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Para responder esta questão, vamos primeiro revisar dois conceitos fundamentais:
Lucro:
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios.
Em outras palavras, para determinar o que deve sobrar para sua empresa no final é necessário
primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital
investido, ou seja, o “seu lucro”. A questão é: quanto eu espero que determinado produto gere de
lucro para que eu invista no negócio?
Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e
influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro
muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada.
Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da
sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.
Exemplo:
Bons Negócios,
ESPECIALISTA
Leonardo, ao que me parece, seu questionamento se refere muito mais a um * EDUARDO BOM
posicionamento de mercado do que ao processo de precificação em si. ANGELO*, 52 anos, é
Como você disse, atualmente já existe uma prática dos concorrentes em titular da cadeira de
relação a esse assunto e entendo que sua dúvida é se você deve ou não se empreendedorismo do
diferenciar dos demais para ganhar espaço, correto? Responder a essa Ibmec de São Paulo e
autor do livro
Empreendedor
Corporativo
pergunta não é difícil, mas precisamos avaliar sua estratégia de negócio para então entender como
deve proceder.
Toda estratégia de negócio parte de um objetivo bem definido. Onde minha empresa vai chegar daqui
a um, cinco ou dez anos? Todo gestor precisa dessa visão para direcionar suas estratégias de curto,
médio e longo prazos. No seu caso, ao desenhar essas estratégias, um ponto muito importante deve
ser observado: qual a sua posição em relação ao seu consumidor e aos seus concorrentes? Responda à
seguinte pergunta: O que minha loja/empresa representa para meus clientes? Se a resposta for a opção
pela prática de preços baixos, você terá seu direcionamento. Caso a resposta seja a opção de
apresentar maior qualidade em produtos e serviços, melhores condições de pagamento ou qualquer
outro item que não o preço, você deve fazer uma avaliação diferenciada. O importante é entender
qual o seu fator-chave de destaque no mercado. O que faz você ser diferente dos demais?
SAIBA MAIS
Quando se tem uma estratégia de preço baixo, deve-se sempre evitar repassar aumentos de preços
diretamente ao consumidor. É imprescindível manter a coerência entre sua estratégia e suas ações no
mercado. Se esse for o caso de sua empresa, minha sugestão é que você aproveite seu material em
estoque para aumentar o preço aos poucos e fazer promoções sazonais para atrair clientes. Você pode
melhorar as condições de pagamento para que o cliente não sinta tanto o aumento dos preços.
Se a sua estratégia prima pela qualidade e por serviços que o diferenciam da concorrência, o aumento
de custo pode ser repassado, aos poucos ou de uma só vez. Porém, você deve fazer um apelo
comercial diferenciado, lembrando seu cliente dos motivos pelos quais ele escolhe a sua loja para
comprar os produtos. Mesmo nesse cenário, promoções sazonais são bem-vindas e podem representar
um aumento de vendas em escala.
Faça uma análise de seu negócio, trace sua estratégia e mantenha a agilidade para melhorar os
resultados. Existem muitos livros e cursos sobre precificação e ganho com serviços. Escolha um para
enriquecer sua estratégia e mãos à obra.
Leitores
Passo por situação parecida. Pela lógica, o certo seria repassar o aumento. Só que essa tática às
vezes é perigosa porque faz com que os clientes corram para o concorrente. Sugiro, então, o
mesmo procedimento que adotei no meu negócio: se tiver condições, antes de aumentar o preço
compre um pouco mais do produto. Assim, você poderia segurar por alguns dias o preço antigo e,
gradativamente, repassar o aumento aos clientes. Essa seria uma forma de diminuir suas perdas e
evitar a fuga de clientes.
Hallyson Ferreira Lins, Palmares-PE
Acredito que enquanto houver estoques você poderá manter o preço antigo. Com isso, conquistará
novos clientes e manterá os antigos. Após o fim dos estoques, poderá fazer um pequeno repasse,
mas inferior ao dos concorrentes.
Philippe Régis Costa, Rio de Janeiro, RJ
Por outro lado, os CEOs querem muito saber quanto lucro os negócios estão dando e, para o gestor
financeiro ter essa resposta pode ajudar a prever cenários de crise [link para artigo da crise] e evitar a
falência.
Em termos contabilísticos, estamos falando sobre a margem de lucro. Mas, existem 2 tipos de
margem de lucro: a margem de lucro bruta e a margem de lucro líquida.
Margem de lucro bruta: é a medida da eficiência de uma empresa durante o processo de produção.
Em outras palavras é o lucro que a sua empresa recebe depois de pagar os custos de produção
diretos e indiretos necessários para produzir seu produto. Ou no setor de serviços, é o lucro recebido
pelo serviço depois de pagar todos os custos diretos para realizar o serviço.
Margem de lucro líquida: É o lucro líquido que você faz para cada real em receita. Essa é a margem
que ilustra a quantidade de dinheiro que a empresa lucra a cada real de receita obtido depois de
pagar todas as suas despesas e impostos.
É preciso aprender a calcular a margem de lucro bruta e a líquida. Todas essas 2 modalidades são
importantes para revelar informações sobre a saúde financeira global da sua empresa.
