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Reforma

de
Código de 1984(Lei n.
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto- Código de 1940(Decreto-lei Código de 1890(Decreto n.
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 6.416 lei n. 1.004 de21 de n. 2.848 de07 de dezembro 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada até
Penal de24 de outubro de 1969) de 1940) 1890)
09 de janeiro de 2007)
maio de
1977)

TÍTULO I — APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Art. 1º Ninguém poderá ser


punido por facto que não tenha
sido anteriormente qualificado
Anterioridade da Lei Princípio da Legalidade Anterioridade da Lei
crime, e nem com penas que
Art. 1º Não há crime sem Art. 1º Não há crime sem lei Art 1º Não há crime sem lei não estejam previamente
Capítulo
lei anterior que o defina. anterior que o defina, nem anterior que o defina. Não há estabelecidas.
VI
Não há pena sem prévia pena sem prévia pena sem prévia cominação
A interpretação extensiva por
cominação legal. cominação legal. legal.
analogia ou paridade não é
admissivel para qualificar
crimes, ou applicar-lhes penas.

Lei Supressiva de
Incriminação
Art. 2º Ninguém pode ser
punido por fato que lei
posterior deixa de
considerar crime,
cessando, em virtude dela,
Lei Penal no Tempo Lei Penal no Tempo
a própria vigência de Art. 3º A lei penal não tem
Art. 2º Ninguém pode ser sentença condenatória Art. 2º Ninguém pode ser effeito retroactivo; todavia o
punido por fato que lei irrecorrível, salvo quanto punido por fato que lei facto anterior será regido pela
posterior deixa de aos efeitos de natureza posterior deixa de considerar lei nova.
considerar crime, civil. crime, cessando em virtude
a) si não for considerado
cessando em virtude dela a execução e os efeitos
Retroatividade de Lei passivel de pena;
dela a execução e os penais da sentença
maisBenígna b) si for punido com pena
efeitos penais da condenatória.
Capítulo § 1º A lei posterior que, de menos rigorosa.
sentença condenatória. Parágrafo único. A lei
VI qualquer outro modo, Paragrapho unico. Em ambos
Parágrafo único. A lei posterior, que de outro modo
favorecer o agente, aplica- os casos, embora tenha
posterior, que de favorece o agente, aplica-se
se retroativamente, ainda havido condemnação, se fará
qualquer modo favorecer ao fato não defintivamente
quando já tenha sobrevindo applicação da nova lei, a
o agente, aplica-se aos julgado e, na parte em que
sentença condenatória requerimento da parte ou do
fatos interiores, ainda comina pena menos rigorosa,
irrecorrível. ministério publico, por simples
que decididos por ainda ao fato julgado por
sentença condenatória Apuração da maior sentença condenatória despacho do juiz ou tribunal,
transitada em julgado. Benignidade irrecorrivel. que proferiu a ultima sentença.
§ 2º Para se reconhecer
qual a mais favorável, a lei
posterior e a anterior
devem ser consideradas
separadamente, cada qual
no conjunto de suas
normas aplicáveis ao fato.

Lei Excepcional ou
Lei Excepcional
Temporária
Temporária Lei Penal no Tempo
Art. 3º A lei excepcional
Art. 4º A lei excepcional ou Art. 3º A lei excepcional ou
ou temporária, embora,
temporária, embora temporária, embora decorrido
Capítulo decorrido o período de
decorrido o período de sua o período de sua duração ou
VI sua duração ou
duração ou cessadas as cessadas as circunstâncias
cessadas as
circunstâncias que a que a determinaram, aplica-
circunstâncias que a
determinaram, aplica-se ao se ao fato praticado durante
determinaram, aplica-se
fato praticado durante sua sua vigência.
ao fato praticado durante
vigência.
sua vigência.
Reforma
de Código de
Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416 n. 847 de11
1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal janeiro de 2007) de24 de de outubro
dezembro de 1940)
maio de de 1890)
1977)

Art. 2º A
Tempo do Crime violação da lei
Tempo do Crime penal consiste
Art. 5º O crime se entende
Capítulo Art. 4º Considera-se praticado o crime no em acção ou
praticado no momento da ação ou
VI momento da ação ou omissão, ainda que omissão;
omissão, ainda que outro seja o
outro seja o momento do resultado. constitue
momento do resultado.
crime ou
contravenção.

Art. 4º A lei
penal é
applicavel a
Territorialidade todos os
Art. 7º Aplica-se a lei brasileira, sem individuos,
prejuízo de convenções, tratados e sem
regras de direito internacional, ao distincção de
Territorialidade nacionalidade,
crime cometido no território
Art. 5º Aplica-se a lei brasileira, sem nacional. que, em
prejuízo de convenções, tratados e territorio
Território Nacional por Extensão
regras de direito internacional, ao crime brazileiro,
cometido no território nacional. § 1º Para os efeitos penais, Lugar do Crime praticarem
consideram-se como extensão do
§ 1º Para os efeitos penais, consideram- Art. 4º Aplica-se a lei factos
território nacional os navios e
se como extensão do território nacional brasileira, sem criminosos e
aeronaves brasileiros de natureza
as embarcações e aeronaves brasileiras, prejuízo de puniveis.
pública ou a serviço do Govêrno
de natureza pública ou a serviço do convenções, tratados Incluem-se na
brasileiro, onde quer que se
governo brasileiro, onde quer que se e regras de direito definição de
encontrem, bem como as
encontrem, bem como as aeronaves e as internacional, ao territorio
Capítulo aeronaves e os navios brasileiros,
embarcações brasileiras, mercantes ou crime cometido, no brazileiro:
VI mercantes ou de propriedade
de propriedade privada, que se achem, todo ou em parte, no a) os portos e
privada, que se achem,
respectivamente, no espaço aéreo território nacional, ou mares
respectivamente, em alto mar ou
correspondente ou em alto mar. que nele, embora territoriaes;
espaço aéreo correspondente.
§ 2º É também aplicável a lei brasileira parcialmente,
Ampliação a aeronaves ou navios b) os navios
aos crimes praticados a bordo de produziu ou devia
estrangeiros brazileiros em
aeronaves ou embarcações estrangeiras produzir seu
§ 2º É também aplicável a lei alto mar;
de propriedade privada, achando-se resultado.
brasileira aos crimes praticados a c) os navios
aquelas em pouso no território nacional
bordo de aeronaves ou navios mercantes
ou em vôo no espaço aéreo
estrangeiros de propriedade estrangeiros
correspondente, e estas em porto ou mar
privada, achando-se aquelas em surtos em
territorial do Brasil.
pouso no território nacional ou em porto
vôo no espaço aéreo brazileiro;
correspondente, e êstes em pôrto d) os navios
ou mar territorial do Brasil. de guerra
nacionaes em
porto
estrangeiro.

Lugar do Crime
Art. 6º Considera-se praticado o
fato no lugar em que se
desenvolveu a atividade criminosa,
Capítulo o todo ou em parte e ainda que sob
VI forma de participação, bem como
onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado. Nos crimes
omissivos o fato considera-se
praticado no lugar em que deveria
realizar-se a ação omitida.
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Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de Código de
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de 1984 — 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11
de Direito n. 6.416
atualizada até 09 de janeiro 1.004 de21 de 2.848 de07 de de outubro de 1890)
Penal de24 de
de 2007) outubro de 1969) dezembro de 1940)
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Extraterritorialidade

Art. 7º – Ficam sujeitos à lei


brasileira, embora cometidos
no estrangeiro: Extraterritorialidade
Extraterritorialidade
I – os crimes: Art. 5º Ficam sujeitos
Art. 8º Ficam sujeitos
à lei brasileira,
a) contra a vida ou a liberdade à lei brasileira,
embora cometidos
do Presidente da República; embora praticados
no estrangeiro:
b) contra o patrimônio ou a fé no estrangeiro:
I – os crimes:
pública da União, do Distrito I – os crimes:
Federal, de Estado, de a) contra a vida ou a
a) contra a vida ou a
Território, de Município, de liberdade do
liberdade do
empresa pública, sociedade Presidente da
Presidente da
de economia mista, autarquia República;
República;
ou fundação instituída pelo b) contra o crédito ou
b) contra o
Poder Público; a fé pública da
patrimônio ou a fé
c) contra a administração União, de Estado ou
pública da União, de
pública, por quem está a seu de Municípios;
Estado ou Município;
serviço; c) contra o
c) contra a
d) de genocídio, quando o patrimônio federal,
administração
agente for brasileiro ou estadual ou
pública, por quem
domiciliado no Brasil; municipal;
está a seu serviço;
II – os crimes: d) contra a
d) de genocídio,
administração
a) que, por tratado ou quando o agente é
pública, por quem
convenção, o Brasil se obrigou brasileiro ou
está a seu serviço;
a reprimir; domiciliado no Brasil.
II – os crimes:
b) praticados por brasileiros; II – os crimes:
a) que, por tratado
c) praticados em aeronaves ou a) que, por tratado
ou convenção, o
embarcações brasileiras, ou convenção, o
Brasil se obrigou a
mercantes ou de propriedade Brasil se obrigou a
reprimir;
privada, quando em território reprimir;
estrangeiro e aí não sejam b) praticados por Art. 5º É também applicavel a lei penal
b) praticados por
julgados. brasileiro. ao nacional ou estrangeiro que
brasileiro;
§ 1º Nos casos n. I, o regressar ao Brazil, expontaneamente
c) praticados em
§ 1º – Nos casos do inciso I, agente é punido ou por extradicção, tendo commetido
Capítulo aeronaves ou navios
segundo a lei fóra do paiz os crimes previstos nos
VI o agente é punido segundo a brasileiros,
brasileira, ainda que capitulos I e II do titulo I, livro II capitulos
lei brasileira, ainda que mercantes ou de
absolvido ou I e II do titulo VI; os de homicidio e roubo
absolvido ou condenado no propriedade privada,
condenado no em fronteiras e não tendo sido punido
estrangeiro. quando em território
estrangeiro. no logar onde delinquiu.
estrangeiro e aí não
§ 2º – Nos casos do inciso II, sejam julgados. § 2º Nos casos n. II,
a aplicação da lei
aplicação de lei brasileira § 1º Nos casos do n.
brasileira depende
depende do concurso das I, o agente é punido
do concurso das
seguintes condições: segundo a lei
seguintes condições:
a) entrar o agente no território brasileira, ainda que
já tenha sido julgado a) entrar o agente no
nacional; território nacional;
no estrangeiro.
b) ser o fato punível também b) ser o fato punível
no país em que foi praticado; § 2º Nos casos do n.
II, a aplicação da lei também no país em
c) estar o crime incluído entre que foi praticado;
brasileira depende
aqueles pelos quais a lei c) estar o crime
das seguintes
brasileira autoriza a incluído entre
condições:
extradição; aqueles pelos quais
a) entrar o agente no
d) não ter sido o agente a lei brasileira
território nacional;
absolvido no estrangeiro ou autoriza extradição;
não ter aí cumprido a pena; b) ser o fato também
punível no país em d) não ter sido o
e) não ter sido o agente agente absolvido no
que foi praticado;
perdoado no estrangeiro ou, estrangeiro ou não
por outro motivo, não estar c) estar o crime
ter aí cumprido a
extinta a punibilidade, incluído entre
pena;
segundo a lei mais favorável. aquêles pelos quais
a lei brasileira e) não ter sido o
§ 3º – A lei brasileira aplica-se agente perdoado no
autoriza a extradição;
também ao crime cometido estrangeiro ou, por
por estrangeiro contra d) não ter sido o
outro motivo, não
brasileira fora do Brasil, se, agente absolvido no
estar extinta a
reunidas as condições estrangeiro ou não
punibilidade,
previstas no parágrafo ter aí cumprido a
segundo a lei mais
previstas no parágrafo te a cu p do a
segundo a lei mais
anterior: pena;
favorável.
a) não foi pedida ou foi
negada a extradição;
b) houve requisição do
Ministro da Justiça.

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Código de 1984(Lei de
Código de Código de
Instituições n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito julho de 1984 — n. 6.416
1.004 de21 de 2.848 de07 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09 de24 de
outubro de 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) maio de
1977)

e) não ter sido o


agente perdoado no
estrangeiro ou, por
outro motivo, não
estar extinta a
punibilidade, segundo § 3º A lei brasileira
a lei mais favorável. aplica-se também ao
crime cometido por
Crime de Estrangeiro
estrangeiro contra
Contra Brasileiro
brasileiro fora do
Fora do Brasil
Brasil, se, reunidas
§ 3º A lei brasileira as condições
aplica-se igualmente previstas no
parágrafo anterior:
ao crime cometido
a) não foi pedida ou
por estrangeiro contra foi negada a
brasileiro fora do extradição;
Brasil, se, reunidas as
b) houve requisição
condições
do ministro da
mencionadas no
justiça.
parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi
negada a extradição;
b) houve requisição do
Ministro da Justiça.

Pena Cumprida no Pena Cumprida —


Pena Cumprida no
Estrangeiro no Estrangeiro Art. 5º É também applicavel a lei penal ao
Estrangeiro
Art. 8º A pena Art. 6º A pena nacional ou estrangeiro que regressar ao Brazil,
Art. 9º A pena expontaneamente ou por extradicção, tendo
cumprida no cumprida no
cumprida no commetido fóra do paiz os crimes previstos nos
Capítulo estrangeiro atenua a estrangeiro atenua a
estrangeiro atenua a capitulos I e II do titulo I, livro II capitulos I e II do
VI pena imposta no pena imposta no
pena imposta no Brasil titulo VI; os de homicidio e roubo em fronteiras e
Brasil pelo mesmo Brasil pelo mesmo
pelo mesmo crime, não tendo sido punido no logar onde delinquiu.
crime, quando crime, quando
quando diversas, ou
diversas, ou nela é diversas, ou nela é Paragrapho unico. Ficam salvas as disposições
nela é computada,
computada, quando computada, quando dos tratados.
quando idênticas.
idênticas. idênticas.

Eficácia de
Sentença
Estrangeira
Art. 9º A sentença
Eficácia da
estrangeira, quando
Eficácia da Sentença Sentença
a aplicação da lei
Estrangeira Estrangeira
brasileira produz na
espécie as mesmas Art. 10. A sentença Art. 7º A sentença
conseqüências, estrangeira, quando a estrangeira, quando
pode ser aplicação da lei a aplicação da lei
homologada no brasileira produz na brasileira produz na
Brasil para: espécie as mesmas espécie as mesmas
conseqüências, pode consequências, pode
I – obrigar o
Capítulo ser homologada no ser homologada no
condenado à
VI Brasil para: Brasil para:
reparação do dano,
a restituições e a I – obrigar o I – obrigar o
a restituições e a I obrigar o I obrigar o
outros efeitos civis; condenado a condenado à
reparação do dano, reparação do dano,
II – sujeitá-Io à
restituições e outros restituições e outros
medida de
efeitos civis; efeitos civís;
segurança.
II – sujeitá-lo às penas II – sujeitá-lo às
Parágrafo único. A
acessórias e medidas penas acessórias e
homologação
de segurança; medidas de
depende:
segurança pessoais.
a) para os efeitos
previstos no inciso I,
de pedido da parte
interessada;
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de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969)
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de 2007)
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Parágrafo único. A
homologação depende:
a) para os efeitos previstos no
b) para os outros efeitos, da
III – reconhecê-lo como reincidente ou n. I, de pedido da parte
existência de tratado de
criminoso habitual. interessada;
extradição com o país de cuja
autoridade judiciária emanou a Parágrafo único. A homologação, no b) para os outros efeitos, de
sentença, ou, na falta de caso do n. I, depende de iniciativa da existência de tratado de
tratado, de requisição do parte interessada; nos demais casos, extradição com o país de cuja
Ministro da Justiça. de requerimento do Ministério Público. autoridade judiciária emanou a
sentença, ou, na falta de
tratado, de requisição do
Ministério da Justiça.

Contagem de Prazo
Contagem de Prazo
Contagem de Prazo Art. 8º O dia do começo
Art. 10. O dia do começo
Art. 11. No cômputo dos prazos inclui- inclue-se no cômputo do
Capítulo inclui-se no cômputo do prazo.
se o dia do comêço. Contam-se os prazo.
VI Contam-se os dias, os meses
dias, os meses e os anos pelo Contam-se os dias, os meses
e os anos pelo calendário
calendário comum. e os anos pelo calendário
comum.
comum.

Frações Não Computáveis Frações Não Computáveis


da Pena da Pena
Capítulo Art. 11. Desprezam-se, nas Art. 9º Desprezam-se na pena
VI penas privativas de liberdade e privativa de liberdade, as
nas restritivas de direitos, as frações de dia, e, na pena de
frações de dia, e, na pena de multa, as frações de dez mil
multa, as frações de cruzeiro. réis.

Legislação Especial Sálario-mínimo


Legislação Especial Art. 12. As regras gerais dêste Código Legislação especial
Art. 12. As regras gerais deste especial aplicam-se aos fatos Art. 10. As regras gerais deste
Capítulo Código aplicam especial se incriminados por lei especial, se esta Código aplicam-se aos fatos
VI aos fatos incriminados por lei não dispõe de modo diverso. Para os incriminados por lei especial,
especial, se esta não dispuser efeitos penais, salário-mínimo é o se esta não dispõe de modo
de modo diverso. maior mensal vigente no país, ao diverso.
tempo da sentença.

TÍTULO II — DO CRIME

Relação de Causalidade Relação de Causalidade


Relação de Causalidade
Art. 13. O resultado, de que Art. 11. O resultado, de que
Art. 13. O resultado, de que depende
depende a existência do crime, depende a existência do
a existência do crime, sòmente é
Capítulo somente é imputável a quem crime, somente é imputável a
imputável, a quem lhe deu causa.
VII lhe deu causa. Considera-se quem lhe deu causa.
Considera-se causa a ação ou
causa a ação ou omissão sem Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não
a qual o resultado não teria omissão sem a qual o
teria ocorrido.
ocorrido. resultado não teria ocorrido.

Reforma
Código de 1984(Lei n. de
Código de Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1977(Lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito de 1984 —atualizada n. 6.416
de outubro de 1969) 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal até 09 de janeiro de de24 de
dezembro de 1940) 1890)
2007) maio de
2007) maio de
1977)

Relação de
Causalidade
Art. 11. O resultado,
de que depende a
existência do crime,
somente é imputável
a quem lhe deu
Superveniência de
Relação de Causalidade causa. Considera-se
Causa Independente
Art. 13. O resultado, de que depende a causa a ação ou
Art. 13. § 1º A omissão sem a qual
existência do crime, sòmente é imputável, a
superveniência de o resultado não teria
quem lhe deu causa. Considera-se causa a
causa relativamente ocorrido.
ação ou omissão sem a qual o resultado não
Capítulo independente exclui a
teria ocorrido. Superveniência de
VII imputação quando, por
§ 1º A superveniência de causa Causa
si só, produziu o
relativamente independente exclui a Independente
resultado; os fatos
anteriores, entretanto, imputação quando, por si só, produziu o Parágrafo único. A
imputam-se a quem os resultado. Os fatos anteriores imputam-se, superviniência de
praticou. entretanto, a quem os praticou. causa independente
exclue a imputação
quando, por si só,
produziu o resultado;
os fatos anteriores,
entretanto, imputam-
se a quem os
praticou.

Relevância da
Omissão
Art. 13. § 2º A omissão
é penalmente relevante Relação de Causalidade
quando o omitente Art. 13. O resultado, de que depende a
devia e podia agir para existência do crime, sòmente é imputável, a
evitar o resultado. O quem lhe deu causa. Considera-se causa a
dever de agir incumbe ação ou omissão sem a qual o resultado não
a quem: teria ocorrido.
a) tenha por lei § 2º A emissão é relevante como causa
Capítulo
obrigação de cuidado, quando o omitente devia e podia agir para
VII
proteção ou vigilância; evitar o resultado. O dever de agir incumbe
b) de outra forma, a quem tenha por lei obrigação de cuidado,
assumiu a proteção ou vigilância; a quem, de outra
responsabilidade de forma, assumiu a responsabilidade de
impedir o resultado; impedir o resultado; e a quem, com seu
c) com seu comportamento anterior, criou o risco de sua
comportamento superveniência.
anterior, criou o risco
da ocorrência do
resultado.

Art. 11. Quando


depender a
consummação do crime
da realização de
Art. 12. Diz-se o determinado resultado,
Crime Consumado crime: considerado pela lei
Art. 14. Diz-se o crime: Art. 14. Diz-se o crime: Crime Consumado elemento constitutivo do
Capítulo I – consumado, quando Crime Consumado I – consumado, crime, este não será
VII nele se reúnem todos I – consumado, quando nêle se reúnem quando nele se consumado sem a
os elementos de sua todos os elementos de sua definição legal; reunem todos os verificação daquelle
definição legal; elementos de sua resultado.
definição legal; Art. 12. Reputar-se-ha
consummado o crime,
quando reunir em si
todos os elementos
especificados na lei.
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de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de Código de
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de 1984 — 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
atualizada até 09 de janeiro 1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de
de 2007) de 1969) dezembro de 1940)
maio de
1977)

Art. 13. Haverá tentativa de crime


Art. 14. Diz-se o crime: Art. 12. Diz-se o crime: sempre que, com intenção de
Tentativa Tentativa Tentativa commettel-o, executar alguém actos
Art. 14. II – tentado, quando, II – tentado, quando, II – tentado, quando, exteriores que, pela sua relação
Capítulo
iniciada a execução, não se iniciada a execução, iniciada a execução, directa com o facto punivel,
VIII
consuma por circunstâncias não se consuma por não se consuma, por constituam começo de execução, e
alheias à vontade do agente. circunstâncias alheias à circunstâncias alheias esta não tiver logar por
vontade do agente. à vontade do agente. circumstancias independentes da
vontade do criminoso.

Art. 14. Diz-se o crime: Art. 12. Diz-se o crime:


Parágrafo único. Pune- Pena da tentativa
Pena da Tentativa se a tentativa com a
Parágrafo único. Salvo
Art. 14. Parágrafo único. Salvo pena correspondente
disposição em
Capítulo disposição em contrario, pune- ao crime, diminuída de Art. 9º É punivel o crime
contrário, pune-se a
VIII se a tentativa com a pena um a dois terços, consummado e a tentativa.
tentativa com a pena
correspondente ao crime podendo o juiz, no caso
correspondente ao
consumado, diminuída de um de excepcional
crime consumado,
a dois terços. gravidade, aplicar a
diminuida de um dois
pena do crime
terços.
consumado.

Desistência Voluntária Desistência


e Arrependimento Voluntária e
Desistência Voluntária e
Eficaz Arrependida Eficaz
Arrependimento Eficaz
Art. 15. O agente que, Art. 13. O agente que,
Art. 15. O agente que,
Capítulo voluntàriamente, voluntariamente,
voluntariamente, desiste de
VIII desiste de prosseguir desiste da
prosseguir na execução ou
na execução ou impede consumação do crime
impede que o resultado se
que o resultado se ou impede que o
produza, só responde pelos
produza, só responde resultado se produza,
atos já praticados.
pelos atos já só responde pelos
praticados. atos já praticados.

Arrependimento Posterior
Art. 16. Nos crimes cometidos
sem violência ou grave
Capítulo ameaça à pessoa, reparado o
VIII dano ou restituída a coisa, até
o recebimento da denúncia ou
da queixa, por ato voluntário
do agente, a pena será
reduzida de um a dois terços.

Crime Impossível
Crime Impossível Art. 14. Não se pune a
Crime Impossível
Art. 16. Não se pune a tentativa quando, por Art. 14. Paragrapho unico. Não é
Art. 17. Não se pune a
tentativa, quando, por ineficácia absoluta do punivel a tentativa no caso de
tentativa quando, por
Capítulo ineficácia absoluta do meio ou por absoluta inefficacia absoluta do meio
ineficácia absoluta do meio ou
VIII meio empregado ou por impropriedade do empregado, ou de impossibilidade
por absoluta impropriedade do
absoluta impropriedade objeto, é impossível absoluta do fim a que o delinquente
objeto, é impossível
do objeto, é impossível consumar-se o crime se propuzer.
consumar-se o crime.
consumar-se o crime. (artigo 76, parágrafo
único, e 94, n. III).
Reforma de
Código de 1984(Lei n. Código de
1977(Lei n. Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de 1940(Decreto-lei n.
de Direito de 1984 —atualizada 6.416 de24 n. 847 de11 de
outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal até 09 de janeiro de outubro de
de maio de dezembro de 1940)
2007) 1890)
1977)

Crime Doloso e
Crime Doloso Crime Culposo
Art. 18. Diz-se o crime: Culpabilidade Art. 15. Diz-se o
Capítulo I – doloso, quando o Art. 17. Diz-se o crime: crime:
IX agente quis o resultado I – doloso, quando o agente quis o resultado ou I – doloso, quando o
ou assumiu o risco de assumiu o risco de produzi-lo; agente quis o
produzi-lo; resultado ou assumiu
o risco de produzí-lo;

Crime Doloso e
Crime Culposo
Culpabilidade Crime Culposo
Art. 18. II – culposo,
Art. 17. II – culposo, quando o agente, deixando Art 15. II – culposo,
quando o agente deu
de empregar a cautela, a atenção ou a quando o agente deu
causa ao resultado por
diligência ordinária, ou especial, a que estava causa ao resultado
imprudência,
obrigado em face das circunstâncias, não prevê por imprudência,
negligencia ou
o resultado que podia prever ou, prevendo-o, negligência ou
imperícia.
Capítulo supõe levianamente que não se realizaria ou imperícia.
IX Parágrafo único –
que poderia evitá-lo. Parágrafo único.
Salvo os casos
Excepcionalidade do Crime Culposo Salvo os casos
expressos em lei,
expressos em lei,
ninguém pode ser Parágrafo único. Salvo os casos expressos em
niguém pode ser
punido por fato previsto lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
punido por fato
como crime, senão como crime, senão quando o pratica
previsto como crime,
quando o pratica dolosamente.
senão quando o
dolosamente.
pratica dolosamente.

Art. 41.
Também se
Agravação Pelo
julgarão
Resultado
aggravados os
Art. 19. Pelo resultado crimes:
Art. 19. Pelos resultados que agravem
que agrava
Capítulo especialmente as penas só responde o agente § 1º Quando,
especialmente a pena,
IX quando os houver causado, pelo menos, além do mal
só responde o agente
culposamente. do crime,
que o houver causado
resultar outro
ao menos
ao offendido
culposamente.
ou a pessoa
de sua familia;

Erro Sobre Elementos


do Tipo Erro Culposo
Art. 20. O erro sobre Art. 17. § 1º Não há
elemento constitutivo isenção de pena
do tipo legal de crime *(VER TEXTO quando o erro deriva *(VER TEXTO
Capítulo exclui o dolo, mas DE de culpa e o fato é DE
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À TABELA)
IX permite a punição por INTRODUÇÃO punível como crime INTRODUÇÃO
crime culposo, se À TABELA) culposo. À TABELA)
previsto em lei. *(VER TEXTO DE
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À
INTRODUÇÃO À TABELA)
TABELA)
Reforma de
Código de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. Código de
Instituições 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n.
de Direito 6.416 de24 n. 847 de11 de
1984 —atualizada até 09 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal outubro de
de janeiro de 2007) de maio de dezembro de 1940)
1890)
1977)

Erro de Fato
Descriminantes Putativas Êrro de Fato Art. 17. É isento de
Art. 20. § 1º É isento de Art. 21. É isento de pena quem, ao pena quem comete o
pena quem, por erro praticar o crime, supõe, por êrro crime por erro quanto
plenamente justificado plenamente escusável, a inexistência de ao fato que o
pelas circunstâncias, supõe circunstância de fato que o constitui, ou a constitue, ou quem,
*(VER TEXTO existência de situação de fato que tornaria *(VER TEXTO
situação de fato que, se por erro plenamente
Capítulo DE a ação legítima. DE
existisse, tornaria a ação justificado pelas
IX INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
legítima. Não há isenção de Êrro Culposo circunstâncias, supõe
À TABELA) À TABELA)
pena quando o erro deriva § 1º Se o êrro deriva de culpa, a êste situação de fato que,
de culpa e o fato é punível título responde o agente, quando o fato é se existisse, tornaria a
como crime culposo. punível como crime culposo. ação legítima.
*(VER TEXTO DE *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À *(VER TEXTO DE
INTRODUÇÃO À TABELA) TABELA) INTRODUÇÃO À
TABELA)

Erro Determinado
Erro Determinado por
Êrro Provocado por Terceiro
Terceiro
*(VER TEXTO Art. 21. § 2º Se o êrro é provocado por Art. 17. § 2º Responde *(VER TEXTO
Art. 20. § 2º Responde pelo
Capítulo DE terceiro, responderá êste pelo crime, a pelo crime o terceiro DE
crime o terceiro que
IX INTRODUÇÃO título de dolo ou culpa, conforme o caso. que determina o erro. INTRODUÇÃO
determina o erro.
À TABELA) *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À *(VER TEXTO DE À TABELA)
*(VER TEXTO DE
TABELA) INTRODUÇÃO À
INTRODUÇÃO À TABELA)
TABELA)

Erro Sobre a Pessoa


Êrro Sob a Pessoa Art. 17. § 3º O erro
Erro Sobre a Pessoa Art. 22. Quando o agente, por êrro de quanto à pessoa
Art. 20. § 3º O erro quanto à percepção ou no uso dos meios de contra a qual o crime é
pessoa contra a qual o execução, ou outro acidente, atinge uma praticado não isenta
crime é praticado não isenta pessoa em vez de outra, responde como de pena. Não se
de pena. Não se *(VER TEXTO se tivesse praticado o crime contra aquela consideram, neste *(VER TEXTO
Capítulo consideram, neste caso, as DE que realmente pretendia atingir. Devem caso, as condições ou DE
IX condições ou qualidades da INTRODUÇÃO ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, INTRODUÇÃO
vítima, senão as da pessoa À TABELA) qualidades da vítima, mas as da outra senão as da pessoa À TABELA)
contra quem o agente pessoa, para configuração, qualificação contra quem o agente
queria praticar o crime. ou exclusão do crime, e agravação ou queria praticar o
*(VER TEXTO DE atenuação da pena. crime.
INTRODUÇÃO À TABELA) *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À *(VER TEXTO DE
TABELA) INTRODUÇÃO À
TABELA)

Reforma de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. Código de Código de
Instituições
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito 6.416 de24
1984 —atualizada até 09 de 1.004 de21 de 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal
janeiro de 2007) de maio de outubro de 1969) dezembro de 1940)
1977)

Erro Sobre a Ilicitude do


Fato
Art. 21. O desconhecimento Êrro de Direito
da lei é inescusável. O erro
Art. 20. A pena pode
sobre a ilicitude do fato, se Ignorância ou Erro de
ser atenuada ou
inevitável, isenta de pena; se Direito
substituída por outra
evitável, poderá diminuí-Ia Art. 26. Não derimem nem
menos grave, quando Art. 16. A ignorância ou
de um sexto a um terço. *(VER TEXTO excluem a intenção criminosa:
o agente por a errada compreensão
C í
o agente, por a errada compreensão ç
Capítulo Parágrafo único. Considera- DE
escusável ignorância da lei não eximem de a) a ignorancia da lei penal;
IX se evitável o erro se o INTRODUÇÃO
ou êrro de pena. *(VER TEXTO DE
agente atua ou se omite sem À TABELA)
interpretação da lei, *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À TABELA)
a consciência da ilicitude do supõe lícito o fato. INTRODUÇÃO À
fato, quando lhe era
*(VER TEXTO DE TABELA)
possível, nas circunstâncias,
INTRODUÇÃO À
ter ou atingir essa
TABELA)
consciência.
*(VER TEXTO DE
INTRODUÇÃO À TABELA)

Coação Física
Art. 23. Não é autor
do crime quem o
pratica sob coação
física irresistível,
respondendo tão
sòmente o coator.
Art. 27. Não são criminosos:
Art. 24. Não é
culpado quem comete § 5º Os que forem impellidos a
o crime: Coação Irresistível e commetter o crime por violencia
Coação Irresistível e
Obediência Hierárquica physica irresistivel, ou ameaças
Obediência Hierárquica Coação moral
Art. 18. Se o crime é acompanhadas de perigo
Art. 22. Se o fato é cometido a) sob coação moral, actual;
cometido sob coação
Capítulo sob coação irresistível ou em que lhe suprima a
irresistível ou em esrtita Art. 28. A ordem de commetter
X estrita obediência a ordem, faculdade de agir
obediência à ordem, não crime não isentará da pena
não manifestamente ilegal, segundo a própria
manifestamente ilegal, aquelle que o praticar, salvo si
de superior hierárquico, só é vontade;
de superior hierárquico, for cumprida em virtude de
punível o autor da coação ou Obediência só é punível o autor da obediencia legalmente devida a
da ordem. hierárquica coação ou da ordem. superior legitimo e não houver
b) em obediência a excesso nos actos ou na fòrma
ordem, não da execução.
manifestamente
ilegal, de superior
hierárquico.
Parágrafo único.
Responde pelo crime
o autor da coação ou
da ordem.

