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1° Fórum de debate
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Fim do prazo: sexta-feira, 24 de maio de 2024 às 23:59
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1° Fórum de debate
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024 às 10:13
Número de respostas: 7
Caro(a) estudante,
Este é o 1° Fórum de debate que vai decorrer no período de 18 de Março a 08 Abril de
2024 e para uma participação activa recomenda-se a leitura de obras e artigos de apoio
indicados na disciplina bem como outras fontes de pesquisa sobre o tema!
Sua realização é obrigatória, pois é um fórum avaliativo com uma pontuação máxima de 7
valores.

TEMA DE DEBATE:
-Historia da Contabilidade e princípios geralmente aceites contabilisticamente;

Para participar deve seleccionar em "Responder", opção esta localizada no canto inferior
direito do rectângulo referido, e para finalizar, deve selecionar em "Submeter".

Conto com a participação de todos!

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Em resposta a 'Primeiro tópico'

Re: 1° Fórum de debate

por Lourenco Pedro Elias Niquer - terça-feira, 19 de março de 2024 às 19:57
Segundo LUCA PACIOLI. A história da contabilidade remonta a milhares de anos, com
registros de práticas contábeis sendo encontrados em civilizações antigas como os sumérios,
egípcios e romanos. No entanto, foi na Idade Média que a contabilidade começou a se
desenvolver de forma mais estruturada, com a criação de métodos de registro e controle de
transações comerciais.
A história da contabilidade é fascinante e pode ser dividida em três grandes períodos
1. História Antiga ou da Contabilidade Empírica (8000 a.C. até 1202 d.C.): Neste período, o
registro de patrimônios já era uma prática, mesmo entre os povos antigos como egípcios e
babilônios, que utilizavam métodos primitivos de registro contábil.
2. História Média ou da Sistematização da Contabilidade (1202 até 1494): Marcado pela obra de
Leonardo Fibonacci, que ensinou o uso do ábaco e propôs a substituição dos numerais romanos
pelos algarismos indo-arábicos para efetuar cálculos.
3. História Moderna ou da Literatura da Contabilidade (1494 até 1840): Este período começa
com a publicação do tratado de Luca Pacioli sobre o método das partidas dobradas, que é a base
da contabilidade moderna.
Os princípios geralmente aceitos contabilisticamente (PGAC) são um conjunto de normas e
diretrizes que orientam a prática contábil e garantem a consistência e transparência das
informações financeiras de uma empresa. Alguns dos princípios mais comuns incluem o
princípio da entidade, que separa os negócios da empresa dos negócios pessoais dos
proprietários, o princípio da continuidade, que pressupõe que a empresa continuará operando no
futuro, e o princípio da competência, que determina que as receitas e despesas devem ser
registradas no período em que ocorrem, independentemente de quando o dinheiro é recebido ou
pago. Alguns dos princípios básicos incluem2:
• Princípio de reconhecimento de receitas
• Princípio do Custo Histórico
• Princípio da combinação
• Princípio de divulgação completa
• Princípio da Objetividade
História do GAAP – Como o GAAP foi formulado?
Os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos foram finalmente estabelecidos em resposta à
Queda do Mercado de Ações de 1929 e à Grande Depressão que ela causou. Muitos
especialistas acreditavam que a grande depressão resultou das práticas de relatórios financeiros
não regulamentados e não padronizados de algumas empresas de capital aberto.
Assim, o governo federal dos EUA trabalhou em colaboração com peritos económicos, com
grupos profissionais de contabilidade e outras agências governamentais para estabelecer normas
e práticas de relato financeiro que sejam consistentes, precisas e sigam um quadro legal.
Os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos começaram a ser estabelecidos com legislações
como o Securities Act de 1933 e o Securities Exchange Act de 1934.
Os GAAP evoluíram com base nestes conceitos, padrões e melhores práticas estabelecidos que
são agora “geralmente aceites” por empresas, indústrias, bancos centrais em todo o mundo,
instituições financeiras e universidades.
Estes princípios são fundamentais para garantir a clareza, a consistência e a comparabilidade
das demonstrações financeiras.

