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Como calcular a margem de lucro de um produto

O lucro é o que sobra das vendas, menos o custo das


mercadorias vendidas, menos as despesas variáveis e menos as
despesas fixas, inclusive o pró-labore
“Tenho uma microempresa há pouco mais de 10 anos. Meu dilema é: como calcular minha
margem de lucro? O que deve sobrar para a minha empresa do preço final do produto?”
Antonio Carlos da Função

Para responder esta questão, vamos primeiro revisar dois conceitos fundamentais:

Lucro:
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios.

Formação de preço de vendas:


Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro
desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto você estará tirando os custos
ligados à empresa, sejam eles: Custo fixo, Custo Variável ou Não Operacional e, assim, obtendo
determinado lucro.

Em outras palavras, para determinar o que deve sobrar para sua empresa no final é necessário
primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital
investido, ou seja, o “seu lucro”. A questão é: quanto eu espero que determinado produto gere de
lucro para que eu invista no negócio?

Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e
influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro
muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada.
Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da
sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.

Como calcular a margem de lucro média para a sua atividade:


O lucro é o que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas
variáveis e menos as despesas fixas, inclusive o pró-labore. Cada tipo de atividade tem uma margem
de lucro. Salientamos que o lucro destina-se a remunerar o capital investido na empresa. É desejável
que esse capital seja remunerado no mínimo por volta de 2% a 4% ao mês.

Exemplo:

Preço de Venda R$ 20,00 100%


(-) Impostos s/Vendas R$ 2,00 10%
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 9,00 45%
(-) Despesas Variáveis R$ 3,00 15%
(=) Margem de Contribuição R$ 6,00 30%
(-) Despesas Fixas R$ 4,00 20%
(=) Lucro R$ 2,00 10%
Outra forma de calcular o preço de venda é utilizar o conceito de Mark-up, que é valor desejado de
margem de lucro adicionado ao preço de custo do produto, vejamos um exemplo prático:

Valor de custo do produto ( MP e Diretos ) R$ 9,00 45%


(+) Despesas Variáveis R$ 1,00 10%
(+) Despesas Fixas R$ 2,25 20%
Subtotal R$ 12,25
Mark-up intermediário R$ 5,75 32%
Impostos R$ 2,00 10%
Valor do preço final do produto R$ 20,00
Mark-up Divisor Total ( fator ) 0,45

Recapitulando, Mark-up é um valor originalmente adicionado ao custo, portanto ao calcular seu


valor devemos fazê-lo usando o chamado calculo por dentro, ou seja, dividir pelo fator para adicionar
o valor encontrado ao próprio preço.

No exemplo, apuramos um fator de Mark-up de 0,45 que, ao aplicarmos diretamente ao preço de


custo, teremos o valor de venda direto: R$ 9,00 dividido por 0,45 = R$ 20,00

Bons Negócios,

* Laecio Barreiros é contador com MBA em Finanças, diretor da L&Barreiros Controladoria,


especializada em Planejamento, Finanças e Contabilidade para pequenas e médias empresas

O que fazer quando há aumento de preços de produtos?


O empresário Leonardo Nicodemos, de Brejo Santo, CE,
enviou uma dúvida que foi respondida pelo nosso analista e
pelos leitores
Eduardo Bom Angelo*
Eu e meu pai somos sócios numa loja de materiais de construção no
interior do Ceará. A dúvida é com relação ao procedimento que devemos
adotar quando há aumento de preços de produtos. Fico dividido entre três
alternativas: repassar o aumento aos consumidores imediatamente, mesmo
que ainda tenhamos estoque antigo; só atualizar os preços quando
fizermos uma nova compra com valor atualizado (como fazem os
concorrentes); ou adotar o meio-termo entre as duas opções. Se for a
terceira opção, como eu devo proceder?

ESPECIALISTA

Leonardo, ao que me parece, seu questionamento se refere muito mais a um * EDUARDO BOM
posicionamento de mercado do que ao processo de precificação em si. ANGELO*, 52 anos, é
Como você disse, atualmente já existe uma prática dos concorrentes em titular da cadeira de
relação a esse assunto e entendo que sua dúvida é se você deve ou não se empreendedorismo do
diferenciar dos demais para ganhar espaço, correto? Responder a essa Ibmec de São Paulo e
autor do livro
Empreendedor
Corporativo
pergunta não é difícil, mas precisamos avaliar sua estratégia de negócio para então entender como
deve proceder.