Art. 26. Não derimem nem


excluem a intenção criminosa:
Exclusão de Crime c) o consentimento do
Art. 27. Não há crime Exclusão de offendido, menos nos caso em
Exclusão de Ilicitude quando o agente Criminalidade que a lei sò a elle permitte a
Art. 23. Não há crime pratica o fato: Art. 19. Não há crime acção criminal.
quando o agente pratica o I – em estado de quando o agente pratica Art. 32. Não serão também
fato: necessidade; o fato: criminosos:
Capítulo I – em estado de II – em legítima I – em estado de § 1º Os que praticarem o crime
X necessidade; defesa; necessidade; para evitar mal maior;
II – em legítima defesa; III – em estrito II – em legítima defesa; § 2º Os que o praticarem em
III – em estrito cumprimento cumprimento de III – em estrito defesa legitima, propria ou de
de dever legal ou no dever legal; cumprimento de dever outrem.
exercício regular de direito. legal ou no exercício A legitima defesa não é limitada
IV – em exercício regular de direito. unicamente á protecção da
regular de direito. vida; ella comprehende todos
os direitos que podem ser
lesados.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto- 1890(Decreto
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11 de
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969)
Penal de24 de dezembro de 1940) outubro de
de 2007)
maio de 1890)
1977)

Excesso Culposo
Art. 30. O agente que, em qualquer dos
casos de exclusão de crime, excede
culposamente os limites da
necessidade, responde pelo fato, se Excesso Culposo
Excesso Punível êste é punível a título de culpa. Art. 21. Parágrafo único. O
Parágrafo único. O agente, Excesso Exclusável agente que excede
Capítulo
X em qualquer das hipóteses § 1º Não é punível o excesso quando culposamente os limites da
deste artigo, responderá pelo resulta de escusável mêdo, surprêsa, ou legítima defesa responde
excesso doloso ou culposo. perturbação de ânimo em face da pelo fato, se este é punível
situação. como crime culposo.
Excesso Doloso
§ 2º Ainda quando punível o fato por
excesso doloso, o juiz pode atenuar a
pena.

Art. 33. Para


que o crime
Estado de Necessidade seja justificado
Estado de Necessidade Art. 20. Considera-se em no caso do § 1º
Art. 24. Considera-se em estado de necessidade do artigo
estado de necessidade quem quem pratica o fato para precedente,
pratica o fato para salvar de salvar de perigo atual, que deverão intervir
Estado de Necessidade como conjunctamente
perigo atual, que não não provocou por sua
Excludente ao Crime a favor do
provocou por sua vontade, vontade, nem podia de
nem podia de outro modo Art. 28. Considera-se em estado de outro modo evitar, direito delinquente os
evitar, direito próprio ou necessidade quem pratica um mal para próprio ou alheio, cujo seguintes
alheio, cujo sacrifício, nas preservar direito seu ou alheio de perigo sacrifício, nas requisitos:
Capítulo certo e atual, que não provocou, nem
circunstâncias, não era circunstâncias, não era 1º Certeza do
X podia de outro modo evitar, desde que o
razoável exigir-se. razoável exigir-se. mal que se
mal causado, pela sua natureza e propoz evitar;
§ 1º Não pode alegar estado § 1º Não pode alegar
importância, é consideràvelmente
de necessidade quem tinha o estado de necessidade 2º Falta
inferior ao mal evitado, e o agente não
dever legal de enfrentar o quem tinha o dever legal de absoluta de
era legalmente obrigado a arrostar o
perigo. enfrentar o perigo. outro meio
perigo.
§ 2º Embora seja razoável § 2º Embora seja razoável menos
exigir-se o sacrifício do direito exigir-se o sacrifício do prejudicial;
ameaçado, a pena poderá ser direito ameaçado, o juiz 3º
reduzida de um a dois terços. pode reduzir a pena, de um Probabilidade
a dois terços. da efficacia do
que se
empregou.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de Código de
Instituições 1977(Lei
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
1984 —atualizada até 09 1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de
de janeiro de 2007) de 1969) dezembro de 1940)
maio de
1977)

Art. 34. Para que o crime seja


justificado no caso do § 2º do
mesmo artigo, deverão intervir
conjunctamente, em favor do
delinquente, os seguintes requisitos:
§ 1º aggressão actual;
§ 2º impossibilidade de prevenir ou
obstar a acção, ou de invocar e
receber soccorro da autoridade
publica;
§ 3º emprego de meios adequados
Legítima Defesa Legítima Defesa Legítima Defesa
para evitar o mal e em proporção da
Art. 25. Entende-se em Art. 29. Entende-se em Art. 21. Entede-se em aggressão;
legítima defesa quem, legítima defesa quem, legítima defesa quem,
Capítulo § 4º ausencia de provocação que
usando moderadamente usando moderadamente usando moderadamente
X occasionasse a aggressão.
dos meios necessários, dos meios necessários, dos meio necessários,
repele injusta agressão, repele injusta agressão, repete injusta agressão, Art. 35. Reputar-se-ha praticado em
atual ou iminente, a direito atual ou iminente, a atual ou iminente, a defesa propria ou de terceiro:
seu ou de outrem. direito seu ou de outrem. direito seu ou de outrem. § 1º O crime commettido na repulsa
dos que á noite entrarem, ou
tentarem entrar, na casa onde
alguem morar ou estiver, ou nos
pateos e dependencias da mesma,
estando fechadas, salvo os casos
em que a lei o permitte;
§ 2º O crime commettido em
residencia a ordens illegaes, não
sendo excedidos os meios
indispensaveis para impedir-lhes a
execução.

Art. 2º A violação da lei penal


consiste em acção ou omissão;
constitue crime ou contravenção.
Art. 7º Crime é a violação imputavel
e culposa da lei penal.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
de 13 de julho de 1984 —
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de 847 de11 de
atualizada até 09 de janeiro de
Penal de24 de 1969) 1940) outubro de
2007)
maio de 1890)
1977)

TÍTULO III — DA IMPUTABILIDADE PENAL

Art. 27. Não são


criminosos:
§ 3º Os que por
imbecilidade
Inimputáveis nativa, ou
Inimputáveis Irresponsáveis enfraquecimento
Art. 31. Não é imputável
Art. 26. É isento de pena o Art. 22. É isento de pena o agente senil, forem
quem, no momento da ação
agente que, por doença mental que, por doença mental ou absolutamente
ou da omissão, não possui a
ou desenvolvimento mental desenvolvimento mental incapazes de
capacidade de entender o
Capítulo incompleto ou retardado, era, ao incompleto ou retardado, era, ao imputação;
caráter ilícito do fato ou de
X tempo da ação ou da omissão, tempo da ação ou da omissão, § 7º Os surdos-
determinar-se de acôrdo com
inteiramente incapaz de inteiramente incapaz de entender o mudos de
êsse entendimento, em
entender o caráter ilícito do fato caráter criminoso do fato ou de nascimento, que
virtude de doença mental ou
ou de determinar-se de acordo determinar-se de acordo com esse não tiverem
de desenvolvimento mental
com esse entendimento. entendimento. recebido
incompleto ou retardado.
educação nem
instrucção, salvo
provando-se que
obraram com
discernimento.

Redução Facultativa da
Redução Facultativa da Pena
Redução de Pena Pena
Art. 22. Parágrafo único. A pena
Art. 26. Parágrafo único. A pena Art. 31. Parágrafo único. Se a
pode ser reduzida de um a dois
pode ser reduzida de um a dois doença ou a deficiência
terços, se o agente, em virtude de
terços, se o agente, em virtude mental não suprime, mas
perturbação de saúde mental ou
Capítulo de perturbação de saúde mental diminui consideràvelmente a
por desenvolvimento mental
X ou por desenvolvimento mental capacidade de entendimento
incompleto ou retardado, não
incompleto ou retardado não era da ilicitude do fato ou a de
possuia, ao tempo da ação ou da
inteiramente capaz de entender autodeterminação, não fica
omissão, a plena capacidade de
o caráter ilícicito do fato ou de excluída a imputabilidade,
entender o carater criminoso do
determinar-se de acordo com mas a pena pode ser
fato ou de determinar-se de acordo
esse entendimento. atenuada, sem prejuízo do
com esse entendimento.
disposto no Art. 94.

Menores
Art. 33. O menor de dezoito
anos é inimputável salvo se,
já tendo completado
dezesseis anos, revela
suficiente desenvolvimento
psíquico para entender o Art. 27. Não são
caráter ilícito do fato e criminosos:
Menores de Dezoito Anos determinar-se de acôrdo com Menores de 18 anos § 1º Os menores
Art. 27. Os menores de dezoito êste entendimento. Neste Art. 23. Os menores de dezoito de 9 annos
Capítulo anos são penalmente caso, a pena aplicável é anos são penalmente completos;
X inimputáveis, ficando sujeitos às diminuída de um terço até a irresponsaveis, ficando sujeitos às § 2º Os maiores
normas estabelecidas na metade. normas estabelecidas na de 9 e menores
legislação especial. Art. 34. Os menores de legislação especial. de 14, que
dezesseis anos, bem como obrarem sem
os menores de dezoito e discernimento;
maiores de dezesseis
inimputáveis, ficam sujeitos
às medidas educativas,
curativas ou disciplinares
determinadas em legislação
especial.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei
de 13 de julho de 1984 — 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de n. 2.848 de07 de dezembro
atualizada até 09 de janeiro de11 de outubro de
Penal de24 de 1969) de 1940)
de 2007) 1890)
maio de
1977)

Emoção e Paixão.
Emoção e Paixão Embriaguez
Art. 28. Não excluem a Art. 24. Não excluem a
imputabilidade penal: responsabilidade penal:
Embriaguez
I – a emoção ou a paixão; I – a emoção ou a paixão;
Art. 32. Não é igualmente
Embriaguez imputável o agente que, por II – a embriaguez, voluntária
embriaguez completa ou culposa, pelo álcool ou
II – a embriaguez, voluntária ou
proveniente de caso fortuito ou substância de efeitos
culposa, pelo álcool ou
fôrça maior, era, ao tempo da análogos.
substância de efeitos análogos.
ação ou da omissão, § 1º É isento de pena o
§ 1º É isento de pena o agente
inteiramente incapaz de agente que, por embriaguez Art. 27. Não são
que, por embriaguez completa,
entender o caráter criminoso completa, proveniente de criminosos:
proveniente de caso fortuito ou
do fato ou de determinar-se de caso fortuito ou força maior, § 4º Os que se
força maior, era, ao tempo da
acôrdo com êsse era ao tempo da ação ou da acharem em estado
Capítulo ação ou da omissão,
entendimento. omissão, inteiramente de completa privação
X inteiramente incapaz de
Parágrafo único. A pena pode incapaz de entender o carater de sentidos e de
entender o caráter ilícito do fato
ser reduzida de um a dois criminoso do fato ou de intelligencia no acto
ou de determinar-se de acordo
terços, se o agente, por determinar-se de acordo com de commetter o
com esse entendimento.
embriaguez proveniente de esse entendimento. crime.
§ 2º A pena pode ser reduzida
caso fortuito ou fôrça maior, § 2º A pena pode ser
de um a dois terços, se o
não possuía, ao tempo da reduzida de um a dois terços,
agente, por embriaguez,
ação ou da omissão a plena se o agente, por embriaguez,
proveniente de caso fortuito ou
capacidade de entender o proveniente de caso fortuito
força maior, não possuía, ao
caráter criminoso do fato ou de ou força maior, não possuía,
tempo da ação ou da omissão,
determinar-se de acôrdo com ao tempo da ação ou da
a plena capacidade de
êsse entendimento. omissão, a plena capacidade
entender o caráter ilícito do fato
de entender o caráter
ou de determinar-se de acordo
criminoso do fato ou de
com esse entendimento.
determinar-se de acordo com
esse entendimento.

TÍTULO IV — DO CONCURSO DE PESSOAS

Do Concurso de Pessoas
Art. 18. São autores:
Art. 29. Quem, de qualquer
§ 1º Os que
modo, concorre para o crime
Co-autoria directamente
incide nas penas a este
Art. 35. Quem, de qualquer resolverem e
cominadas, na medida de sua
modo, concorre para o crime executarem o crime;
culpabilidade.
incide nas penas a êste § 2º Os que, tendo
§ 1º Se a participação for de Pena da Co-Autoria
cominadas. resolvido a execução
menor importância, a pena
Art. 25. Quem, de qualquer do crime, provocarem
Capítulo pode ser diminuída de um Agravação de Pena
modo, concorre para o crime e determinarem
XI sexto a um terço. § 2º A pena é agravada em incide nas penas a este outros a executal-o
§ 2º Se algum dos relação ao agente que: cominadas. por meio de dadivas,
concorrentes quis participar de I – promove ou organiza a promessas, mandato,
crime menos grave, ser-lhe-á cooperação no crime ou dirige ameaças,
aplicada a pena deste; essa a atividade dos demais constrangimento,
pena será aumentada até agentes; abuso ou influencia
metade, na hipótese de ter sido de superioridade
previsível o resultado mais hierarchica;
grave.
Reforma
Código de
Código de 1984(Lei de
1940(Decreto-
Instituições n. 7.209 de 13 de 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei n.
lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito julho de 1984 — n. 6.416 1.004 de21 de outubro de
de07 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09 de24 de 1969)
dezembro de
de janeiro de 2007) maio de
1940)
1977)

§ 3º Os que, antes e durante a execução,


prestarem auxilio, sem o qual o crime não
seria commettido;
§ 4º Os que directamente executarem o crime
por outrem resolvido.
Art. 19. Aquelle que mandar, ou provocar
alguem a cometter crime, é responsavel como
autor:
§ 1º Por qualquer outro crime que o executor
commetter para executar o de que se
II – coage outrem à execução
encarregou;
material do crime;
§ 2º Por qualquer outro crime que daquelle
III – instiga ou determina a
resultar.
cometer o crime alguém sujeito
à sua autoridade, ou não Art. 20. Cessará a responsabilidade do
punível em virtude de condição mandante si retirar a tempo a sua cooperação
ou qualidade pessoal; no crime.
IV – executa o crime, ou nêle Art. 21. Serão cumplices:
participa, mediante paga ou § 1º Os que, não tendo resolvido ou
promessa de recompensa. provocado de qualquer modo o crime,
Atenuação de pena fornecerem instrucções para commettel-o, e
prestarem auxilio á sua execução;
§ 3º A pena é atenuada em
relação ao agente cuja § 2º Os que, antes ou durante a execução,
participação no crime é de prometterem ao criminoso auxilio para evadir-
somenos importância de pena. se, occultar ou destruir os instrumentos do
crime, ou apagar os seus vestigios;
§ 3º Os que receberem, occultarem, ou
comprarem, cousas obtidas por meios
criminosos, sabendo que o foram, ou devendo
sabel-o, pela qualidade ou condição das
pessoas de quem as houverem;
§ 4º Os que derem asylo ou prestarem sua
casa para reunião de assassinos e
roubadores, conhecendo-os como taes e o fim
para que se reunem.
Reforma
Código de 1984(Lei n. de
Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1977(Lei Código de 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito de 1984 —atualizada n. 6.416 n. 847 de11 de outubro
1.004 de21 de outubro de 1969) de07 de dezembro de
Penal até 09 de janeiro de de24 de de 1890)
1940)
2007) maio de
1977)

Condições ou Circunstâncias
Circunstâncias Pessoais
Circunstâncias
Incomunicáveis Art. 35. § 1º A punibilidade de Incomunicáveis
Art. 30. Não se qualquer dos concorrentes é
Art. 26. Não se
Capítulo comunicam as independente da dos outros,
comunicam as
XI circunstâncias e as determinando-se segundo a sua
circunstâncias de carater
condições de caráter própria culpabilidade. Não se
pessoal, salvo quando
pessoal, salvo quando comunicam, outrossim, as condições
elementares do crime.
elementares do crime. ou circunstâncias de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime.

Casos de
Casos de
Impunibilidade
Impunibilidade
Art. 27. O ajuste, a
Art. 31. O ajuste, a
determinação ou
determinação ou
Capítulo instigação e o auxilio,
instigação e o auxilio,
XI salvo disposição expressa
salvo disposição
em contrário, não são
expressa em contrário,
puníveis, se o crime não
não são puníveis, se o
chega, pelo menos, a ser
crime não chega, pelo
tentado (Art. 76, parágrafo
menos, a ser tentado.
único).

Art. 22. Nos crimes de


abuso da liberdade de
communicação do
pensamento são
solidariamente
responsaveis:
a) o autor;
b) o dono da typographia,
lithographia, ou jornal;
c) o editor.
§ 1º Si a typographia,
lithographia, ou jornal
pertencer a entidade
Capítulo collectiva, sociedade ou
XI companhia, os gerentes ou
administradores serão
solidariamente
responsaveis para todos os
effeitos legaes.
§ 2º Serão tambem
responsaveis:
a) o vendedor ou
distribuidor de impressos
ou gravuras, quando não
constar quem é o dono da
typographia, lithographia,
ou jornal, ou for residente
em paiz estrangeiro;
Reforma de Código de Código de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. 1969(Decreto- 1940(Decreto-
Instituições
7.209 de 13 de julho de lei n. 1.004 lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de outubro
de Direito 6.416 de24
1984 —atualizada até de21 de de07 de de 1890)
Penal
09 de janeiro de 2007) de maio de outubro de dezembro de
1977) 1969) 1940)

b) o vendedor ou distribuidor de escriptos não


impressos, comunicados a mais de 15 pessoas, si
não provar quem é o autor, ou que a venda ou
distribuição se fez com o consentimento deste.
Art. 23. Nestes crimes não se dá cumplicidade, e a
acção criminal respectiva poderá ser intentada
contra qualquer dos responsaveis solidarios, a
arbitrio do queixoso.
§ 1º Quando a condemnação recahir no dono da
typographia, lithographia ou jornal, ser-lhe-ha
applicadas sómente a pena pecuniaria elevada ao
dobro.
§ 2º No julgamento destes crimes os escriptos não
serão interpretados por phrases isoladas,
transpostas, ou deslocadas.
*(crimes de abuso de liberdade de comunicação)

TÍTULO V — DAS PENAS

Penas Penas Art. 43. As penas estabelecidas neste codigo são as


Das Espécies de Pena Principais Principais seguintes:
Art. 32. As penas são: Art. 36. As Art. 28. As a) prisão cellular;
I – privativas de penas penas b) banimento;
liberdade; *(VER TEXTO principais são: principais são: c) reclusão;
Capítulo II – restritivas de DE I – reclusão; I – reclusão; d) prisão com trabalho obrigatorio;
XII direitos; INTRODUÇÃO II – detenção; II – detenção; e) prisão disciplinar;
III – de multa. À TABELA) III – multa. III – multa. f) interdicção;
*(VER TEXTO DE *(VER TEXTO *(VER TEXTO g) suspensão e perda do emprego publico, com ou
INTRODUÇÃO À DE DE sem inhabilitação para exercer outro;
TABELA) INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO h) multa.
À TABELA) À TABELA) *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À TABELA)

Código de
Código de 1984(Lei n. Reforma de Código de
Instituições 1940(Decreto-lei
7.209 de 13 de julho de 1977(Lei n. 6.416 Código de 1969(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 de24 de maio de 1.004 de21 de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal dezembro de
de janeiro de 2007) 1977) 1890)
1940)

Regras Comuns
às Penas
Privativas de
Liberdade
Reclusão e Detenção Art. 29. A pena de
Art. 33. A pena de reclusão Regras Comuns reclusão e a de
deve ser cumprida em Art. 45. A pena de
às Penas detenção devem
regime fechado, semi-aberto prisão cellular será
Privativas de ser cumpridas em
ou aberto. A de detenção cumprida em
Liberdade penitenciária, ou, à
em regime semi-aberto ou estabelecimento
Art. 29. A pena de falta, em secção
aberto, salvo necessidade especial com
reclusão e a de especial de prisão
de transferência a regime isolamento cellular e
detenção devem comum.
fechado. trabalho obrigatorio,
ser cumpridas em § 3° As penas de observadas as
§ 1º Considera-se: penitenciária, ou, à reclusão e de seguintes regras:
a) regime fechado a falta, em secção detenção impostas
a) si não exceder de
execução da pena em especial de prisão pela justiça de um
um anno, com
estabelecimento de comum. Estado podem ser
isolamento cellular
segurança máxima ou § 3° As penas de cumpridas em
pela quinta parte de
g § 3 s pe as de pela quinta parte de
média; reclusão e de estabelecimento de
sua duração;
b) regime semi-aberto a detenção impostas outro Estado ou da
União. b) si exceder desse
execução da pena em pela justiça de um
prazo, por um periodo
colônia agrícola, industrial Estado podem ser Reclusão
igual a 4ª parte da
ou estabelecimento similar; cumpridas em Art. 30. No período duração da pena e
c) regime aberto a execução estabelecimento de inicial do que não poderá
da pena em casa de outro Estado ou da cumprimento da exceder de dous
albergado ou União. pena de reclusão, annos; e nos periodos
estabelecimento adequado. Reclusão se o permitem as sucessivos, com
§ 2º As Penas privativas de Art. 30. No período suas condições trabalho em commum,
liberdade deverão ser inicial do pessoais, fica o segregação nocturna
executadas em forma cumprimento da recluso também e silencio durante o
progressiva, segundo o pena de reclusão, Fim da Pena sujeito a dia.
mérito do condenado, se o permitem as Art. 37. A pena de reclusão e a isolamento durante
Art. 46. O banimento
observados os seguintes suas condições de detenção devem ser o dia, por tempo
privará o condemnado
critérios e ressalvadas as pessoais, fica o cumpridas, sempre que possível, não superior a três
dos direitos de
hipóteses de transferência a recluso também em estabelecimentos separados meses.
cidadão brazileiro e o
regime mais rigoroso: sujeito a ou em seções especiais do § 2º O recluso de inhibirá de habitar o
Capítulo a) o condenado a pena isolamento durante mesmo estabelecimento, e bom procedimento territorio nacional,
XII superior a oito anos deverá o dia, por tempo devem ser executadas de modo pode ser emquanto durarem os
começar a cumpri-la em não superior a três que exerçam sôbre o condenado transferido para effeitos da pena.
regime fechado; meses. uma individualizada ação colônia penal ou
O banido que voltar
b) o condenado não § 2º O recluso de educativa, no sentido de sua estabelecimento
ao paiz será
reincidente, cuja pena seja bom procedimento recuperação social. similar:
condemnado a
superior a quatro anos e não pode ser *(VER TEXTO DE I – se já cumpriu reclusão até trinta
exceda a oito, poderá, transferido para INTRODUÇÃO À TABELA) metade da pena, annos, si antes não
desde o princípio, cumpri-la colônia penal ou quando esta não é readquirir os direitos
em regime semi-aberto; estabelecimento superior a três de cidadão.
c) o condenado não similar: anos;
Art. 47. A pena de
reincidente, cuja pena seja I – se já cumpriu II – se já cumpriu reclusão será
igual ou inferior a quatro metade da pena, um terço da pena, cumprida em
anos, poderá, desde o início, quando esta não é quando esta é fortalezas, praças de
cumpri-la em regime aberto. superior a três superior a três guerra, ou
§ 3º A determinação do anos; anos. estabelecimentos
regime inicial de II – se já cumpriu § 3° A pena de militares.
cumprimento da pena far-se- um terço da pena, reclusão não Art. 48. A pena de
á com observância dos quando esta é admite suspensão prisão com trabalho
critérios previstos no Art. 59 superior a três condicional, salvo será cumprida em
deste código. anos. quando o penitenciarias
§ 4º O condenado por crime § 3° A pena de condenado é agricolas, para esse
contra a administração reclusão não menor de vinte e fim destinadas, ou em
pública terá a progressão de admite suspensão um anos ou maior presidios militares.
regime do cumprimento da condicional, salvo de setenta, e a
Art. 49. A pena de
pena condicionada à quando o condenação não é
prisão disciplinar será
reparação do dano que condenado é por tempo superior
cumprida em
causou, ou à devolução do menor de vinte e a dois anos.
estabelecimentos
produto do ilícito praticado, um anos ou maior Detenção industriaes especiaes,
com os acréscimos legais. de setenta, e a Art. 31. O onde serão recolhidos
(Incluído pela Lei n. 10.763, condenação não é condenado a pena os menores até á
de 12.11.2003) por tempo superior de detenção fica idade de 21 annos.
*(VER TEXTO DE a dois anos. sempre separado
INTRODUÇÃO À TABELA) dos condenados a
pena de reclusão e
não está sujeito ao
período inicial de
isolamento diurno.