Bibliografia
Ribeiro, M. V. (2001). As demonstrações financeiras em US GAAP tomadas como instrumento
gerencial da CST: um estudo de caso (Doctoral dissertation).
DO, H. (2007). LUCA PACIOLI.
Modulo da Contabilidade
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Em resposta a 'Primeiro tópico'

Re: 1° Fórum de debate
por Lidia Fernando Saide - quinta-feira, 21 de março de 2024 às 23:10
-Historia da Contabilidade e princípios geralmente aceites contabilística mente.

Historial
A medida que a prática e a ciência contabil foram sendo organizadas e estruturadas,
pesquisadores procuraram identificar e compilar quais os princípios que as orientava, em
especial a função de registar todos os factos que afeitam o património de uma entidade.

Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites.

Os princípios contabilísticos geralmente aceites ou PCGA que são os seguintes :

1 - Da Continuidade : Este princípio reconhece que quando uma empresa é formada tem o
carácter de exercer as suas funções para o longo período de tempo e com a duração ilimitada.
2 - Da Consistência : Logo no início das actividades a empresa tem que decidir o formato de
apresentar as contas nos livros da contabilidade e relatórios financeiros.
3- Da Especialização (Acréscimo) : No processo de actividades a empresa vai incorrer os custos
e despesas operacionais. A imputação dos custos e despesas operacionais na demonstração dos
exercício resulta em lucro ou prejuízo.
4 - Do Custo Histórico : Os registos contabilísticos devem ser efectuados pelo valor de
aquisição ou de produção baseado numa realidade objectiva e não com valor imaginário.
5 - Da Prudencia: Ao fazer estimativas financeiras deve precaver em situações de incerteza que
rodeiam algumas operações. Na criação de reservas proviniente de lucro, líquido é imperativo
que haja prudência financeira.
6 - Da Substancialidade: As operações e outros acontecimentos de transacoes devem ser
contabilizados e a apresentados de acordo com a substância e realidade financeira.
7 - Da não Compensação de Saldos: Na elaboração de demonstração de resultados e o balanço
de um período de exercícios, utiliza se os saldos credores proviniente do balancete, portanto,
não pode haver a compensação de saldos do activo com os saldos do passivo com objectivo de
forçosamente balançar as contas.
Os princípios contabilísticos tornaram se regras que passaram a ser seguidas e aceitas por todos
e hoje constituem a principal teoria que sustenta e fundamenta a contabilidade.

Bibliografia
Pedro Brito Mutefula, B. Comm. University of Madras, Índia, Módulo da Contabilidade Geral,
UCM.
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Em resposta a 'Primeiro tópico'

Re: 1° Fórum de debate

por Jose Antonio - sexta-feira, 22 de março de 2024 às 14:28

TEMA DE DEBATE:

-Historia da Contabilidade e princípios geralmente aceites contabilisticamente;

História da Contabilidade e Princípios Geralmente Aceitos Contabilisticamente

Este tema de debate envolve uma discussão fascinante sobre a evolução da contabilidade ao
longo do tempo e a importância dos princípios contábeis aceitos universalmente. Aqui estão
algumas sugestões de pontos de discussão para ambos os lados do debate:

Prós:

História da Contabilidade como Ferramenta de Registo: Argumenta-se que a história da

contabilidade remonta aos primórdios da civilização, quando as primeiras sociedades humanas
começaram a realizar transações e a necessidade de registrar essas atividades surgiu.

Desenvolvimento dos Princípios Contábeis: Destaca-se a importância da padronização e

codificação dos princípios contábeis ao longo do tempo, visando fornecer consistência e
transparência nas práticas contábeis.

Facilitação da Comparabilidade e Transparência: Os princípios contábeis geralmente aceitos são

essenciais para facilitar a comparação de desempenho financeiro entre empresas e setores, bem
como para fornecer informações transparentes aos investidores e outras partes interessadas.

Cumprimento de Normas e Regulamentações: Argumenta-se que os princípios contábeis aceitos

universalmente ajudam as empresas a cumprir normas e regulamentações contábeis, garantindo
conformidade legal e ética.

Contras:

Limitações da História da Contabilidade: Alguns críticos argumentam que a história da

contabilidade pode ser limitada em sua aplicabilidade aos contextos modernos, devido às
mudanças significativas nas práticas comerciais e na economia global.