Toda estratégia de negócio parte de um objetivo bem definido. Onde minha empresa vai chegar daqui
a um, cinco ou dez anos? Todo gestor precisa dessa visão para direcionar suas estratégias de curto,
médio e longo prazos. No seu caso, ao desenhar essas estratégias, um ponto muito importante deve
ser observado: qual a sua posição em relação ao seu consumidor e aos seus concorrentes? Responda à
seguinte pergunta: O que minha loja/empresa representa para meus clientes? Se a resposta for a opção
pela prática de preços baixos, você terá seu direcionamento. Caso a resposta seja a opção de
apresentar maior qualidade em produtos e serviços, melhores condições de pagamento ou qualquer
outro item que não o preço, você deve fazer uma avaliação diferenciada. O importante é entender
qual o seu fator-chave de destaque no mercado. O que faz você ser diferente dos demais?

SAIBA MAIS

Quando se tem uma estratégia de preço baixo, deve-se sempre evitar repassar aumentos de preços
diretamente ao consumidor. É imprescindível manter a coerência entre sua estratégia e suas ações no
mercado. Se esse for o caso de sua empresa, minha sugestão é que você aproveite seu material em
estoque para aumentar o preço aos poucos e fazer promoções sazonais para atrair clientes. Você pode
melhorar as condições de pagamento para que o cliente não sinta tanto o aumento dos preços.

Se a sua estratégia prima pela qualidade e por serviços que o diferenciam da concorrência, o aumento
de custo pode ser repassado, aos poucos ou de uma só vez. Porém, você deve fazer um apelo
comercial diferenciado, lembrando seu cliente dos motivos pelos quais ele escolhe a sua loja para
comprar os produtos. Mesmo nesse cenário, promoções sazonais são bem-vindas e podem representar
um aumento de vendas em escala.

Faça uma análise de seu negócio, trace sua estratégia e mantenha a agilidade para melhorar os
resultados. Existem muitos livros e cursos sobre precificação e ganho com serviços. Escolha um para
enriquecer sua estratégia e mãos à obra.

Leitores

Passo por situação parecida. Pela lógica, o certo seria repassar o aumento. Só que essa tática às
vezes é perigosa porque faz com que os clientes corram para o concorrente. Sugiro, então, o
mesmo procedimento que adotei no meu negócio: se tiver condições, antes de aumentar o preço
compre um pouco mais do produto. Assim, você poderia segurar por alguns dias o preço antigo e,
gradativamente, repassar o aumento aos clientes. Essa seria uma forma de diminuir suas perdas e
evitar a fuga de clientes.
Hallyson Ferreira Lins, Palmares-PE

Acredito que enquanto houver estoques você poderá manter o preço antigo. Com isso, conquistará
novos clientes e manterá os antigos. Após o fim dos estoques, poderá fazer um pequeno repasse,
mas inferior ao dos concorrentes.
Philippe Régis Costa, Rio de Janeiro, RJ

Aprendendo a calcular a margem de lucro do seu produto ou serviço


Entenda o passo-a-passo para calcular a margem de lucro do seu negócio
Todo gestor financeiro precisa entender um pouco sobre as margens de lucro da sua empresa. A
margem de lucro tem um papel importante na hora de calcular a saúde financeira e de entender outros
indicadores da sua empresa.

Por outro lado, os CEOs querem muito saber quanto lucro os negócios estão dando e, para o gestor
financeiro ter essa resposta pode ajudar a prever cenários de crise [link para artigo da crise] e evitar a
falência.

Em termos contabilísticos, estamos falando sobre a margem de lucro. Mas, existem 2 tipos de
margem de lucro: a margem de lucro bruta e a margem de lucro líquida.

