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12.ADESÃO E SABERES DOS ADOLESCENTES ACERCA DA ATENÇÃO PRIMÁRIA


DE SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
ACESSION AND KNOWLEDGE OF ADOLESCENTS ABOUT PRIMARY
HEALTH CARE: EXPERIENCE REPORT

COMPOSICIÓN Y CONOCIMIENTO DE LOS ADOLESCENTES SOBRE LA


ATENCIÓN PRIMARIA: RELATO DE EXPERIENCIA

CORTES, Dryelle Gasparini1 FERREIRA, Clarissa Nicoli2;BERTOLDO, Caren da Silva3;


2526;

CREMONESE, Luiza 4

Resumo
Introdução: Durante a adolescência acontecem alterações psicológicas, físicas e sociais tornando
assim o adolescente em um sujeito vulnerável, propenso à exposição a riscos. Ao longo dos anos
tornou-se necessário o desenvolvimento de ações governamentais que garantissem à atenção
integral a saúde dos adolescentes. Partindo desse pressuposto a atenção básica torna-se porta de
entrada na assistência a adolescentes e jovens. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicas de
enfermagem em rodas de conversa com adolescentes acerca da adesão e os saberes dos mesmos
sobre o serviço de atenção básica. Relato da Experiência: Participaram do encontro estudantes
com idade entre 15 a 18 anos dispersos em três turmas distintas. Resultados: Inicialmente
desenvolveu-se dinâmica de apresentação, posteriormente os adolescentes foram questionados sobre
seu conhecimento. Por fim houve a dinâmica do Verdadeiro ou Falso. Considerações Finais: A
experiência contribuiu para construção de conhecimento mútuo e esclarecimento de dúvidas dos
adolescentes.
DESCRITORES: Enfermagem; Saúde do Adolescente; Saúde Pública.

Abstract
Introduction: During adolescence, psychological, physical and social changes occur, thus making
adolescents vulnerable to exposure. Over the years it has become necessary to develop
governmental actions that guarantee the integral attention to the health of adolescents. Based on this
assumption, primary care becomes a gateway in the care of adolescents and young people.
Objective: to report the experience of nursing students in conversation with adolescents about
adherence and their knowledge about the primary care service. Experience Report: Students aged
15 to 18 years dispersed in three different classes participated in the meeting. Results: Initially the
presentation dynamics were developed, later adolescents were questioned about their knowledge. At
last there was the dynamics of the True or False. Final Considerations: The experience contributed
to the construction of mutual knowledge and clarification of the adolescents' doubts.
DESCRIPTORS: Nursing; Adolescent Health; Public Health.

Resumen

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1 Acadêmica, Graduanda em Enfermagem na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). drykakolbe@gmail.com


2 Acadêmica, Graduanda em Enfermagem na UFSM.
3 Acadêmica, Graduanda em Enfermagem na UFSM.
4 Enfermeira, Mestra em Enfermagem, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSM
(PPGEnf/UFSM).
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Introducción: Durante la adolescencia suceder cambios psicológicos, físicos y sociales facilitando


así la labor de los adolescentes en un sujeto vulnerable, con tendencia a correr el riesgo de
exposición. Con los años se ha hecho necesario desarrollar acciones gubernamentales que
garanticen la plena atención a la salud de los adolescentes. Sobre la base de esta suposición atención
primaria se convierte en puerta de entrada a la asistencia a los adolescentes y jóvenes. Objetivo:
Presentar la experiencia de los estudiantes de enfermería en los círculos de conversación con los
adolescentes acerca de la pertenencia y el conocimiento de la misma en el servicio básico.
Experiencia informe: los alumnos que cumplan 15 a 18 disperso en tres clases diferentes edades.
Resultados: presentación dinámica Inicialmente se desarrolló más tarde se pidió a los adolescentes
acerca de su conocimiento. Finalmente hubo la dinámica de Verdadero o Falso. Consideraciones
finales: La experiencia ayudaron a construir el entendimiento mutuo y la aclaración de dudas
adolescentes.

DESCRIPTORES: Enfermería; Salud del Adolescente; Salud Pública.