Código de Reforma de
1984(Lei n. 7.209 1977(Lei n. Código de
Instituições Código de 1890(Decreto n.
de 13 de julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n.
de Direito 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada 6.416 de24 de 1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de
Penal 1890)
até 09 de janeiro dezembro de 1940)
maio de 1977)
de 2007)

Art. 50. O condemnado a


Detenção
prisão cellular por tempo
Art. 31. O excedente de seis annos e
condenado a que houver cumprido
pena de metade da pena, mostrando
detenção fica bom comportamento
detenção fica bom comportamento,
sempre poderá ser transferido para
separado dos Parágrafo único. O alguma penitenciaria
condenados a trabalho, desde que agricola, afim de ahi cumprir
pena de tenha carater o restante da pena.
reclusão e não educativo, pode ser
§ 1º Si não perseverar no
está sujeito ao escolhido pelo
bom comportamento, a
período inicial detento, na
concessão será revogada e
de isolamento conformidade de suas
voltará a cumprir a pena no
diurno. aptidões ou de suas
estabelecimento de onde
Parágrafo ocupações anteriores.
sahiu.
único. Aplica-se *(VER TEXTO DE
§ 2º Si perseverar no bom
ao detento o INTRODUÇÃO À
comportamento, de modo a
disposto nos TABELA)
fazer presumir emenda,
parágrafos do
poderá obter livramento
artigo anterior.
condicional, comtanto que o
*(VER TEXTO restante da pena a cumprir
DE não exceda de dous annos.
INTRODUÇÃO
*(VER TEXTO DE
À TABELA)
INTRODUÇÃO À TABELA)

Regras do
Regime Fechado
Art. 34. O
condenado será
submetido, no
início do
cumprimento da
pena, a exame
criminológico de
classificação para
Regras Comuns às
individualização da
Penas Privativas de
execução. Art. 45. A pena de prisão
Liberdade
§ 1º O condenado cellular será cumprida em
Art. 29. A pena de
fica sujeito a estabelecimento especial
reclusão e a de
trabalho no com isolamento cellular e
detenção devem ser
período diurno e a trabalho obrigatorio,
Fim da Pena cumpridas em
isolamento durante observadas as seguintes
Art. 37. A pena de reclusão e a de penitenciária, ou, à
o repouso noturno. regras:
detenção devem ser cumpridas, falta, em secção
§ 2º O trabalho especial de prisão a) si não exceder de um
sempre que possível, em
será em comum comum. anno, com isolamento
estabelecimentos separados ou em
dentro do cellular pela quinta parte de
seções especiais do mesmo § 1° O sentenciado
estabelecimento, sua duração;
estabelecimento, e devem ser fica sujeito a trabalho,
na conformidade executadas de modo que exerçam b) si exceder desse prazo,
que deve ser
Capítulo das aptidões ou sôbre o condenado uma por um periodo igual a 4ª
remunerado, e a
XII ocupações individualizada ação educativa, no parte da duração da pena e
isolamento durante o
anteriores do sentido de sua recuperação social. que não poderá exceder de
repouso noturno.
condenado, desde dous annos; e nos periodos
Mínimos e Máximos Genéricos Reclusão
que compatíveis sucessivos, com trabalho
com a execução § 1º O mínimo da pena de reclusão é Art. 30. No período em commum, segregação
da pena. de um ano e o máximo, de trinta inicial do cumprimento nocturna e silencio durante
anos; o mínimo da pena de detenção da pena de reclusão, o dia.
§ 3º O trabalho
é de quinze dias, e o máximo, de dez se o permitem as
externo é Art. 46. O banimento privará
anos. suas condições
admissível, no o condemnado dos direitos
regime fechado, pessoais, fica o
de cidadão brazileiro e o
em serviços ou recluso também
inhibirá de habitar o territorio
obras públicas. sujeito a isolamento
nacional, emquanto durarem
durante o dia, por
Regras do os effeitos da pena.
tempo não superior a
Regime Semi-
três meses.
Aberto
Art. 35. Aplica-se a
norma do Art. 34
deste código,
caput, ao
condenado que
inicie o
cumprimento da
pena em regime
semi-aberto.
Reforma
Código de Código de
de
1984(Lei n. 7.209 1940(Decreto-
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
1984 —atualizada de21 de outubro de 1969) de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de
até 09 de janeiro dezembro de
maio de
de 2007) 1940)
1977)

O banido que voltar ao paiz será


condemnado a reclusão até trinta
annos, si antes não readquirir os
Obrigação de Trabalho
direitos de cidadão.
§ 2º O condenado é obrigado a trabalhar
Art. 47. A pena de reclusão será
na medida de suas fôrças e aptidões.
cumprida em fortalezas, praças de
Exercido durante o dia e em comum, o
guerra, ou estabelecimentos
trabalho é remunerado e deve obedecer à
militares.
finalidade de proporcionar ao condenado a
aprendizagem ou aperfeiçoamento de Art. 48. A pena de prisão com
ofício que lhe sirva de futuro, com meio de trabalho será cumprida em
§ 1º O condenado vida honesto. penitenciarias agricolas, para esse
fica sujeito a fim destinadas, ou em presidios
Isolamento Celular
trabalho em militares.
comum durante o § 3º O isolamento celular é obrigatório
Art. 49. A pena de prisão
durante as horas do repouso noturno. § 1° O recluso
período diurno, em disciplinar será cumprida em
Separação do Sexo passará,
colônia agrícola, estabelecimentos industriaes
posteriormente,
industrial ou § 4º As mulheres cumprem pena em especiaes, onde serão recolhidos
a trabalhar em
estabelecimento estabelecimentos especiais ou, na falta, os menores até á idade de 21
comum, dentro
similar. em seção adequada de estabelecimento annos.
do
§ 2º O trabalho penal comum, com inteira separação da Art. 50. O condemnado a prisão
estabelecimento,
externo e destinada aos homens. cellular por tempo excedente de
ou, em obras ou
admissível, bem Menores de 21 um anos serviços seis annos e que houver cumprido
como a freqüência § 5º Cumprem pena separadamente os públicos, fora metade da pena, mostrando bom
a cursos supletivos menores de vinte e um anos, dos dele. comportamento, poderá ser
profissionalizantes, condenados adultos. transferido para alguma
de instrução de Detenção Substitutiva penitenciaria agricola, afim de ahi
segundo grau ou cumprir o restante da pena.
Art. 38. A pena de reclusão não superior a
superior. § 1º Si não perseverar no bom
dois anos pode ser substituída pela de
detenção, desde que o réu seja primário e comportamento, a concessão será
de bons antecedentes, e tenha realizado o revogada e voltará a cumprir a
ressarcimento do dano antes da sentença pena no estabelecimento de onde
condenatória. sahiu.
Tipos de Estabelecimentos Penais. § 2º Si perseverar no bom
comportamento, de modo a fazer
Art. 39. Os estabelecimentos penais são
presumir emenda, poderá obter
de tipo industrial, ou agrícola, ou misto.
livramento condicional, comtanto
que o restante da pena a cumprir
não exceda de dous annos.
Reforma
Código de
de
Código de 1984(Lei n. 7.209 1940(Decreto- Código de
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de lei n. 2.848 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
atualizada até 09 de janeiro outubro de 1969) de07 de de11 de outubro de
Penal de24 de
de 2007) dezembro de 1890)
maio de
1940)
1977)

Estabelecimento Penal Aberto


Art. 40. As penas de reclusão e de detenção
podem ser cumpridas em estabelecimento
penal aberto, sob regime de semiliberdade e
confiança, desde que o condenado seja
primário e de nenhuma ou escassa
periculosidade, e a duração da pena imposta
não seja superior a seis anos.
§ 1º A internação em estabelecimento penal
aberto pode também constituir fase de
execução, precedendo a concessão do
livramento condicional do condenado de bom
comportamento que demonstre rea-
daptabilidade social.
§ 2º O estabelecimento penal aberto,
instalado, de preferência, nas cercanias de
centro urbano, deve dispor de suficiente
espaço para o trabalho rural e de oficinas para
o trabalho industrial ou artesanato.
§ 3º Se o internado fugir, não mais lhe pode
ser concedida a regalia e perde o direito ao
livramento condicional.

Art. 45. A pena de


prisão cellular será
cumprida em
Regras do Regime Aberto estabelecimento
Art. 36. O regime aberto especial com
baseia-se na autodisciplina e isolamento cellular e
senso de responsabilidade do trabalho obrigatorio,
condenado. observadas as
§ 1º O condenado deverá, seguintes regras:
Fim da Pena
fora do estabelecimento e a) si não exceder de
Art. 37. A pena de reclusão e a de detenção
sem vigilância, trabalhar, um anno, com
devem ser cumpridas, sempre que possível,
freqüentar curso ou exercer isolamento cellular
em estabelecimentos separados ou em seções
Capítulo outra atividade autorizada, pela quinta parte de
especiais do mesmo estabelecimento, e
XII permanecendo recolhido sua duração;
devem ser executadas de modo que exerçam
durante o período noturno e b) si exceder desse
sôbre o condenado uma individualizada ação
nos dias de folga. prazo, por um periodo
educativa, no sentido de sua recuperação
§ 2º O condenado será social. igual a 4ª parte da
transferido do regime aberto, duração da pena e
se praticar fato definido como que não poderá
crime doloso, se frustrar os exceder de dous
fins da execução ou se, annos; e nos periodos
podendo, não pagar a multa sucessivos, com
cumulativamente aplicada. trabalho em commum,
segregação nocturna
e silencio durante o
dia.
Código de
1984(Lei n. Reforma
Código de
7.209 de 13 de
1940(Decreto-
Instituições de julho de 1977(Lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito 1984 — n. 6.416
outubro de 1969) de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal atualizada de24 de
dezembro de
até 09 de maio de
1940)
janeiro de 1977)
2007)

Art. 46. O banimento privará o


condemnado dos direitos de
cidadão brazileiro e o inhibirá de
habitar o territorio nacional,
Mínimos e Máximos Genéricos
emquanto durarem os effeitos da
§ 1º O mínimo da pena de reclusão é de um ano e pena.
o máximo, de trinta anos; o mínimo da pena de
O banido que voltar ao paiz será
detenção é de quinze dias, e o máximo, de dez
condemnado a reclusão até trinta
anos.
annos, si antes não readquirir os
Obrigação de Trabalho direitos de cidadão.
§ 2º O condenado é obrigado a trabalhar na Art. 47. A pena de reclusão será
medida de suas fôrças e aptidões. Exercido cumprida em fortalezas, praças de
durante o dia e em comum, o trabalho é guerra, ou estabelecimentos
remunerado e deve obedecer à finalidade de militares.
proporcionar ao condenado a aprendizagem ou
Art. 48. A pena de prisão com
aperfeiçoamento de ofício que lhe sirva de futuro,
trabalho será cumprida em
com meio de vida honesto.
penitenciarias agricolas, para esse
Isolamento Celular fim destinadas, ou em presidios
§ 3º O isolamento celular é obrigatório durante as militares.
horas do repouso noturno. Art. 49. A pena de prisão
Separação do Sexo disciplinar será cumprida em
§ 4º As mulheres cumprem pena em estabelecimentos industriaes
estabelecimentos especiais ou, na falta, em seção especiaes, onde serão recolhidos
adequada de estabelecimento penal comum, com os menores até á idade de 21
inteira separação da destinada aos homens. annos.
Menores de 21 um anos Art. 50. O condemnado a prisão
§ 5º Cumprem pena separadamente os menores cellular por tempo excedente de
de vinte e um anos, dos condenados adultos. seis annos e que houver cumprido
metade da pena, mostrando bom
Detenção Substitutiva
comportamento, poderá ser
Art. 38. A pena de reclusão não superior a dois transferido para alguma
anos pode ser substituída pela de detenção, desde penitenciaria agricola, afim de ahi
que o réu seja primário e de bons antecedentes, e cumprir o restante da pena.
tenha realizado o ressarcimento do dano antes da
§ 1º Si não perseverar no bom
sentença condenatória.
comportamento, a concessão será
revogada e voltará a cumprir a
pena no estabelecimento de onde
sahiu.
Reforma de
Código de 1984(Lei n. Código de
1977(Lei n. Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1940(Decreto-lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1890(Decreto n. 847
de Direito de 1984 —atualizada 6.416 de24 n. 2.848 de07 de
de21 de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal até 09 de janeiro de dezembro de
de maio de 1890)
2007) 1940)
1977)

Tipos de Estabelecimentos Penais


Art. 39. Os estabelecimentos penais são
de tipo industrial, ou agrícola, ou misto.
Estabelecimento Penal Aberto
Art. 40. As penas de reclusão e de
detenção podem ser cumpridas em
estabelecimento penal aberto, sob regime
de semiliberdade e confiança, desde que
o condenado seja primário e de nenhuma
§ 2º Si perseverar no
ou escassa periculosidade, e a duração da
bom comportamento,
pena imposta não seja superior a seis
de modo a fazer
anos.
presumir emenda,
§ 1º A internação em estabelecimento poderá obter
penal aberto pode também constituir fase livramento condicional,
de execução, precedendo a concessão do comtanto que o
livramento condicional do condenado de restante da pena a
bom comportamento que demonstre rea- cumprir não exceda de
daptabilidade social. dous annos.
§ 2º O estabelecimento penal aberto,
instalado, de preferência, nas cercanias
de centro urbano, deve dispor de
suficiente espaço para o trabalho rural e
de oficinas para o trabalho industrial ou
artesanato.
§ 3º Se o internado fugir, não mais lhe
pode ser concedida a regalia e perde o
direito ao livramento condicional.

Regras Comuns
às Penas
Art. 45. A pena de
Privativas de
prisão cellular será
Liberdade
Regras cumprida em
Comuns às Art. 29. A pena de estabelecimento
Regime Especial Penas reclusão e a de especial com
Fim da Pena detenção devem isolamento cellular e
Art. 37. As mulheres Privativas de
Liberdade Art. 37. A pena de reclusão e a de ser cumpridas em trabalho obrigatorio,
cumprem pena em
detenção devem ser cumpridas, sempre penitenciária, ou, à observadas as
estabelecimento Art. 29. A pena
que possível, em estabelecimentos falta, em secção seguintes regras:
próprio, observando-se de reclusão e
Capítulo separados ou em seções especiais do especial de prisão
os deveres e direitos a de detenção a) si não exceder de
XII mesmo estabelecimento, e devem ser comum.
inerentes a sua devem ser um anno, com
executadas de modo que exerçam sôbre o § 2° As mulheres isolamento cellular
condição pessoal, bem cumpridas em
condenado uma individualizada ação cumprem pena em pela quinta parte de
como, no que couber, penitenciária,
educativa, no sentido de sua recuperação estabelecimento sua duração;
o disposto neste ou, à falta, em
social. especial, ou, à
capítulo. secção b) si exceder desse
especial de falta, em secção
prazo, por um periodo
prisão comum. adequada de
igual a 4ª parte da
penitenciária ou
duração da pena e que
prisão comum,
não poderá exceder
ficando sujeitas a
trabalho interno.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13
1940(Decreto-
Instituições de julho de Código de 1969(Decreto-lei
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 lei n. 2.848 Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito 1984 — n. 1.004 de21 de outubro
de24 de maio de 1977) de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal atualizada de 1969)
dezembro de
até 09 de
1940)
janeiro de
2007)

de dous annos; e nos periodos


sucessivos, com trabalho em
commum, segregação nocturna e
silencio durante o dia.
Art. 46. O banimento privará o
condemnado dos direitos de
cidadão brazileiro e o inhibirá de
habitar o territorio nacional,
emquanto durarem os effeitos da
pena.
O banido que voltar ao paiz será
condemnado a reclusão até trinta
annos, si antes não readquirir os
direitos de cidadão.
Art. 47. A pena de reclusão será
cumprida em fortalezas, praças
de guerra, ou estabelecimentos
militares.
Art. 48. A pena de prisão com
trabalho será cumprida em
Separação do Sexo penitenciarias agricolas, para
§ 2º As mulheres cumprem pena § 4º As mulheres cumprem esse fim destinadas, ou em
em estabelecimento especial, pena em estabelecimentos presidios militares.
ou, à sua falta, em seção especiais ou, na falta, em Art. 49. A pena de prisão
adequada de penitenciária ou seção adequada de disciplinar será cumprida em
prisão comum, sujeitas a estabelecimento penal estabelecimentos industriaes
trabalho interno, admitido o comum, com inteira especiaes, onde serão recolhidos
benefício do trabalho externo. separação da destinada aos os menores até á idade de 21
homens. annos.
Art. 50. O condemnado a prisão
cellular por tempo excedente de
seis annos e que houver
cumprido metade da pena,
mostrando bom comportamento,
poderá ser transferido para
alguma penitenciaria agricola,
afim de ahi cumprir o restante da
pena.
§ 1º Si não perseverar no bom
comportamento, a concessão
será revogada e voltará a cumprir
a pena no estabelecimento de
onde sahiu.
§ 2º Si perseverar no bom
comportamento, de modo a fazer
presumir emenda, poderá obter
livramento condicional, comtanto
que o restante da pena a cumprir
não exceda de dous annos.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 de Código de
Instituições 1977(Lei 1940(Decreto-lei
13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 n. 2.848 de07 de
atualizada até 09 de janeiro de de21 de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal de24 de dezembro de
2007) 1890)
maio de 1940)
1977)

Direitos do Preso
Art. 38. O preso conserva todos
os direitos não atingidos pela
perda da liberdade, impondo-se a
todas as autoridades o respeito à
sua integridade física e moral.

Fim da Pena
Art. 37. A pena de reclusão e a de
detenção devem ser cumpridas,
sempre que possível, em
estabelecimentos separados ou em
seções especiais do mesmo
Art. 53. Ao
estabelecimento, e devem ser
condemnado será
executadas de modo que exerçam
dado, nos
Trabalho do Preso sôbre o condenado uma
estabelecimentos
Art. 39. O trabalho do preso será individualizada ação educativa, no
Capítulo onde tiver de cumprir
sempre remunerado, sendo-lhe sentido de sua recuperação social.
XII a pena, trabalho
garantidos os benefícios da Obrigação de Trabalho adaptado ás suas
Previdência Social. § 2º O condenado é obrigado a habilitações e
trabalhar na medida de suas fôrças e precedentes
aptidões. Exercido durante o dia e em occupações.
comum, o trabalho é remunerado e
deve obedecer à finalidade de
proporcionar ao condenado a
aprendizagem ou aperfeiçoamento de
ofício que lhe sirva de futuro, com
meio de vida honesto.

Legislação Especial
Art. 40. A legislação especial
regulará a matéria prevista nos
arts. 38 e 39 deste código, bem
Capítulo como especificará os deveres e
XII direitos do preso, os critérios para
revogação e transferência dos
regimes e estabelecerá as
infrações disciplinares e
correspondentes sanções.

Art. 68. O
condemnado que
Superveniência achar-se em estado
de Doença Mental de loucura só entrará
Art. 33. O em cumprimento de
sentenciado a que pena quando
Superveniência de Doença Superveniência de Doença Mental
sobrevem doença recuperar as suas
Mental Art. 41. O condenado a que
mental deve ser faculdades
Art. 41. O condenado a quem sobrevenha doença mental deve ser intellectuaes.
Capítulo recolhido a
sobrevém doença mental deve recolhido a manicômio judiciário ou,
XII manicômio Paragrapho unico. Si a
ser recolhido a hospital de na falta, a outro estabelecimento
judiciário ou, à enfermidade
custódia e tratamento psiquiátrico adequado, onde lhe sejam
falta, a outro manifestar-se depois
ou, à falta, a outro assegurados a custódia e o
estabelecimento que o comdemnado
estabelecimento adequado. tratamento.
adequado, onde estiver cumprindo a
lhe seja pena, ficará suspensa
assegurada a a sua execução, não
custódia. se computando o
tempo de suspensão
no da condemnação.
Reforma de
Código de Código de
1977(Lei n.
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito 13 de julho de 1984 —atualizada 6.416 de24 n. 2.848 de07 de n. 847 de11 de
de21 de outubro de 1969)
Penal até 09 de janeiro de 2007) dezembro de outubro de
de maio de 1940) 1890)
1977)

Tempo de Prisão
Preventiva ou
Provisória ou de
Tempo Computável na Duração da
Internação em
Pena
Detração Hospital.
Art. 42. Computam-se, na pena
Art. 42. Computam-se, na pena Art. 34.
privativa de liberdade, o tempo de
privativa de liberdade e na medida Computam-se na
prisão provisória no Brasil ou no
Capítulo de segurança, o tempo de prisão pena privativa de
estrangeiro, e o de internação em
XII provisória, no Brasil ou no liberdade o tempo
hospital ou manicômio, bem como o
estrangeiro, o de prisão de prisão
excesso de tempo, reconhecido em
administrativa e o de internação preventiva ou
decisão judicial irrecorrível, no
em qualquer dos estabelecimentos provisória, no
cumprimento da pena por outro crime,
referidos no artigo anterior. Brasil ou no
desde que a decisão seja posterior ao
estrangeiro, e o de
crime de que se trata.
internação em
hospital ou
manicômio.

Penas Restritivas de Direitos


Art. 43. As penas restritivas de
direitos são: (Redação dada pela
Lei n. 9.714, de 1998)
I – prestação pecuniária;
II – perda de bens e valores;
III – (Vetado)
IV – prestação de serviço à
comunidade ou a entidades
públicas;
V – interdição temporária de
direitos;
VI – limitação de fim de semana.
Art. 44. As penas restritivas de
direitos são autônomas e
substituem as privativas de
liberdade, quando: (Redação dada
pela Lei n. 9.714, de 1998)
I – aplicada pena privativa de
liberdade não superior a quatro *(VER TEXTO *(VER TEXTO
*(VER TEXTO DE
Capítulo anos e o crime não for cometido DE *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À DE
INTRODUÇÃO À
XII com violência ou grave ameaça à INTRODUÇÃO TABELA) INTRODUÇÃO
TABELA)
pessoa ou, qualquer que seja a À TABELA) À TABELA)
pena aplicada, se o crime for
culposo;
II – o réu não for reincidente em
crime doloso;
III – a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a
personalidade do condenado, bem
como os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa
substituição seja suficiente.
§ 1º (Vetado)
§ 2º Na condenação igual ou
inferior a um ano, a substituição
pode ser feita por multa ou por
uma pena restritiva de direitos; se
superior a um ano, a pena privativa
de liberdade pode ser substituída
por uma pena restritiva de direitos
e multa ou por duas restritivas de
direitos.
Reforma
Código de Código de
de Código de
1969(Decreto- 1940(Decreto-
Instituições 1977(Lei 1890(Decreto
Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de julho de 1984 —atualizada lei n. 1.004 lei n. 2.848
de Direito n. 6.416 n. 847 de11
até 09 de janeiro de 2007) de21 de de07 de
Penal de24 de de outubro
outubro de dezembro de
maio de de 1890)
1969) 1940)
1977)

§ 3º Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a


substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida
seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado
em virtude da prática do mesmo crime.
§ 4º A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta.
No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o
tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.
§ 5º Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro
crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo
deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena
substitutiva anterior.
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À TABELA)

Conversão das Penas Restritivas de Direitos


Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior,
proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48. (Redação dada
pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 1º A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à
vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com
destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um)
salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários
mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual
Capítulo condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os
XII beneficiários.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, se houver aceitação do
beneficiário, a prestação pecuniária pode consistir em prestação de
outra natureza.
§ 3º A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-
á, ressalvada a legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário
Nacional, e seu valor terá como teto – o que for maior – o montante do
prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro,
em conseqüência da prática do crime.
§ 4º (Vetado)
Reforma de Código de Código de
Código de
1977(Lei n. 1969(Decreto- 1940(Decreto-
Instituições 1890(Decreto
Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de julho de 1984 — lei n. 1.004 lei n. 2.848
de Direito 6.416 de24 n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de 2007) de21 de de07 de
Penal de outubro
de maio de outubro de dezembro de
de 1890)
1977) 1969) 1940)

Prestação de Serviços à Comunidade ou a Entidades


Públicas
Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de
privação da liberdade. (Redação dada pela Lei n. 9.714, de 1998)
§ 1º A prestação de serviços à comunidade ou a entidades
públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao
condenado.
Capítulo § 2º A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades
XII assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros
estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou
estatais.
§ 3º As tarefas a que se refere o § 1º serão atribuídas conforme
as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de
uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a
não prejudicar a jornada normal de trabalho.
§ 4º Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao
condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55),
nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada.

Interdição Temporária de Direitos


Art. 47. As penas de interdição temporária de direitos são:
I – proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública,
bem como de mandato eletivo;
Capítulo II – proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que
XII dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do
poder público;
III – suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir
veículo;
IV – proibição de freqüentar determinados lugares. (Incluído pela
Lei n. 9.714, de 1998)

Reforma de Código de
Código de 1984(Lei n.
Instituições 1977(Lei n. Código de 1969(Decreto-lei 1940(Decreto-lei Código de 1890(Decreto n.
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de n. 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada até 09 6.416 de24 de
Penal 1969) dezembro de 1890)
de janeiro de 2007)
maio de 1977) 1940)

Limitação de Fim de
Semana
Art. 48. A limitação de fim
de semana consiste na
obrigação de permanecer,
aos sábados e domingos,
por cinco horas diárias,
Capítulo em casa de albergado ou
XII outro estabelecimento
adequado.
Parágrafo único. Durante
a permanência poderão
ser ministrados ao
condenado cursos e
palestras ou atribuídas
atividades educativas.

Penas
At 67 Sã Acessórias
Art. 67. São Acessórias
penas Art. 67. São
acessórias: penas
I – a perda de acessórias:
função pública, I – a perda de
eletiva ou de função pública,
nomeação; eletiva ou de
II – as interdições nomeação;
de direitos; II – as interdições
III – a publicação de direitos; Art. 55. O condemnado a
da sentença. III – a publicação pena de prisão cellular, maior
Perda de Penas Acessórias da sentença. de seis annos, incorrer por tal
Função Pública Art. 83. São penas acessórias: Perda de facto em interdicção, cujos
I – a perda de função pública Função Pública effeitos são:
Art. 68. Incorre
na perda de ainda que eletiva; Art. 68. Incorre a) suspensão de todos os
função pública: II – a inabilitação para o na perda de direitos politicos;
I – O condenado exercício de função pública; função pública: b) perda de todo officio
a pena privativa III – a inabilitação para o I – O condenado electivo, temporario ou
de liberdade por exercício do pátrio poder, tutela a pena privativa vitalicio, emprego publico da
crime cometido ou curatela; de liberdade por Nação, ou dos Estados, e das
com abuso de crime cometido respectivas vantagens e
IV – suspensão dos direitos
poder ou violação com abuso de vencimentos;
políticos;
de dever inerente poder ou violação c) perda de todas as
V – a publicação da sentença.
a função pública; de dever inerente dignidades, condecorações e
Função Pública Equiparada distincções honorificas;
II – o condenado a função pública;
por outro crime a Parágrafo único. Equipara-se à d) perda de todos os munus
II – o condenado
pena de reclusão função pública a que é publicos.
*(VER TEXTO DE por outro crime a
Capítulo por mais de dois exercida em empresa pública,
INTRODUÇÃO À pena de reclusão Paragrapho unico. Sempre
XII anos ou de autarquia, sociedade de
TABELA) por mais de dois que o codigo applicar, além
detenção por economia mista, ou sociedade
anos ou de da pena corporal, a de
mais de quatro. de que participe a União,
detenção por privação do exercicio de
Estado ou Município como
Interdições de mais de quatro. alguma arte ou profissão, esta
acionista majoritário.
Direitos Interdições de pena só produzirá os seus
Perda da Função Pública effeitos depois de cumprida a
Art. 69. São Direitos
interdições de Art. 84. Incorre na perda de pena corporal.
Art. 69. São
direitos: função pública: Art. 56. A pena de perda de
interdições de
I – a I – o condenado à pena direitos: emprego importa
incapacidade privativa de liberdade por crime necessariamente a de todos
I – a
temporária para praticado com abuso de poder os serviços e vantagens.
incapacidade
investidura em ou violação de dever inerente à Art. 57. A pena de suspensão
temporária para
função pública; função pública; do emprego privará o
investidura em
II – a II – o condenado, por outro função pública; condemnado de todos os
incapacidade, qualquer crime, à pena seus empregos durante o
II – a
permanente ou privativa de liberdade por mais tempo da suspensão, no qual
incapacidade,
temporária, para de dois anos. não poderá ser nomeado para
permanente ou
o exercício da temporária, para outros, salvo sendo de
autoridade o exercício da eleição popular.
marital ou do autoridade
pátrio poder; marital ou do
III – a pátrio poder;
incapacidade, III – a
permanente ou incapacidade,
temporária, para permanente ou
o exercício de temporária, para
tutela ou o exercício de
curatela; tutela ou
curatela;
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11 de
1984 — de24 de maio de 1977)
Penal 1969) 1940) outubro de
atualizada
1890)
até 09 de
janeiro de
2007)

Inabilitação Para o Exercício


de Função Pública
Art. 85. Incorre na inabilitação
para o exercício de função
pública, pelo prazo de dois até IV – a incapacidade temporária
IV – a incapacidade temporária vinte anos, o condenado à para profissão ou atividade cujo
para profissão ou atividade cujo reclusão por mais de quatro exercício depende de habilitação
exercício depende de habilitação anos, em virtude de crime especial ou de licença ou
especial ou de licença ou praticado com abuso do poder autorização do poder público;
autorização do poder público. ou violação de dever inerente a V – a suspensão dos direito
Incidência em Interdição de função pública. politicos.
Direito Inabilitação Para o Pátrio Incidência em Interdição de
Parágrafo único. Incorrem: Poder Tutela ou Curatela Direito
I – na interdição sob o n. I: Art. 86. A inabilitação para o Parágrafo único. Incorrem:
a) de cinco a vinte anos, o exercício do pátrio poder, da I – na interdição sob o n. I:
condenado a reclusão por tempo tutela ou da curatela, fica
a) de cinco a vinte anos, o
não inferior a quatro anos ou o sujeito, permanentemente ou
condenado a reclusão por tempo
condenado por crime doloso pelo prazo de dois até quinze
não inferior a quatro anos ou o
cometido no exercício de função anos, o condenado por crime
condenado por crime doloso
pública, em prejuízo da Fazenda praticado com abuso do pátrio Art. 60. Não se
cometido no exercício de função
Pública, ou de patrimônio de poder, tutela ou curatela. considera pena
pública, em prejuizo da Fazenda
entidade paraestatal, qualquer Suspensão do Pátrio Poder, Pública, ou de patrimônio de suspensão, a
que seja o tempo da pena; Tutela ou Curatela entidade paraestatal, qualquer administrativa
b) de dois a oito anos, o § 1º Ao condenado à pena que seja o tempo da pena; nem a prisão
condenado a reclusão por tempo privativa de liberdade por mais b) de dois a oito anos, o preventiva dos
superior a dois anos e inferior a de dois anos, seja qual fôr o condenado a reclusão por tempo indiciados, a
quatro, ou o condenado por crime praticado, fica suspenso superior a dois anos e inferior a qual, todavia,
crime cometido com abuso de o exercício do pátrio poder, quatro, ou o condenado por será
poder ou violação de dever tutela ou curatela, enquanto crime cometido com abuso de computada na
inerente a função pública, dura a execução da pena ou poder ou violação de dever pena legal.
excetuado o caso previsto na da medida de segurança, inerente a função pública,
letra a, parte final. imposta em substituição (art. excetuado o caso previsto na
II – na interdição sob o n. II: 94). letra a, parte final.
a) permanentemente, o Suspensão Provisória II – na interdição sob o n. II:
condenado por crime de que § 2º Durante o processo, pode a) permanentemente, o
resulte manifesta o juiz decretar a suspensão condenado por crime de que
incompatibilidade com o provisória do exercício do resulte manifesta
exercício da autoridade marital pátrio poder, tutela ou curatela. incompatibilidade com o
ou do pátrio poder; Suspensão dos Direitos exercício da autoridade marital
b) de dois a oito anos, o Políticos ou do pátrio poder;
condenado por crime cometido Art. 87. Durante a execução da b) de dois a oito anos, o
com abuso da autoridade marital pena privativa de liberdade, ou condenado por crime cometido
ou do pátrio poder, se não incide da medida de segurança com abuso da autoridade marital
na sanção anterior; imposta em substituição, ou ou do pátrio poder, se não incide
enquanto perdura a na sanção anterior;

inabilitação para função


pública, o condenado não pode
votar, nem ser votado.
Código de
1984(Lei n.
7.209 de Código de
Instituições 13 de julho Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 Código de 1969(Decreto-lei n.
de Direito de 1984 — n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
de24 de maio de 1977) 1.004 de21 de outubro de 1969)
Penal atualizada de 1940) de outubro
até 09 de de 1890)
janeiro de
2007)

c) nos demais casos, até o


c) nos demais casos, até o termo da execução da pena ou
termo da execução da pena da medida de segurança
ou da medida de segurança detentiva, o condenado a
detentiva, o condenado a reclusão por tempo superior a
reclusão por tempo superior a dois anos.
dois anos. III – na interdição sob o n. III:
III – na interdição sob o n. III: a) permanentemente, o
a) permanentemente, o Imposição da Pena Acessória condenado por crime de que
condenado por crime de que Art. 88. Salvo os casos do Art. 84, resulte manifesta
resulte manifesta n. I, e do artigo anterior, a incompatibilidade com o
incompatibilidade com o imposição da pena acessória deve exercício da tutela ou curatela;
exercício da tutela ou curatela; constar expressamente da b) de cinco a vinte anos, o
b) de cinco a vinte anos, o sentença. condenado a reclusão por
condenado a reclusão por Têrmo Inicial tempo não inferior a quatro
tempo não inferior a quatro Art. 89. O prazo das inabilitações anos;
anos; temporárias começa ao têrmo da c) de dois a oito anos, o
c) de dois a oito anos, o execução da pena privativa de condenado a reclusão superior
condenado a reclusão superior liberdade ou da medida de a dois anos e inferior a quatro,
a dois anos e inferior a quatro, segurança imposta em substituição, ou por crime cometido com
ou por crime cometido com ou da data em que se extingue a abuso de poder ou infração de
abuso de poder ou infração de pena ou finda a execução da dever inerente à tutela ou
dever inerente à tutela ou medida de segurança. curatela, se não ocorre o caso
curatela, se não ocorre o caso Tempo Computável da letra a.
da letra a; Parágrafo único. Computa-se no IV – na interdição sob o n. IV,
IV – na interdição sob o n. IV, prazo o tempo de liberdade de dois a dez anos, o
de dois a dez anos, o resultante da suspensão condenado por crime cometido
condenado por crime cometido condicional da pena ou do com abuso de profissão ou
com abuso de profissão ou livramento condicional, se não atividade, ou com infração de
atividade, ou com infração de sobrevém revogação. dever a ela inerente;
dever a ela inerente; Publicação de Sentença V – na interdição sob o n. V, o
V – na interdição a que se Art. 90. A publicação da sentença é condenado a pena privativa de
refere o inciso V, o condenado decretada de ofício pelo juiz, liberdade, enquanto dure a
a pena privativa da liberdade, sempre que o exija o interêsse execução da pena, a aplicação
enquanto durarem os efeitos público. da medida de segurança
da condenação. § 1º A publicação é feita em jornal detentiva ou a interdição sob
Art. 70. A sentença deve de ampla circulação, à custa do n. I.
declarar: condenado ou, se êste é insolvente, Art. 70. A sentença deve
I – a perda da função pública, em jornal oficial. declarar:
nos casos do n. I do Art. 68; § 2º A sentença é publicada em I – a perda da função pública,
II – as interdições, nos casos resumo, salvo se razões especiais nos casos do n. I do Art. 68;
do n. I, letras a e b, n. II, letras justificam a publicação na íntegra. II – as interdições, nos casos
a e b, n. III, letras a, b e c, e n. *(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À do n. I, letras a e b, n. II, letras
IV, do parágrafo único do TABELA) a e b, n. III, letras a, b e c, e n.
artigo anterior, fixando-lhes a IV, do parágrafo único do
duração, quando temporárias. artigo anterior, fixando-lhes a
Parágrafo único. Nos demais duração, quando temporárias.
casos, a perda de função Parágrafo único. Nos demais
pública e as interdições casos, a perda de função
resultam da simples imposição pública e as interdições
da pena principal. resultam da simples imposição
da pena principal.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto-
Instituições de julho de 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 de lei n. 1.004 Código de 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito 1984 — n. 847 de11
de21 de de07 de dezembro de 1940)
Penal atualizada maio de 1977) de outubro
outubro de
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