Desafios na Aplicação dos Princípios Contábeis: Destaca-se que a aplicação dos princípios
contábeis pode ser complexa e sujeita a interpretações diferentes, levando a inconsistências e
divergências nos relatórios financeiros.

Rigidez dos Princípios Contábeis: Alguns argumentam que os princípios contábeis geralmente
aceitos podem ser muito rígidos e não flexíveis o suficiente para lidar com situações específicas
ou inovações comerciais emergentes.

Necessidade de Atualização e Adaptação: É sugerido que os princípios contábeis precisam ser

continuamente atualizados e adaptados para refletir as mudanças nas práticas comerciais,
tecnológicas e regulatórias.

Este tema de debate oferece uma oportunidade para explorar a história da contabilidade,
examinar os princípios contábeis estabelecidos e avaliar sua relevância e eficácia no contexto
atual dos negócios e das finanças.

• Resumindo o tema de debate "História da Contabilidade e Princípios Geralmente Aceitos

Contabilisticamente":

Este tópico envolve discutir a evolução da contabilidade ao longo do tempo e a importância dos
princípios contábeis aceitos universalmente. Argumentos a favor destacam a história da
contabilidade como ferramenta de registro, o desenvolvimento dos princípios contábeis para
facilitar a comparabilidade e transparência, além do cumprimento de normas e regulamentações.
Por outro lado, críticas apontam limitações na aplicação histórica da contabilidade, desafios na
aplicação dos princípios contábeis, rigidez e a necessidade de atualização e adaptação contínua
dos princípios contábeis. Este debate oferece uma oportunidade para explorar a relevância e
eficácia dos princípios contábeis no contexto atual dos negócios e finanças.

BIBLIOGRAFIA
Livros:

Chatfield, M., & Vangermeersch, R. (2014). History of Accounting: An International

Encyclopedia. Routledge.

Nobes, C., & Parker, R. (2016). Comparative International Accounting (13th ed.). Pearson.

Lee, T. A., & Tweedie, D. P. (2016). A History of Financial Accounting (RLE Accounting) (Vol.
29). Routledge.

Artigos de Revistas:

Edwards, J. R., & Newell, G. (1983). The development of accounting theory as an international
discipline. The Accounting Historians Journal, 10(1), 1-28.

Zeff, S. A. (2007). Some obstacles to global financial reporting comparability and convergence
at a high level of quality. Accounting and Business Research, 37(sup1), 3-13.
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Em resposta a 'Primeiro tópico'

Re: 1° Fórum de debate

por Justina Carlos - sábado, 23 de março de 2024 às 04:21
A história da contabilidade é uma jornada que remonta a milhares de anos, desde as civilizações
antigas até os sistemas contábeis modernos que conhecemos hoje. Aqui está um breve resumo
da evolução da contabilidade ao longo do tempo:

1. **Civilizações Antigas (4000 a.C. - 1500 d.C.)**: A contabilidade tem suas raízes nas
civilizações antigas, como os sumérios, egípcios, babilônios e romanos, que desenvolveram
sistemas rudimentares de registro de transações comerciais e contagem de bens.

2. **Idade Média (500 d.C. - 1500 d.C.)**: Durante a Idade Média, os mercadores e
comerciantes europeus começaram a utilizar métodos mais sofisticados de contabilidade para
controlar suas transações comerciais e calcular lucros e perdas.

3. **Renascimento (séculos XIV - XVII)**: O frade franciscano Luca Pacioli, no século XV,
escreveu o livro "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita", no qual
descreveu o método de contabilidade de dupla entrada, um marco importante no
desenvolvimento da contabilidade moderna.
4. **Revolução Industrial (séculos XVIII - XIX)**: Com o advento da Revolução Industrial, a
contabilidade se tornou mais complexa devido ao aumento da atividade econômica e comercial.
Surgiram as primeiras empresas de contabilidade e auditoria para atender às necessidades das
empresas em crescimento.

5. **Século XX até os dias atuais**: No século XX, a contabilidade passou por diversas
transformações, com o desenvolvimento de padrões contábeis internacionais, como as IFRS
(Normas Internacionais de Contabilidade), e a evolução das tecnologias de informação que
revolucionaram a forma como os dados contábeis são registrados e analisados.