 Margem de lucro bruta: é a medida da eficiência de uma empresa durante o processo de produção.
Em outras palavras é o lucro que a sua empresa recebe depois de pagar os custos de produção
diretos e indiretos necessários para produzir seu produto. Ou no setor de serviços, é o lucro recebido
pelo serviço depois de pagar todos os custos diretos para realizar o serviço.
 Margem de lucro líquida: É o lucro líquido que você faz para cada real em receita. Essa é a margem
que ilustra a quantidade de dinheiro que a empresa lucra a cada real de receita obtido depois de
pagar todas as suas despesas e impostos.

Como calcular a margem de lucro

É preciso aprender a calcular a margem de lucro bruta e a líquida. Todas essas 2 modalidades são
importantes para revelar informações sobre a saúde financeira global da sua empresa.

Vejamos como calcular as margens de lucro de uma empresa.

Calculando a margem de lucro bruta

A fórmula para o cálculo da margem de lucro bruta é:

Margem = Receita total – Custos dos produtos ou serviços vendidos.

Para calcular o percentual da margem de líquido bruta:

Margem bruta percentual = Lucro bruto / Receita total x 100.

Um exemplo

Digamos que você e gestor financeiro de uma empreiteira e faturou na semana 10 mil reais.

 Sua receita total: R$ 10.000,00.


 Custo dos serviços vendidos: 2 funcionários pagos (R$ 1.600,00 cada) + custos de frete e carga (R$
1.000,00) + despesas de materiais (R$ 3.400,00).
 Obtendo o lucro bruto: Receita bruta (R$ 10.000) – custos de produção (R$ 6.000,00) = R$ 4.000,00.
 Calculando sua margem de lucro bruta em percentual: R$ 4.000,00 / R$ 10.000,00 x 100 = 40%.

Assim, a sua margem de lucro bruto na semana é de 40%.

Calculando a margem de lucro líquida

A fórmula para o cálculo da margem de lucro líquida é:

Margem líquida = Lucro líquido após os impostos / Receita total x 100.


Um exemplo

Vamos utilizar o mesmo exemplo acima. Digamos que você é o gestor financeiro da mesma empresa,
mas em vez de apenas subtrair o custo dos bens e serviços vendidos, desta vez também são inclusos
as despesas e impostos.

Digamos que seja um custo adicional de R$ 3.000,00.

Para obter o lucro líquido:

 R$ 10.000,00 – R$ 6.000,00 – R$ 3.000,00 = R$ 1.000,00.


 Para obter o lucro líquido da margem percentual: R$ 1.000,00 / R$ 10.000,00 x 100 = 10%.

Assim a margem de lucro líquido da sua empresa é de 10%. Ou você pode encarar dessa forma: para
cada 100 reais que a sua empresa ganha, você tem um lucro líquido de 10 reais.

Como a sua empresa se saiu no cálculo de margem de lucro?


Esperamos que essas 2 pequenas fórmulas tenham ajudado. O lucro diz muito sobre o seu negócio e,
é a primeira coisa que um gestor financeiro precisa ter em mente quando precisa cortar custos, ou
aumentar o capital de giro.

Todos os bancos querem saber quais são as margens de lucro das empresas em que investem.

Portanto, se você estiver precisando de empréstimo de capital de giro, precisa saber esses indicadores
na ponta da língua.

Mas isso não é tudo. Você sabia que as taxas de juros das instituições financeiras podem variar mais
de 300% entre a taxa mais barata e a mais cara? Por isso, conte com a Intoo.

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negócio e decidir quais as melhores condições para a sua empresa com poucos cliques e, nenhuma
dor de cabeça.

Como calcular a margem de lucro de um produto


Edição: 04/2012

“Tenho uma microempresa há pouco mais de 10 anos. Meu dilema é: como calcular minha margem
de lucro? O que deve sobrar para a minha empresa do preço final do produto?”
Para responder esta questão, vamos primeiro revisar dois conceitos fundamentais:

Lucro:
É o retorno positivo de um investimento feito por uma pessoa nos negócios.

Formação de preço de vendas:


Cálculo que tem por base a abrangência e cobertura de todos os custos da empresa e geração do lucro
desejado. É como dizer que a partir da venda de qualquer produto você estará tirando os custos
ligados à empresa, sejam eles: Custo fixo, Custo Variável ou Não Operacional e, assim, obtendo
determinado lucro.
Em outras palavras, para determinar o que deve sobrar para sua empresa no final é necessário
primeiro entender os conceitos citados e, a partir daí, traçar sua meta de remuneração do capital
investido, ou seja, o “seu lucro”. A questão é: quanto eu espero que determinado produto gere de
lucro para que eu invista no negócio?