Interdição Provisória
Art. 71. Durante o processo, é
Interdição Provisória facultado ao juiz decretar a
Art. 71. Durante o processo, é facultado suspensão provisória do exercício do
ao juiz decretar a suspensão provisória do pátrio poder, da autoridade marital, da
exercício do pátrio poder, da autoridade tutela, da curatela e da profissão ou
marital, da tutela, da curatela e da atividade, desde que a interdição
profissão ou atividade, desde que a correspondente possa resultar da
interdição correspondente possa resultar condenação.
da condenação. Termo Inicial das Interdições
Termo Inicial das Interdições Art. 72. As interdições, permanentes
Art. 72. As interdições, permanentes ou ou temporárias, tornam-se efetivas
temporárias, tornam-se efetivas logo que logo que passa em julgado a
passa em julgado a sentença, mas o sentença, mas o prazo das
prazo das interdições temporárias começa interdições temporárias começa a
a correr do dia em que: correr do dia em que:
a) termina a execução da pena privativa a) termina a execução da pena
de liberdade ou esta se extingue pela privativa de liberdade ou esta se
prescrição; extingue pela prescrição;
b) finda a execução da medida de b) finda a execução da medida de
segurança detentiva. segurança detentiva.
Parágrafo único. Computam-se no prazo: Parágrafo único. Computam-se no
I – o tempo da suspensão provisória; prazo:
II – o tempo de liberdade resultante da I – o tempo da suspensão provisória;
suspensão condicional da pena ou do II – o tempo de liberdade resultante
livramento condicional, se não sobrevem da suspensão condicional da pena ou
revogação. do livramento condicional, se não
Publicação da Sentença sobrevem revogação.
Art. 73. A publicação da sentença é Publicação da Sentença
decretada de ofício pelo juiz, sempre que Art. 73. A publicação da sentença é
o exija o interesse público. decretada de ofício pelo juiz, sempre
§ 1º A publicação é feita em jornal de que o exija o interesse público.
ampla circulação, à custa do condenado, § 1º A publicação é feita em jornal de
ou se este é insolvente, em jornal oficial. ampla circulação, à custa do
§ 2° A sentença é publicada em resumo, condenado, ou se este é insolvente,
salvo razões especiais que justifiquem a em jornal oficial.
publicação na íntegra. § 2° A sentença é publicada em
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À resumo, salvo razões especiais que
TABELA) justifiquem a publicação na íntegra.
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À
TABELA)
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei n.
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 2.848 de07 de dezembro de
1984 —atualizada até 09 1.004 de21 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de 1940)
de janeiro de 2007) outubro de 1969)
maio de
1977)

Multa
Multa Art. 44. A pena de
Art. 49. A pena de multa multa consiste no
consiste no pagamento ao pagamento, ao
fundo penitenciário da Tesouro Nacional, de
quantia fixada na uma soma em
sentença e calculada em dinheiro, que é fixada
dias-multa. Será, no em dias-multa. Seu Art. 58. A pena de multa
mínimo, de dez e, no montante é, no consiste no pagamento ao
máximo, de trezentos e mínimo, um dia-multa Thesouro Publico Federal ou
Pena de Multa
sessenta dias-multa. e, no máximo, dos Estados, segundo a
trezentos dias-multa. Art. 35. A pena de multa consiste
Capítulo § 1º O valor do dia-multa competencia respectiva, de
no pagamento, em selo
XII será fixado pelo juiz não Fixação do Dia- uma somma pecuniaria, que
penitenciário, da quantia fixada
podendo ser inferior a um Multa será regulada pelo que o
na sentença.
trigésimo do maior salário Parágrafo único. O condemnado puder ganhar em
mínimo mensal vigente ao montante do dia- cada dia por seus bens,
tempo do fato, nem multa é fixado emprego, industria ou trabalho.
superior a cinco vezes segundo o prudente
esse salário. arbítrio do juiz, mas
§ 2º O valor da multa será não pode ser inferior
atualizado, quando da ao valor de um
execução, pelos índices trigésimo do salário
de correção monetária. mínimo, nem superior
a um terço dele.

Pagamento da Multa
Pagamento da Multa
Art. 50. A multa deve ser
paga dentro de dez dias Art. 36. A multa deve ser paga
depois de transitada em dentro de dez dias, depois de
julgado a sentença. A transitar em julgado a sentença;
requerimento do todavia, a requerimento do
condenado e conforme as condenado, e conforme as
circunstâncias, o juiz pode circunstâncias, o juiz pode
permitir que o pagamento prorrogar esse prazo até três
se realize em parcelas meses.
mensais. Parágrafo único. Excedendo a
§ 1º A cobrança de multa quinhento mil réis a importância
pode efetuar-se mediante da multa, o juiz pode permitir que
desconto no vencimento o pagamento se realize em
ou salário do condenado quotas mensais, dentro do prazo
quando: de um ano, prorrogavel por seis
meses, desde que metade da
a) aplicada isoladamente;
quantia tenha sido paga ou o
b) aplicada condenado ofereça garantia de
cumulativamente com pagamento.
pena restritiva de direitos;
Insolvência do Condenado
c) concedida a suspensão
Art. 37. Em caso de insolvência, a
condicional da pena.
multa, imposta cumulativamente
§ 2º O desconto não deve com pena privativa de liberdade,
incidir sobre os recursos é cobrada mediante desconto de
indispensáveis ao quarta parte da remuneração do
sustento do condenado e condenado (Art. 29, § 1°).
de sua família.
Reforma
Código de
de
1969(Decreto- Código de Código de
Instituições 1977(Lei
Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de julho de lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
1984 —atualizada até 09 de janeiro de 2007) de21 de 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal de24 de
outubro de dezembro de 1940) 1890)
maio de
1969)
1977)

Desconto em
Vencimento ou em
Salário
§ 1° Se o condenado
cumpre a pena privativa
de liberdade ou obtem
livramento condicional,
sem haver resgatado a
multa, faz-se a cobrança
mediante desconto em
seu vencimento ou
salário.
§ 2° Aplica-se também o
disposto no parágrafo
anterior, se concedida a
suspensão condicional
da pena privativa de
liberdade, ou imposta
exclusivamente a pena
de multa.
Limite do Desconto
§ 3° O desconto não
deve incidir sobre os
recursos indispensaveis
à manutenção do
condenado e de sua
família (Art. 39).
Insolvência Absoluta
Art. 39. Não se executa
a pena de multa se o
condenado é
absolutamente
insolvente; procede-se,
porem, à execução logo
que sua situação
econômica venha a
permití-lo.
Parágrafo único. Se
entretanto, o condenado
é reincidente, aplica-se
o disposto no artigo
anterior.

Conversão
em Detenção Conversão em Art. 59. Si o
Conversão da Multa e Revogação
Art. 50. A Detenção condemnado não tiver
Art. 51. Transitada em julgado a sentença
multa Art. 38. A multa meios para pagar a
condenatória, a multa será considerada dívida de
converte-se converte-se em multa, ou não a quizer
Capítulo valor, aplicando-se-lhes as normas da legislação
em detenção, detenção, quando o pagar dentro de oito dias
XII relativa à dívida ativa da Fazenda Pública,
quando o condenado reincidente contados da intimação
inclusive no que concerne às causas interruptivas
condenado deixa de pagá-la ou o judicial, será convertida
e suspensivas da prescrição. (Redação dada
solvente condenado solvente em prisão cellular,
pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996)
frustra o seu frustra a sua cobrança. conforme se liquidar.
pagamento.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei n. Código de 1940(Decreto-lei n.
7.209 de 13 de julho de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de
1984 —atualizada até 09 de11 de outubro de
Penal de24 de 1969) 1940)
de janeiro de 2007) 1890)
maio de
1977)

Conversão em Detenção
Conversão em Detenção
Art. 38. A multa converte-se em
Art. 50. A multa converte-se em
detenção, quando o condenado
detenção, quando o condenado
reincidente deixa de pagá-la ou
solvente frustra o seu
o condenado solvente frustra a
pagamento.
sua cobrança.
Modo de Conversão
Modo de Conversão
Capítulo § 1º Para o efeito da conversão,
Parágrafo único. A conversão
XII um dia-multa corresponde a um
da multa em detenção é feita à
dia de detenção não podendo
razão de dez mil réis por dia,
esta, entretanto, exceder de um
até o máximo de um ano, não
ano ou do mínimo da pena
podendo, porem, ser
privativa de liberdade
ultrapassado o mínimo da pena
cumulativa ou alternativamente
privativa de liberdade,
cominada ao crime, quando
cumulativa ou alternativamente
inferior a um ano.
cominada ao crime.

Conversão em Detenção
Art. 50. A multa converte-se em Art. 59. Paragrapho
detenção, quando o condenado unico. A conversão
Revogação da Conversão
solvente frustra o seu da multa em prisão
pagamento. Art. 40. A conversão fica sem
ficará sem effeito, eis
efeito se, a qualquer tempo, o
Capítulo Revogação da Conversão que o criminoso, ou
condenado paga multa ou lhe
XII § 2º A conversão fica sem efeito alguém por elle
assegura o pagamento
se, a qualquer tempo o satisfazer, ou prestar
mediante caução real ou
condenado paga a multa ou lhe fiança idonea ao
fidejussória.
assegura o pagamento pagamento da
mediante caução real ou mesma.
fidejussória.

Suspensão da Execução
Suspensão da Execução da Suspensão da Execução da
da Multa
Multa Multa
Capítulo Art. 52. É suspensa a
Art. 51. É suspensa a execução Art. 41. É suspensa a execução
XII execução da pena de multa,
da pena de multa, se sobrevém da pena de multa, se sobrevem
se sobrevém ao condenado
ao condenado doença mental. ao condenado doença mental.
doença mental.

Penas Privativas de
Liberdade
Capítulo Art. 53. As penas privativas
XII de liberdade tem seus
limites estabelecidos na
sanção correspondente a
cada tipo legal de crime.

Penas Restritivas de
Direitos
Art. 54. As penas restritivas
de direitos são aplicáveis,
Capítulo independentemente de
XII cominação na parte
especial, em substituição à
pena privativa de liberdade,
fixada em quantidade
inferior a um ano, ou nos
crimes culposos.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1940(Decreto-
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07
atualizada até 09 de janeiro outubro de 1969) 847 de11 de
Penal de24 de de dezembro de
de 2007) outubro de 1890)
maio de 1940)
1977)

Art. 55. As penas restritivas de


direitos referidas nos incisos III,
IV, V e VI do art. 43 terão a
mesma duração da pena
privativa de liberdade
substituída, ressalvado o
disposto no § 4º do art. 46.
(Redação dada pela Lei n.
9.714, de 1998)
Art. 56. As penas de interdição,
previstas nos incisos I a II do
art. 47 deste código, aplicam-se
para todo o crime cometido no
exercício de profissão,
atividade, ofício, cargo ou
função, sempre que houver
violação dos deveres que lhes
são inerentes.
Art. 57. A pena de interdição,
prevista no inciso III do art. 47
deste Código, aplica-se aos
crimes culposos de trânsito.

Pena de Multa
Art. 58. A multa, prevista em
cada tipo legal de crime, tem os
limites fixados no art. 49 e seus
parágrafos deste Código.
Capítulo
XII Parágrafo único. A multa
prevista no parágrafo único do
art. 44 e no § 2º do art. 60
deste Código aplica-se
independentemente de
cominação na parte especial.

Fixação da Pena Fixação da


Pena
Art. 59. O juiz, atendendo à
culpabilidade, aos Art. 42. Compete
antecedentes, à conduta social, ao Juiz,
à personalidade do agente, aos atendendo aos
motivos, às circunstâncias e antecedentes e à
Art. 61. Nenhum
conseqüências do crime, bem personalidade do
Fixação da Pena Privativa de Liberdade crime será punido
como ao comportamento da agente, à
Art. 52. Para fixação da pena privativa de com penas
vítima, estabelecerá, conforme intensidade do
liberdade, o juiz aprecia a gravidade do crime superiores ou
seja necessário e suficiente dolo ou grau da
praticado e a personalidade do réu, devendo inferiores ás que
para reprovação e prevenção culpa, aos
ter em conta a intensidade do dolo ou grau da a lei impõe para a
do crime: motivos, às
Capítulo culpa, a maior ou menor extenção do dano ou repressão do
circunstâncias e
XIII I – as penas aplicáveis dentre perigo de dano, os meios empregados, o modo mesmo, nem por
consequências
as cominadas; de execução, os motivos determinantes, as medo diverso do
do crime:
II – a quantidade de pena circunstâncias de tempo e lugar, os estabelecido
I – determinar a nella, salvo o
aplicável, dentro dos limites antecedentes do réu e sua atitude de
pena aplicavel, caso em que ao
previstos; insensibilidade, indiferença ou arrependimento
dentre as juiz se deixar
III – o regime inicial de após o crime.
cominadas arbitrio.
cumprimento da pena privativa alternativamente;
de liberdade;
II – fixar, dentro
IV – a substituição da pena dos limites
privativa da liberdade aplicada, legais, a
por outra espécie de pena, se quantidade da
cabível. pena aplicavel.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de Código de
Instituições 1977(Lei
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal de24 de
de 2007) dezembro de 1940) 1890)
maio de
1977)

Critério Especial na
Fixação da Multa
Fixação da Pena de Multa Art. 43. Na fixação da
Critérios Especiais da Pena
de Multa Art. 53. Na fixação da pena de multa, o pena de multa, o juiz
juiz deve ter em conta, principalmente, deve atender,
Art. 60. Na fixação da pena de
a situação pessoal e econômica do principalmente, à
multa o juiz deve atender,
condenado. situação econômica
principalmente, à situação
Parágrafo único. A multa pode ser do réu.
Capítulo econômica do réu.
XII aumentada até o triplo, embora não Parágrafo único. A
§ 1º A multa pode ser
possa exceder o máximo genérico (art. multa pode ser
aumentada até o triplo, se o
44), se o juiz considera que, em aumentada até o
juiz considerar que, em virtude
virtude da situação econômica do triplo, se o juiz
da situação econômica do réu,
condenado, é ineficaz a cominada, considera que, em
é ineficaz, embora aplicada no
ainda que no máximo, ao crime de que virtude da situação
máximo.
se trate. econômica do réu, é
ineficaz, embora
aplicada no máximo.

Multa Substitutiva
Art. 60. § 2º A pena privativa
de liberdade aplicada, não
Capítulo superior a seis meses, pode
XII ser substituída pela de multa,
observados os critérios dos
incisos II e III do art. 44 deste
Código.

Circunstâncias Art. 39. São


Agravantes circumstancias
Circunstâncias Agravantes Art. 44. São aggravantes:
Art. 61. São circunstâncias que circunstâncias que § 1º Ter o
sempre agravam a pena, sempre agravam a delinquente
quando não constituem ou pena, quando não procurado a noite, ou
qualificam o crime: constituem ou o logar ermo, para
I – a reincidência; qualificam o crime: mais facilmente
I – a reincidência; perpetrar o crime;
II – ter o agente cometido o
Circunstâncias Agravantes § 2º Ter sido o crime
crime: II – ter o agente
Art. 56. São circunstâncias que cometido o crime: commettido com
a) por motivo fútil ou torpe;
sempre agravam a pena, quando não premeditação,
b) para facilitar ou assegurar a a) por motivo futil ou
integrantes ou qualificados do crime: mediante entre a
execução, a ocultação, a torpe;
I – a reincidência; deliberação
impunidade ou vantagem de b) para facilitar ou criminosa e a
outro crime; II – ter o agente cometido o crime: assegurar a execução, execução o espaço,
c) à traição, de emboscada, ou a) por motivo fútil ou torpe; a ocultação, a pelo menos, de 24
mediante dissimulação, ou b) para facilitar ou assegurar a impunidade ou horas;
outro recurso que dificultou ou execução, a ocultação, a impunidade vantagem de outro
Capítulo § 3º Ter o
tornou impossível a defesa do ou vantagem de outro crime; crime;
XIII delinquente
ofendido; c) depois de embriagar-se c) depois de commettido o crime
d) com emprego de veneno, propositadamente para cometê-lo; embriagar-se por meio de veneno,
fogo, explosivo, tortura ou d) à traição, de emboscada, com propositadamente substancias
outro meio insidioso ou cruel, surpresa, ou mediante outro recurso para cometê-lo; anesthesicas,
ou de que podia resultar perigo insidioso, que dificultou ou tornou d) à traição, de incendio, asphysia
comum; impossível a defesa da vítima; emboscada, ou ou inundação;
e) contra ascendente, e) com emprego de veneno, asfixia, mediante § 4º Ter o
descendente, irmão ou tortura, fogo, explosivo ou qualquer dissimulação, ou outro delinquente sido
cônjuge; outro meio dissimulado ou cruel ou de recurso que dificultou impellido por motivo
f) com abuso de autoridade ou que podia resultar perigo comum; ou tornou impossível a reprovado ou frivolo;
prevalecendo-se de relações defesa do ofendido;
§ 5º Ter o
domésticas, de coabitação ou e) com emprego de delinquente
, ç delinquente
de hospitalidade, ou com veneno, fogo, superioridade em
violência contra a mulher na explosivo, asfixia, sexo, força ou
forma da lei específica; tortura ou outro meio armas, de modo que
(Incluído pela Lei n. 11.340, de insidioso ou cruel, ou o offendido não
2006) de que poderia pudesse defender-se
resultar perigo com probabilidade
comum; de repellir a offensa;

Reforma
Código de 1984(Lei n. de
Código de Código de
Instituições 7.209 de 13 de julho 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847 de11 de
de Direito de 1984 —atualizada n. 6.416
1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de outubro de 1890)
Penal até 09 de janeiro de de24 de
de 1969) dezembro de 1940)
2007) maio de
1977)

§ 6º Ter o delinquente procedido com


fraude, ou com abuso de confiança;
§ 7º Ter o delinquente procedido com
f) mediante paga ou traição, surpreza ou disfarce;
promessa de § 8º Ter precedido ao crime a emboscada,
f) contra ascendente,
recompensa; por haver o delinquente esperado o
g) com abuso de poder descendente, irmão ou
g) contra ascendente, offendido em um ou diversos logares;
ou violação de dever cônjuge;
descendente, irmão ou § 9º Ter sido o crime commettido contra
inerente a cargo, ofício, g) com abuso de
cônjuge; ascendente, descendente, conjuge, irmão,
ministério ou profissão; autoridade ou
h) com abuso de mestre, discipulo, tutor, tutelado, amo,
h) contra criança, maior prevalecendo-se de
autoridade ou domestico, ou de qualquer maneira
de 60 (sessenta) anos, relações domésticas,
prevalecendo-se de legitimo superior ou inferior do agente;
enfermo ou mulher de cohabitação ou de
relações domésticas, hospitalidade; § 11. Ter sido o crime commettido com
grávida; (Redação dada
de coabitação ou de arrombamento, escalada ou chaves
pela Lei n. 10.741, de h) com abuso de poder
hospitalidade; falsas;
2003) ou violação de dever
i) com abuso de poder inerente a cargo, ofício, § 12. Ter sido o crime commettido com
i) quando o ofendido
ou violação de dever ministério ou profissão; entrada, ou tentativa para entrar, em casa
estava sob a imediata
inerente a cargo, ofício, do offendido com intenção de perpetrar o
proteção da autoridade; i) contra criança, velho
ministério ou profissão; crime;
j) em ocasião de ou enfermo;
j) contra criança, velho § 13. Ter sido o crime ajustado entre dous
incêndio, naufrágio, j) quando o ofendido
ou enfermo; ou mais individuos;
inundação ou qualquer estava sob a imediata
calamidade pública, ou l) quando o ofendido proteção da autoridade; § 14. Ter sido o crime commettido em
de desgraça particular estava sob a imediata auditorios de justiça, em casas onde se
k) em ocasião de
do ofendido; proteção da autoridade; celebrarem reuniões publicas, ou em
incêndio, naufrágio,
m) em ocasião de repartições publicas;
l) em estado de inundação ou qualquer
embriaguez incêndio, naufrágio, calamidade pública, ou § 15. Ter sido o crime commettido faltando
preordenada. inundação ou qualquer de desgraça particular o delinquente ao respeito devido á idade,
calamidade pública, ou do ofendido. ou á enfermidade do offendido;
desgraça particular do § 16. Ter sido commettido o crime estando
ofendido. o offendido sob a sua immediata
protecção da autoridade publica;
§ 17. Ter sido o crime commettido com
emprego de diversos meios;
Reforma
de
Código de 1984(Lei n.
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto- Código de 1940(Decreto-
7.209 de 13 de julho de Código de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 lei n. 1.004 de21 de lei n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 847 de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de outubro de 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007)
maio de
1977)

§ 18. Ter sido o crime


commettido em occasião de
incendio, naufragio, inundação,
ou qualquer calamidade
publica, ou de desgraça
particular do offendido;
§ 19. Ter o delinquente
reincidido.
Art. 41. Também se julgarão
aggravados os crimes:
§ 1º Quando, além do mal do
crime, resultar outro ao
offendido ou a pessoa de sua
familia;
§ 2º Quando a dor physica for
augmentada por actos de
crueldade;
§ 3º Quando o mal do crime for
augmentado, ou por
circumstancia extraordinaria de
ignominia, ou pela natureza
irreparavel do damno.

Co-autoria
Art. 35. Quem, de qualquer
Agravantes no Caso de Agravantes no Caso de
modo, concorre para o
Concurso de Pessoas Concurso de Agentes
crime incide nas penas a
Art. 62. A pena será ainda êste cominadas. Art. 45. A pena é ainda
agravada em relação ao agravada em relação ao
Agravação da Pena
agente que: agente que:
§ 2º A pena é agravada em
I – promove, ou organiza a I – promove ou organiza a
relação ao agente que:
cooperação no crime ou cooperação no crime ou
dirige a atividade dos I – promove ou organiza a dirige a atividade dos
demais agentes; cooperação no crime ou demais agentes;
dirige a atividade dos
II – coage ou induz outrem II – coage outrem à
demais agentes; Art. 39. § 10. Ter o delinquente
Capítulo à execução material do execução material do
II – coage outrem à commettido o crime por paga
XIII crime; crime;
execução material do ou promessa de recompensa.
III – instiga ou determina a III – instiga ou determina a
crime;
cometer o crime alguém cometer o crime alguem
sujeito à sua autoridade ou III – instiga ou determina a sujeito à sua autoridade, ou
não-punível em virtude de cometer o crime alguém não punivel em virtude de
condição ou qualidade sujeito à sua autoridade, condição ou qualidade
pessoal; ou não punível em virtude pessoal;
de condição ou qualidade
IV – executa o crime, ou IV – executa o crime, ou
pessoal;
nele participa, mediante nele participa, mediante
paga ou promessa de IV – executa o crime, ou paga ou promessa de
recompensa. nêle participa, mediante recompensa.
paga ou promessa de
recompensa.
Código de 1984(Lei n. Reforma de Código de
Instituições Código de 1940(Decreto- Código de 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei n.
de Direito lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11 de outubro
1984 —atualizada até 09 de24 de maio de 1.004 de21 de
Penal dezembro de 1940) de 1890)
de janeiro de 2007) 1977) outubro de 1969)

Reincidência
Art. 46. Verifica-se a
reincidência quando o
agente comete novo crime,
depois de transitar em
Reincidência julgado a sentença que no
Art. 57. Verifica-se país ou no estrangeiro, o
a reincidência tenha condenado por crime
Reincidência quando o agente anterior.
Art. 46. Verifica-se a comete novo crime, Reincidência Genérica e
Reincidência reincidência quando depois de transitar Específica
Art. 63. Verifica-se a o agente comete em julgado a § 1º Diz-se a reincidência:
reincidência quando o novo crime, depois sentença que, no
I – genérica, quando os
agente comete novo crime, de transitar em país ou no
crimes são de natureza
depois de transitar em julgado a sentença estrangeiro, o tenha
diversa;
julgado a sentença que, no que no país ou no condenado por
País ou no estrangeiro, o crime anterior. II – específica, quando os
estrangeiro, o tenha
tenha condenado por crime crimes são da mesma
condenado por crime § 1º Não se toma Art. 40. A reincidencia
anterior. natureza.
anterior. em conta, para o verifica-se quando o
Art. 64. Para efeito de efeito de Crimes da Mesma criminoso, depois de
Parágrafo único.
reincidência: reincidência, a Natureza passada em julgado
Para efeito de
I – não prevalece a reincidência, não condenação § 2º Consideram-se crimes sentença condemnatoria,
Capítulo da mesma natureza os
condenação anterior, se prevalece a anterior, se entre a commette outro crime da
XIII previstos no mesmo
entre a data do condenação anterior, data do mesma natureza e como
cumprimento ou extinção da se entre a data do cumprimento ou dispositivo legal, bem como tal entende-se, para os
pena e a infração posterior cumprimento ou extinção da pena e oa que, embora previstos effeitos da lei penal, o que
tiver decorrido período de extinção da pena e a o crime posterior em dispositivos diversos, consiste na violação do
tempo superior a cinco infração posterior decorreu período apresentam, pelos fatos mesmo artigo.
anos, computado o período tiver decorrido de tempo superior a que os constituem ou por
de prova da suspensão ou período de tempo cinco anos. seus motivos
do livramento condicional, superior a cinco Crimes não determinantes, caracteres
se não ocorrer revogação; anos. Considerados fundamentais comuns.
II – não se consideram os Art. 47. Para efeito para Efeito de Efeitos da Reincidência
crimes militares próprios e de reincidência, não Reincidência Específica
políticos. se consideram os § 2º Para o efeito Art. 47. A reincidência
crimes militares ou da reincidência, não específica importa:
puramente políticos. se considera os I – a aplicação da pena
crimes puramente privativa de leiberdade
militares ou acima da metade da soma
políticos. do mínimo com o máximo;
II – a aplicação da pena
mais grave em qualidade,
dentre as cominadas
alternativamente, sem
prejuízo do disposto no n. I.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto-
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 1.004 de21 de outubro 847 de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) de 1969)
maio de
1977)

Circunstâncias Art. 42. São circumstancias


Atenuantes attenuantes:
Art. 48. São circunstâncias § 1º Não ter havido no
que sempre atenuam a delinquente pleno
Circunstâncias conhecimento do mal e directa
pena:
Atenuantes intenção de o praticar;
I – ser o agente menor de
Art. 65 São circunstâncias § 2º Ter o delinquente
vinte ou maior de setenta
que sempre atenuam a Circunstâncias commettido o crime para
anos;
pena: Atenuantes desaffrontar-se de grave injuria,
II – ter sido de somenos
I – ser o agente menor de Art. 58. São o seu cônjuge, ascendente,
importância sua cooperação
vinte e um, na data do fato, circunstâncias que descendente, irmão ou
ao crime;
ou maior de setenta anos, sempre atenuam a pena: cunhado;
na data da sentença; III – a ignorância ou a errada
I – ser o agente menor § 3º Ter o delinquente
compreensão da lei penal
II – o desconhecimento da de vinte e um ou maior commettido o crime em defesa
quando excusaveis;
lei; de setenta anos; da propria pessoa ou de seus
IV – ter o agente: direitos, ou em defesa das
III – ter o agente: II – ser meritório seu
comportamento anterior; a) cometido o crime por pessoas e direitos de sua
a) cometido o crime por
motivo de relevante valor familia ou de terceiro;
motivo de relevante valor III – ter o agente:
social ou moral; § 4º Ter o delinquente
social ou moral; a) cometido o crime por
b) procurado, por sua commettido o crime oppondo-
b) procurado, por sua motivo de relevante valor
espontânea vontade e com se á execução de ordens
espontânea vontade e com social ou moral;
efeciência, logo após o illegaes;
eficiência, logo após o b) procurado, por sua crime, evitar-lhe ou minorar- § 5º Ter precedido provocação
crime, evitar-lhe ou minorar- espontânea vontade e lhe as consequências, ou ou aggressão da parte do
lhe as conseqüências, ou com eficiência, logo ter, antes do julgamento, offendido;
Capítulo ter, antes do julgamento, após o crime, evitar-lhe reparado o dano;
XIII reparado o dano; ou minorar-lhe as § 6º Ter o delinquente
c) cometido o crime sob commettido o crime para evitar
c) cometido o crime sob conseqüências, ou ter,
coação a que podia resistir, mal maior;
coação a que podia resistir, antes do julgamento,
ou sob a influência de
ou em cumprimento de reparado o dano; § 7º Ter o delinquente
violenta emoção, provocada
ordem de autoridade c) cometido o crime sob commettido o crime impellido
por ato injusto da vítima;
superior, ou sob a influência a influência de violenta por ameaças ou
de violenta emoção, d) confessado constrangimento physico
emoção, provocada por
provocada por ato injusto da espontaneamente, perante a vencivel;
ato injusto da vítima;
vítima; autoridade, a autoria do
d) confessado § 8º Ter o delinquente
crime, ignorada ou imputada
d) confessado espontâneamente, commettido o crime em
a outrem;
espontaneamente, perante perante a autoridade, a obediencia á ordem de superior
a autoridade, a autoria do e) cometido o crime sob hierarchico;
autoria de crime
crime; inflluência de multidão em
ignorada ou imputada a § 9º Ter o delinquente exemplar
tumulto, se, lícita a reunião,
e) cometido o crime sob a outrem; comportamento anterior, ou ter
não provocou o tumulto,
influência de multidão em e) cometido o crime sob prestado bons serviços á
nem é reincidente.
tumulto, se não o provocou. a influência da multidão sociedade;
Atenuação Especial da
Art. 66. A pena poderá ser em tumulto, se, ilícita a § 10. Ter o delinquente
Pena
ainda atenuada em razão de reunião, não provocou o commettido o crime em estado
circunstância relevante, tumulto. Parágrafo único. Se o de embriaguez incompleta, e
anterior ou posterior ao agente quis participar de não procurada com meio de o
crime, embora não prevista crime menos graves, a pena animar á perpetração do crime,
expressamente em lei. é diminuida de um terço até não sendo acostumado a
metade, não podendo, commetter crimes nesse
porém, ser inferior o mínimo estado;
da cominada ao crime
§ 11. Ser o delinquente menor
cometido.
de 21 annos.
Reforma
de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei
7.209 de 13 de julho de 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de
1984 —atualizada até 2.848 de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal de24 de 1969)
09 de janeiro de 2007) dezembro de 1940)
maio de
1977)

Art. 38. No concurso de


circumstancias attenuantes e
aggravantes prevalecem umas
sobre outras, ou se compensam,
observadas as seguintes regras:
Concurso de § 1º Prevalecerão as aggravantes:
Concurso de Circunstâncias a) quando preponderar a
Circunstâncias Concurso de Agravantes e Agravantes e perversidade do criminoso, a
Agravantes e Atenuantes Atenuantes extensão do damno e a
Atenuantes Art. 61. No concurso de Art. 49. No concurso intensidade do alarma causado
Art. 67. No concurso de agravantes e atenuantes, a de agravante e pelo crime;
agravantes e pena deve aproximar-se do atenuantes, a pena b) quando o criminoso for avesado
atenuantes, a pena deve limite indicado pelas deve aproximar-se do a praticar más acções, ou
aproximar-se do limite circunstâncias preponderantes, limite indicado pelas desregrado de costumes.
Capítulo
indicado pelas enten-dendo-se como tais as circunstâncias
XIII § 2º Prevalecerão as attenuantes:
circunstâncias que resultam dos motivos preponderantes,
preponderantes, determinantes do crime, da enten-dendo-se como c) quando o crime não for
entendendo-se como personalidade do agente e da tais as que resultam revestido de circumstancia
tais as que resultam dos reincidência. Se há dos motivos indicativa de maior perversidade;
motivos determinantes equivalência entre umas e determinantes do d) quando o criminoso não estiver
do crime, da outras, é como se não crime, da em condições de comprehender
personalidade do agente tivessem ocorrido. personalidade do toda a gravidade e perigo da
e da reincidência. agente e da situação a que se expõe, nem a
reincidência. extensão e consequencias de sua
responsabilidade.
§ 3º Compensam-se umas
circumstancias com outras, sendo
da mesma importancia ou
intensidade, ou de igual numero.

