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e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 02/06/2023, 11:15:23

PIC – Pedagogia
Alun@:
RGM:
Polo:
Tutor: Anderson Barros

Alfabetização e letramento: estudo de caso /unidade IV

Introdução
Será realizado um estudo de caso para o caso apresentado por Jane, técnica de
enfermagem, mãe de dois rapazes de 35 e 33 anos, tomou para si a responsabilidade de tomar
conta de Alice, sua neta de 6 anos. Quando foi ensinar a neta, Jane teve muitas dificuldades,
pois a metodologia de ensino da alfabetização era muito diferente de quando educou seus
filhos: não havia cartilha e nem silabação, as crianças aprendiam com cantigas de roda, listas
de brinquedos, contos de fada e além de outros fatores, a professora dizia que Alice era boa
aluna, mesmo escrevendo com alguns erros. Intrigada, Jane foi até a escola conversar com
Lizandra, a professora da turma, solicitando esclarecimentos sobre seu trabalho e a melhor
maneira de ajudar Alice nas tarefas de casa.

Desenvolvimento

Quando falamos de alfabetização nos referimos a decodificação do código (entender


como funciona a junção das letras, vogal + consoante para formar as palavras), e quando
falamos de letramento estamos nos referindo para a utilização dessa alfabetização (leitura e
escrita) no nosso dia a dia, o objetivo é colocar uma função social na leitura e na escrita da
alfabetização. O letramento é mais abrangente do que alfabetização em si. A construção da
escrita na criança requer uma certa maturidade cognitiva, o nosso cérebro precisa estar
preparado para receber os conceitos da alfabetização e da formação das palavras.

De acordo com (Abreu, 2000 p.7)


Estudos e pesquisas dos últimos vinte anos 1 têm mostrado que as
práticas que centram a alfabetização apenas na memorização das
correspondências entre sons e letras empobrecem a aprendizagem da
língua, reduzindo-a a um conjunto de sons a serem representados por
letras. Em função disso, essa visão mais tradicional da alfabetização
vem sendo questionada. Isso não significa que não seja necessário
aprender as letras e os sons correspondentes. Significa que isto é
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apenas uma parte do conteúdo da alfabetização. A alfabetização é uma


aprendizagem mais ampla e complexa do que o “bê-a-bá”. Esta
concepção ampliada do conteúdo da alfabetização acabou por levar a
uma orientação pedagógica na qual, além de aprender sobre as letras,
os alunos aprendem sobre os diversos usos e as formas da língua que
existem num mundo onde a escrita é um meio essencial de
comunicação.

Processos sociais de leitura escrita acontece quando a criança interage com o material
escrito, ela se envolve nas situações reais que as cercam e refletem sobre o aprendizado e as
práticas da leitura e escrita, de forma a oportunizar a aprendizagem de novos conhecimentos.
Essa interação pode acontecer com ou sem a mediação do professor, de forma individual ou
no convívio com os colegas.
A concepção empirista tem como base a ideia de que o conhecimento é inato, ou seja,
o ser humano nasce com eles. Abreu (2000 p.38)
Poderíamos dizer, em poucas palavras, que na concepção empirista o
conhecimento está “fora” do sujeito e é internalizado através dos
sentidos, ativados pela ação física e perceptual. O sujeito da
aprendizagem seria “vazio” na sua origem, sendo “preenchido” pelas
experiências que tem com o mundo.

Considerações Finais
É importante que cada criança tenha o seu tempo de desenvolvimento respeitado, não
devemos compara-las entre si, podemos diversificar métodos a serem aplicados para ajudar as
crianças a terem essa construção do seu próprio conhecimento de uma forma mais eficaz e se
desenvolverem melhor.

Referências
ABREU, A. et. al. Alfabetização: livro do professor. Brasília: FUNDESCOLA, 2000.
Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000591.pdf>. Acesso
em: 24 maio. 2021.

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