Introdução
A adolescência constitui-se como um período de transição, em que o indivíduo deixa de ser
percebido como criança e passa a ser considerado um adulto em desenvolvimento¹. Nesta fase
ocorrem alterações psicológicas, físicas e sociais, as quais tornam o adolescente um indivíduo
vulnerável, aumentando assim sua exposição a riscos¹.
Ao longo dos anos, pensou-se em modelos assistenciais que contemplassem o adolescente
de maneira integral, então, se constituiu como primeira medida governamental o Estatuto da
Criança e o Adolescente (ECA) em 1990, a fim de assegurar o direito das crianças e adolescentes de
proteção à vida e à saúde. Sendo assim, o ECA caracteriza um marco fundamental na luta pelos
direitos das crianças e adolescentes, servindo como incentivo para ações posteriores². Alguns anos
depois, em 2005, surge a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes e Jovens,
que incorpora a assistência prestada aos adolescentes com a estrutura e os mecanismos de gestão, na
rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) e às ações de rotina destes, em todos os níveis².
A partir disto, a atenção básica passa a ser percebida como porta de entrada para prestação
de assistência aos adolescentes e jovens, permitindo o envolvimento desses indivíduos nas questões
de saúde, sejam elas individuais ou coletivas. As ações de promoção da saúde voltadas para
adolescentes devem ser executadas na perspectiva de saúde coletiva, contando com o auxílio dos
profissionais da enfermagem para realização da educação em saúde². Esta, constitui-se como
importante instrumento para prevenção e promoção da saúde, contribuindo para construção de
pensamento crítico e incentivo à autonomia¹.
O enfermeiro possui o papel de condutor das atividades de educação em saúde, uma vez que,
para melhor contemplar as exigências da adolescência, o profissional precisa ultrapassar as
habilidades técnicas e assistenciais e entrar no campo da educação. Os adolescentes constituem um
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público alvo com demandas especificas de saúde e, por isso, o profissional enfermeiro necessita
considerar esses indivíduos como responsáveis pela própria saúde, capazes de aprender e tomar suas
próprias decisões³.
Sabe-se que os adolescentes procuram a Unidade Básica de Saúde, predominantemente,
quando se encontram em situações de doença e que a evitam por conta da falta de privacidade, mau
atendimento e desconhecimento de alguns serviços4. Partindo desse pressuposto, o presente estudo
tem como questão de pesquisa: “Como os adolescentes percebem a Unidade básica e quais seus
conhecimentos acerca dela?”. E tem como objetivo relatar a experiência de acadêmicas de
enfermagem em rodas de conversa com adolescentes acerca da adesão e os saberes dos mesmos
sobre o serviço de atenção básica.

Método
Trata-se de um relato de experiência, que teve a roda de conversa como metodologia de
diálogo. Constituiu-se a partir de um único encontro organizado por acadêmicas do curso de
Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizado em
novembro de 2016, totalizando a carga horária de 4 horas. Participaram do encontro estudantes com
idade entre 15 a 18 anos dispersos em três turmas distintas, juntamente com a professora
responsável pela supervisão das mesmas.
Durante a realização das atividades, aos alunos, as acadêmicas e a professora responsável
pela turma dispuseram suas classes em círculo, para facilitar o diálogo. Houve a implementação de
algumas dinâmicas: a primeira foi de apresentação, para provocar maior interação ao grupo; em um
segundo momento questionou-se pontos acerca do conhecimento dos adolescentes frente à Atenção
Primária de Saúde e sua ligação com o serviço; e por fim, houve a apresentação de afirmativas
relacionadas à Unidade de Atenção Básica e seus serviços, nesta ocasião os adolescentes
expressavam suas opiniões utilizando placas vermelhas para as afirmativas erradas, e verdes para as
corretas, e posterior discussão sobre os temas.
A roda de conversa seguiu características da metodologia participativa, onde foram
consideradas as vivências dos participantes, através da escuta e troca de experiências, fazendo-os
agentes formadores do próprio conhecimento. Ainda, a metodologia participativa permite expansão
do conhecimento dos acadêmicos envolvidos na atividade, uma vez que foge da teoria dos livros e
os leva a conhecer a realidade e trabalhar com adolescentes saudáveis5.