Aumento ou
Cálculo da Pena
Diminuição de Pena
Art. 68. A pena base
Art. 50. A pena que
será fixada atendendo-
tenha de ser
se ao critério do art. 59
Mais de uma Agravante ou aumentada ou
deste Código; em
Atenuante diminuida, de
seguida serão
Art. 60. Quando ocorre mais de quantidade fixa ou Art. 62. Nos casos em que este
consideradas as
uma agravante ou atenuante, o dentro de codigo não impõe pena
circunstâncias
juiz poderá limitar-se a uma só determinados limites, é determinada e sòmente fixa o
atenuantes e
agravação ou a uma só a que o juiz aplicaria Maximo e o minimo, considerar-
agravantes; por último,
atenuação. se não existisse causa se-hão tres gráos na pena, sendo
as causas de diminuição
Capítulo de aumento ou de o gráo médio comprehendido
e de aumento. Majorantes e Minorantes
XIII diminuição. entre os extremos, com attenção
Parágrafo único. No Art. 62. Quando a lei prevê ás circumstancias aggravantes e
Parágrafo único. No
concurso de causas de causas especiais de aumento attenuantes, as quaes serão
concurso de causas de
aumento ou de ou diminuição da pena, não applicadas na conformidade do
aumento ou de
diminuição previstas na fica o juiz adstrito aos limites disposto no Art. 38, observadas as
diminuição previstas
parte especial, pode o da pena cominada ao crime, regras seguintes:
na parte especial,
juiz limitar-se a um só senão apenas aos da espécie
pode o juíz limitar-se a
aumento ou a uma só de pena aplicável.
um só aumento ou a
diminuição,
uma só diminuição,
prevalecendo, todavia, a
prevalecendo, todavia,
causa que mais aumente
a causa que mais
ou diminua.
aumente ou diminua.

Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416
1.004 de21 de outubro de 1969) 2.848 de07 de 847 de11 de
Penal janeiro de 2007) de24 de
Penal janeiro de 2007) de24 de
dezembro de 1940) outubro de 1890)
maio de
1977)

§ 1º No concurso
de circumstancias
aggravantes e
attenuantes que
se compensem,
ou na ausencia de
umas e outras, a
pena será
applicada no gráo
médio.
§ 2º Na
Parágrafo único. No concurso preponderancia
dessas causas especiais, pode o das aggravantes
juiz limitar-se a um só aumento ou a pena será
a uma só diminuição, applicada entre os
prevalecendo, todavia, a causa gráos médio e
que mais aumente ou diminua. maximo, e na das
attenuantes entre
Pena Base
o médio e o
Art. 63. A pena que tenha de ser minimo.
aumentada ou diminuída, de
§ 3º Sendo o
quantidade fixa ou dentro de
crime
determinados limites, é a que o
acompanhado de
juiz aplicaria, se não existisse a
uma ou mais
circunstância ou causa que
circumstancias
importe o aumento ou a
aggravantes sem
diminuição.
alguma
attenuante, a
pena será
applicada no
Maximo, e no
minimo si for
acompanhada de
uma ou mais
circumstancias
attenuantes sem
nenhuma
aggravante.

Concurso Material
Art. 69. Quando o agente, mediante
mais de uma ação ou omissão, pratica Concurso Material
Concurso de Crimes
dois ou mais crimes, idênticos ou não, Art. 51 Quando o Art. 66. Na
aplicam-se cumulativamente as penas Art. 65. Quando o agente, applicação das
agente, mediante
privativas de liberdade em que haja mediante uma só ou mais de uma penas serão
mais de uma ação
incorrido. No caso de aplicação ação ou omissão, pratica dois ou observadas as
ou omissão, pratica
cumulativa de penas de reclusão e de mais crimes, idênticos ou não, a seguintes regras:
dois ou mais crimes,
detenção, executa-se primeiro aquela. penas privativas de liberdade
idênticos ou não, § 1º Quando o
devem ser unificadas. Se as
Capítulo § 1º Na hipótese deste artigo, quando aplicam-se criminoso for
penas são da mesma espécie, a
XIII ao agente tiver sido aplicada pena cumulativamente as convencido de
pena única é a soma de todas; se
privativa de liberdade, não suspensa, penas em que haja mais de um crime
de espécies diferentes, a pena
por um dos crimes, para os demais será incorrido. No caso impor-se-lhe-hão
única é a mais grave, mas com
incabível a substituição de que trata o de aplicação as penas
aumento correspondente à
art. 44 deste Código. cumulativa de penas estabelecidas
metade do tempo das menos
§ 2º Quando forem aplicadas penas de reclusão e de para cada um
graves, ressalvado o disposto no
restritivas de direitos, o condenado detenção, executa- delles.
art. 37, § 1º.
cumprirá simultaneamente as que forem se primeiro aquela.
compatíveis entre si e sucessivamente
as demais.

Art. 66. Na
Art. 51. Quando o applicação das
Concurso Formal agente, mediante penas serão
Art. 70. Quando o agente, mediante mais de uma ação observadas as
Concurso de Crimes
uma só ação ou omissão, pratica dois ou omissão, pratica seguintes regras:
Art. 65. Quando o agente,
ou mais crimes, idênticos ou não, dois ou mais crimes, § 3º Quando o
mediante uma só ou mais de uma
aplica-se-lhe a mais grave das penas idênticos ou não, criminoso pelo
ação ou omissão, pratica dois ou
cabíveis ou, se iguais, somente uma aplicam-se mesmo facto e
Capítulo mais crimes, idênticos ou não, a
delas, mas aumentada, em qualquer cumulativamente as com uma só
XIII penas privativas de liberdade
caso, de um sexto até metade. As penas em que haja intenção, tiver
devem ser unificadas. Se as
penas aplicam-se entretanto incorrido No caso commettido mais
penas aplicam se, entretanto, incorrido. No caso commettido mais
penas são da mesma espécie, a
cumulativamente, se a ação ou omissão de aplicação de um crime,
pena única é a soma de todas; se
é dolosa e os crimes concorrentes cumulativa de penas impor-se-lhe-ha
de espécies diferentes, a
resultam de desígnios autônomos, de reclusão e de no gráo maximo a
consoante o disposto no artigo anterior. detenção, executa- pena mais grave
se primeiro aquela. me que houver
incorrido.
Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei n.
1969(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416 2.848 de07 de dezembro de
1.004 de21 de 847 de11 de
Penal janeiro de 2007) de24 de 1940)
outubro de 1969) outubro de 1890)
maio de
1977)

Concurso Formal
§ 1º Quando o agente, mediante
uma só ação ou omissão,
pena única é a mais pratica dois ou mais crimes, a
grave, mas com que se cominam penas
aumento privativas de liberdade, impõe-
Parágrafo único. Não poderá a pena se-lhe a mais grave, ou, se
correspondente à
exceder a que seria cabível pela regra idênticas somente uma delas,
metade do tempo das
do Art. 69 deste Código. mas aumentada, em qualquer
menos graves,
ressalvado o disposto caso, de um sexto até metade.
no art. 37, § 1º. As penas aplicam-se,
entretanto, cumulativamente, se
a ação ou omissão é dolosa e
os crimes concorrentes resultam
de desígnios autônomos.

Crime Continuado
Crime Continuado Art. 66. Aplica-se a
regra do artigo Art. 51. Quando o agente,
Art. 71. Quando o agente, mediante mediante mais de uma ação ou
anterior, quando o
mais de uma ação ou omissão, pratica Art. 66. Na
agente, mediante mais omissão, pratica dois ou mais
dois ou mais crimes da mesma espécie applicação das
de uma ação ou crimes, idênticos ou não,
e, pelas condições de tempo, lugar, penas serão
omissão, pratica dois aplicam-se cumulativamente as
maneira de execução e outras observadas as
ou mais crimes da penas em que haja incorrido. No
semelhantes, devem os subseqüentes seguintes regras:
mesma espécie e, caso de aplicação cumulativa de
ser havidos como continuação do penas de reduclusão e de § 2º Quando o
pelas condições de
primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só detenção, executa-se primeiro criminoso tiver de
tempo, lugar, maneira
dos crimes, se idênticas, ou a mais aquela. ser punido por
de execução e outras
grave, se diversas, aumentada, em mais de um crime
semelhantes, devem Crime Continuado
qualquer caso, de um sexto a dois da mesma
os subseqüentes ser § 2º Quando o agente, mediante
Capítulo terços. natureza,
considerados como mais de uma ação ou omissão,
XIII Parágrafo único. Nos crimes dolosos, commettidos em
continuação do pratica dois ou mais crimes da
contra vítimas diferentes, cometidos primeiro. tempo e logar
mesma espécie e, pelas differentes, contra
com violência ou grave ameaça à
Inexistência de Crime condições de tempo, lugar,
pessoa, poderá o juiz, considerando a a mesma ou
Continuado maneira de execução e outras
culpabilidade, os antecedentes, a diversa pessoa,
Parágrafo único. Não semelhantes, devem os impor-se-lhe-ha no
conduta social e a personalidade do
há crime continuado subsequentes ser havidos como gráo Maximo a
agente, bem como os motivos e as
quando se trata de continuação do primeiro, impõe- pena de um só
circunstâncias, aumentar a pena de um
fatos ofensivos de se-lhe a pena de um só dos dos crimes, com
só dos crimes, se idênticas, ou a mais
bens jurídicos crimes, se idênticas, ou a mais augmento da 6ª
grave, se diversas, até o triplo,
inerentes à pessoa, grave, se diversas, aumentada, parte.
observadas as regras do parágrafo
salvo se as ações ou em qualquer caso, de um sexto
único do art. 70 e do art. 75 deste
omissões sucessivas a dois terços.
Código.
são dirigidas contra a
mesma vítima.

Penas não Privativas


Aplicação da Multa ou das
de Liberdade
Penas Acessórias no
Multas no Concurso de Crimes Art. 70. As penas não Concurso de Crimes
Capítulo privativas de liberdade
Art. 72. No concurso de crimes, as Art. 52. As penas não privativas
XIII são aplicadas distinta
penas de multa são aplicadas distinta e de liberdade são aplicadas
e integralmente, ainda
integralmente. distinta e integralmente, ainda
que previstas para um
que previstas para um só dos
só dos crimes
crimes concorrentes.
concorrentes.
Reforma
de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 1977(Lei Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n.
de Direito 13 de julho de 1984 —atualizada n. 6.416 n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
1.004 de21 de outubro de 1969)
Penal até 09 de janeiro de 2007) de24 de de 1940) de outubro
maio de de 1890)
1977)

Erro na Execução
Erro na Execução Êrro sob a Pessoa
Art. 53. Quando, por acidente
Art. 73. Quando, por acidente ou Art. 22. Quando o agente, por Art. 26. Não
ou erro no uso dos meios de
erro no uso dos meios de êrro de percepção ou no uso dos derimem nem
execução, o agente ao invés
execução, o agente, ao invés de meios de execução, ou outro excluem a
de atingir a pessoa que
atingir a pessoa que pretendia acidente, atinge uma pessoa em intenção
pretendia ofender, atinge
ofender, atinge pessoa diversa, vez de outra, responde como se criminosa:
Capítulo pessoa diversa, responde
responde como se tivesse tivesse praticado o crime contra
XIII como se tivesse praticado o b) o erro
praticado o crime contra aquela, aquela que realmente pretendia
crime contra aquela, sobre a
atendendo-se ao disposto no § 3º atingir. Devem ter-se em conta
atendendo-se ao disposto no pessoa ou
do art. 20 deste código. No caso não as condições e qualidades da
art. 17 § 3º, 2ª parte. No caso cousa a que
de ser também atingida a pessoa vítima, mas as da outra pessoa,
de ser tambem atingida a se dirigir o
que o agente pretendia ofender, para configuração, qualificação ou
pessoa que o agente pretendia crime;
aplica-se a regra do art. 70 deste exclusão do crime, e agravação
ofender, aplica-se a regra do
Código. ou atenuação da pena.
1º do art. 51.

Êrro Quanto ao Bem Jurídico


Art. 22. Quando o agente, por
êrro de percepção ou no uso dos
meios de execução, ou outro
acidente, atinge uma pessoa em
vez de outra, responde como se Resultado Diverso do
Resultado Diverso do tivesse praticado o crime contra Art. 26. Não
Pretendido
Pretendido aquela que realmente pretendia derimem nem
Art. 54. Fora dos casos do excluem a
Art. 74. Fora dos casos do artigo atingir. Devem ter-se em conta
artigo anterior, quando, por intenção
anterior, quando, por acidente ou não as condições e qualidades da
acidente ou erro na execução criminosa:
erro na execução do crime, vítima, mas as da outra pessoa,
Capítulo do crime, sobrevem resultado
sobrevém resultado diverso do para configuração, qualificação ou b) o erro
XIII diverso do pretendido, o
pretendido, o agente responde por exclusão do crime, e agravação sobre a
agente responde por culpa, se
culpa, se o fato é previsto como ou atenuação da pena. pessoa ou
o fato é previsto como crime
crime culposo; se ocorre também o § 1º Se, por êrro ou outro cousa a que
culposo; se ocorrer tambem o
resultado pretendido, aplica-se a acidente na execução, é atingido se dirigir o
resultado pretendido, aplica-se
regra do art. 70 deste Código. bem jurídico diverso do visado crime;
a regra do § 1º do art. 51.
pelo agente, responde êste por
dolo, se assumiu o risco de
causar êste resultado, ou por
culpa, se o previu, ou podia
prever, e o fato é punível como
crime culposo.

Limite das Penas


Art. 75. O tempo de cumprimento
das penas privativas de liberdade
não pode ser superior a trinta Pena Unificada Art. 44. Não
anos. Art. 67. A pena unificada não ha penas
Limite das Penas
§ 1º Quando o agente for pode ultrapassar de trinta anos, infamantes.
se é de reclusão, ou de quinze Art. 55. A duração das penas
condenado a penas privativas de As penas
anos, se é de detenção. privativas de liberdade não
liberdade cuja soma seja superior restrictivas da
Capítulo pode, em caso algum, ser
a trinta anos, devem elas ser Redução Facultativa da Pena liberdade
XIII superior a trinta anos, nem a
unificadas para atender ao limite Parágrafo único. A pena unificada individual são
importância das multas
máximo deste artigo. pode ser diminuída de um sexto a temporarias e
ultrapassar cem contos de
§ 2º Sobrevindo condenação por um quarto no caso de unidade de não
réis.
fato posterior ao início do ação ou omissão ou de crime excederão de
cumprimento da pena, far-se-á continuado. 30 annos.
nova unificação, desprezando-se,
para esse fim, o período de pena
já cumprido.
Código de
Reforma de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 Código de 1969(Decreto- 1890(Decreto
1977(Lei n. 6.416 1940(Decreto-lei n.
de Direito de julho de 1984 —atualizada até lei n. 1.004 de21 de n. 847 de11
de24 de maio de 2.848 de07 de
Penal 09 de janeiro de 2007) outubro de 1969) de outubro
1977) dezembro de 1940)
de 1890)

Concurso de Crime e
Concurso de Crime e
Contravenção
Contravenção
Art. 56. No concurso de
Art. 69. No concurso de
crime e contravenção,
Concurso de Infrações crime e contravenção, a
observa-se o disposto
pena de reclusão ou de
Capítulo Art. 76. No concurso de infrações, nos arts. 51, 52 e 53,
detenção absorve a de
XIII executar-se-á primeiramente a pena executando-se por
prisão simples, mas é
mais grave. último a pena cominada
aumentada à razão de três
à contravenção, quando
dias de prisão simples por
aplicadas
um dia de reclusão ou de
cumulativamente penas
detenção.
privativas de liberdade.

Requisitos da suspensão
Art. 77. A execução da pena
privativa de liberdade, não superior
a dois anos, poderá ser suspensa,
por dois a quatro anos, desde que:
I – o condenado não seja Art. 71. Pode ser suspensa
reincidente em crime doloso; por dois a seis anos a
II – a culpabilidade, os execução da pena de Requisitos da
antecedentes, a conduta social e detenção não superior a Suspensão da Pena
personalidade do agente, bem como dois anos ou, no caso de Art. 57. A execução da
os motivos e as circunstâncias reclusão por igual prazo, se pena de detenção não
autorizem a concessão do benefício; o réu era, ao tempo do superior a dois anos, ou
crime, menor de vinte e um de reclusão, no caso do
III – não seja indicada ou cabível a
anos ou maior de setenta, art. 30 § 3º, pode ser
substituição prevista no art. 44 deste
desde que: suspensa, por dois a
Código. Art. 57. A
execução da pena I – não tenha o réu sofrido seis anos, desde que:
§ 1º A condenação anterior a pena
privativa da condenação anterior, por I – o sentenciado não
de multa não impede a concessão
liberdade, não crime ou por contravenção haja sofrido, no Brasil ou
do benefício.
superior a dois reveladora de má índole; no estrangeiro,
§ 2º A execução da pena privativa
anos, pode ser Pressupostos da condenação por outro
de liberdade, não superior a quatro
suspensa, por dois Suspensão crime; ou condenação,
anos, poderá ser suspensa, por
a seis anos, desde II – os seus antecedentes e no Brasil, por motivo de
quatro a seis anos, desde que o
que: personalidade, os motivos e contravenção;
condenado seja maior de setenta
anos de idade, ou razões de saúde I – o sentenciado circunstâncias de seu crime, II – os antecedentes e a
Capítulo
justifiquem a suspensão. (Redação não haja sofrido, bem como sua conduta personalidade do
XIV
dada pela Lei n. 9.714, de 1998) no País ou no posterior a este, indicativa sentenciado, os motivos
estrangeiro, de arrependimento ou de e as circunstâncias do
Art. 78. Durante o prazo da
condenação sincero desejo de reparação crime autorizem a
suspensão o condenado ficará
irrecorrível por do dano, autorizam a presunção de que não
sujeito à observação e ao
outro crime a pena presunção de que não tornará a delinquir.
cumprimento das condições
privativa da tornará a delinqüir. Penas a que não se
estabelecidas pelo juiz.
liberdade, salvo o O que a Suspensão não Estende a Suspensão
§ 1º No primeiro ano do prazo,
disposto no Abrange Parágrafo único. A
deverá o condenado prestar
parágrafo único do Parágrafo único. A suspensão não se
serviços à comunidade (art. 46) ou
art. 46. suspensão não se estende à estende à pena de multa
submeter-se à limitação de fim de
semana (art. 48). pena de multa ou à pena nem à pena acessória.
acessória, nem exclui a Especificação das
§ 2° Se o condenado houver
aplicação de medida de Condições
reparado o dano, salvo
segurança não detentiva. Art. 58. A sentença deve
impossibilidade de fazê-lo, e se as
circunstâncias do art. 59 deste Condições especificar as condições
Código lhe forem inteiramente Art. 72. A sentença deve a que fica subordinada a
favoráveis, o juiz poderá substituir a especificar as condições a suspensão.
exigência do parágrafo anterior que fica subordinada a
pelas seguintes condições, suspensão.
aplicadas cumulativamente:
(Redação dada pela Lei n. 9.268, de
1º.4.1996)
a) proibição de freqüentar
determinados lugares;
Código de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei
de Direito n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
1984 —atualizada até 09 de de24 de maio de 1977) n. 1.004 de21 de
Penal de 1940) de outubro
janeiro de 2007) outubro de 1969)
de 1890)

b) proibição de ausentar-se
da comarca onde reside,
sem autorização do juiz;
c) comparecimento pessoal
e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar
e justificar suas atividades.
Art. 79. A sentença poderá
especificar outras condições
a que fica subordinada a
suspensão, desde que
adequadas ao fato à
situação pessoal do
condenado.
Art. 80. A suspensão não se
estende às penas restritivas
de direitos nem à multa.

Art. 73. A
suspensão é
revogada se, no
curso do prazo, o
beneficiário:
Revogação Obrigatória I – é condenado,
por sentença Revogação da Suspensão
Art. 81. A suspensão será
irrecorrível, em
revogada se, no curso do Art. 59. A suspensão é
razão de crime ou
prazo, o beneficiário: revogadoa se, no curso do
de contravenção
I – é condenado, em prazo, o beneficiário:
reveladora de má
sentença irrecorrível, por I – é condenado, por
índole ou a que
crime doloso; sentença irrecorrível, em
Capítulo tenha sido
II – frustra, embora solvente, razão de crime, ou de
XIV imposta pena de
a execução de pena de contravenção pela qual tenha
liberdade;
multa ou não efetua, sem sido imposta pena privativa
Revogação
motivo justificado, a de liberdade;
Obrigatória da
reparação do dano; II – frustra, embora solvente,
Suspensão
III – descumpre a condição o pagamento da multa com a
II – frustra,
do § 1º do art. 78 deste reparação do dano.
embora solvente,
Código.
o pagamento da
multa, ou não
efetua, sem
motivo justificado,
a reparação do
dano.

Art. 73. A
suspensão é
revogada se, no
Revogação da Suspensão
curso do prazo, o
Art. 59. A suspensão é
beneficiário:
revogadoa se, no curso do
I – é condenado,
prazo, o beneficiário:
por sentença
I – é condenado, por
irrecorrível, em
Art. 59. A suspensão é sentença irrecorrível, em
razão de crime ou
revogadoa se, no curso do razão de crime, ou de
de contravenção
prazo, o beneficiário: contravenção pela qual tenha
reveladora de má
I – é condenado, por setença sido imposta pena privativa
índole ou a que
Revogação Facultativa irrecorrível, a pena privativa da de liberdade;
tenha sido
Art. 81. § 1º A suspensão liberdade; II – frustra, embora solvente,
imposta pena de
poderá ser revogada se o II – frustra, embora solvente, o liberdade; o pagamento da multa com a
condenado descumpre pagamento da multa, ou não reparação do dano.
II – frustra,
qualquer outra condição efetua, sem motivo justificado, § 1º A suspensão pode ser
Capítulo embora solvente
Capítulo embora solvente,
imposta ou é a reparação do dano. também revogada, se o
XIV o pagamento da
irrecorrivelmente condenado, § 1º A suspensão pode também sentenciado deixa de cumprir
multa, ou não
por crime culposo ou por ser revogada se o sentenciado qualquer das obrigações
efetua, sem
contravenção, a pena deixa de cumprir qualquer das constantes da sentença, ou é
motivo justificado,
privativa de liberdade ou obrigações constantes da irrecorrivelmente condenado,
a reparação do
restritiva de direitos. sentença, infringe as proibições por motivo de contravenção,
dano.
inerentes à pena acessória, ou a pena que não seja privativa
Revogação
é irrecorrivelmente condenado de liberdade.
Facultativa
a pena que não seja privativa § 2º Se o beneficiário está
§ 1º A suspensão
da liberdade. sendo processado por outro
pode ser também
crime ou por motivo de
revogada, se o
contravenção, considera-se
condenado deixa
prorrogado o prazo da
de cumprir
suspensão até o julgamento
qualquer das
definitivo.
obrigações
constantes da
sentença.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 de
Instituições 1977(Lei Código de 1940(Decreto- 1890(Decreto
13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de de21 de outubro de 1969)
Penal de24 de dezembro de 1940) de outubro
2007)
maio de de 1890)
1977)

Art. 73. A suspensão é revogada se,


no curso do prazo, o beneficiário:
Art. 59. A suspensão é
I – é condenado, por sentença revogada se, no curso do
irrecorrível, em razão de crime ou de prazo, o beneficiário:
contravenção reveladora de má índole
I – é condenado, por
Prorrogação do Período de ou a que tenha sido imposta pena de
sentença irrecorrível, em
Prova liberdade;
razão de crime, ou de
Art. 81. § 2º Se o beneficiário II – frustra, embora solvente, o contravenção pela qual
está sendo processado por outro pagamento da multa, ou não efetua, tenha sido imposta pena
crime ou contravenção, sem motivo justificado, a reparação do privativa de liberdade;
considera-se prorrogado o prazo dano.
Capítulo II – frustra, embora solvente,
da suspensão até o julgamento Prorrogação do Prazo
XIV o pagamento da multa com
definitivo. § 2º Quando facultativa a revogação, o a reparação do dano.
§ 3º Quando facultativa a juiz ao de prazo pode, ao invés de Prorrogação do Período
revogação, o juiz pode, ao invés decretá-la, prorrogar o período de de Prova
de decretá-la, prorrogar o prova até o máximo, se este não foi o
período de prova até o máximo, § 3º Quando facultativa a
fixado.
se este não foi o fixado. revogação, o juiz pode, ao
§ 3º Se o beneficiário está invés de decretá-la
respondendo a processo que, no caso prorrogar o período de
de condenação, pode acarretar a prova até o máximo, se este
revogação, considera-se prorrogado o não foi fixado.
prazo da suspensão até o julgamento
definitivo.

Art. 59. A suspensão é


revogada se, no curso do
prazo, o beneficiário:
I – é condenado, por
sentença irrecorrível, em
razão de crime, ou de
contravenção pela qual
Cumprimento de Condições tenha sido imposta pena
Extinção da Pena
Art. 82. Expirado o prazo sem privativa de liberdade;
Capítulo Art. 74. Se o prazo expira sem que
que tenha havido revogação, II – frustra, embora solvente,
XIV tenha sido revogada a suspensão, fica
considera-se extinta a pena o pagamento da multa com
extinta a pena privativa de liberdade.
privativa de liberdade. a reparação do dano.
Cumprimento das
Condições
§ 4º Se o prazo expira sem
que haja ocorrido motivo
para a revogação, não mais
se executa a pena privativa
de liberdade.

Código de 1984(Lei n. 7.209 de Reforma de Código de Código de Código de


Instituições
13 de julho de 1984 — 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito
atualizada até 09 de janeiro de de24 de maio de 1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de de11 de outubro de
Penal
2007) 1977) de 1969) dezembro de 1940) 1890)

Requisitos do Livramento
Condicional
Art. 83. O juiz poderá conceder Art. 75. O condenado à
livramento condicional ao pena de reclusão ou de Requisitos do
condenado a pena privativa de detenção por tempo Livramento
condicional liberdade igual ou igual ou superior a dois Condicional
superior a dois anos, desde que: Art. 60. O juiz pode anos pode ser liberado Art. 60. O juiz pode
I – cumprida mais de um terço da conceder livramento condicionalmente, desde conceder livramento
pena se o condenado não for condicional ao que: condicional ao
reincidente em crime doloso e condenado a pena I – tenha cumprido: condenado a pena
tiver bons antecedentes; privativa da a) metade da pena, se de reclusão ou de
II – cumprida mais da metade se liberdade igual ou primário; detenção superior a
o condenado for reincidente em superior a dois anos, três anos, desde
b) dois terços, se
crime doloso; desde que: que:
reincidente;
III – comprovado comportamento I – cumprida mais da I – cumprida mais de
II – tenha reparado,
satisfatório durante a execução metade da pena ou, metade da pena, se Art. 50. § 2º Si
salvo impossibilidade de
da pena, bom desempenho no tratando-se de o criminoso é perseverar no bom
fazê-lo, o dano causado
trabalho que lhe foi atribuído e reincidente, mais de primário, e mais de comportamento, de
pelo crime;
aptidão para prover à própria três quartos; três quartos, se modo a fazer
Requisitos reincidente; presumir emenda,
subsistência mediante trabalho II – verificada a
Capítulo honesto; ausência ou a III – sua boa conduta II – verificada a poderá obter
XV cessação da durante a execução da ausência ou a livramento
IV – tenha reparado, salvo efetiva
periculosidade, e pena, sua adaptação ao cessação da condicional, comtanto
impossibilidade de fazê-Io, o
provados bom trabalho e as periculosidade, e que o restante da
dano causado pela infração.
comportamento circunstâncias atinentes provados bom pena a cumprir não
V – cumprido mais de dois terços à sua personalidade, ao
durante a vida comportamento exceda de dous
da pena, nos casos de seu meio social e à sua
carcerária e aptidão durante a vida annos.
condenação por crime hediondo, vida pregressa permitem
prática da tortura, tráfico ilícito de para prover a própria carcerária e aptidão
subsistência supor que não voltará a para prover a própria
entorpecentes e drogas afins, e delinqüir.
terrorismo, se o apenado não for mediante trabalho subsistência
honesto; Condenação de menor mediante trabalho
reincidente específico em crimes
III – tenha reparado, de 21 ou maior de 70 honesto;
dessa natureza. (Incluído pela Lei
salvo impossibilidade anos III – satisfeitas as
n. 8.072, de 25.7.1990)
de fazê-lo, o dano § 2º Se o condenado é obrigações civís
Parágrafo único. Para o
causado pela primário e menor de resultantes do crime,
condenado por crime doloso,
infração. vinte e um ou maior de salvo quando
cometido com violência ou grave
setenta anos, o tempo provada a
ameaça à pessoa, a concessão
de cumprimento da pena insolvência do
do livramento ficará também
pode ser reduzido a um condenado.
subordinada à constatação de
têrço.
condições pessoais que façam
presumir que o liberado não
voltará a delinqüir.