Lembrando sempre que, na outra ponta, está o mercado - clientes que atuam de forma concorrencial e
influenciam o preço final dos produtos. De nada adianta colocar ou desejar uma margem de lucro
muito alta se o mercado não aceita, por isso tratamos esta situação como uma variável não controlada.
Você deve então colocar seu foco nas variáveis que pode e deve controlar dentro da sua empresa e da
sua estrutura de formação de preços, que são os custos fixos e variáveis.

Como calcular a margem de lucro média para a sua atividade:


O lucro é o que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas
variáveis e menos as despesas fixas, inclusive o pró-labore. Cada tipo de atividade tem uma margem
de lucro. Salientamos que o lucro destina-se a remunerar o capital investido na empresa. É desejável
que esse capital seja remunerado no mínimo por volta de 2% a 4% ao mês.

Exemplo:

Preço de Venda R$ 20,00 100%

(-) Impostos s/Vendas R$ 2,00 10%


(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 9,00 45%
(-) Despesas Variáveis R$ 3,00 15%
(=) Margem de Contribuição R$ 6,00 30%
(-) Despesas Fixas R$ 4,00 20%
(=) Lucro R$ 2,00 10%

Outra forma de calcular o preço de venda é utilizar o conceito de Mark-up, que é valor desejado de
margem de lucro adicionado ao preço de custo do produto, vejamos um exemplo prático:

Valor de custo do produto ( MP e Diretos ) R$ 9,00 45%

(+) Despesas Variáveis R$ 1,00 10%


(+) Despesas Fixas R$ 2,25 20%
Subtotal R$ 12,25
Mark-up intermediário R$ 5,75 32%
Impostos R$ 2,00 10%
Valor do preço final do produto R$ 20,00
Mark-up Divisor Total (fator) 0,45

Recapitulando, Mark-up é um valor originalmente adicionado ao custo, portanto ao calcular seu


valor devemos fazê-lo usando o chamado calculo por dentro, ou seja, dividir pelo fator para adicionar
o valor encontrado ao próprio preço.
No exemplo, apuramos um fator de Mark-up de 0,45 que, ao aplicarmos diretamente ao preço de
custo, teremos o valor de venda direto: R$ 9,00 dividido por 0,45 = R$ 20,00
Bons Negócios,
Entenda as finanças básicas da sua empresa
Edição: 11/2014

É preciso compreender a fundo o que são de fato as finanças da empresa. Tudo para que não haja
tropeços que podem significar não só um balde de água fria para os negócios, como também o
extremo, ou seja, o fechamento do empreendimento.

Por isso, saiba que as finanças não são um bicho de sete cabeças. Pelo contrário, se houver
planejamento e algumas ações básicas, é possível fazer a empresa ser altamente competitiva e ampliar
seus resultados em um tempo relativamente curto.

Vantagem competitiva
Em primeiro lugar, nada como fazer um estudo sobre a área de atuação do empreendimento. Pode ser
uma pesquisa informal, que terá como principal objetivo saber qual a vantagem competitiva do seu
negócio. No que ele é bom, no que se diferencia, o que oferece de novo para o seu público? A partir
dessas informações será possível planejar suas ações, que resultarão no sucesso dos seus rendimentos.

Separando as finanças pessoais e profissionais


Outra ação básica é saber que a vida pessoal e a profissional de um empreendedor devem caminhar
separadas. A união das duas, principalmente quando se trata de dinheiro, pode causar inúmeras
confusões no caixa. Superada essa questão, é essencial que se pense no futuro da empresa e em
possíveis investimentos que podem ser necessários ao longo dos meses. Portanto, é sempre bom ter
uma reserva financeira extra.

Planejando o Fluxo de Caixa


Há também que se ressaltar um dos pontos mais importantes que envolvem as finanças, o fluxo de
caixa. Esse item nada mais é do que controlar, equilibrar e destinar com qualidade tudo que entra e
sai de valores da sua empresa. O fluxo de caixa bem feito é aquele que programa bem seus gastos
com seus ganhos, faz investimentos corretos para formar uma empresa sustentável e está sempre em
dia com os valores e oportunidades que envolvem o negócio.

