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Pensar que o pior vai acontecer, sempre imaginando o desfecho mais negativo de uma situação, é
CATASTROFIZAÇÃO como fazer uma tempestade em um copo d'água e imaginar que você não será capaz de suportar.
Ex. "Se eu falhar nessa apresentação, minha carreira está arruinada."
Você imagina que já sabe que as pessoas estão pensando em você, sem evidências claras. Ex.
LEITURA MENTAL
"Tenho certeza de que estão falando mal de mim."
Ocorre quando você interpreta o que está acontecendo de acordo com suas emoções, ou seja,
RACIOCINIO
envolve basear sua visão das situações ou de si mesmo na maneira como se sente, sem
EMOCIONAL
evidências racionais. Ex. "Sinto-me ansioso, então, algo ruim irá acontecer"
Ocorre quando você generaliza um único evento negativo para todas as situações, ignorando as
diferenças de contexto. Isso resulta em conclusões amplas e absolutas, usando palavras
SUPERGENERALIZAÇÃO
extremas como "nunca", "sempre", "tudo" ou "nada", distorcendo a realidade. Ex. "Eu falhei nessa
tarefa, então sou um fracasso completo."
Envolve você ver apenas um extremo ou outro. Você está errada ou certa, algo é bom ou ruim e
PENSAMENTO assim por diante. Não existe meio-termo ou tons de cinza. Se o desempenho não é perfeito, você
DICOTOMICO (TUDO- considera isso como um fracasso." É esperado que você use palavras "se" e "então" em seus
OU-NADA) pensamentos. Ex. "Se eu não alcançar a perfeição em uma tarefa, considero isso um completo
fracasso."
É quando, em vez de descrever seu erro, você automaticamente se atribui um rótulo negativo.
ROTULAÇÃO Você também pode fazer isso com os outros; se o comportamento de outra pessoa é indesejável,
você também a rotula. Ex. "Sou um inútil"
Confeccionado por Psicointeração: Recursos Terapêuticos Interativos.
É quando você assume de forma desproporcional a responsabilidade/culpa por algo ruim ter
PERSONALIZAÇÃO acontecido. Você se vê como a causa de uma situação externa. Ex. "Meu casamento terminou
porque falhei."
Você foca em culpar o outro pelos seus problemas e sentimentos negativos, ao mesmo tempo em
CULPABILIZAÇÃO que se recusa a assumir a responsabilidade pela própria mudança, é um padrão prejudicial. Ex.
"Não sou bem sucedido porque meu pais nunca me apoiaram."
Você foca excessivamente no que poderia ter feito, nas dificuldades passadas, gerando
TENDÊNCIA À sentimentos de tristeza e arrependimento, ao invés de se concentrar em uma solução no
LAMENTAÇÃO presente. Ex. "Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado, agora é tarde
demais."
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Você fica constantemente fazendo uma série de questionamentos relacionados a "e se" algo
acontecer e não consegue encontrar satisfação em nenhuma das respostas. Você se concentra
excessivamente nas possibilidades em vez de buscar soluções concretas. Ex. "E se eu não for
capaz de realizar essa tarefa com perfeição?
E SE
Isso significa que sou incompetente. Ninguém confia em mim para fazer as coisas direito.
E se eu continuar falhando em minhas tarefas?
E se eu perder meu emprego por causa disso?
E se eu nunca encontrar outro emprego?"
Você tende a ter o hábito de avaliar a si mesmo, aos outros e aos acontecimentos em termos de
julgamentos de valor, classificando as coisas como boas ou más, superiores ou inferiores, em vez
FOCO NO JULGAMENTO
de simplesmente descrevê-las, aceitá-las ou compreendê-las. Ex. "Sou um fracasso porque
cometi um erro no trabalho".
Baseado: Beck, J. S. (2022). Terapia Cognitivo-Comportamental: Teoria e Prática (3ª ed.). Porto Alegre: Artmed, p. 250-251.
Leahy, R. L. (2019). Técnicas de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed. p. 450-469.
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