Requisitos do
Livramento
Art. 60. O juiz pode Condicional
conceder livramento Art. 75. O condenado à Art. 60. O juiz pode
condicional ao pena de reclusão ou de conceder livramento
condenado a pena detenção por tempo condicional ao
privativa da igual ou superior a dois condenado a pena
liberdade igual ou anos pode ser liberado de reclusão ou de
superior a dois anos, condicionalmente, desde detenção superior a
desde que: que: três anos, desde
I – cumprida mais da I – tenha cumprido: que:
metade da pena ou, a) metade da pena, se I – cumprida mais de
Soma de Penas tratando-se de primário; metade da pena, se
Art. 84. As penas que reincidente, mais de b) dois terços, se o criminoso é
Capítulo
correspondem a infrações três quartos; reincidente; primário, e mais de
XV
diversas devem somar-se para II – verificada a II – tenha reparado, três quartos, se
efeito do livramento. ausência ou a salvo impossibilidade de reincidente;
cessação da fazê-lo, o dano causado II – verificada a
periculosidade, e pelo crime; ausência ou a
provados bom III – sua boa conduta cessação da
comportamento durante a execução da periculosidade, e
durante a vida pena, sua adaptação ao provados bom
carcerária e aptidão trabalho e as comportamento
para prover a própria circunstâncias atinentes durante a vida
subsistência à sua personalidade, ao carcerária e aptidão
mediante trabalho seu para prover a própria
honesto; subsistência
mediante trabalho
honesto;
Código de
1984(Lei n.
7.209 de 13 de Reforma de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto- Código de 1890(Decreto n.
julho de 1984 1977(Lei n. 6.416
de Direito n. 1.004 de21 de outubro de lei n. 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de
—atualizada de24 de maio de
Penal 1969) dezembro de 1940) 1890)
até 09 de 1977)
janeiro de
2007)

III – tenha reparado, III – satisfeitas as


salvo impossibilidade meio social e à sua vida obrigações civís
de fazê-lo, o dano pregressa permitem supor que resultantes do crime,
causado pela não voltará a delinqüir. salvo quando provada a
infração. insolvência do condenado.
Penas em Concurso de
Parágrafo único. As Infrações Parágrafo único. As penas
penas que que correspondem a
§ 1º No caso de condenação
correspondem a crimes autônomos podem
por infrações penais em
infrações diversas somar-se, para o efeito do
concurso, deve ter-se em
podem somar-se, livramento, quando
conta a pena unificada.
para efeito do qualquer delas é superior
livramento. a três anos.

Art. 51. O livramento


condicional será concedido
por acto do poder federal,
ou dos Estados, conforme a
competencia respectiva,
Especificações mediante proposta do chefe
das Condições do estabelecimento
Especificações das
Art. 85. A Especificações das penitenciario, o qual
Condições
sentença Condições justificará a conveniencia da
Capítulo Art. 61. A sentença deve
especificará as Art. 77. A sentença deve concessão em minucioso
XV especificar as condições a
condições a que especificar as condições a que relatorio.
que fica subordinado o
fica fica subordinado o livramento. Paragrapho unico. O
livramento.
subordinado o condemnado que obtiver
livramento. livramento condicional será
obrigado a residir no logar
que for designado no acto
da concessão e ficará
sujeito á vigilancia da
policia.

Preliminares da
Concessão Art. 51. O livramento
Art. 62. O livramento condicional será concedido
Preliminares da Concessão somente se concede por acto do poder federal,
mediante parecer do ou dos Estados, conforme a
Art. 78. Antes de se pronunciar
Conselho Penitenciário, competencia respectiva,
Capítulo sôbre o livramento, o juiz deve
ouvido o diretor do mediante proposta do chefe
XV solicitar as informações
estabelecimento em que do estabelecimento
necessárias e ouvir o
está ou tenha estado o penitenciario, o qual
Conselho Penitenciário.
liberando e, se imposta justificará a conveniencia da
medida de segurança concessão em minucioso
detentiva, após o exame a relatorio.
que se refere o Art. 81.

Observação Cautelar e
Art. 63. O liberado
Proteção do Liberado
fica sob observação
cautelar e proteção Art. 79. O liberado fica sob
observação cautelar e Vigilância do Liberado
de serviço social
penitenciário, proteção realizadas por Art. 63. O liberado, onde
Capítulo patronato, conselho patronato oficial ou particular, não exista patronato
XV de comunidade ou dirigido aquêle e inspecionado oficial subordinado ao
entidades similares êste pelo Conselho Conselho Penitenciário,
de que trata o § 4º Penitenciário. Na falta de fica sob a vigilância da
do artigo 698 do patronato, o liberado fica sob autoridade policial.
Código de Processo observação cautelar realizada
Penal. por serviço social penitenciário
ou órgão similar.
Código de 1984(Lei Reforma de 1977(Lei n. Código de Código de
Instituições n. 7.209 de 13 de
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n. 847
de Direito julho de 1984 — 6.416 de24 de maio de 1.004 de21 de 2.848 de07 de de11 de outubro de 1890)
Penal atualizada até 09
1977) outubro de 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007)

Art. 64. Revoga-se o


livramento, se o liberado
vem a ser condenado a
pena privativa da Revogação do
liberdade, em sentença Livramento
Revogação do irrecorrível: Art. 80. Revoga-se o Art. 64. Revoga-se o
Livramento I – por crime cometido livramento se o livramento, se o
Art. 86. Revoga-se o durante a vigência do liberado vem a ser liberado vem a ser
livramento, se o benefício; condenado, em condenado, em Art. 52. O livramento condicional
liberado vem a ser II – por crime anterior, sentença irrecorrível, à sentença irrecorrível: será revogado, si o condemnado
condenado a pena sem prejuizo, entretanto, pena privativa de I – por crime commetter algum crime que
privativa de do disposto no parágrafo liberdade: cometido durante a importe pena restrictiva da
liberdade, em único do art. 60; I – por crime doloso vigência do liberdade, ou não satisfizer a
Capítulo sentença III – por motivo de cometido durante a benefício; condição imposta. Em tal caso, o
XV irrecorrível: contravenção. vigência do benefício; II – por crime tempo decorrido durante o
I – por crime Parágrafo único. O juiz Revogação anterior, sem livramento não se computará na
cometido durante a pode, também, revogar o Obrigatória prejuizo, entretanto, pena legal; decorrido, porém,
vigência do livramento, se o liberado II – por crime anterior, do disposto no todo o tempo, sem que o
beneficio; deixar de cumprir salvo se, tendo de ser parágrafo único do livramento seja revogado, a
II – por crime qualquer das obrigações unificadas as penas, art. 60; pena ficará cumprida.
anterior, observado constantes da sentença, não fica prejudicado o III – por motivo de
o disposto no art. 84 de observar proibições requisito do art. 75, contravenção, desde
deste Código. inerentes à pena número I, letra a. que imposta pena
acessória ou for privativa de
irrecorrivelmente liberdade.
condenado, por crime, a
pena que não seja
privativa da liberdade.

Revogação do
Livramento
Art. 64. Revoga-se o
Art. 80. Revoga-se o livramento, se o
livramento se o liberado vem a ser
liberado vem a ser condenado, em
condenado, em sentença irrecorrível:
sentença irrecorrível, à I – por crime
pena privativa de cometido durante a
liberdade: vigência do
Revogação
I – por crime doloso benefício;
Facultativa
cometido durante a II – por crime
Art. 87. O juiz vigência do benefício; anterior, sem
poderá, também,
Revogação prejuízo, entretanto,
revogar o
Facultativa do disposto no
livramento, se o
II – por crime anterior, parágrafo único do
liberado deixar de
salvo se, tendo de ser art. 60;
cumprir qualquer
Capítulo das obrigações unificadas as penas, III – por motivo de
XV constantes da não fica prejudicado o contravenção, desde
sentença, ou for requisito do art. 75, que imposta pena
irrecorrivelmente número I, letra a. privativa de
condenado, por Parágrafo único. O juiz liberdade.
crime ou pode também revogar Parágrafo único. O
contravenção, a o livramento se o juiz pode também
pena que não seja liberado deixa de revogar o livramento,
privativa de cumprir qualquer das se o liberado deixa
liberdade. obrigações constantes de cumprir qualquer
da sentença ou é das obrigações
irrecorrìvelmente constantes da
condenado, por motivo sentença ou é
de crime culposo ou irrecorrivelmente
contravenção, à pena condenado, por
que não seja privativa motivo de
de liberdade. contravenção, a
pena que não seja
privativa de
liberdade.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 de
Instituições 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto n.
13 de julho de 1984 —
de Direito n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro de 2.848 de07 de dezembro de 847 de11 de
atualizada até 09 de janeiro de
Penal de24 de 1969) 1940) outubro de
2007)
maio de 1890)
1977)

Efeitos de Revogação Efeitos da Revogação


Efeitos da Revogação
Art. 81. Revogado o Art. 65. Revogado o livramento,
Art. 88. Revogado o livramento,
livramento, não pode ser não pode ser novamente
não poderá ser novamente
novamente concedido e, salvo concedido, e, salvo quando a
concedido, e, salvo quando a
Capítulo quando a revogação resulta revogação resulta de
revogação resulta de
XV de condenação por infração condenação por outro crime ou
condenação por outro crime
penal anterior ao benefício, contravenção anterior àquele
anterior àquele beneficio, não se
não se desconta na pena o benefício, não se desconta na
desconta na pena o tempo em
tempo em que esteve sôlto o pena o tempo em que esteve
que esteve solto e condenado.
condenado. solto o condenado.

Cumprimento das Condições


Extinção da Pena
Extinção Art. 66. Se até o seu termo o
Art. 82. Se até o seu têrmo o
Art. 89. O juiz não poderá livramento não é revogado,
livramento não é revogado,
declarar extinta a pena, considera-se extinta a pena
considera-se extinta a pena
enquanto não passar em julgado privativa de liberdade e ficam
privativa de liberdade.
a sentença em processo a que sem efeito as medidas de
Capítulo responde o liberado, por crime Parágrafo único. Enquanto segurança pessoais.
XV cometido na vigência do não passa em julgado a
Parágrafo único. O juiz não pode
livramento. sentença, em processo a que
declarar extinta a pena,
responde o liberado por
Art. 90. Se até o seu término o enquanto não passar em julgado
infração penal cometida na
livramento não é revogado, a sentença em processo a que
vigência do livramento, deve o
considera-se extinta a pena responde o liberado, por crime
juiz abster-se de declarar a
privativa de liberdade. ou contravenção cometido na
extinção da pena.
vigência do livramento.

Art. 69. A
condemnação do
criminoso, logo
que passe em
julgado,
Efeitos Genéricos e produzirá os
Específicos seguintes
Art. 91. São efeitos da effeitos:
condenação: a) perda, em
I – tornar certa a obrigação de Art. 91. São efeitos da
Reparação do Dano. Perda dos favor da Nação
indenizar o dano causado pelo condenação: ou dos Estados,
Instrumentos, Produto e
crime; Obrigação de Reparar o Proveito do Crime dos instrumentos
II – a perda em favor da União, Dano e resultados do
Art. 74. São efeitos da
ressalvado o direito do lesado I – tornar certa a obrigação de crime, nos casos
condenação:
ou de terceiro de boa fé: reparar o dano resultante do em que o
I – Tornar certa a obrigação de offendido não
a) dos instrumentos do crime, crime;
indenizar o dano resultante do tiver direito á
desde que consistam em coisas Perda dos Instrumentos, crime;
cujo fabrico, alienação, uso, Produto e Proveito do Crime restituição;
II – a perda, em favor da União, b) a obrigação de
porte ou detenção constitua fato II – a perda, em favor da ressalvado o direito do lesado ou indemnizar o
Capítulo ilícito; União, ressalvado o direito do de terceiro de boa fé: damno;
XVI b) do produto do crime ou de lesado ou de terceiro de boa
a) dos instrumentos do crime, c) a obrigação de
qualquer bem ou valor que fé:
desde que consistam em coisas satisfazer as
constitua proveito auferido pelo a) dos instrumentos do crime, cujo fabrico, alienação, uso, despezas
agente com a prática do fato desde que consistam em porte ou detenção constitua fato judiciaes.
criminoso. coisas cujo fabrico, alienação, ilícito;
Art. 92. São também efeitos da uso, porte ou detenção Paragrapho
b) do produto do crime ou de unico. Esta
condenação: constitua fato ilícito;
qualquer bem ou valor que responsabilidade
I – a perda de cargo, função b) do produto do crime ou de constitua proveito auferido pelo
pública ou mandato eletivo: qualquer bem ou valor que é solidaria
agente com a prática do fato havendo mais de
(Redação dada pela Lei n. constitua proveito auferido criminoso.
9.268, de 1º.4.1996) pelo agente com a sua um condemnado
prática. pelo mesmo
a) quando aplicada pena
crime.
privativa de liberdade por tempo
privativa de liberdade por tempo
igual ou superior a um ano, nos Art. 70. A
crimes praticados obrigação de
indemnizar o
damno será
regulada
segundo o direito
civil.

Reforma de
Código de 1984(Lei n. 1977(Lei n. Código de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-
7.209 de 13 de julho de 1890(Decreto n. 847
de Direito 6.416 de24 n. 1.004 de21 de outubro de lei n. 2.848 de07 de
1984 —atualizada até 09 de11 de outubro de
Penal 1969) dezembro de 1940)
de janeiro de 2007) de maio de 1890)
1977)

com abuso de poder ou


violação de dever para com
a Administração Pública;
(Incluído pela Lei n. 9.268,
de 1º.4.1996)
b) quando for aplicada pena
privativa de liberdade por
tempo superior a 4 (quatro)
anos nos demais casos.
(Incluído pela Lei n. 9.268,
de 1º.4.1996)
II – a incapacidade para o
exercício do pátrio poder,
tutela ou curatela, nos
crimes dolosos, sujeitos à
pena de reclusão,
cometidos contra filho,
tutelado ou curatelado;
III – a inabilitação para
dirigir veículo, quando
utilizado como meio para a
prática de crime doloso.
Parágrafo único. Os efeitos
de que trata este artigo não
são automáticos, devendo
ser motivadamente
declarados na sentença.

Reabilitação
Art. 93. A reabilitação
alcança quaisquer penas
aplicadas em sentença
definitiva, assegurando ao
condenado o sigilo dos
registros sobre seu Rehabilitação
processo e condenação. Art. 119. A rehabilitação
Parágrafo único. A extingue a pena de
Art. 86. A
reabilitação poderá, Reabilitação interdição de direito, e
rehabilitação consiste
também, atingir os efeitos somente pode ser
Art. 117. A reabilitação na reintegração do
da condenação, previstos concedida após o decurso
alcança quaisquer penas condemnado em
no art. 92 deste Código, de quatro anos, contados
impostas por sentença todos os direitos que
vedada reintegração na do dia em que termina a
definitiva. houver perdido pela
situação anterior, nos casos execução da pena
§ 1º A reabilitação poderá ser condemnação,
dos incisos I e II do mesmo principal ou da medida de
requerida decorridos cinco quando for declarado
artigo. segurança detentiva,
anos do dia em que fôr innocente pelo
Art. 94. A reabilitação desde que o condenado:
extinta, de qualquer modo, a Supremo Tribunal
poderá ser requerida, I – tenha dado durante Federal em
pena principal ou terminar a
decorridos dois anos do dia esse tempo pro-vas consequencia de
execução desta ou da medida
em que for extinta, de efetivas de bom revisão extraordinaria
de segurança aplicada em
qualquer modo, a pena ou comportamento; da sentença
substituição (art. 94), e do dia
terminar sua execução, II – tenha ressarcido o condemnatoria.
em que terminar o prazo da
computando-se o período dano causado pelo crime, § 1º A rehabilitação
suspensão condicional da
de prova da suspensão e o *(VER TEXTO se podia fazê-lo. resulta
pena ou do livramento
( pena ou do livramento p resulta
Capítulo do livramento condicional, DE § 1° Se o condenado é immediatamente da
condicional, desde que o
XIX senão sobrevier revogação, INTRODUÇÃO reincidente, o prazo sentença de revisão
condenado:
desde que o condenado: À TABELA) mínimo para a passada em julgado.
a) tenha tido domicílio no País
I – tenha tido domicílio no rehabilitação é de oito § 2º A sentença de
no prazo acima referido;
País no prazo acima anos. rehabilitação
referido; b) tenha dado, durante êsse
tempo, demonstração efetiva Penas que a reconhecerá o direito
II – tenha dado, durante Rehabilitação não do rehabilitado a uma
e constante de bom
esse tempo, demonstração Extingue justa indemnização,
comportamento público e
efetiva e constante de bom § 2° A rehabilitação não que será liquidada em
privado;
comportamento público e pode ser concedida em execução, por todos
privado; c) tenha ressarcido o dano
relação à incapacidade os prejuizos soffridos
causado pelo crime ou
III – tenha ressarcido o para o exercício de pátrio com a condemnação.
demonstre a absoluta
dano causado pelo crime ou poder, tutela, curatela ou A Nação, ou o Estado,
impossibilidade de o fazer até
demonstre a absoluta autoridade marital, se são responsaveis pela
o dia do pedido ou exiba
impossibilidade de o fazer, imposta por crime contra indemnização
documento que comprove a
até o dia do pedido, ou os costumes, cometido *(VER TEXTO DE
renúncia da vítima ou novação
exiba documento que pelo condenado em INTRODUÇÃO À
da dívida.
comprove a renúncia da detrimento de filho, TABELA)
vítima ou novação da tutelado ou curatelado, ou
dívida. por crime de lenocínio
Parágrafo único. Negada a contra a própria mulher.
reabilitação, poderá ser
requerida, a qualquer
tempo, desde que o pedido
seja instruído com novos
elementos comprobatórios
dos requisitos necessários.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1890(Decreto
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito n. 6.416 n. 847 de11
atualizada até 09 de janeiro de21 de outubro de 1969) de07 de dezembro de
Penal de24 de de outubro
de 2007) 1940)
maio de de 1890)
1977)

§ 2º A reabilitação não pode ser


concedida:
a) em favor dos que foram reconhecidos
perigosos, salvo prova cabal em contrário;
b) em relação à incapacidade para o
exercício do pátrio poder, tutela, curatela
ou autoridade marital, se imposta por crime
contra os costumes, cometidos pelo
condenado em detrimento de filho, tutelado
ou curatelado, ou por crime de lenocínio.
Prazo para Renovação do Pedido Prazo para Renovação
§ 3º Negada a reabilitação, não pode ser do Pedido
novamente requerida senão após o § 3° Negada a
decurso de dois anos. rehabilitação, não pode
§ 4º Os prazos para o pedido de ser novamente requerida
reabilitação serão contados em dôbro no senão após o decurso de
Art. 95. A reabilitação será
caso de criminoso habitual ou por dois anos.
revogada, de ofício ou a
tendência. Revogação da
requerimento do Ministério
Revogação Rehabilitação
Público, se o reabilitado for
condenado, como reincidente, Art. 118. A reabilitação será revogada de Art. 120. A rehabilitação é
por decisão definitiva, a pena ofício, ou a requerimento do Ministério revogada e não pode
que não seja de multa. Público, se a pessoa reabilitada fôr mais ser concedida, se o
condenada, por decisão definitiva, ao rehabilitado sofre nova
*(VER TEXTO DE
cumprimento da pena privativa da condenação, por
INTRODUÇÃO À TABELA)
liberdade. sentença irrecorrivel, à
Cancelamento do Registro de Ações pena privativa de
Penais liberdade.
Art. 119. Declarada a reabilitação, serão *(VER TEXTO DE
cancelados, mediante averbação, os INTRODUÇÃO À
antecedentes criminais. TABELA)
Sigilo Sôbre Antecedentes Criminais
Art. 120. Concedida a reabilitação, o
registro oficial de condenações penais não
pode ser comunicado senão à autoridade
policial ou judiciária, ou ao representante
do Ministério Público, para instrução de
processo penal que venha a ser instaurado
contra o reabilitado.
*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À
TABELA)
Código de
Reforma
1984(Lei n.
de Código de
7.209 de 13 de Código de
Instituições 1977(Lei 1890(Decreto n.
julho de 1984 Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 de outubro 1940(Decreto-lei n.
de Direito n. 6.416 847 de11 de
—atualizada de 1969) 2.848 de07 de
Penal de24 de outubro de
até 09 de dezembro de 1940)
maio de 1890)
janeiro de
1977)
2007)

TÍTULO VI — DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA*(VER TEXTO DE INTRODUÇÃO À TABELA)

Divisão das Medidas


de Segurança
Art. 88. As medidas
de segurança
Espécies de
dividem-se em
Medidas de
patrimoniais e
Segurança
pessoais. A interdição
Art. 96. As de estabelecimento
medidas de ou de sede de
segurança são: sociedade ou
I – internação associação e o
em hospital de confisco são as
custódia e medidas da primeira
tratamento espécie; as da
psiquiátrico ou, segunda espécie
à falta, em outro subdividem-se em
estabelecimento detentivas ou não
adequado; detentivas.
Espécies de Medidas de Segurança § 1º São medidas
II – sujeição à
tratamento Art. 92. As medidas de segurança são pessoais ou detentivas: Art. 29. Os
ambulatorial. patrimoniais. As da primeira espécie subdividem-se em I – internação em individuos
detentivas e não detentivas. As detentivas são a manicômio judiciário; isentos de
Parágrafo
internação em manicômio judiciário e a internação em culpabilidade em
único. Extinta a II – internação em
estabelecimento psiquiátrico anexo ao manicômio resultado de
punibilidade, casa de custódia e
judiciário ou ao estabelecimento penal, ou em seção affecção mental
não se impõe tratamento;
especial de um ou de outro. As não detentivas são a serão entregues
medida de
Capítulo interdição de exercício de profissão, a cassação de licença III – a internação em a suas familias,
segurança nem
XVII para direção de veículos motorizados, o exílio local e a colônia agricola ou ou recolhidos a
subsiste a que
proibição de freqüentar determinados lugares. As em instituto de hospitaes de
tenha sido
patrimoniais são a interdição de estabelecimento ou de trabalho, de alineados, si o
imposta.
sociedade ou associação e o confisco. reeducação ou de seu estado
Imposição da ensino profissional.
Manicômio Judiciário mental assim
Medida de
Art. 93. Quando o agente é inimputável (Art. 31), mas suas § 2º São medidas não exigir para
Segurança
condições pessoais e o fato praticado revelam que êle detentivas: segurança do
para
oferece perigo à incolumidade alheia, o juiz determina sua I – a liberdade publico.
Inimputável
internação em manicômio judiciário. vigiada;
Art. 97. Se o
agente for II – a proibição de
inimputável, o frequentar
juiz determinará determinados lugares;
sua internação III – o exílio local.
(Art. 26). Se, Internação em
todavia, o fato Manicômio
previsto como Judiciário
crime for
Art. 91. O agente
punível com
isento de pena, nos
detenção,
termos do Art. 22, é
poderá o juiz
internado em
submetê-Io a
manicomio judiciário.
tratamento
ambulatorial. § 2° Na hipótese do
n. IV, o juiz pode
submeter o indivíduo
apenas a liberdade
vigiada.
Reforma
de Código de
Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 1977(Lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito de julho de 1984 —atualizada até 09 n. 6.416 n. 847 de11
1.004 de21 de outubro de 1969) de07 de dezembro de
Penal de janeiro de 2007) de24 de de outubro
1940)
maio de de 1890)
1977)

Internação em
manicômio judiciário
Art. 91. O agente isento
de pena, nos termos do
Manicômio Judiciário
art. 22, é internado em
Art. 97. Se o agente for inimputável, o Art. 93. Quando o agente é manicomio judiciário.
juiz determinara sua internação (Art. inimputável (art. 31), mas suas
§ 1º A duração da
26). Se, todavia, o fato previsto como condições pessoais e o fato
internação é, no mínino:
crime for punível com detenção, praticado revelam que êle oferece
poderá o juiz submetê-Io a tratamento perigo à incolumidade alheia, o juiz I – de seis anos, se a lei
ambulatorial. determina sua internação em comina ao crime pena de
manicômio judiciário. reclusão não inferior, no
Capítulo Prazo
mínimo, a doze anos;
XVII § 1º A internação, ou tratamento Prazo de Internação
II – de três anos, se a lei
ambulatorial, será por tempo § 1º A internação, cujo mínimo
comina ao crime pena de
indeterminado, perdurando enquanto deve ser fixado entre um e três
reclusão não inferior, no
não for averiguada, mediante perícia anos, é por tempo indeterminado,
mínimo, a oito anos;
médica, a cessação de periculosidade. perdurando enquanto não fôr
O prazo mínimo deverá ser de um a averiguada, mediante perícia III – de dois anos, se a
três anos. médica, a cessação de pena privativa de
periculosidade do internado. liberdade, cominada ao
crime, é, no mínimo, de
um ano:
IV – de um ano, nos
outros casos.

Revogação de Medida
de Segurança
Art. 81. Não se revoga a
medida de segurança
pessoal, enquanto não se
verifica, mediante exame
do indivíduo, que este
Manicômio Judiciário
deixou de ser perigoso.
Art. 93. Quando o agente é
§ 1° Procede-se ao
Perícia Médica inimputável (art. 31), mas suas
exame:
Art. 97. Se o agente for inimputável, o condições pessoais e o fato
praticado revelam que êle oferece I – ao fim do prazo
juiz determinará sua internação (Art.
perigo à incolumidade alheia, o juiz mínimo fixado pela lei
26). Se, todavia, o fato previsto como
determina sua internação em para a medida de
crime for punível com detenção,
manicômio judiciário. segurança;
Capítulo poderá o juiz submetê-Io a tratamento
XVII ambulatorial. Perícia Médica II – anualmente, após a
expiração do prazo
§ 2º – A perícia médica realizar-se-á § 2º A perícia médica é realizada
mínimo, quando não
ao termo do prazo mínimo fixado e ao têrmo do prazo mínimo fixado à
cessou a execução da
deverá ser repetida de ano em ano, ou internação e, não sendo esta
medida de segurança;
a qualquer tempo, se o determinar o revogada, deve aquela ser repetida
juiz da execução. de ano em ano, ou a qualquer III – em qualquer tempo,
tempo, se o determina a instância desde que o determine a
superior. superior instância.
§ 2° Se inferior a um ano
o prazo mínimo de
duração da medida de
segurança, os exames
sucessivos realizam-se ao
fim de cada período igual
àquele prazo.
Reforma de Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 1977(Lei n. 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n.
de Direito de julho de 1984 —atualizada até n. 2.848 de07 de n. 847 de11
6.416 de24 de 1.004 de21 de outubro de 1969)
Penal 09 de janeiro de 2007) dezembro de de outubro
maio de 1977) 1940) de 1890)

Art. 97. Se o agente for inimputável,


o juiz determinará sua internação
(art. 26). Se, todavia, o fato previsto
Manicômio Judiciário
como crime for punível com
detenção, poderá o juiz submetê-Io Art. 93. Quando o agente é
a tratamento ambulatorial. inimputável (art. 31), mas suas
condições pessoais e o fato praticado
Desinternação ou a Liberação
revelam que êle oferece perigo à
Condicional
incolumidade alheia, o juiz determina
§ 3º A desinternação ou liberação sua internação em manicômio
Capítulo será sempre condicional devendo judiciário.
XVII ser restabelecida condicional a
Desinternação Condicional
situação anterior se o agente, antes
do decurso de um ano, pratica fato § 3º A desinternação é sempre
indicativo de persistência de sua condicional, devendo ser
periculosidade. restabelecida a situação anterior, se
o indivíduo, antes do decurso de um
§ 4º Em qualquer fase do
ano, vem a praticar fato indicativo de
tratamento ambulatorial, poderá o
persistência de sua periculosidade.
juiz determinar a internação do
agente, se essa providência for
necessária para fins curativos.

Substituição da Pena por Medida


Substituição da Pena por
de Segurança para o Semi-
Internação
Imputável
Art. 94. Quando o condenado se
Art. 98. Na hipótese do parágrafo
enquadra no parágrafo único do art.
único do art. 26 deste código e
31 e necessita de especial
Capítulo necessitando o condenado de
tratamento curativo, a pena privativa
XVII especial tratamento curativo, a pena
de liberdade pode ser substituída
privativa de liberdade pode ser
pela internação em estabelecimento
substituída pela internação, ou
psiquiátrico anexo ao manicômio
tratamento ambulatorial, pelo prazo
judiciário ou ao estabelecimento
mínimo de um a três anos, nos
penal ou em seção especial de um
termos do artigo anterior e
ou de outro.
respectivos §§ 1º a 4º.

Direitos do Internato
Capítulo Art. 99. O internato será recolhido a
XVII estabelecimento dotado de
características hospitalares e será
submetido a tratamento.

