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Tribunal Judicial de Comarca do Porto Este

Juízo local Cível de Penafiel

Exmo Sr. Juiz de Direito

“A, SA”, sociedade anónima com o capital de x, NIPC y, com sede na Rua z,
Valongo,

Vem propor Ação Declarativa sob a forma de processo comum contra,

“B”, residente no Lugar sito em Duas Igrejas, Penafiel, com o NIF xy, e

“C” residente no Lugar sito em Duas Igrejas, Penafiel, com o NIF xy.

O que faz nos termos e com os seguintes fundamentos:

De facto

1. A autora dedica-se à importação de máquinas industriais, qualidade


na qual forneceu ao Réu B, entre 2011 e 2015, várias máquinas que
este revendeu aos seus clientes no seu estabelecimento sito em
Baltar, Paredes.
2. Durante o referido período B foi pagando, embora com atrasos, os
quais se foram agravando até que deixou de pagar em Janeiro de
2016, data à qual devia já a quantia de € 32.352,00 conforme
extracto da conta de clientes e documentos suporte que consta do
Doc.1.
3. Conforme consta das facturas relativas aos fornecimentos, o prazo
de pagamento era de 30 dias.
4. Os Réus casaram entre si em 2008 sem convecção antenupcial no
regime de comunhão de adquiridos desde 2008 conforme certidão
do assento de casamento que se junta, Doc.2.

De Direito

5. O fornecimento das máquinas acima referido configura um contrato


de compra e venda comercial nos termos do artigo 874º do CC e
463º do Código Comercial, com os efeitos previstos no artigo 879º
do CC.
6. Os contratos devem ser pontualmente cumpridos (406 CC), e
quando não são o devedor constitui-se em mora sempre que a
obrigação tenha prazo certo (804 CC).
7. As dívidas contraídas no exercício do comércio responsabilizam
ambos os cônjuges quando o casamento esteja sujeito a comunhão
de adquiridos como é o caso (1691 d) e 1717 ambos do CC).
8. A simples mora constitui o devedor na obrigação de reparar os
danos causados (804 n.º1), correspondendo a indemnização das
obrigações pecuniárias, como é o caso, aos juros legais (806 CC). Os
juros legais, por sua vez, têm a taxa resultante das disposições
combinadas dos artigos 102 parágrafo quinto do Código Comercial e
do Decreto-Lei 62/2013.

Do Pedido

Termos em que pede a condenação dos réus


ao pagamento da quantia de € 32.352,00 a
título de prestações vencidas e não pagas
mais juros vencidos até à presente data no
montante de € e vincendos até efectivo e
integral pagamento.

Valor: € 32.352,00 mais juros vencidos.


Requerimento probatório
Prova documental: Extracto de conta cliente e respectivos documentos de
suporte e certidão de casamento que se juntam.
Prova por confissão: Depoimento de parte a prestar pelo Réu B à matéria
do artigo 1.
Prova testemunhal: Nome profissão morada a notificar (507 n.º2 CPC).
Junta: Procuração Forense.

O Advogado que assina digitalmente no momento da submissão da peça


processual na plataforma CITIUS (domicílio profissional conforme registo
do utilizador)

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