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1. DOS FATOS
Ocorre que Ramon não pagou a quantia pactuada, causando severo prejuízo à
Zenon, o qual agiu de boa-fé em todo o momento.
2. DO DIREITO
Importante salientar, Vossa Excelência, que ambas as partes possuem total e livre
conhecimento acerca daquilo que o contrato firmado expressa, haja vista que tanto Zenon quanto
Ramon possuem capacidade de fato para isso.
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários
de advogado.
No caso dos autos, cabe mencionar que Ramon não está inserido em nenhum dos
motivos que configuram Exceptio non Adimpleti Contractus, ou seja, nas causas de “Exceção de
Contrato não Cumprido”, como a incapacidade da parte, por caso fortuito ou força maior ou
estado de perigo, por exemplo.
Cabe mencionar, portanto, que o pagamento não efetuado pelo requerido se caracteriza
como mora, nos termos do artigo 394, do atual Código Civil:
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que
não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer.
Em vista disso, parte majoritária da doutrina civilista destaca que a mora apresenta um
elemento objetivo, sendo esse o cumprimento imperfeito da obrigação, e um elemento objetivo,
que é a culpa.
Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora.
3. PEDIDOS E REQUERIMENTOS
petição inicial
Diante do exposto, requer:
b-) ao final seja julgado totalmente procedente o pedido formulado nesta peça para
o fim de condenar o réu ao pagamento de R$76.500,00, acrescido de correção monetária e juros
na data do efetivo pagamento;
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data…
ADVOGADO…
OAB…
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/exceptio-non-adimpleti-contractus/180574133
https://www.emerj.tjrj.jus.br/serieaperfeicoamentodemagistrados/paginas/series/13/volumeII/10an
oscodigocivil_volII_106.pdf
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