Lei Aplicável Lei Aplicavel


Art. 75. As Art. 75. As
medidas de medidas de
segurança segurança
regem-se pela lei Manicômio Judiciário regem-se pela lei
vigente ao tempo vigente ao tempo
Art. 93. Quando o agente é
da sentença, da sentença,
inimputável (art. 31), mas suas
prevalecendo, prevalecendo,
condições pessoais e o fato praticado
entretanto, se entretanto, se
Capítulo revelam que êle oferece perigo à
diversa, a lei diversa, a lei
XVII incolumidade alheia, o juiz determina
vigente ao tempo vigente ao tempo
sua internação em manicômio
da execução. da execução.
judiciário.
Condições de Condições de
§ 4º Durante o período de prova,
Aplicabilidade Aplicabilidade
aplica-se o disposto no art. 79.
Art. 76. A Art. 76. A
aplicação da aplicação da
medida de medida de
segurança segurança
presupõe: presupõe:
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de
Instituições Código de 1940(Decreto- 1890(Decreto
julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416 Código de 1969(Decreto-lei n.
de Direito lei n. 2.848 de07 de n. 847 de11
1984 — de24 de maio de 1977) 1.004 de21 de outubro de 1969)
Penal dezembro de 1940) de outubro
atualizada
de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)

I – a prática de fato previsto


como crime;
II – a periculosidade do
agente.
Parágrafo único. A medida
de segurança é também
aplicavel nos casos dos
Substituição da Pena por arts. 14 e 27, se ocorre a
Internação condição do n. II.
I – a prática de fato previsto como
crime; Art. 94. Quando o condenado se Verificação da
enquadra no parágrafo único do Periculosidade
II – a periculosidade do agente.
art. 31 e necessita de especial Art. 77. Quando a
Parágrafo único. A medida de tratamento curativo, a pena periculosidade não é
segurança é também aplicável nos privativa de liberdade pode ser presumida por lei, deve ser
casos dos arts. 14 e 27, se ocorre substituída pela internação em reconhecido perigoso o
a condição do n. II. estabelecimento psiquiátrico anexo indivíduo, se a sua
Verificação da Periculosidade ao manicômio judiciário ou ao personalidade e
Art. 77. Quando a periculosidade estabelecimento penal ou em antecedentes, bem como
não é presumida por lei, deve ser seção especial de um ou de outro. os motivos e circunstâncias
reconhecido perigoso o agente: Superveniência de Cura do crime autorizam a
I – se seus antecedentes e § 1º Sobrevindo a cura, pode o suposição de que venha ou
personalidade, os motivos internado ser transferido para o torne a delinquir.
determinantes e as circunstâncias estabelecimento penal, não ficando Presunção de
do fato, os meios empregados e os excluído o seu direito a livramento Periculosidade
modos de execução, a intensidade condicional. Art. 78. Presumem-se
do dolo ou o grau da culpa, Persistência do Estado Mórbido perigosos:
autorizam a suposição de que
§ 2º Se, ao têrmo do prazo, I – aqueles que, nos termos
venha ou torne a delinqüir;
persistir o mórbido estado psíquico do art. 22, são isentos de
II – se, na prática do fato, revela do internado, condicionante de pena;
torpeza, perversão, malvadez, periculosidade atual, a internação II – os referidos no
cupidez ou insensibilidade moral. passa a ser por tempo parágrafo único do artigo
§ 1º Compete ao juiz que presidir a indeterminado, aplicando-se o 22;
instrução, salvo os casos de disposto nos §§ 1º a 4º do art. 93. III – os condenados por
promoção, remoção, transferência § 3º A idêntica internação para fim crime cometido em estado
ou aposentadoria, para os fins do curativo, sob as mesmas normas, de embriaguez pelo álcool
disposto no § 5º do artigo 30, ficam sujeitos os condenados ou substância de efeitos
declarar na sentença a reconhecidos como ébrios análogos, se habitual a
periculosidade do réu, valendo-se, habituais ou toxicômanos. embriaguez;
para tanto, dos elementos de
Regime de Internação IV – os reincidentes em
convicção constantes dos autos e
podendo determinar diligências. Art. 95. A internação, em qualquer crime doloso;
dos casos previstos nos artigos V – os condenados por
§ 2º O juízo poderá dispor, na
precedentes, deve visar não crime que hajam cometido
forma da lei local, de funcionários
apenas ao tratamento curativo do como filiados a associação,
para investigar, coletar dados e
internado, senão também ao seu bando ou quadrilha de
informações com o fim de instruir o
afeiçoamento a um regime malfeitores.
requerimento de verificação de
educativo ou de trabalho, lucrativo Casos em que não
periculosidade.
ou não, segundo o permitirem suas Prevalece a Presunção
condições pessoais.
§ 1º A presunção de
periculosidade não
prevalece, quando a
sentença é proferida dez
anos depois do fado, no
caso do n. I deste artigo, ou
cinco anos depois, nos
outros casos.
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de Reforma de 1977(Lei n. Código de
Instituições 1890(Decreto
julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 1940(Decreto-lei n.
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 847 de11
1984 — de outubro de 1969) 2.848 de07 de dezembro
Penal de outubro
atualizada 1977) de 1940)
de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)

§ 2º A execução da
medida de segurança não
Presunção de é iniciada sem verificação
Periculosidade da periculosidade, se da
data da sentença
Art. 78. Presumem-se
decorrerem dez anos, no
perigosos:
caso do n. I deste artigo,
I – aqueles que, nos ou cinco anos, nos outros
termos do art. 22, são casos, ressalvado o
isentos de pena; disposto no art. 87.
II – os referidos no § 3º No caso do art. 7º, n.
parágrafo único do artigo Interdição de Exercício de Profissão II, a aplicação da medida
22; Art. 96. Ao condenado por crime cometido no de segurança, segundo a
III – os condenados por exercício abusivo de sua profissão ou com lei brasileira, depende de
crime cometido em estado grave transgressão de seus deveres verificação da
de embriaguez pelo álcool profissionais deve o juiz proibir, pelo prazo periculosidade.
ou substância de efeitos de um a dez anos, que continue a exercer a Pronunciamento
análogos, se habitual a profissão, desde que, pela apreciação Judicial
embriaguez; conjunta das circunstâncias do fato e dos
Art. 79. A medida de
IV – os reincidentes em antecedentes e condições do condenado, se
segurança é imposta na
crime doloso; deva presumir que êste voltará à prática de
sentença de condenação
crime semelhante.
V – os condenados por ou de absolvição.
crime que hajam cometido § 1º O prazo de interdição se conta do dia
Parágrafo único. Depois
como filiados a associação, em que termina a execução da pena
da sentença, a medida de
bando ou quadrilha de privativa de liberdade ou da medida de
segurança pode ser
malfeitores. segurança detentiva, ou da data da
imposta:
suspensão condicional da pena ou da
Casos em que Não I – durante a execução da
concessão do livramento ou desinternação
Prevalece a Presunção pena ou durante o tempo
condicionais.
§ 1º A presunção de em que a ela se furte o
§ 2º Durante a interdição, não pode o
periculosidade não condenado;
condenado fazer exercer por outrem, sob
prevalece se, entre a data II – enquanto não
suas ordens ou instruções, a profissão de
do cumprimento ou da decorrido tempo
que se trate.
extinção da pena e o crime equivalente ao da
posterior, tiver decorrido § 3º Antes de expirado o prazo, deve cessar
duração mínima da
período de tempo superior a interdição, se demonstrada a intercorrente
medida de segurança, a
a dez anos, no caso do desnecessidade dela.
indivíduo que, embora
inciso I deste artigo, ou de § 4º A interdição de profissão, nos têrmos absolvido, a lei presume
cinco anos, nos outros acima, é aplicável ainda quando o autor do perigoso;
casos. fato vem a ser absolvido por ausência de
III – nos outros casos
Pronunciamento Judicial imputabilidade.
expressos em lei.
Art. 79. A medida de Cassação de Licença para Dirigir Veículos
Aplicação Provisória de
segurança é imposta na Art. 97. Ao condenado por crime cometido na Medidas de Segurança
sentença de condenação direção ou relacionadamente à direção de
Art. 80. Durante o
ou de absolvição. veículos
processo, o juiz pode
Parágrafo único. Depois da submeter as pessoas
sentença, a medida de referidas no art. 78, n. I, e
segurança pode ser os ébrios habituais ou
imposta: toxicómanos às medidas
I – durante a execução da de segurança que lhes
pena ou durante o tempo sejam aplicaveis.
em que a ela se furte o Execução das Medidas
condenado; de Segurança
Art. 82. Executam-se as
medidas de segurança:
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de Reforma de 1977(Lei
Instituições Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito n. 6.416 de24 de 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11
1984 — de21 de outubro de 1969)
Penal 1940) de outubro
atualizada maio de 1977) de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)

II – enquanto não
decorrido tempo
equivalente ao da
duração mínima da
medida de segurança,
a indivíduo que,
embora absolvido, a lei
I – depois de cumprida a pena
presume perigoso;
motorizados, na via pública, deve ser privativa de liberdade;
III – nos outros casos
cassada a licença para tal fim, pelo II – no caso de absolvição, ou de
expressos em lei.
prazo mínimo de um ano, se as condenação a pena de multa,
Aplicação Provisória depois de passada em julgado a
circunstâncias do caso e os
de Medidas de sentença.
antecedentes do condenado revelam a
Segurança
sua inaptidão para essa atividade e § 1° A execução da medida de
Art. 80. Durante o conseqüente perigo para a segurança é suspensa, quando o
processo, o juiz pode incolumidade alheia. indivíduo tem de cumprir pena
submeter as pessoas privativa de liberdade.
§ 1º O prazo da interdição inícia-se na
referidas no art. 78, n.
§ 2° A execução da medida de
I, e os ébrios habituais conformidade do disposto no § 1º do segurança detentiva precede a da
ou toxicómanos às
artigo anterior, ou na data em que é medida de segurança não
medidas de segurança
condicionalmente suspensa a execução detentiva.
que lhes sejam
aplicaveis. da pena. Superveniência de Doenças
§ 2º Se, antes de expirado o prazo Mental
Execução das
Medidas de estabelecido, é averiguada a cessação Art. 83. O indivíduo sujeito a
Segurança do perigo condicionante da interdição, medida de segurança detentiva, a
esta é revogada; mas, por outro lado, se quem, antes de iniciada a
Art. 82. Executam-se
o perigo persiste ao têrmo do prazo, execução ou durante ela,
as medidas de
prorroga-se êste enquanto não cessa sobrevem doença mental, deve ser
segurança:
aquêle. recolhido a manicômio judiciário
I – depois de cumprida ou, à falta, a estabelecimento
§ 3º A cassação da licença deve ser
a pena privativa de adequado, onde se lhe assegure a
determinada ainda no caso de
liberdade; custódia.
absolvição do réu em razão da
II – no caso de inimputabilidade. Quando não detentiva a medida, a
absolvição, ou de execução não se inicia e, quando
Exílio Local
condenação a pena de iniciada, não prossegue.
multa, depois de Art. 98. O exílio local, aplicável quando
o juiz o considera necessário como Parágrafo único. Verificada a cura,
passada em julgado a
medida preventiva a bem da ordem sem que tenha desaparecido a
sentença.
pública ou do próprio condenado, periculosidade, o juiz pode
§ 1° A execução da determinar:
consiste na proibição de que êste resida
medida de segurança
ou permaneça, durante um ano, pelo I – o início ou o prosseguimento da
é suspensa, quando o
menos, na localidade, município ou execução da medida;
indivíduo tem de
comarca em que o crime foi praticado. II – a substituição da medida de
cumprir pena privativa
de liberdade. Parágrafo único. O exílio deve ser segurança não detentiva por outra
cumprido logo que cessa ou é suspensa de igual natureza;
§ 2° A execução da
condicionalmente a execução da pena III – a substituição da medida
medida de segurança
privativa de liberdade. detentiva por outra de igual
detentiva precede a da
medida de segurança natureza ou pela liberdade vigiada.
não detentiva.
Superveniência de
Doenças Mental
Art. 83. O indivíduo
sujeito a medida de
segurança detentiva, a
Código de
1984(Lei
n. 7.209
Código de
de 13 de Reforma de 1977(Lei n.
Instituições Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
julho de Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
1984 — de21 de outubro de 1969)
Penal de 1940) de outubro
atualizada 1977) de 1890)
até 09 de
janeiro de
2007)

quem, antes de iniciada a


execução ou durante ela,
sobrevem doença mental,
deve ser recolhido a
Pessoa Julgada por Vários
manicômio judiciário ou, à
Fatos
falta, a estabelecimento
adequado, onde se lhe Art. 84. Se aplicada mais de
assegure a custódia. uma medida de segurança da
Proibição de Freqüentar
mesma espécie, somente uma
Quando não detentiva a Determinados Lugares
se executa.
medida, a execução não Art. 99. A proibição de freqüentar
se inicia e, quando § 1° Se de espécies diferentes,
determinados lugares consiste em privar
iniciada, não prossegue. o juiz deve impor uma ou mais
o condenado durante um ano, pelo
dentre elas, tendo em conta o
Parágrafo único. menos, da faculdade de acesso a
grau de periculosidade do
Verificada a cura, sem lugares que favoreçam, por qualquer
indivíduo, sem excluir, todavia,
que tenha desaparecido a motivo, seu retôrno à atividade
a medida detentiva aplicavel
periculosidade, o juiz criminosa.
em caso de periculosidade
pode determinar: Parágrafo único. Para cumprimento da presumida.
I – o início ou o proibição, aplica-se o disposto no
§ 2° Observam-se as mesmas
prosseguimento da parágrafo único do artigo anterior.
regras com referência às
execução da medida; Interdição de Estabelecimento, medidas de segurança
II – a substituição da Sociedade ou Associação impostas em juizo ou
medida de segurança não Art. 100. A interdição do estabelecimento processos diferentes, ainda
detentiva por outra de comercial ou industrial, ou de sociedade que iniciada a execução de
igual natureza; ou associação, pode ser decretada por uma delas.
III – a substituição da tempo não inferior a quinze dias, nem Inobservância da Medida de
medida detentiva por superior a seis meses, se o Segurança Detentiva
outra de igual natureza estabelecimento, sociedade ou
Art. 85. Quando o indivíduo se
ou pela liberdade vigiada. associação serve de meio ou pretexto
subtrai à execução de medida
Pessoa julgada por para a prática de infração penal.
de segurança detentiva, que
vários fatos § 1º A interdição de estabelecimento não seja internação em
Art. 84. Se aplicada mais consiste na proibição, ao condenado ou manicômio judiciário ou em
de uma medida de a terceiro, a quem êle o tenha casa de custódia e tratamento,
segurança da mesma transferido, de exercer no local o mesmo o prazo de duração mínima
espécie, somente uma se comércio ou indústria. recomeça do dia em que a
executa. § 2º A sociedade ou associação cuja medida volta a ser executada.
§ 1° Se de espécies sede é interditada não pode exercer em Efeitos da Extinção de
diferentes, o juiz deve outro local as suas atividades. Punibilidade
impor uma ou mais Confisco Art. 86. Extinta a punibilidade,
dentre elas, tendo em Art. 101. O juiz, embora não apurada a não se impõe medida de
conta o grau de autoria, ou ainda quando o agente é segurança, nem subsiste a que
periculosidade do inimputável ou não punível, deve ordenar tenha sido imposta.
indivíduo, sem excluir, o confisco dos instrumentos e produtos Extinção pelo Decurso de
todavia, a medida do crime, desde que consistam em Tempo
detentiva aplicavel em coisas cujo fabrico, alienação, uso, porte
caso de periculosidade Art. 87. Extingue-se a medida
ou detenção constitui fato ilícito,
presumida. de segurança não executada
ressalvado, porém, o direito do lesado ou
pelo prazo de cinco anos,
§ 2° Observam-se as de terceiro de boa fé.
contados do cumprimento da
mesmas regras com
pena, se o condenado, nesse
referência às medidas de
período, não comete novo
segurança impostas em
crime.
juizo ou processos
diferentes, ainda que
iniciada a execução de
uma delas.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto-
Instituições de julho de Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 de lei n. 1.004
de Direito 1984 — 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11
de21 de
Penal atualizada maio de 1977) 1940) de outubro
outubro de
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

Parágrafo único. A extinção de


medida de segurança imposta nos
casos dos arts. 14 e 27 ocorre no
mesmo prazo, contado da data em
que se tornou irrecorrivel a
sentença.
Falta de Estabelecimento
Inobservância da Medida de Segurança
Adequado
Detentiva
Art. 89. Onde não há
Art. 85. Quando o indivíduo se subtrai à
estabelecimento adequado, a
execução de medida de segurança
medida detentiva, segundo a sua
detentiva, que não seja internação em
natureza, é executada em secção
manicômio judiciário ou em casa de custódia
especial de outro estabelecimento.
e tratamento, o prazo de duração mínima
recomeça do dia em que a medida volta a Execução da Medida de
ser executada. Segurança Fora do Estado em
que Foi Imposta
Efeitos da Extinção de Punibilidade
Parágrafo único. Aplica-se às
Art. 86. Extinta a punibilidade, não se impõe
medidas de segurança detentivas
medida de segurança, nem subsiste a que
o que dispõe o art. 29, § 3°.
tenha sido imposta.
Regime dos Estabelecimentos
Extinção pelo Decurso de Tempo
de Internação
Art. 87. Extingue-se a medida de segurança
Art. 90. O internado deve ser
não executada pelo prazo de cinco anos,
submetido a regime de
contados do cumprimento da pena, se o
reeducação, de tratamento ou de
condenado, nesse período, não comete novo
trabalho, conforme suas condições
crime.
pessoais.
Parágrafo único. A extinção de medida de
Parágrafo único. O trabalho deve
segurança imposta nos casos dos arts. 14 e
ser remunerado.
27 ocorre no mesmo prazo, contado da data
em que se tornou irrecorrivel a sentença. Internação em Casa de Custódia
e Tratamento
Falta de Estabelecimento Adequado
Art. 92. São internados em casa
Art. 89. Onde não há estabelecimento
de custódia e tratamento, não se
adequado, a medida detentiva, segundo a
lhes aplicando outra medida
sua natureza, é executada em secção
detentiva:
especial de outro estabelecimento.
I – durante três anos, pelo menos,
o condenado por crime a que a lei
comina pena de reclusão por
tempo não inferior, no mínimo, a
dez anos, se na sentença foram
reconhecidas as condições do
parágrafo único do art. 22;
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto-
Instituições de julho de 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 lei n. 1.004 Código de 1940(Decreto-lei n. 2.848 de07 de
de Direito 1984 — n. 847 de11
de24 de maio de 1977) de21 de dezembro de 1940)
Penal atualizada de outubro
outubro de
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

Execução da medida de
segurança fora do Estado em
que foi imposta
Parágrafo único. Aplica-se às
medidas de segurança detentivas
o que dispõe o art. 29, § 3°.
Regime dos Estabelecimentos
de Internação
II – durante dois anos, pelo menos, o condenado
Art. 90. O internado deve ser por crime a que a lei comina pena de reclusão
submetido a regime de por tempo não inferior, no mínimo, a cinco anos,
reeducação, de tratamento ou de se na sentença foram reconhecidas as
trabalho, conforme suas condições do parágrafo único do art. 22;
condições pessoais.
III – durante um ano, pelo menos, o condenado
Parágrafo único. O trabalho deve por crime a que a lei comina pena privativa de
ser remunerado. liberdade por tempo não inferior, no mínimo, a
Internação em casa de custódia um ano, se na sentença foram reconhecidas as
e tratamento condições do parágrafo único do art. 22;
Art. 92. São internados em casa IV – durante seis meses, pelo menos, ainda que
de custódia e tratamento, não se a pena aplicada seja por tempo menor, o
lhes aplicando outra medida condenado a pena privativa de liberdade por
detentiva: crime cometido em estado de embriaguez pelo
I – durante três anos, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, se
menos, o condenado por crime a habitual a embriaguez.
que a lei comina pena de Parágrafo único. O condenado por crime a que a
reclusão por tempo não inferior, lei comina pena privativa de liberdade por tempo
no mínimo, a dez anos, se na inferior, no mínimo, a um ano, se na sentença
sentença foram reconhecidas as foram reconhecidas as condições do parágrafo
condições do parágrafo único do único do art. 22, é internado em casa de
art. 22; custódia e tratamento durante seis meses, pelo
II – durante dois anos, pelo menos, ou, se mais conveniente, submetido, por
menos, o condenado por crime a igual prazo, a liberdade vigiada.
que a lei comina pena de Internação em Colônia Agrícola, ou em
reclusão por tempo não inferior, Instituto de Trabalho, de Reeducação ou de
no mínimo, a cinco anos, se na Ensino Profissional.
sentença foram reconhecidas as Art. 93. São internados em qualquer dos
condições do parágrafo único do estabelecimentos referidos no art. 88, § 1°, n. III,
art. 22; segundo pareça ao juiz mais conveniente:
III – durante um ano, pelo menos,
o condenado por crime a que a lei
comina pena privativa de
liberdade por tempo não inferior,
no mínimo, a um ano, se na
sentença foram reconhecidas as
condições do parágrafo único do
art. 22;
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto- Código de
Instituições de julho de 1890(Decreto
lei n. 1.004 1940(Decreto-lei n.
de Direito 1984 — Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 de maio de 1977) n. 847 de11
de21 de 2.848 de07 de
Penal atualizada de outubro
outubro de dezembro de 1940)
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

I – durante dois anos,


pelo menos, o
condenado por crime
doloso, se reincidente;
II – durante um ano, pelo
menos:
a) o condenado a
reclusão por mais de
cinco anos;
b) o condenado a pena
privativa de liberdade, se
o crime se relaciona com
a ociosidade, a
vadiagem ou a
prostituição.
IV – durante seis meses, pelo menos, ainda que a pena Liberdade Vigiada
aplicada seja por tempo menor, o condenado a pena Art. 94. Fora dos casos
privativa de liberdade por crime cometido em estado de já previstos, aplica-se a
embriaguez pelo álcool ou substância de efeitos liberdade vigiada
análogos, se habitual a embriaguez. durante um ano, pelo
menos:
Parágrafo único. O condenado por crime a que a lei
comina pena privativa de liberdade por tempo inferior, no I – ao egresso dos
mínimo, a um ano, se na sentença foram reconhecidas estabelecimentos
as condições do parágrafo único do art. 22, é internado referidos no art. 88, § 1°,
em casa de custódia e tratamento durante seis meses, ns. II e III;
pelo menos, ou, se mais conveniente, submetido, por II – ao liberado
igual prazo, a liberdade vigiada. condicional;
Internação em Colônia Agrícola, ou em Instituto de III – nos casos dos arts.
Trabalho, de Reeducação ou de Ensino Profissional. 14 e 27;
Art. 93. São internados em qualquer dos IV – ao transgressor da
estabelecimentos referidos no art. 88, § 1°, n. III, proibição resultante do
segundo pareça ao juiz mais conveniente: exílio local;
I – durante dois anos, pelo menos, o condenado por V – ao transgressor da
crime doloso, se reincidente; proibição de frequentar
II – durante um ano, pelo menos: determinados lugares;
a) o condenado a reclusão por mais de cinco anos; VI – se a lei não
especifica a medida de
b) o condenado a pena privativa de liberdade, se o crime
segurança aplicavel.
se relaciona com a ociosidade, a vadiagem ou a
prostituição. Normas da Liberdade
Vigiada
Art. 95. Ao aplicar a
liberdade vigiada, o juiz
deve prescrever ao
indivíduo as regras de
comportamento
destinadas a evitar nova
infração da lei penal,
podendo modificá-las no
curso da execução.
Parágrafo único. A
vigilância, na falta de

orgão especial, incumbe


à autoridade policial.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto-
Instituições de julho de 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 lei n. 1.004 Código de 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito 1984 — n. 847 de11
de21 de de07 de dezembro de 1940)
Penal atualizada de maio de 1977) de outubro
outubro de
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

Liberdade Vigiada Transgressão das Obrigações


Art. 94. Fora dos casos já previstos, Resultantes da Liberdade Vigiada
aplica-se a liberdade vigiada durante Art. 96. No caso de transgressão das
um ano, pelo menos: obrigações resultantes de liberdade
I – ao egresso dos estabelecimentos vigiada, o juiz pode, ressalvado o disposto
referidos no art. 88, § 1°, ns. II e III; no art. 64, parágrafo único, determinar a
II – ao liberado condicional; internação, até seis meses, em um dos
III – nos casos dos arts. 14 e 27; estabelecimentos referidos no art. 88, §
IV – ao transgressor da proibição 1°, ns. II e III.
resultante do exílio local; Exílio Local
V – ao transgressor da proibição de Art. 97. O exílio local consiste na
frequentar determinados lugares; proibição de residir ou permanecer o
VI – se a lei não especifica a medida de condenado, durante um ano, pelo menos,
segurança aplicavel. na localidade, município ou comarca em
que o crime foi praticado.
Normas da Liberdade Vigiada
Proibição de Frequentar Determinados
Art. 95. Ao aplicar a liberdade vigiada, o
Lugares
juiz deve prescrever ao indivíduo as
regras de comportamento destinadas a Art. 98. A proibição de frequentar
evitar nova infração da lei penal, determinados lugares é medida de
podendo modificá-las no curso da prevenção especial e sua duração é, no
execução. mínimo:
Parágrafo único. A vigilância, na falta I – de um ano, imposta ao condenado por
de orgão especial, incumbe à crime cometido sob a ação do álcool;
autoridade policial. II – de três meses, nos outros casos.
Transgressão das Obrigações Interdição de Estabelecimento ou Sede
Resultantes da Liberdade Vigiada de Sociedade ou Associação
Art. 96. No caso de transgressão das Art. 99. A interdição de estabelecimento
obrigações resultantes de liberdade comercial ou industrial, ou de sede de
vigiada, o juiz pode, ressalvado o sociedade ou associação, pode ser
disposto no art. 64, parágrafo único, decretada por tempo não inferior a quinze
determinar a internação, até seis dias, nem superior a seis meses, se o
meses, em um dos estabelecimentos estabelecimento, sociedade ou
associação serve de meio ou pretexto
referidos no art. 88, § 1°, ns. II e III. para a prática de infração penal.
Código de
1984(Lei n.
Código de
7.209 de 13 Código de
1969(Decreto-
Instituições de julho de Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
Reforma de 1977(Lei n. 6.416 de24 de maio de lei n. 1.004
de Direito 1984 — n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11
de21 de
Penal atualizada 1977) de 1940) de outubro
outubro de
até 09 de de 1890)
1969)
janeiro de
2007)

§ 1° A interdição do
Exílio Local estabelecimento consiste na
Art. 97. O exílio local consiste na proibição de proibição ao condenado, ou a
residir ou permanecer o condenado, durante um terceiro, a quem ele o tenha
ano, pelo menos, na localidade, município ou transferido, de exercer no
comarca em que o crime foi praticado. local o mesmo comércio ou
indústria.
Proibição de Frequentar Determinados
Lugares § 2° A saciedade ou
associação, cuja sede é
Art. 98. A proibição de frequentar determinados
interditada, não pode exercer
lugares é medida de prevenção especial e sua
em outro local as suas
duração é, no mínimo:
atividades.
I – de um ano, imposta ao condenado por crime
Confisco
cometido sob a ação do álcool;
Art. 100. O juiz, embora não
II – de três meses, nos outros casos.
apurada a autoria, deve
Interdição de Estabelecimento ou Sede de ordenar o confisco dos
Sociedade ou Associação instrumentos e produtos do
Art. 99. A interdição de estabelecimento comercial crime, desde que consistam
ou industrial, ou de sede de sociedade ou em coisas cujo fabrico,
associação, pode ser decretada por tempo não alienação, uso, porte ou
inferior a quinze dias, nem superior a seis meses, detenção constitue fato ilícito.
se o estabelecimento, sociedade ou associação A Medida de Segurança e a
serve de meio ou pretexto para a prática de Expulsão de Estrangeiros
infração penal.
Art. 101. A imposição de
§ 1° A interdição do estabelecimento consiste na medida de segurança não
proibição ao condenado, ou a terceiro, a quem ele impede a expulsão de
o tenha transferido, de exercer no local o mesmo estrangeiro.
comércio ou indústria.
Parágrafo único. O tempo de
§ 2° A saciedade ou associação, cuja sede é aplicação provisória é
interditada, não pode exercer em outro local as computado no prazo mínimo
suas atividades. de duração da medida de
segurança.
Reforma de 1977(Lei n. Código de
Código de 1984(Lei n. Código de
Instituições Código de 1969(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 1.004 de21 de outubro de n. 847 de11 de
1984 —atualizada até de07 de dezembro de
Penal 1969) outubro de
09 de janeiro de 2007) 1977) 1940)
1890)

Confisco
Art. 100. O juiz, embora
não apurada a autoria,
deve ordenar o confisco
dos instrumentos e
produtos do crime, desde
que consistam em coisas
cujo fabrico, alienação,
uso, porte ou detenção
constitue fato ilícito.
A Medida de Segurança
e a Expulsão de
Estrangeiros
Art. 101. A imposição de
medida de segurança não
impede a expulsão de
estrangeiro.
Parágrafo único. O tempo
de aplicação provisória é
computado no prazo
mínimo de duração da
medida de segurança.

