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Este documento é parte integrante da Unidade Curricular Enfermagem Clínica VIII: Integração
á Vida Profissional 2º semestre, do 4º ano da Licenciatura em Enfermagem.
A dor é uma das áreas de atenção relevante para a prática de enfermagem, sendo definida
como uma experiência subjetiva de sofrimento com impacto nas várias dimensões do bem-
estar da pessoa (Teixeira, 2016).
A dor está quase sempre presente na pessoa em situação crítica (PSC) e a sua manifestação
está relacionada, quer com a patologia de base que motivou o seu internamento no serviço de
urgência (SU) e unidade de cuidados intensivos (UCI) ou Unidade de Cuidados Intermédios
(UCIM), quer relacionada com os vários procedimentos invasivos e não invasivos a que é
sujeita. ‘’A experiência vivenciada pelo doente é ainda agravada, pela dificuldade de
comunicação, pelo medo e ansiedade e repercute-se no seu estado geral, manifestando-se
através de alterações ao nível da consciência, circulação, sono, alterações endócrinas,
metabólicas, gastrointestinais
e psicológicas ‘’ (Linda D. Urden, Kathleen M. Stacy e Mary E. Lough , 2008).
A PSC pode estar consciente e orientada, ter alterações de consciência por sedação ou não,
e/ou alterações da comunicação por presença de tubo-orotraqueal ou por outras condições
relacionados com a sua situação fisiopatológica. A gestão e controlo da dor nestes doentes
implica a vigilância e monitorização, o que requer o uso de escalas de monitorização da dor
que têm por base os indicadores de dor (D Nürnberg Damström, F Saboonchi, P V Sackey, G
Björling, 2011).
Em pacientes com comprometimento da consciência, a autoavaliação da dor é impraticável e a
comunicação fica comprometida, dificultando a avaliação pelos profissionais de saúde. Isso faz
com que o uso de escalas válidas e confiáveis se torne fundamental. O presente estudo tem
como objetivo avaliar o potencial clínico das escalas existentes para avaliação da dor em
pacientes com comprometimento da consciência (Joana Teixeira; Candida Durao, 2016).
O modo como os enfermeiros valorizam a dor e fazem a sua avaliação, como a integram na
prática diária e como a registam tornando visível a evolução da sua intensidade e
monitorização das respostas às medidas desenvolvidas é importante para a melhoria da
qualidade dos cuidados de enfermagem (Gonçalves, s.d.).