Resultados e discussão
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Ao todo, a atividade contou com 37 alunos, dentre eles, 19 meninas e 18 meninos. As rodas
de conversa envolveram os adolescentes, a professora responsável pela turma no período da
atividade e as acadêmicas organizadoras. No primeiro momento, foi sugerida uma atividade de
apresentação, que consistia em um jogo de memória. O primeiro da roda de conversa deveria dizer
seu nome e uma característica sua com a letra inicial do mesmo, o segundo diria o nome, a
característica do primeiro e ainda a sua. A atividade se seguiu até que o último da roda citasse o
nome e a característica de todos os membros anteriores.
Esse tipo de dinâmica é utilizada para uma primeira abordagem, pois permite a diminuição
de barreiras de diálogo entre as pessoas, já que é normal um grupo recém-formado não se encontrar
à vontade e haver uma inibição inicial6. Após a realização da atividade, percebeu-se que o grupo
passou a interagir mais.
Em um segundo momento, os adolescentes foram questionados se conheciam a finalidade da
Unidade Básica de Saúde, e um terço deles apontou que a desconhecia. Mesmo após essa
exposição, a maioria relatou que já havia comparecido pelo menos alguma vez em um serviço de
Atenção Básica.
A Atenção Básica gerencia um conjunto de ações de saúde, compreendendo a promoção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a manutenção da saúde. É
desenvolvida sob forma de trabalho em equipe, em territórios delimitados, considerando as
necessidades de saúde da população que o serviço abrange e levando em consideração os problemas
de maior relevância de seu território. O serviço tem como fundamental atributo ser a principal porta
de entrada do sistema de saúde, do qual está interligado aos demais serviços em forma de redes de
atenção a saúde. Faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e por isso, é universal, de fácil acesso,
regido pela humanização do cuidado, equidade e participação da comunidade7.
Em relação à frequência, alguns adolescentes apontaram que nunca foram, pois nunca
precisaram, ou nunca ficaram doentes, ou ainda, que preferem buscar pelos serviços particulares. Já
os adolescentes que disseram frequentar, citaram como motivos a vacinação, consultas médicas,
odontológicas e busca por preservativos. Estudo4 realizado no Ceará reitera que a maior procura se
dá por queixas clínicas, admitindo o modelo biomédico como prevalente, e que grande parte dos
adolescentes considera a saúde como ausência de doença.
Foi proposto ao grupo, então, uma nova dinâmica, com o intuito de dialogar sobre o
conhecimento dos adolescentes acerca da Atenção Básica e de seus serviços. Foram lidas
afirmações que podiam ser verdadeiras ou falsas, e o grupo deveria erguer as placas com as
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cores verde ou vermelha conforme a veracidade ou não das afirmativas e, a partir disso se
iniciava uma discussão sobre o tema levantado.
Percebeu-se que a maioria dos jovens sabia da realização gratuita de testes rápidos para
HIV e sífilis, mas foi observado que poucos tinham ciência das formas de prevenção, sinais e
sintomas, tratamento e consequências dessas doenças. Questionaram acerca de enfermidades e
suas consequências diversas vezes, e podemos associar, a pouca busca pelos serviços à
desinformação.
Segundo Tôrres, Nascimento e Alchien3, 40% dos adolescentes procuram tirar dúvidas
relacionadas à sexualidade com suas mães, 30% com amigos, 7% com familiares (exceto a
mãe), 2% com ginecologistas, 2% com os namorados e 19% dos adolescentes não esclarecem
suas dúvidas com ninguém. O fato dos adolescentes não procurarem alguém, de acordo com o
estudo, é que os mesmos consideravam-se como entendidos o suficiente para não ter dúvidas,
e outros relatavam ser extremamente tímidos e introvertidos para assuntos íntimos 3 .
Quando indagados se seus pais obrigatoriamente saberiam dos resultados dos exames, a
maior parte negou, porém desconheciam as circunstâncias onde o sigilo profissional poderia
ser revogado. De acordo com Rocha et al. 4 , alguns adolescentes vão à unidade e buscam por
privacidade, por outro lado, a ausência dos pais no momento da consulta era considerada uma
dificuldade. Estudo 8 afirma que a consulta deve ser realizada sempre em dois momentos, uma
junto com a família do adolescente e outra apenas com ele, garantindo a privacidade, que é
um direito assegurado pelo ECA.
O Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem prevê que é dever dos enfermeiros
respeitar a privacidade e intimidade do paciente, além de manter em sigilo seus
conhecimentos acerca da assistência prestada, em razão de sua atividade profissional ,
independente da idade do paciente. O sigilo profissional só será abolido em casos previsto na
Lei, como por exemplo, nos casos de riscos de vida, ou riscos relevantes à própria pessoa ou a
terceiros. De acordo com o Código de Ética Médica, o sigilo só poderá ser revogado em caso
de menor de idade que não tenha capacidade de avaliar e conduzir seus problemas por seus
próprios meios 9 .
Em relação ao Planejamento Reprodutivo, poucos desconheciam esse serviço, e
alegaram saber que o mesmo não é direcionado apenas pra mulheres sexualmente ativas.
Seguindo este contexto, foram questionados acerca de seus conhecimentos frente ao teste
rápido de gravidez e mais da metade dos adolescentes não sabiam que podiam ser realizados
gratuitamente pela atenção primária.
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No que refere aos métodos contraceptivos, os adolescentes tinham conhecimento da


distribuição gratuita de preservativos masculinos e femininos, e de que alguns
anticoncepcionais são gratuitos. Notou-se que os adolescentes possuíam muitas dúvidas em
relação à eficácia dos métodos e dos efeitos adversos.
É recomendado às equipes de Atenção Básica que garantam o acesso às informações,
métodos e meios de regulação da fecundidade, bem como para proteção contra ISTs. É dever
do serviço oferecer ações educativas individuais ou coletivas, e que a escolha e uso de
métodos contraceptivos seja de escolha livre e informada 9 . Neste sentido, o nível de
escolaridade é um fator importante na decisão de qual método contraceptivo ou de proteção
será utilizado durante a primeira relação sexual, já que o grau de proteção é menor entre
pessoas que não completaram o ensino fundamental em comparação com aquelas que têm
nível superior completo 10.
Quando questionados sobre a vacinação, demonstraram conhecer as vacinas que
precisam estar atentos nessa fase, e ainda, levantaram apontamentos e dúvidas sobre o Tétano,
campanha contra gripe e as consequências de quem opta por não ser vacinado.
Nessa roda de conversa, para além da dinâmica, os jovens pontuaram assuntos e
dúvidas voltadas ao autocuidado e sua visão sobre a assistência de saúde prestada pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Os jovens, ao finalizar a roda, apontaram que as informações
trazidas pelas acadêmicas e pela professora foram esclarecedoras.

Considerações Finais
Frente à vivência das acadêmicas, apontamos que os adolescentes possuem conhecimento de
grande parte dos serviços ofertados pela Atenção Básica de Saúde, todavia desconhecem a
finalidade e as razões para realização desses cuidados. Dessa forma, associa-se a baixa adesão ao
serviço com a desinformação dos adolescentes, tendo em vista os diversos questionamentos acerca
de enfermidades e suas consequências, dos serviços prestados e a importância de realizá-los, e de
que forma acessá-los.
A escola e os profissionais de saúde podem contribuir com a construção do conhecimento,
instruir os jovens, e ainda, auxiliar o entendimento acerca da atenção primária, a saúde da
população jovem e a importância do autocuidado.
A vivência possibilitou atribuição de conhecimento por parte das acadêmicas de
enfermagem, permitindo visão da realidade dos adolescentes, contribuindo assim, para a
construção de pensamento crítico-reflexivo, ferramenta importante no exercício da enfermagem.
Por fim, espera-se que este estudo incentive os demais acadêmicos e profissionais da saúde a
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desenvolverem ações de educação em saúde junto à comunidade, principalmente com adolescentes,


pois a partir da vivência, pode-se perceber uma lacuna na atenção prestada a essa população
compreendida como vulnerável em virtude das características do período de vida em que se
encontram.

Eixo temático: Formação e Educação em Saúde e Enfermagem.

Referências
1. Santos SJ, Andrade RD, Mello DF, Maia MAC. Educação em saúde na adolescência:
contribuições da estratégia saúde da família. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. 2014 Jul, 14(1): 20-6.
2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
3. Tôrres TRF; Nascimento EGC; Alchien JC. O cuidado de enfermagem na saúde sexual e
reprodutiva dos adolescentes. Adolesc. Saúde, Rio de Janeiro. 2013 abril, 10(1), 16-26.
4. Rocha FAA, Silva MAM, Moreira ACA, Ferreira AGN, Martins KMC. Programa de Saúde da
Família: percepção de adolescentes de um município do Estado do Ceará. Adolesc Saude.
2012; 9(2): 7-13.
5. Gonçalves RAB, Gonçalves RG. Metodologias participativas na construção de saberes sobre
a relação comunidade e escola. Rev Artifícios UFPA. Belém, 2012; 3(2): 1-18.
6. Tinoco R, Cláudio D, Souza NP de. PASSE.psi Dinâmica de grupos: uma listagem de boas
práticas. 1ª ed.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
8. Taquette SR. Conduta ética no atendimento à saúde de adolescentes. Adolesc Saude. 2010;
7(1):6-11
9. Ministério da saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno
de Atenção Básica, nº 26. Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. Brasília, DF, 2010.
10. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à Saúde de
adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília, 2010.

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