TÍTULO VII — DA AÇÃO PENAL

Ação Pública e de
Iniciativa Privada
Art. 100. A ação penal é Ação Pública e Ação
pública, salvo quando a Privada
Iei expressamente a Art. 102. A ação penal é
declara privativa do Ação Penal Pública e Ação pública, salvo quando a
ofendida. Penal Privada lei expressamente a
§ 1º A ação pública é declara privativa do
Art. 102. A ação penal é
promovida pelo ofendido.
pública, salvo quando a lei
Ministério Público, expressamente a declara § 1° A ação pública é
dependendo, quando a privativa do ofendido. promovida pelo Ministério
lei o exige, de Público, dependendo,
§ 1º A ação penal pública é
representação do quando a lei o exige, de
promovida pelo Ministério
ofendido ou de representação do
Público, dependendo, quando
requisição do Ministro da ofendido ou de requisição
a lei o exige, de
Justiça. do ministro da Justiça.
representação do ofendido ou
§ 2º A ação de iniciativa de requisição do Ministro da § 2° A ação privada é *(VER TEXTO
Capítulo privada é promovida Justiça. promovida mediante DE
XVIII mediante queixa do queixa do ofendido ou de INTRODUÇÃO
§ 2º A ação penal privada é
ofendido ou de quem quem tenha qualidade À TABELA)
promovida mediante queixa
tenha qualidade para para representá-lo.
do ofendido ou de quem tem
representá-lo. § 3° A ação privada pode
qualidade para representá-lo.
§ 3º A ação de iniciativa intentar-se nos crimes de
§ 3º No caso de morte do
privada pode intentar-se ação pública, se o
ofendido, salvo quando êste
nos crimes de ação Ministério Público não
haja deixado declaração em
pública, se o Ministério oferece denúncia no
contrário, ou já tivesse
Público não oferece prazo legal.
renunciado, o direito de
denuncia no prazo legal. § 4° No caso de morte do
oferecer queixa ou de
§ 4º No caso de morte prosseguir na ação transfere- ofendido ou de ter sido
do ofendido ou de ter se ao côniuge, ascendente, ele declarado ausente por
sido declarado ausente descendente ou irmão. decisão judicial, o direito
por decisão judicial, o de oferecer queixa ou de
direito de oferecer prosseguir na ação passa
queixa ou de prosseguir ao cônjuge, ascendente,
na ação passa ao descendente ou irmão.
cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Reforma
de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 1977(Lei Código de 1969(Decreto-lei Código de 1940(Decreto-lei n. 1890(Decreto
de Direito de julho de 1984 —atualizada até n. 6.416 n. 1.004 de21 de outubro 2.848 de07 de dezembro de n. 847 de11 de
Penal 09 de janeiro de 2007) de24 de de 1969) 1940) outubro de
maio de 1890)
1977)

Ação Penal no Crime


Complexo A Ação Penal no Crime
Art. 103. Quando a lei Complexo
A Ação Penal no Crime Complexo
considera como elementos Art. 103. Quando a lei considera
Art. 101. Quando a lei considera
constitutivos ou como elementos constitutivos ou
como elemento ou circunstâncias do
circunstâncias agravantes de circunstâncias agravantes de um *(VER TEXTO
tipo legal fatos que, por si mesmos,
Capítulo um crime fatos que, por si crime fatos que, por si mesmos, DE
constituem crimes, cabe ação
XVIII mesmos, constituem crimes, constituem crimes, cabe a ação INTRODUÇÃO
pública em relação àquele, desde
cabe a ação pública em pública em relação àquele, À TABELA)
que, em relação a qualquer destes,
relação àquele, desde que desde que em relação a
se deva proceder por iniciativa do
em relação a qualquer qualquer destes se deva
Ministério Público.
dêstes se deva proceder por proceder por iniciativa do
iniciativa do Ministério Ministério Público.
Público

Irretratabilidade da Irretratabilidade da Irretratabilidade da


*(VER TEXTO
Representação Representação Representação
Capítulo DE
XVIII Art. 102. A representação será Art. 104. A representação é Art. 104. A representação é INTRODUÇÃO
irretratável depois de oferecida a irretratável depois de iniciada irretratavel depois de iniciada a À TABELA)
denúncia. a ação penal. ação.

Decadência do Sireito de Queixa Decadência do Direito de


ou Representação Decadência do Direito de Queixa ou de Representação
Art. 103. Salvo disposição expressa Queixa ou Representação Art. 105. Salvo disposição
em contrário, o ofendido decai do Art. 105. Salvo disposição expressa em contrário, o
direito de queixa ou de em contrário, o ofendido ou ofendido decai do direito de *(VER TEXTO
Capítulo representação se não o exerce seu representante legal queixa ou de representação, se DE
XVIII dentro do prazo de seis meses, decai do direito de queixa ou não o exerce dentro do prazo de INTRODUÇÃO
contado do dia em que veio a saber de representação, se não o seis meses, contado do dia em À TABELA)
quem é o autor do crime, ou, no exerce dentro do prazo de que veio a saber quem é o autor
caso do § 3º do art. 100 deste seis meses, contados do dia do crime, ou, no caso do § 3° do
Código, do dia em que se esgota a em que veio a saber quem é art. 102, do dia em que se
prazo para oferecimento da o autor do crime. esgota o prazo para
denúncia. oferecimento da denúncia.

Renúncia, Expressa ou Tática,


Renúncia Expressa ou Tácita do
do Direito de Queixa
Direito de Queixa
Art. 106. O direito de queixa não
Art. 104. O direito de queixa não
pode ser exercido quando
pode ser exercido quando
Renúncia do Direito de renunciado expressa ou
renunciado expressa ou
Queixa tacitamente. *(VER TEXTO
tacitamente.
Capítulo Art. 106. O direito de queixa Parágrafo único. Importa DE
XVIII Parágrafo único. Importa renúncia INTRODUÇÃO
não pode ser exercido renúncia tácita ao direito de
tácita ao direito de queixa a prática À TABELA)
quando renunciado expressa queixa a prática de ato
de ato incompatível com a vontade
ou tàcitamente. incompativel com a vontade de
de exercê-lo; não a implica, todavia,
exercê-lo; não a implica, todavia,
o fato de receber o ofendido a
o fato de receber o ofendido a
indenização do dano causado pelo
indenização do dano causado
crime.
pelo crime.
Código de 1984(Lei n. Reforma de Código de Código de
Instituições Código de 1940(Decreto-lei
7.209 de 13 de julho de 1977(Lei n. 6.416 1969(Decreto-lei n. 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 2.848 de07 de dezembro
1984 —atualizada até 09 de de24 de maio de 1.004 de21 de de11 de outubro de
Penal de 1940)
janeiro de 2007) 1977) outubro de 1969) 1890)

Perdão do Ofendido
Art. 107. O perdão do
Perdão do Ofendido titular do direito de Perdão do Ofendido
ação privada obsta ao
Art. 105. O perdão do Art. 107. O perdão do
prosseguimento desta.
ofendido, nos crimes em que ofendido, nos crimes em que
somente se procede § 1º O perdão, no somente se procede
mediante queixa, obsta ao processo, ou fora dêle, mediante queixa, obsta ao
prosseguimento da ação. expresso ou tácito: prosseguimento da ação.
Art. 106. O perdão, no I – se concedido a § 1° O perdão, no processo,
processo ou fora dele, qualquer dos ou fora dele, expresso ou
expresso ou tácito: querelados, a todos tácito:
aproveita;
I – se concedido a qualquer I – se concedido a qualquer
dos querelados, a todos II – se concedido por dos querelados, a todos
aproveita; um dos titulares da aproveita; *(VER TEXTO DE
Capítulo ação privada, não
lI – se concedido por um dos II – se concedido por um dos INTRODUÇÃO À
XVIII prejudica o direito dos
ofendidos, não prejudica o ofendidos, não prejudica o TABELA)
outros;
direito dos outros; direito dos outros;
III – se o querelado o
lII – se o querelado o recusa, III – se o querelado o recusa,
recusa, não produz
não produz efeito. não produz efeito.
efeito.
§ 1º Perdão tácito é o que § 2° Perdão tácito é o que
§ 2º Perdão tácito é o
resulta de prática de ato resulta da prática de ato
que resulta da prática
incompatível com a vontade incompativel com a vontade
de ato incompatível
de prosseguir na ação. de prosseguir na ação.
com a vontade de
§ 2º Não é admissível o prosseguir na ação. § 3° Não é admissivel o
perdão depois que passa em perdão depois que passa em
§ 3º Não é admissível
julgado a sentença julgado a sentença
o perdão depois que
condenatória. condenatória.
passa em julgado a
sentença
condenatória.

TÍTULO VIII — DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE

Da Extinção da
Punibilidade Art. 71. A acção penal
Extinção da Punibilidade Art. 108. Extingue- extingue-se:
Art. 107. Extingue-se a se a punibilidade: Causas Extintivas 1º Pela morte do
punibilidade: I – pela morte do Art. 108. Extingue-se a Da Extinção da criminoso;
I – pela morte do agente; agente; punibilidade: Punibilidade 2º Por amnistia do
II – pela anistia, graça ou II – pela anistia, I – pela morte do Art. 108. Extingue-se a Congresso;
indulto; graça ou indulto; agente; punibilidade: 3º Pelo perdão do
III – pela retroatividade de lei III – pela II – pela anistia ou I – pela morte do agente; offendido;
que não mais considera o retroatividade de lei indulto; II – pela anistia, graça ou 4º Pela prescripção.
fato como criminoso; que não mais indulto;
Ill – pela retroatividade Art. 72. A
considera o fato
IV – pela prescrição, de lei que não mais III – pela retroatividade de lei condemnação
como criminoso;
decadência ou perempção; considera o fato como que não mais considera o extingue-se por estas
Capítulo IV – pela criminoso; fato como criminoso; mesmas causas, e
V – pela renúncia do direito
XIX prescrição, mais:
de queixa ou pelo perdão IV – pela prescrição, IV – pela prescrição,
decadência ou
aceito, nos crimes de ação decadência ou decadência ou perempção; 1º Pelo cumprimento
perempção;
privada; perempção; V – pela renúncia do direito da sentença;
V – pela renúncia
VI – pela retratação do V – pelo perdão de queixa ou pelo perdão 2º Por indulto do
do direito de queixa
agente, nos casos em que a judicial; aceito, nos crimes de ação poder competente;
ou pelo perdão
lei a admite; VI – pela renúncia do privada; 3º Pela rehabilitação.
aceito, nos crimes
VII – (Revogado pela Lei n. de ação privada; direito de queixa ou VI – pela rehabilitação; Art. 84. A
11.106, de 2005); pelo perdão aceito, VII – pela retratação do condemnação a mais
VI – pela
VIII – (Revogado pela Lei n. nos crimes de ação agente, nos casos em que a de uma pena
rehabilitação;
11.106, de 2005); privada; lei a admite; prescreve no prazo
VII – pela
IX – pelo perdão judicial, nos VII – pela reabilitação;
retratação do estabelecido para a
casos previstos em lei. agente, nos casos
em que a lei a mais grave.
admite;
Reforma de 1977(Lei Código de
Código de 1984(Lei n.
Instituições Código de 1969(Decreto- Código de 1940(Decreto-lei 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de
de Direito n. 6.416 de24 de lei n. 1.004 de21 de n. 2.848 de07 de dezembro n. 847 de11 de
1984 —atualizada até 09
Penal outubro de 1969) de 1940) outubro de
de janeiro de 2007) maio de 1977)
1890)

VIII – pela retratação do


agente, nos casos em que
a lei a admite;
IX – pelo casamento do
VIII – pelo casamento agente com a ofendida, nos
do agente com a crimes contra os costumes,
ofendida, nos crimes previstos nos capítulos I, II VIII – pelo casamento do
contra os costumes, e III, do Título VI, da Parte agente com a ofendida, nos
definidos nos Capítulos Especial; crimes contra os costumes,
I, II e III do Título VI da definidos nos Capítulos I, II e
Art. 108. A extinção da X – pelo ressarcimento do
Parte Especial; III do Título VI da Parte
punibilidade de crime que é dano, no peculato culposo.
IX – pelo casamento Especial;
pressuposto, elemento
da ofendida com IX – pelo ressarcimento do Paragrapho
constitutivo ou Caso de crime que é
terceiro, nos crimes dano, no peculato culposo. unico. A
circunstância agravante de
referidos no inciso Parágrafo único. A extinção mesma regra
outro não se estende a pressuposto, elemento
anterior, salvo se da punibilidade de crime que se observará
este. Nos crimes conexos, constitutivo ou
cometidos com é pressuposto, elemento com relação á
a extinção da punibilidade qualificativo de outro ou
violência ou grave constitutivo ou circunstância prescripção da
de um deles não impede, em conexão com outros
ameaça e se ela não agravante de outro, não se acção.
quanto aos outros, a
requerer o Art. 109. A extinção de estende a este. Nos crimes
agravação da pena
prosseguimento da punibilidade de crime que é conexos, a extinção da
resultante da conexão.
ação penal no prazo de pressuposto, elemento punibilidade de um deles
sessenta dias a contar constitutivo ou não impede, quanto aos
da celebração; circunstância agravante de outros, a agravação da pena
X – pelo ressarcimento outro não se estende a resultante da conexão.
do dano, no peculato êste. Nos crimes conexos,
culposo. a extinção da punibilidade
de um dêles não impede,
quanto aos outros, a
agravação de pena
resultante da conexão

Prescrição Antes de Art. 78. A


Transitar em Julgado a prescripção da
Sentença acção, salvos
os casos
Art. 109. A prescrição,
especificados
antes de transitar em
nos arts. 275,
julgado a sentença final,
Prescrição Antes de 277 e 281, é
salvo o disposto nos §§ 1º
Transitar em Julgado a subordinada
e 2º do art. 110 deste
Sentença Final aos mesmos
Código, regula-se pelo
Art. 109. A prescrição, antes prazos que a
máximo da pena privativa
de transitar em julgado a da
de liberdade cominada ao
sentença final, salvo o condemnação.
crime, verificando-se:
disposto no parágrafo único Art. 79. A
I – em vinte anos, se o
do art. 110, regula-se pelo prescripção da
máximo da pena é superior
máximo da pena privativa de acção resulta
a doze;
Prescrição liberdade cominada ao exclusivamente
II – em dezesseis anos, se crime, verificando-se: do lapso de
Capítulo Art. 110. A prescrição
o máximo da pena é tempo
XIX refere-se à ação penal ou à I – em vinte anos, se o
superior a oito anos e não decorrido do
execução da pena. máximo da pena é superior a
excede a doze; dia em que o
doze;
III – em doze anos, se o crime foi
II – em dezesseis anos, se o
máxima da pena superior a commettido.
máximo da pena é superior a
quatro anos e não excede Interrompe-se
oito anos e não excede a
a oito; pela pronuncia.
doze;
IV – em oito anos, se o Art. 85.
III – em doze anos, se o
máximo da pena é superior Prescrevem:
máximo da pena é superior a
a dois anos e não excede a Em um anno, a
quatro anos e não excede a
quatro; condemnação
oito;
V – em quatro anos, se o que impuzer
máximo da pena é igual a pena restrictiva
p g pena restrictiva
um ano ou, sendo superior, da liberdade
não excede a dois; por tempo não
VI – em dois anos, se o excedente de
máximo da pena é inferior seis mezes;
a um ano.

Código de 1984(Lei n. Reforma de 1977(Lei n. Código de Código de


Instituições Código de 1890(Decreto
7.209 de 13 de julho de 1969(Decreto-lei 1940(Decreto-lei n.
de Direito 6.416 de24 de maio de n. 847 de11 de outubro
1984 —atualizada até 09 n. 1.004 de21 de 2.848 de07 de
Penal de 1890)
de janeiro de 2007) 1977) outubro de 1969) dezembro de 1940)

Em quatro annos, a
condemnação que
impuzer pena de igual
natureza por tempo de
dous annos;
Em oito annos, a
condemnação que
IV – em oito anos, se o
impuzer pena de igual
máximo da pena é
natureza por tempo de
superior a dois anos e
quatro annos;
não excede a quatro;
Em doze anos, a
V – em quatro anos, se o
condemnação que
máximo da pena é igual a
impuzer pena de igual
um ano ou, sendo
natureza por tempo de
superior, não excede a
oito annos;
dois;
Em dezeseis annos, a
VI – em dois anos, se o
condemnação que
máximo da pena é
impuzer pena de igual
inferior a um ano.
natureza por tempo de
doze annos;
Em vinte annos, a
condemnação que
impuzer pena de igual
natureza por tempo
excedente de doze annos.

Prescrição Antes de
Transitar em Julgado a
Sentença
Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em
julgado a sentença final,
salvo o disposto nos §§ 1º
e 2º do art. 110 deste
Código, regula-se pelo
Capítulo
máximo da pena privativa
XIX
de liberdade cominada ao
crime (...)
Prescrição das Penas
Restritivas de Direito
Parágrafo único. Aplicam-
se às penas restritivas de
direito os mesmos prazos
previstos para as
privativas de liberdade.

Prescrição da
Prescrição Depois de Ação Penal
Transitar em Julgado Art. 111. A
Sentença Final prescrição da ação
Condenatória Prescrição, Depois de penal, salvo o
Art. 110. A prescrição Transitar em Julgado a disposto no § 1º
depois de transitar em Sentença Final dêste artigo,
Art. 80. A prescripção da
julgado a sentença Condenatória regula-se pelo
condemnação começa a
condenatória regula-se Art. 110. A prescrição, máximo da pena Prescrição, Depois de
correr do dia em que
julgado pela pena depois de transitar em privativa de Transitar em Julgado a
j l d
julgado pela pena depois de transitar em privativa de Transitar em Julgado a
passar em julgado a
aplicada e verifica-se nos julgado a sentença liberdade Sentença Final
sentença, ou daquelle em
prazos fixados no artigo condenatória, regula-se cominada ao Condenatória
que for interrompido, por
anterior, os quais se pela pena imposta e crime, verificando- Art. 110. A prescrição, qualquer modo, a
aumentam de um terço, verifica-se nos prazos se: depois de transitar em execução já começada.
Capítulo se o condenado é fixados no artigo anterior, Superveniência julgado a sentença Interrompe-se pela prisão
XIX reincidente. os quais se aumentam de de Sentença condenatória, regula-se do condemnado.
§ 1º A prescrição, depois um terço, se o Condenatória de pela pena imposta e
Paragrapho unico. Si o
da sentença condenatória condenado é reincidente. que Sòmente o verifica-se nos prazos
condemnado em
com trânsito em julgado § 1º A prescrição, depois Réu Recorre fixados no artigo anterior,
cumprimento de pena
para a acusação, ou da sentença § 1º A prescrição, os quais se aumentam de
evadir-se, a prescripção
depois de improvido seu condenatória com depois de um terço, se o
começará a correr
recurso, regula-se pela trânsito em julgado para sentença condenado é reincidente.
novamente do dia da
pena aplicada. a acusação, regula-se, condenatória de evasão.
§ 2º A prescrição, de que também, pela pena que sòmente o réu
trata o parágrafo anterior, aplicada e verifica-se nos tenha recorrido,
pode ter por termo inicial mesmos prazos. regula-se também,
data anterior à do daí por diante, pela
recebimento da denúncia pena imposta e
ou da queixa. verifica-se nos
mesmos prazos.

Código de Código de
1984(Lei n. 7.209 1940(Decreto-
Instituições Código de 1969(Decreto- Código de 1890(Decreto n.
de 13 de julho de Reforma de 1977(Lei n. 6.416 lei n. 2.848
de Direito lei n. 1.004 de21 de 847 de11 de outubro de
1984 —atualizada de24 de maio de 1977) de07 de
Penal outubro de 1969) 1890)
até 09 de janeiro dezembro de
de 2007) 1940)

§ 2º A prescrição, de que trata


o parágrafo anterior, importa,
tão-somente, em renúncia do
Estado à pretensão executória
da pena principal, não
podendo, em qualquer
hipótese, ter por termo inicial
data anterior à do recebimento
da denúncia.

Termo Inicial
da Prescrição
Antes de
Termo Inicial da Transitar em
Prescrição antes Prescrição da Ação Julgado a
de Transitar em Penal Sentença Final
Julgado a Art. 111. A
Art. 111. A prescrição da
Sentença Final prescrição,
ação penal, salvo o
Art. 111. A disposto no § 1º dêste antes de
prescrição, antes artigo, regula-se pelo transitar em
de transitar em máximo da pena privativa julgado a
julgado a sentença de liberdade cominada ao sentença final,
final, começa a crime, verificando-se: começa a
correr: correr:
Têrmo Inicial da
I – do dia em que o Prescrição a) do dia em
crime se que o crime se
§ 2º A prescrição da ação
consumou; consumou; Art. 79. A prescripção da
penal começa a correr:
II – no caso de b) no caso de acção resulta exclusivamente
a) do dia em que o crime
Capítulo tentativa, do dia tentativa, do dia do lapso de tempo decorrido
se consumou;
XIX em que cessou a em que cessou do dia em que o crime foi
atividade b) no caso de tentativa, do a atividade commettido. Interrompe-se
criminosa; dia em que cessou a criminosa; pela pronuncia.
atividade criminosa;
III – nos crimes c) nos crimes
permanentes, do c) nos crimes permanentes
dia em que cessou permanentes, do dia em ou continuados,
a permanência; que cessou a do dia em que
permanência ou a cessou a
IV – nos de
continuação; permanência ou
bigamia e nos de
falsificação ou d) nos de bigamia e nos a continuação;
alteração de de falsidade ou alteração d) nos de
de assentamento do
assentamento do de assentamento do bigamia e nos
registro civil, da Registro Civil, da data em de falsificação
data em que o fato que o fato se tornou ou alteração de
se tornou conhecido; assentamento
conhecido. do registo civil,
da data em que
o fato se tornou
conhecido.

Termo Inicial da
Prescrição Após
a Sentença
Termo Inicial
Condenatória
da Prescrição
Irrecorrível
Após a
Art. 112. No caso Sentença
do art. 110 deste Condenatória
Código, a Prescrição da Execução
Irrecorrivel
prescrição começa da Pena ou da Medida de
Segurança que a Art. 112. No
a correr:
Substitui caso do art. Art. 80. A prescripção da
I – do dia em que 110, a condemnação começa a
transita em julgado Art. 112. A prescrição da
prescrição correr do dia em que passar
a sentença execução da pena
começa a em julgado a sentença, ou
Capítulo condenatória, para privativa de liberdade ou
correr: daquelle em que for
XIX a acusação, ou a da medida de segurança
a) do dia em interrompido, por qualquer
que revoga a que a substitui (art. 94)
que passa em modo, a execução já
suspensão regula-se pelo tempo
julgado a começada. Interrompe-se
condicional da fixado na sentença e
sentença pela prisão do condemnado.
pena ou o verifica-se nos mesmos
condenatória ou
livramento
prazos estabelecidos no a que revoga a
condicional;
suspensão
II – do dia em que condicional da
se interrompe a pena ou o
execução, salvo livramento
quando o tempo condicional;
da interrupção
deva computar-se
na pena.
Reforma
de Código de
Código de 1984(Lei n. 7.209 Código de
Instituições 1977(Lei 1940(Decreto-
de 13 de julho de 1984 — Código de 1969(Decreto-lei n. 1.004 de21 1890(Decreto n. 847
de Direito n. 6.416 lei n. 2.848 de07
atualizada até 09 de janeiro de outubro de 1969) de11 de outubro de
Penal de24 de de dezembro de
de 2007) 1890)
maio de 1940)
1977)

Art. 111, os quais se aumentam de um


têrço, se o condenado é criminoso habitual
ou por tendência. b) do dia em que
§ 1º Começa a correr a prescrição: se interrompe a
a) no dia em que passa em julgado a execução, salvo
sentença condenatória ou a que revoga a quando o tempo
suspensão condicional da pena ou o da interrupção
livramento condicional; deva computar-
b) do dia em que se interrompe a se na pena.
execução, salvo quando o tempo da
interrupção deva computar-se na pena.

Prescrição no
Prescrição da Execução da Pena ou da Caso de Evasão
Medida de Segurança que a Substitui do Condenado
ou de
Art. 112. A prescrição da execução da pena
Prescrição no Caso de Revogação do
privativa de liberdade ou da medida de Art. 80. Paragrapho
Evasão do Condenado ou Livramento
segurança que a substitui (art. 94) regula- unico. Si o
Renovação do Livramento Condicional
se pelo tempo fixado na sentença e condemnado em
Condicional Art. 113. No caso
Capítulo verifica-se nos mesmos prazos cumprimento de pena
XIX Art. 113. No caso de evadir-se estabelecidos no art. 111, os quais se de evadir-se o evadir-se, a
o condenado ou de revogar- aumentam de um têrço, se o condenado é condenado ou prescripção começará
se o livramento condicional, a criminoso habitual ou por tendência. de revogar-se o a correr novamente do
prescrição é regulada pelo livramento dia da evasão.
§ 2º No caso de evadir-se o condenado ou
tempo que resta da pena. condicional, a
de revogar-se o livramento ou
prescrição é
desinternação condicionais, a prescrição se
regulada pelo
regula pelo restante tempo da execução.
tempo que resta
da pena.

Prescrição da Multa
Art. 114. A prescrição da pena
de multa ocorrerá: (Redação
dada pela Lei n. 9.268, de
Prescrição no
1º.4.1996) Art. 83. A acção
Caso de Multa
I – em 2 (dois) anos, quando criminal e a
Art. 114. A
a multa for a única cominada Prescrição da Execução da Pena de condemnação, nos
prescrição
ou aplicada; (Incluído pela Lei Multa crimes a que a lei
opera-se em
Capítulo n. 9.268, de 1º.4.1996) infligir exclusivamente
Art. 115. A prescrição opera-se em dois dois anos,
XIX II – no mesmo prazo pena pecuniaria,
anos, quando a pena de multa foi a única quando a pena
estabelecido para prescrição prescreverão em um
imposta ou é a que ainda não foi cumprida. de multa foi a
da pena privativa de anno a contar da data
única imposta ou
liberdade, quando a multa for do crime ou da
é a que ainda
alternativa ou condemnação.
não foi cumprida.
cumulativamente cominada
ou cumulativamente aplicada.
(Incluído pela Lei n. 9.268, de
1º.4.1996)

Reforma
de
Código de Código de
Instituições Código de 1984(Lei n. 7.209 de 13 de 1977(Lei
1969(Decreto-lei n. 1940(Decreto-lei n. Código de 1890(Decreto n.
de Direito julho de 1984 —atualizada até 09 de n. 6.416
1.004 de21 de 2.848 de07 de 847 de11 de outubro de 1890)
Penal janeiro de 2007) de24 de
outubro de 1969) dezembro de 1940)
maio de
1977)
Redução dos
Prazos da
Art. 114. São
Prescrição
reduzidos de metade
Redução dos Prazos de Prescrição Art. 115. São
os prazos da
Art. 115. São reduzidos de metade os prescrição, quando o reduzidos de metade
Capítulo prazos de prescrição quando o os prazos da
criminoso era, ao
XIX criminoso era, ao tempo do crime, prescrição, quando o
tempo do crime,
menor de vinte e um anos, ou, na data menor de vinte e um criminoso era, ao
da sentença, maior de setenta anos. ou maior de setenta tempo do crime,
anos. menor de vinte o um
ou maior de setenta
anos.

Prescrição da Ação
Causas Impeditivas
Penal
da Prescrição
Art. 111. A
Art. 116. Antes de
prescrição da ação
passar em julgado a
penal, salvo o
sentença final, a
disposto no § 1º
Causas Impeditivas da Prescrição prescrição não corre:
dêste artigo, regula-
Art. 116. Antes de passar em julgado a se pelo máximo da I – enquanto não
sentença da final, a prescrição não pena privativa de resolvida, em outro
corre: liberdade cominada processo, questão
ao crime, de que dependa o
I – enquanto não resolvida, em outro
verificando-se: reconhecimento da
processo, questão de que dependa o
existência do crime;
Capítulo reconhecimento da existência do crime; § 4º A prescrição da
XIX ação penal não II – enquanto o
II – enquanto o agente cumpre pena no
corre: agente cumpre pena
estrangeiro.
no estrangeiro.
Parágrafo único. Depois de passada Suspensão da
Prescrição Parágrafo único.
em julgado a sentença condenatória, a
Depois de passada
prescrição não corre durante o tempo I – enquanto não
em julgado a
em que o condenado está preso por resolvida, em outro
sentença
outro motivo. processo, questão
condenatória, a
de que dependa o
prescrição não corre
reconhecimento da
durante o tempo em
existência de crime;
que o condenado
II – enquanto o está preso por outro
agente cumpre pena motivo.
no estrangeiro.

Causas Interruptivas da Prescrição Art. 111. A


Causas
Art. 117. O curso da prescrição prescrição da ação Interruptivas da
interrompe-se: penal, salvo o Prescrição
I – pelo recebimento da denúncia ou da disposto no § 1º Art. 79. A prescripção da acção
Art. 117. O curso da resulta exclusivamente do lapso
queixa; dêste artigo, regula-
prescrição de tempo decorrido do dia em
II – pela pronúncia; se pelo máximo da
interrompe-se: que o crime foi commettido.
pena privativa de
III – pela decisão confirmatória da I – pelo recebimento Interrompe-se pela pronuncia.
liberdade cominada
pronúncia; da denúncia ou da
ao crime, Art. 80. A prescripção da
IV – pela sentença condenatória, verificando-se: queixa; condemnação começa a correr
recorrível; II – pela pronúncia; do dia em que passar em
Interrupção da
Capítulo V – pelo início ou continuação do prescrição III – pela decisão julgado a sentença, ou daquelle
XIX cumprimento da pena; (Redação dada confirmatória da em que for interrompido, por
§ 5º O curso da
pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996) pronúncia; qualquer modo, a execução já
prescrição da ação
VI – pela reincidência. (Redação dada IV – pela sentença começada. Interrompe-se pela
penal interrompe-se:
pela Lei n. 9.268, de 1º.4.1996) condenatória prisão do condemnado.
I – pela instauração
§ 1º Excetuados os casos dos incisos V recorrivel; Paragrapho unico. Si o
do processo;
e VI deste artigo, a interrupção da V – pelo início ou condemnado em cumprimento
II – pela pronúncia; de pena evadir-se, a
prescrição produz efeitos relativamente continuação do
a todos os autores do crime. Nos III – pela decisão prescripção começará a correr
cumprimento da
crimes conexos, que sejam objeto do confirmatória da novamente do dia da evasão.
pena;
mesmo processo, estendesse aos pronúncia;
VI – pela
demais a interrupção relativa a IV – pela sentença
reincidência.
qualquer deles. condenatória
recorrível.
Reforma
Código de 1984(Lei de Código de
Instituições n. 7.209 de 13 de 1977(Lei 1890(Decreto
Código de 1969(Decreto-lei n. Código de 1940(Decreto-lei n. 2.848
de Direito julho de 1984 — n. 6.416 n. 847 de11
1.004 de21 de outubro de 1969) de07 de dezembro de 1940)
Penal atualizada até 09 de de24 de de outubro
janeiro de 2007) maio de de 1890)
1977)

§ 2º Interrompida a
prescrição, salvo a § 1° Salvo o caso do n. VI, a interrupção
§ 6º A interrupção da prescrição
hipótese do inciso V da prescrição produz efeito
produz efeito relativamente a todos
deste artigo, todo o relativamente a todos os autores do
os autores do crime; e nos crimes
prazo começa a crime. Nos crimes conexos, que sejam
conexos, que sejam objeto do
correr, novamente, do objeto do mesmo processo, estende-se Art. 81. A
mesmo processo, a interrupção
dia da interrupção. aos demais a interrupção relativa a prescripção
relativa a qualquer dêles se estende
Art. 118. As penas aos demais. qualquer deles. da acção e da
mais leves § 2° Interrompida a prescrição, salvo a condemnação
Disposições Comuns às Duas
prescrevem com as hipótese do n. V, todo o prazo começa a interrompe-se
Espécies de Prescrição
mais graves. correr, novamente, do dia da pela
Art. 113. Interrompida a prescrição, reincidencia.
Art. 119. No caso de interrupção.
salvo o caso do § 3º, 2ª parte, do
concurso de crimes, a Absorpção das Penas mais Leves
artigo anterior, todo o prazo começa
extinção da
a correr, novamente, do dia da Art. 118. As penas mais leves
punibilidade incidirá
interrupção. prescrevem com as penas mais graves.
sobre a pena de cada
um, isoladamente.

Perdão Judicial
Art. 120. A sentença
Capítulo que conceder perdão
XIX judicial não será
considerada para
efeitos de
reincidência.

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