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Duas realidades completamente distintas.

Portugal
- Formatação do ensino independentemente do interesse e motivação dos alunos
- Aprendizagem centrada no professor
- Programas disciplinares obsoletos
- Carga letiva excessiva
- Nº de alunos por turma é bastante elevado – não permite o melhor desenvolvimento das
aprendizagens, propicia maiores fenómenos de indisciplina e causa maior desgaste dos
professores
- Alunos com mais dificuldades com maior carga horária
- Alunos demasiado tempo sentados na sala de aula
- Alunos sem tempo para brincar
- Nem todos os alunos têm acesso aos mesmos recursos físicos e tecnológicos
- Escolaridade obrigatória até aos 18 anos, que resolve o problema do abandono escolar em
termos estatísticos, mas não ao nível da educação/ aprendizagem.
- Destaque aos rankings das escolas. Comparação de escolas com realidades muito diferentes

Finlândia
Têm uma visão fora da caixa: O aluno é o principal foco de todo o processo de ensino-
aprendizagem – metodologia de aprendizagem ativa (aprendizagem centrada no aluno).
- É respeitada a individualidade dos alunos, e como tal não podem ser ensinados todos da
mesma maneira.
- Existe liberdade consoante as motivações e interesses dos alunos
- Estimulam a autonomia e a cooperação desde os primeiros anos de escolaridade, não só ao
nível das aprendizagens, mas também na organização de tarefas em espaço escolar
- Privilegiam as competências transversais, sociais e o pensamento crítico
- Partilham experiências e conhecimentos fora do ambiente tradicional de sala de aula
- Preocupam-se com o bem-estar e conforto nos espaços de aprendizagem
- As turmas têm um número reduzido de alunos, permitindo um acompanhamento
individualizado mais efetivo
- Na mesma aula, alunos com tarefas diferentes, respeitando os ritmos de aprendizagem de
cada um
- Os alunos passam menos tempo na escola e apresentam melhores resultados
- Democratização da utilização do TM por aluno na pesquisa das matérias de interesse ou em
discussão
- As escolas são todas boas, não há rankings

Temos muito caminho a percorrer para chegar ao nível da Finlândia!


É preciso mudar mentalidades relativamente à educação e às aprendizagens, dando mais valor
às mesmas em detrimento de resultados estatísticos (rankings).
O ensino está obrigado a evoluir, a escola tem de se recriar, porque também a pressão dos
alunos do séc. XXI será cada vez maior nesse sentido.

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