Contador confiável para suas finanças


Caso números, balancetes e relatórios não sejam o forte do empreendedor, a melhor indicação é
contratar um contador confiável para ajudar nessa parte da gestão. Mas o ideal é que se faça um
acompanhamento rotineiro para estabelecer quais têm sido os fatores positivos, e também os desafios
do negócio.

Por fim, para que as finanças se multipliquem há algumas regras básicas como a de sempre planejar e
nunca gastar mais do que se ganha. Esse é um dos principais problemas de muitos empreendedores
brasileiros. Quando você começar a ter de volta resultado do investimento que fez na empresa, então
chegou a hora de separar uma parte para o reinvestimento.

Descontos - De centavo em centavo, o caixa da empresa vai se


esvaziando!
Edição: 11/2014

Que tal então, criarmos um novo ditado no meio empresarial?

“De centavo em centavo o caixa da empresa vai se esvaziando!”


Qual lógica atribuímos a esse ditado?

Exemplifico:
Num belo dia, você aproveita sua folga e sai caminhando pelas lojas, apreciando as vitrines, e,
especialmente, as promoções! Por súbito, encontra algo que lhe interessa e os preços são
convidativos. A tentação é grande e o desejo de consumo maior ainda, pronto! Para a loja, mais uma
venda realizada!

Mas, será que esta venda foi lucrativa? Será que este desconto foi sistematicamente planejado para
cobrir pelo menos os seus custos?

Por que pensar nisso?

• Sob o aspecto do lucro:


Porque todo e qualquer empreendimento tem a obrigação de gerar lucro! Primeiro para que este lucro
possibilite ao empresário investir algo mais neste seu próprio negócio, sempre com o propósito de
surpreender e fidelizar os seus clientes. E, segundo, para satisfazer os propósitos do empresário com a
obtenção de lucros, motivando-o a prosseguir na sua empreitada de negócios.

• Sob o aspecto do prejuízo:


Porque indiferentemente de vender com ou sem descontos, os custos fixos e os investimentos (neste
caso as amortizações de prestações) da empresa continuam os mesmos, e, é com a sobra sobre a
venda que eles são pagos. Ao serem concedidos descontos existirão momentos em que não existirá
essa sobra!

Também observamos com freqüência negociações onde os descontos são concedidos apenas
“arredondando os valores” sem perceber quanto aqueles centavos representam em relação ao item
negociado. Considere que um desconto de R$ 0,50 impactará somente em 1% numa negociação de
R$ 50,00, porém, impactará em 10% numa negociação de R$ 5,00.

Num dia destes, fui a uma loja para comprar materiais de escritório. A compra total fora de R$ 17,47.
Ao demonstrar minha aprovação quanto ao montante da compra, o vendedor ainda me “agraciou”
com um desconto de R$ 0,47. Fiquei feliz é lógico!

Ao mesmo tempo fiquei imaginando qual seria o impacto para a loja, então fiz o seguinte cálculo:
Desconto de
…………………………………………………………………………………………………………
……………. R$ 0,47
Este vendedor agraciando outros 10 clientes diariamente ….(10 x $ 0,47) ………………….. R$ 4,70
Este mesmo vendedor agindo desta maneira 26 dias no mês ….(26 x $ 4,70) ……………. R$ 122,20
Este mesmo vendedor agindo desta maneira 11 meses no ano … (11 x $ 122,20) …… R$ 1.344,20
Este vendedor + outros 5 vendedores agindo da mesma maneira . (5 x $ 1.344,00) … R$ 8.065,20

Aí está a grande diferença entre o lucro ou o prejuízo quando estamos falando de vendas contínuas,
afinal de contas, certamente todo empresário espera que em todos os dias, minuto a minuto haja um
feliz cliente comprando em sua loja!

Pense nisso e avalie se os seus descontos são planejados ou se você está contribuindo para a falta de
dinheiro ao final de alguns ou de todos os meses!

Por Edmilson Koji Tanaka

Fonte
Blogs SEBRAE/PR

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