Hoje, a contabilidade desempenha um papel crucial na tomada de decisões empresariais, na

prestação de contas financeiras e na conformidade com regulamentações e normas contábeis. A
história da contabilidade é uma narrativa rica que reflete a evolução da sociedade e da economia
ao longo dos séculos.

Os Princípios Geralmente Aceitos de Contabilidade (PGAC), também conhecidos como

Generally Accepted Accounting Principles (GAAP), são um conjunto de normas, princípios e
procedimentos contábeis amplamente reconhecidos e utilizados na preparação e apresentação de
demonstrações financeiras. Esses princípios visam garantir a consistência, transparência e
comparabilidade das informações contábeis entre as entidades. Alguns dos princípios
geralmente aceitos contabilisticamente incluem:

1. **Entidade Econômica**: Esse princípio estabelece que a entidade contábil (empresa) é

separada de seus proprietários e de outras entidades, sendo tratada como uma entidade distinta.

2. **Continuidade**: Pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro previsível,

permitindo a avaliação dos ativos e passivos a longo prazo.

3. **Consistência**: Os métodos contábeis devem ser aplicados de forma consistente ao longo

do tempo, garantindo a comparabilidade das informações financeiras.

4. **Custo Histórico**: Os ativos devem ser registrados pelo seu custo original de aquisição, e
não pelo seu valor de mercado atual.

5. **Realização da Receita**: A receita deve ser reconhecida quando for realizada,

independentemente do momento do recebimento do pagamento.

6. **Competência**: Os registros contábeis devem refletir com precisão a situação financeira

da empresa, levando em consideração as estimativas e incertezas inerentes aos negócios.

7. **Prudência**: Deve-se adotar uma abordagem conservadora na avaliação dos ativos e

passivos, antecipando possíveis perdas, mas não contabilizando ganhos antes de sua realização.

Esses são apenas alguns dos princípios geralmente aceitos contabilisticamente que orientam a
prática contábil e garantem a confiabilidade e relevância das informações financeiras
apresentadas pelas empresas. É importante ressaltar que os GAAP podem variar entre países e
regiões, mas o objetivo principal é fornecer um conjunto de diretrizes comuns para a
contabilidade.
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Em resposta a 'Primeiro tópico'