Um exemplo
Digamos que você e gestor financeiro de uma empreiteira e faturou na semana 10 mil reais.
Vamos utilizar o mesmo exemplo acima. Digamos que você é o gestor financeiro da mesma empresa,
mas em vez de apenas subtrair o custo dos bens e serviços vendidos, desta vez também são inclusos
as despesas e impostos.
Assim a margem de lucro líquido da sua empresa é de 10%. Ou você pode encarar dessa forma: para
cada 100 reais que a sua empresa ganha, você tem um lucro líquido de 10 reais.
Todos os bancos querem saber quais são as margens de lucro das empresas em que investem.
Portanto, se você estiver precisando de empréstimo de capital de giro, precisa saber esses indicadores
na ponta da língua.
Mas isso não é tudo. Você sabia que as taxas de juros das instituições financeiras podem variar mais
de 300% entre a taxa mais barata e a mais cara? Por isso, conte com a Intoo.
Nós ajudamos você a receber as melhores propostas de crédito com os menores juros para o seu
negócio e decidir quais as melhores condições para a sua empresa com poucos cliques e, nenhuma
dor de cabeça.
“Tenho uma microempresa há pouco mais de 10 anos. Meu dilema é: como calcular minha margem
de lucro? O que deve sobrar para a minha empresa do preço final do produto?”
Para responder esta questão, vamos primeiro revisar dois conceitos fundamentais:
Lucro:
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios.
Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e
influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro
muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada.
Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da
sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.
Exemplo:
Outra forma de calcular o preço de venda é utilizar o conceito de Mark-up, que é valor desejado de
margem de lucro adicionado ao preço de custo do produto, vejamos um exemplo prático:
É preciso compreender a fundo o que são de fato as finanças da empresa. Tudo para que não haja
tropeços que podem significar não só um balde de água fria para os negócios, como também o
extremo, ou seja, o fechamento do empreendimento.
Por isso, saiba que as finanças não são um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, se houver
planejamento e algumas ações básicas, é possível fazer a empresa ser altamente competitiva e ampliar
seus resultados em um tempo relativamente curto.
Vantagem competitiva
Em primeiro lugar, nada como fazer um estudo sobre a área de atuação do empreendimento. Pode ser
uma pesquisa informal, que terá como principal objetivo saber qual a vantagem competitiva do seu
negócio. No que ele é bom, no que se diferencia, o que oferece de novo para o seu público? A partir
dessas informações será possível planejar suas ações, que resultarão no sucesso dos seus rendimentos.
Por fim, para que as finanças se multipliquem há algumas regras básicas como a de sempre planejar e
nunca gastar mais do que se ganha. Esse é um dos principais problemas de muitos empreendedores
brasileiros. Quando você começar a ter de volta resultado do investimento que fez na empresa, então
chegou a hora de separar uma parte para o reinvestimento.
Exemplifico:
Num belo dia, você aproveita sua folga e sai caminhando pelas lojas, apreciando as vitrines, e,
especialmente, as promoções! Por súbito, encontra algo que lhe interessa e os preços são
convidativos. A tentação é grande e o desejo de consumo maior ainda, pronto! Para a loja, mais uma
venda realizada!
Mas, será que esta venda foi lucrativa? Será que este desconto foi sistematicamente planejado para
cobrir pelo menos os seus custos?
Também observamos com freqüência negociações onde os descontos são concedidos apenas
“arredondando os valores” sem perceber quanto aqueles centavos representam em relação ao item
negociado. Considere que um desconto de R$ 0,50 impactará somente em 1% numa negociação de
R$ 50,00, porém, impactará em 10% numa negociação de R$ 5,00.
Num dia destes, fui a uma loja para comprar materiais de escritório. A compra total fora de R$ 17,47.
Ao demonstrar minha aprovação quanto ao montante da compra, o vendedor ainda me “agraciou”
com um desconto de R$ 0,47. Fiquei feliz é lógico!
Ao mesmo tempo fiquei imaginando qual seria o impacto para a loja, então fiz o seguinte cálculo:
Desconto de
…………………………………………………………………………………………………………
……………. R$ 0,47
Este vendedor agraciando outros 10 clientes diariamente ….(10 x $ 0,47) ………………….. R$ 4,70
Este mesmo vendedor agindo desta maneira 26 dias no mês ….(26 x $ 4,70) ……………. R$ 122,20
Este mesmo vendedor agindo desta maneira 11 meses no ano … (11 x $ 122,20) …… R$ 1.344,20
Este vendedor + outros 5 vendedores agindo da mesma maneira . (5 x $ 1.344,00) … R$ 8.065,20
Aí está a grande diferença entre o lucro ou o prejuízo quando estamos falando de vendas contínuas,
afinal de contas, certamente todo empresário espera que em todos os dias, minuto a minuto haja um
feliz cliente comprando em sua loja!
Pense nisso e avalie se os seus descontos são planejados ou se você está contribuindo para a falta de
dinheiro ao final de alguns ou de todos os meses!
Fonte
Blogs SEBRAE/PR