do dia da pela
Art. 113. Interrompida a prescrição, reincidencia.
Art. 119. No caso de interrupção.
salvo o caso do § 3º, 2ª parte, do
concurso de crimes, a Absorpção das Penas mais Leves
artigo anterior, todo o prazo começa
extinção da
a correr, novamente, do dia da Art. 118. As penas mais leves
punibilidade incidirá
interrupção. prescrevem com as penas mais graves.
sobre a pena de cada
um, isoladamente.
Perdão Judicial
Art. 120. A sentença
Capítulo que conceder perdão
XIX judicial não será
considerada para
efeitos de
reincidência.