Re: 1° Fórum de debate

por Jose Paulo Paessa - sábado, 23 de março de 2024 às 08:53
1. A história da contabilidade
A história da contabilidade remonta a milhares de anos, desde as primeiras civilizações que
precisavam de acompanhar transações comerciais e recursos. No entanto, foi no século XV que
o frade Luca Pacioli, considerado o "pai da contabilidade", publicou um livro detalhando o
sistema de contabilidade de dupla entrada que ainda é amplamente utilizado hoje.
A história da contabilidade pode ser dividida em várias etapas importantes que moldaram a
prática contábil ao longo do tempo. Aqui estão algumas dessas etapas:
1.1. Antiguidade: As origens da contabilidade remontam a civilizações antigas, como a
Mesopotâmia, Egipto e Roma. Nesse período, os registros eram mantidos em tabuletas de argila
e papiros para acompanhar transações comerciais e recursos.
1.2. Idade Média: Durante a Idade Média, a contabilidade começou a se desenvolver mais
formalmente com o surgimento de práticas de escrituração e registros financeiros mais
organizados.
1.3. Renascimento: No final da Idade Média e início da Renascença, o frade Luca Pacioli
publicou o livro "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita" em 1494,
no qual descreveu o sistema de contabilidade de dupla entrada. Esse marco é considerado
fundamental para o desenvolvimento da contabilidade moderna (Gurret, 2007).
1.4. Revolução Industrial: Com o avanço da Revolução Industrial, a contabilidade passou por
mudanças significativas para atender às necessidades das empresas em expansão e ao aumento
da complexidade das transações comerciais.
1.5. Século XX: Durante o século XX, a contabilidade passou por uma série de reformas e
regulamentações para aumentar a transparência e a prestação de contas nas demonstrações
financeiras das empresas (Valtin, 2001).
Essas são apenas algumas das etapas importantes na evolução da contabilidade ao longo da
história. Cada período trouxe novos desafios e avanços que moldaram a prática contábil que
conhecemos hoje.
2. Princípios geralmente aceites contabilisticamente (PGAC)
Quanto aos princípios geralmente aceites contabilisticamente (PGAC), estes são um conjunto de
regras e directrizes que orientam a prática contábil. Alguns dos princípios mais comuns incluem
a entidade contábil, a continuidade dos negócios, a realização da receita, a competência, a
prudência, a consistência, a objetividade e outros (Gurret, 2007).
Os Princípios Geralmente Aceites de Contabilidade (PGAC) são fundamentais para garantir a
consistência, transparência e confiabilidade das informações financeiras relatadas por uma
entidade. Alguns dos princípios mais comuns incluem:
2.1. Entidade Contabilística: este princípio estabelece que a entidade empresarial é distinta e
separada das transações financeiras dos seus proprietários ou de outras entidades.
1.2. Continuidade dos Negócios: esse princípio assume que a entidade continuará operando no
futuro previsível, a menos que haja evidência em contrário (Valtin, 2001).
2.3. Realização da Receita: este princípio determina que a receita deve ser reconhecida quando
for realizada, ou seja, quando os bens ou serviços forem entregues.
2.4. Competência: esse princípio estabelece que as transações devem ser registradas no período
em que ocorreram e não quando o dinheiro é recebido ou pago (Solonio, 2004).
2.5. Prudência: esse princípio orienta os contadores a adotar uma abordagem conservadora na
avaliação de activos e passivos, antecipando possíveis perdas, mas não antecipando ganhos.
2.6. Consistência: este princípio exige que os mesmos métodos contábeis sejam utilizados de
um período para o outro, garantindo a comparabilidade das demonstrações financeiras ao longo
do tempo (Solonio, 2004).
Estes são apenas alguns exemplos dos princípios geralmente aceites contabilisticamente.
3. Importância dos Princípios Geralmente Aceites de Contabilidade (PGAC)
Os Princípios Geralmente Aceites de Contabilidade (PGAC) são de extrema importância por
várias razões:
3.1. Consistência e Comparabilidade: ao seguir os PGAC, as entidades garantem a
consistência na preparação das demonstrações financeiras ao longo do tempo, facilitando a
comparação de desempenho financeiro entre diferentes períodos.
3.2. Transparência e Confiabilidade: os PGAC ajudam a garantir que as informações
financeiras relatadas sejam transparentes e confiáveis, fornecendo aos usuários uma visão clara
da situação financeira e do desempenho da entidade.
3.3. Tomada de Decisão: as informações financeiras baseadas nos PGAC ajudam os
investidores, credores, gerentes e outros interessados a tomar decisões informadas sobre a
alocação de recursos, investimentos e empréstimos (Solonio, 2004).
3.4. Conformidade Regulatória: muitas jurisdições exigem que as entidades sigam os PGAC
ao preparar suas demonstrações financeiras, garantindo assim a conformidade com as normas
contabilísticas e regulamentos locais ou internacionais.
3.5. Credibilidade: o cumprimento dos PGAC aumenta a credibilidade das demonstrações
financeiras, o que é fundamental para estabelecer a confiança dos investidores, clientes e outras
partes interessadas na entidade.
Concluindo:
A história e os Princípios Geralmente Aceites de Contabilidade (PGAC) desempenham um
papel fundamental na garantia da integridade e precisão das informações financeiras relatadas
por uma entidade.
Esses princípios fornecem um quadro para garantir que as demonstrações financeiras sejam
preparadas com consistência, transparência e confiabilidade. Eles são essenciais para garantir a
integridade das informações financeiras em qualquer organização.
Em resumo, os PGAC desempenham um papel crucial na promoção da transparência,
confiabilidade e utilidade das informações financeiras relatadas pelas entidades, contribuindo
para um ambiente contábil sólido e confiável.

Referências bibliográficas
Gurret, K. (2007). Contabilidade Geral. (2ª Ed.). New York, USA.
Solonio, O. (2004). Os Princípios Gerais da Contabilidade. Rio de Janeiro, Brasil
Valtin, R. (2001). Contabilidade na Modernidade . (3ª Ed.). Lisboa, Portugal. v. 2.