Tema: Libertação e Sacrifício - A Páscoa como Símbolo da Redenção

Introdução:

Amados irmãos e irmãs, hoje nos reunimos para mergulhar na riqueza do livro de Êxodo,
especificamente no capítulo 12, onde encontramos a narrativa da instituição da Páscoa. Este
evento histórico não é apenas uma página na história do povo de Israel, mas também é um
poderoso símbolo que aponta para a nossa redenção em Cristo Jesus. Convido vocês a
acompanharem comigo nesta jornada pela Escritura, na qual seremos confrontados com a
realidade da libertação e do sacrifício, elementos centrais da mensagem da Páscoa.

Contextualização:

Antes de mergulharmos nos versículos, é crucial entender o contexto histórico. O povo de

Israel estava cativo no Egito, subjugado pela opressão dos faraós. Após inúmeras pragas
enviadas por Deus, o faraó relutantemente concorda em libertar o povo. No entanto, somente
após a décima praga, a morte dos primogênitos, ele cede. E é nesse contexto que encontramos
as instruções para a celebração da Páscoa.

Exegese Verso a Verso:

Versículos 1-14: Nesses versículos, Deus dá instruções detalhadas sobre como o cordeiro
pascal deve ser selecionado, sacrificado e consumido. O cordeiro, sem defeito, representa a
pureza e a inocência necessárias para a expiação do pecado. Ele deve ser morto, e seu sangue
deve ser aspergido nos batentes das portas como um sinal, para que a morte não entre na
casa. Isso aponta para o sacrifício vicário de Cristo, o Cordeiro de Deus, cujo sangue nos liberta
do poder do pecado e da morte.

Versículos 15-20: Aqui, Deus instrui sobre a celebração anual da Páscoa. Ela não é apenas uma
lembrança do passado, mas uma ordenança perpétua para ser observada de geração em
geração. Isso nos lembra da importância de continuamente celebrarmos e nos apropriarmos
da nossa redenção em Cristo Jesus.

Versículos 21-28: Moisés instrui os líderes de Israel sobre a observância das instruções divinas.
O povo obedece e realiza o ritual da Páscoa conforme ordenado por Deus. Sua obediência
resulta na proteção divina, enquanto a morte passa sobre eles. Isso ressalta a importância da
obediência à vontade de Deus para experimentarmos a plenitude de Sua redenção.

Versículos 29-42: A décima praga é finalmente executada, e o faraó cede à demanda de Moisés
para libertar o povo. O êxodo do Egito é um evento crucial na história de Israel, marcando sua
libertação da escravidão. Da mesma forma, somos chamados a nos libertar do jugo do pecado
e a seguir a Deus em direção à liberdade e à vida abundante que Ele oferece em Cristo.

Conclusão:

Queridos irmãos e irmãs, à medida que contemplamos a narrativa da Páscoa em Êxodo 12,
somos confrontados com a realidade da nossa própria condição de cativos do pecado e da
morte. Assim como o povo de Israel foi redimido pela intervenção poderosa de Deus, nós
também fomos redimidos pelo sacrifício perfeito de Cristo na cruz. Que possamos celebrar a
Páscoa não apenas como uma festividade histórica, mas como um lembrete diário da nossa
redenção e libertação em Cristo Jesus. Que possamos viver em gratidão pela graça abundante
que nos foi concedida e em obediência à vontade de Deus, para que possamos experimentar
plenamente a vida eterna que Ele nos oferece. Amém.