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EE Miguel Jorge – Prova 1° Bimestre – Filosofia e Sociedade Moderna (Ensino Médio)

Professor (Es) – Jefferson Coimbra - [VERSÃO 1]

Nome: ___________________________________________________________________ Série/Letra: ______________________

1) [1 ponto] Leia o fragmento a seguir: “A filosofia moderna é toda a filosofia desenvolvida na chamada Era Moderna, entre o século
XV (englobando os períodos finais da Renascença) e o século XX. Com o surgimento de novas ciências na época, a filosofia moderna
é marcada pela centralidade na razão como fonte de conhecimento e na sua plena capacidade de compreensão da realidade. Com
isso, a filosofia moderna rompe com o pensamento medieval, que subordinava a razão à fé. Os filósofos que inauguraram esse novo
período da filosofia foram Nicolau Maquiavel (1469-1527) na Itália, René Descartes (1596-1650) na França, Thomas Hobbes (1632-
1704) e John Locke na Inglaterra e Immanuel Kant (1724–1804) na Alemanha, entre outros”. Assinale UMA das seguintes
alternativas sobre o texto apresentado:

( ) CORRETO ( ) INCORRETO

2) [1 ponto] Observe o quadro referencial e a numeração de 1 a 4. Responda a pergunta que segue:

Dado os fatos no quadro acima, reflita: qual é a sequência correta da cronologia da vida humana na linha
do tempo? Primeiramente, organize as “idades” abaixo e, depois, escolha apenas UMA alternativa.

1) ( ) A) Idade Moderna
2) ( ) B) Idade Contemporânea
3) ( ) C) Idade Média
4) ( ) D) Idade Antiga

a) 1-C, 2-B, 3-D, 4-A b) 1-D, 2-A, 3-B, 4-C c) 1-A, 2-B, 3-C, 4-D d) 1-B, 2-C, 3-A, 4-D e) 1-D, 2-C, 3-A, 4-B

3) [1 ponto] Leia o fragmento em língua inglesa a seguir. Preencha a lacuna com UMA das opções que seguem o texto.

In the history of Western philosophy, the philosophical speculation that occurred primarily in western Europe and North America from
the 17th through the 19th century is called ______________?______________. The period is marked by the emergence of the broad schools of
empiricism and rationalism and the epochal transformation of Western metaphysics, epistemology, and ethics by the German Enlightenment
philosopher Immanuel Kant (1724–1804), the greatest figure of that time. Empiricism is the view that all concepts originate in experience, that all
concepts are about or applicable to things that can be experienced, or that all rationally acceptable beliefs or propositions are justifiable or knowable
only through experience. Rationalism, by contrast, is the doctrine that regards reason or the intellect as the primary or fundamental source and
test of knowledge. Holding that reality itself has an inherently logical structure, rationalists assert the existence of a class of truths beyond the
reach of sense perception and graspable directly by reason or the intellect. The rivalry between empiricism and rationalism dominated the
philosophical controversies of the 17th and 18th centuries and was hardly resolved before the appearance of Immanuel Kant.

a) absolute monarchy
b) modern philosophy
c) cosmological phase
d) AC/DC (or also A.D.)
e) None of the above.

4) [2 pontos] Leia e reflita sobre o texto abaixo. Assinale a alternativa INCORRETA que descreve o fragmento (VIRE A PÁGINA):

“A Filosofia, no espaço escolar, acompanhada de todo processo educativo desenvolvido na escola, não só é responsável por
formar as novas gerações, mas também precisa oferecer aos novos cidadãos aquilo que a humanidade possui de melhor, e não o
que nos envergonha como humanos. Uma sociedade ou um Estado que neguem a seus cidadãos as conquistas mais qualitativas da
humanidade promovem a barbárie e contribuem para a animalização do ser humano, transformando-o em coisa, em objeto […]”.

(GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez, 2008, p. 144).
a) A elevação do senso comum à consciência crítica é um dos elementos centrais do significado do conhecimento filosófico, como também uma
das principais razões que sustentam a necessidade de ensinar conteúdos de Filosofia na escola e fazer a experiência do filosofar entre os
estudantes. Essa elevação é um desabrochar para as potencialidades que podem tornar-se em atos por uma boa prática pedagógica.

b) A Filosofia devolve a dignidade ao ser humano sua capacidade de optar e definir o como e o porquê viver de uma determinada forma. Isso só
pode ser alcançado por uma vontade livre que não é movida por um instinto que tende a repetir sempre a mesma coisa.

c) Um dos principais objetivos da Filosofia é formar para a cidadania e para o pensar crítico, então nas aulas de Filosofia deve-se desenvolver o
exercício da relação Filosofia x prática cotidiana, Filosofia x reflexão de problemas da vida diária, Filosofia x discussão.

d) A Filosofia, como uma das mais antigas formas de saber, pode desenvolver uma erudição e um vasto conhecimento da história das ideias que
ajudarão na prática de qualquer profissão ou interações sociais e não interfiram com as demais filosofias do ensino médio.

e) A problematização numa sala de aula de Filosofia deve estar em correlação com a história da Filosofia e quanto mais intensa e múltipla, mais
elementos e estímulos terão os alunos para produzir sua própria experiência de pensamento. Descobrir que problemas e vivências
contemporâneas já tiveram suas reflexões, proposições e apresentações num passado, causa uma enorme empolgação ao estudante.

5) [2 pontos] Considerando a cidadania na Grécia Antiga, por que a charge representa a democracia clássica?

a) Porque não havia votação para representantes do governo, uma vez


que vigorava a democracia direta.

b) Porque o resultado das votações eram ineficazes, pois o rei tinha


poderes absolutos nas cidades-Estados da Grécia Antiga, pouco
havendo a consideração da opinião da população.

c) Porque a cidadania grega era excludente, não participando do


exercício democrático mulheres, escravos e estrangeiros, por exemplo.

d) Porque a cidadania grega era excludente, participando apenas os


filósofos anciãos, dotados de conhecimento suficiente para
participação na esfera pública.

e) Porque a cidadania grega era censitária, participando do exercício


democrático apenas homens e mulheres pertencentes à aristocracia.

6) [2 pontos] Acerca do contratualismo de Thomas Hobbes, assinale a alternativa CORRETA.

a) O contrato social é fruto da necessidade humana de bem-estar social, reforçada pela ideia aristotélica de que o homem é
um animal político.
b) Por ser depositário da voluntária união dos súditos em torno da figura do soberano, é necessário que ele faça parte do
contrato social.
c) O poder é exercido por um soberano que pode ser tanto um rei quanto um parlamento ou, até mesmo, uma assembleia.
d) O contrato social estabelecido entre os súditos e o soberano é uma espécie de ratificação do direito divino que este possui
ao governar.
e) Apesar de absoluto, o poder do soberano não é ilimitado, ficando submisso às regras estabelecidas no contrato social que
deu origem ao Leviatã.

7) [1 ponto] Leia os fragmentos a seguir e reflita. Após sua leitura atenta, leia a pergunta que segue e escolha UMA alternativa:

TEXTO I: Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente
com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do
capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra,
disse ele, que se lhe possa comparar. (HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.)

TEXTO II: Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que
devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto
a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa. (LOCKE, J. Segundo tratado sobre o
governo civil. Petrópolis: Vozes, 1994.)

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado.
Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a):

a) Condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
b) Organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
c) Capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
d) Situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
e) Estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.

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