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No Brasil, utilizou-se a mão de obra escrava na mineração e agricultura até o século XIX(19),
não havendo muitos registros sobre saúde e segurança relacionados ao trabalho desta época.
Os ambientes eram mal iluminados, sem ventilação e não dispunham de instalações sanitárias.
Uma das justificativas para tal fato foi o de que as indústrias aqui montadas haviam sido
transferidas da Europa, e no Brasil não havia tradição de trabalho livre, logo era mais difícil
cobrar melhores condições de trabalho aos empregadores. Nem o trabalhador nem o
empregador conheciam outra prática no trato com a força de trabalho que não fosse a
chibata.
Em 1918, Venceslau Braz Gomes, presidente do Brasil, cria através do Decreto nº 3.550 o
Departamento Nacional do Trabalho, com o objetivo de regulamentar a organização do
Trabalho. Em 1919, com o Decreto Legislativo nº 3.724, foi instituída a reparação em casos de
doença contraída pelo exercício do trabalho. O Decreto é conhecido como a primeira lei sobre
acidentes de trabalho.
A Lei Eloy Chaves (Decreto nº 4.688, 24/01/1923), com a criação da Caixa de Aposentadoria e
Pensões para os empregados de empresas ferroviárias, consolidou a base do sistema
previdenciário brasileiro. Também em 1923, foi criada a Inspetoria de Higiene Industrial e
Profissional, junto ao Departamento Nacional de Saúde, no Ministério do Interior e Justiça.
Por extensão à área da Qualidade e por serem compatíveis entre si, outras normas começaram
a ser adotadas, como a série ISO 14000, para gerenciamento do ambiente, e a norma britânica
BS 8800, para sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho.