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ESCOLA DE ENFERMAGEM
PROJETO DE INTERVENÇÃO:
BELO HORIZONTE
2023
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BELO HORIZONTE
2023
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SUMÁRIO
1. PROBLEMA E JUSTIFICATIVA
2. OBJETIVO GERAL
2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
3. PLANO DE AÇÃO
4. CRONOGRAMA
5. INVESTIMENTO
6. AVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
quadro clínico do paciente, visto que, a dor, quando não tratada, está associada a
respostas fisiológicas adversas como a liberação de hormônios estressores,
aumento no consumo de oxigênio e a diminuição da imunidade. Além disso, a dor
não controlada pode acarretar em alterações psíquicas como o desenvolvimento de
quadros de delírios, assim como o aumento do tempo de internação (NASCIMENTO;
SILVA, 2014).
A partir da análise dos indicadores do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do
Hospital Felício Rocho e da observação direta durante a vivência no estágio
curricular observou-se a necessidade de melhoria na utilização das ferramentas que
possibilitam a avaliação da dor nos pacientes em cuidados intensivos pelo
enfermeiro e equipe de enfermagem. Apesar da temática da avaliação da dor ter
sido tema de projeto de intervenção das alunas de enfermagem da EEUFMG em
2022, os indicadores do CTI continuam demonstrando uma baixa adesão ao
protocolo da dor. Portanto, pode-se identificar juntamente com a coordenação de
Enfermagem do CTI que nova intervenção se faz necessária nesse cenário de
prática.
As escalas utilizadas no CTI do Hospital Felício Rocho para a avaliação dos
pacientes, de acordo com seu quadro clínico, são: Escala Comportamental de Dor
(BPS), “Pain Assessment in Advanced Dementia” (PAINAD-B) e a Escala Universal
da Dor.
A Escala Comportamental de Dor (BPS) é utilizada para a avaliação da dor
em pacientes sedados, inconscientes em uso de ventilação mecânica invasiva. É
composta pela análise da expressão facial, movimentação dos membros superiores
e pela avaliação do conforto ventilatório mecânico. A pontuação da escala varia
entre 3 e 12 e a interpretação da pontuação caracteriza 3 pontos, considera-se sem
dor, 4 a 6 pontos dor leve e de 7 a 9 pontos dor moderada e 10 a 12 dor intensa
(SILVA et al., 2017).
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Desenvolvimento
1. OBJETIVO GERAL
3. PLANO DE AÇÃO
Um projeto foi elaborado, composto por três etapas para otimizar a adesão ao
Protocolo da Dor no Hospital Felício Rocho. As etapas consistem em coleta de
dados, sensibilização e criação de materiais de suporte para reforçar a aplicação do
protocolo. A execução está agendada para a segunda quinzena de novembro e será
coordenada pelas alunas da UFMG que estão realizando o Internato Hospitalar
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I. Coleta de Dados
II. Sensibilização
● Reavaliar;
● Concluir reforçando os tipos de escala.
4. CRONOGRAMA
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5. INVESTIMENTO
Investimento (4 meses)
Especificação Valor unitário Valor total
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AVALIAÇÃO
Ao chegar ao término do projeto, a expectativa é de aprimorar
significativamente o atendimento oferecido aos pacientes. Este aprimoramento será
possível graças à melhoria na precisão e no cuidado aplicado pela equipe de
enfermagem no registro e tratamento da dor. Com isso, pretende-se elevar a
conformidade e a aplicação mais efetiva do Protocolo da Dor. Isso implica não
somente a realização de um cuidado mais criterioso e personalizado para cada
paciente, mas também na precisão e na minúcia dos registros, garantindo que as
diretrizes e os protocolos estabelecidos sejam seguidos de forma mais integral e
eficaz. Essa abordagem visa a proporcionar um tratamento mais assertivo e um
cuidado mais eficiente, visando o bem-estar do paciente no que se refere ao manejo
da dor.
A intervenção foi feita com o foco em educar e sensibilizar sobre a
importância da realização do Protocolo da Dor existente na instituição. A abordagem
foi feita por meio da apresentação, junto aos profissionais de enfermagem, do folder
informativo sobre o fluxo de realização e aplicação correta do protocolo, além da
diferença entre as escalas utilizadas no hospital. O folder contém também o link do
vídeo que visa desenvolver a empatia e consciência sobre a adoção correta do
protocolo por toda a equipe de enfermagem. O material foi disponibilizado em
impresso e colocado em locais estratégicos para ser utilizado no dia a dia. Após a
execução da intervenção, o profissional foi solicitado a responder a um conjunto de
perguntas meticulosamente elaboradas sobre o tema por meio de um formulário.
Este procedimento visa a avaliação criteriosa da eficácia do plano de ação
implementado.
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6. AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA
A avaliação da eficácia de uma intervenção é um componente crucial em
qualquer processo de implementação de estratégias. A capacidade de medir e
analisar os resultados obtidos não apenas valida a eficácia da intervenção, mas
também permite a identificação de falhas potenciais e a adaptação da abordagem
para otimizar futuras implementações. Além disso, a avaliação de eficácia
desempenha um papel fundamental na transparência e responsabilidade.
Os profissionais de enfermagem, incluindo técnicos e enfermeiros, foram
sensibilizados, totalizando 60 participantes. Desse total, 10 estiveram no CTI 1º
andar no período da tarde, 10 no CTI 2º andar no período da tarde, 20 no CTI Geral
4º andar no período da tarde e 20 no CTI Cardiovascular 4º andar, abrangendo tanto
o período da manhã quanto o da tarde. Foi elaborado um conjunto de 5 (cinco)
perguntas de múltipla escolha sobre o tema por meio de um formulário. São os
seguintes enunciados:
Trazemos abaixo os dados em forma gráfica para melhor visualização das respostas
escolhidas pelos participantes:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA , Monyque Évelyn dos Santos; SOUZA, Thaís Gomes De; OLIVEIRA,
Stephanie Manhães De. Avaliação da dor no paciente adulto crítico: proposta de
construção de um fluxograma baseado em evidências científica. Revista
Enfermagem Atual in Derme, [s. l.], 2019. Disponível em:
https://www.revistaenfermagematual.com/index.php/revista/article/view/489/496.
Acesso em: 6 nov. 2023.
NASCIMENTO, Júlio César Coelho do; SILVA, Ludmila Cristina Souza. Avaliação da
dor em pacientes sob cuidados em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão de
literatura. Revista Movimenta, [s. l.], 2014. Disponível em:
https://web.archive.org/web/20180417062357id_/http://www.revista.ueg.br/index.php/
movimenta/article/viewFile/6274/4322. Acesso em: 6 nov. 2023.
SILVA, Daniele Cristiny da; BARBOSA, Taís Pagliuco; BASTOS, Alessandra Soler
de; BECCARIA, Lúcia Marinilza. Associação entre intensidades de dor e sedação em
pacientes de terapia intensiva. Acta Paul Enferm, [s. l.], 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ape/a/RzLmqK7gWfLRdcxmpvFqRgQ/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 7 nov. 2023.
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PEDROSO, Rene Antonio; CELICH, Kátia Lilian Sedrez. DOR: QUINTO SINAL
VITAL, UM DESAFIO PARA O CUIDAR EM ENFERMAGEM. Texto contexto -
enferm, [s. l.], 2006. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/tce/a/w5KRCfJrZ8Bq7yczRfcBtVq/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 6 nov. 2023.