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PIC – Pedagogia

Aluno: Rogério Gonçalves Custódio


RGM: 30275806
Polo: 30275806
Tutor: Daniela Gonçalves de Oliveira

Alfabetização e letramento: estudo de caso /unidade IV

Introdução

Diante da situação hipotética, será realizado um estudo de caso para o caso apresentado por
Jane, técnica de enfermagem, mãe de dois rapazes de 35 e 33 anos, tomou para si a
responsabilidade de tomar conta de Alice, sua neta de 6 anos. Quando foi ensinar a neta, Jane
teve muitas dificuldades, pois a metodologia de ensino da alfabetização era muito diferente de
quando educou seus filhos: não havia cartilha e nem silabação, as crianças aprendiam com
cantigas de roda, listas de brinquedos, contos de fada e além de outros fatores, a professora
dizia que Alice era boa aluna, mesmo escrevendo com alguns erros. Intrigada, Jane foi até a
escola conversar com Lizandra, a professora da turma, solicitando esclarecimentos sobre seu
trabalho e a melhor maneira de ajudar Alice nas tarefas de casa.

Desenvolvimento

Se tratando do termo alfabetização, o mesmo faz referência a decodificação do código


(entender como funciona a junção das letras, vogal + consoante para formar as palavras), e
quando falamos de letramento estamos nos referindo para a utilização dessa alfabetização
(leitura e escrita) no nosso dia a dia, o objetivo é colocar uma função social na leitura e na
escrita da alfabetização. O letramento é mais abrangente do que alfabetização em si. A
construção da escrita na criança requer uma certa maturidade cognitiva, o nosso cérebro
precisa estar preparado para receber os conceitos da alfabetização e da formação das palavras.
De acordo com (Abreu, 2000 p.7):

“Estudos e pesquisas dos últimos vinte anos 1 têm mostrado que


as práticas que centram a alfabetização apenas na memorização
das correspondências entre sons e letras empobrecem a
aprendizagem da língua, reduzindo-a a um conjunto de sons a
serem representados por letras. Em função disso, essa visão mais
tradicional da alfabetização vem sendo questionada. Isso não
significa que não seja necessário aprender as letras e os sons
correspondentes. Significa que isto é apenas uma parte do
conteúdo da alfabetização. A alfabetização é uma aprendizagem
mais ampla e complexa do que o “bê-a-bá”. Esta concepção
ampliada do conteúdo da alfabetização acabou por levar a uma
orientação pedagógica na qual, além de aprender sobre as letras,
os alunos aprendem sobre os diversos usos e as formas da língua
que existem num mundo onde a escrita é um meio essencial de
comunicação. ”

Diante disso, fica claro que os processos sociais de leitura escrita acontecem quando a criança
interage com o material escrito, ela se envolve nas situações reais que as cercam e refletem
sobre o aprendizado e as práticas da leitura e escrita, de forma a oportunizar a aprendizagem de
novos conhecimentos. Essa interação pode acontecer com ou sem a mediação do professor, de
forma individual ou no convívio com os colegas.

Consideração final

Em suma, diante do que foi explicado e ressaltado no texto é importante que cada criança tenha o
seu tempo de desenvolvimento respeitado, não devemos compara-las entre si, podemos
diversificar métodos a serem aplicados para ajudar as crianças a terem essa construção do seu
próprio conhecimento de uma forma mais eficaz e se desenvolverem melhor.

Referencias

ABREU, A. et. al. Alfabetização: livro do professor. Brasília: FUNDESCOLA,


2000. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000591.pdf>. Acesso em:
29 maio. 2023.
Referências
SOBRENOME DO AUTOR (último nome), Prenome (primeiro e demais nomes). Título:
subtítulo. Edição. Local: Editora, ano de publicação.

EXEMPLO
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5. ed. Goiânia,
GO: Alternativa, 2004.

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