Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Palavra
Filosofia pré-socrática
UEL 2015
UEL 2015
UNESP 2020
UEL 2019
UFU 2018
UFU 2018
UFU 2019
ENEM PPL 2019
UEL 2020
UEL 2019
UEL 2020
UFU 2019
Gabarito dos slides
Platão:
A massa popular é assimilável por natureza a um animal escravo de suas paixões e de seus interesses
passageiros, sensível à lisonja, inconstante em seus amores e seus ódios; confiar-lhe o poder é aceitar a
tirania de um ser incapaz da menor reflexão e do menor rigor. Quanto às pretensas discussões na
Assembleia, são apenas disputas contrapondo opiniões subjetivas, inconsistentes, cujas contradições e
lacunas traduzem bastante bem o seu caráter insuficiente.
(Citado por: CHATELET, F. História das Ideias Políticas. Rio de Janeiro: Zahar, 1997, p. 17)
2. (Ufpr 2020) De acordo com Tales de Mileto, a água é origem e matriz de todas as coisas. Essa maneira
de reduzir a multiplicidade das coisas a um único elemento foi considerada uma das primeiras expressões
da Filosofia, porque:
a) é um questionamento sobre o fundamento das coisas.
b) enuncia a verdade sobre a origem das coisas.
c) é uma proposição que se pode comprovar.
d) é uma proposição científica.
e) é um mito de origem.
3. (Unioeste 2020) “Então, considera o que segue (...). O que me parece é que, se existe algo belo além
do Belo em si, só poderá ser belo por participar desse Belo em si. O mesmo admito de tudo mais. Admites
essa espécie de causa?”
PLATÃO, Fédon, 100 c. Belém: Ed. UFPA, 2011.
I. A hipótese platônica das Ideias (ou hipótese das Formas) compreende a Ideia como causa do ser das
coisas.
II. “Participação” é o modo pelo qual a Ideia dá causa às coisas.
III. O Belo corresponde à Forma; a coisa bela é a Ideia.
IV. A teoria ou hipótese das Ideias distingue entre entidades supratemporais que são em si mesmas, frente
a entidades que não são por si mesmas e estão submetidas ao devir. As primeiras são causa do ser
das últimas.
[...] a arte imita a natureza [. . . ] Em geral a arte perfaz certas coisas que a natureza é incapaz de elaborar
e a imita. Assim, se as coisas que são conforme a arte são em vistas de algo, evidentemente também o
são as coisas conforme à natureza.
ARISTÓTELES, Física I e II. 194 a20; 199 a13-18. Tradução adaptada de Lucas Angioni. Campinas:
IFCH/UNICAMP, 1999. p.47; 58.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre mímesis (imitação) em Aristóteles, assinale a alternativa
correta.
a) O artista deve copiar a natureza, retirando suas imperfeições ao imitá-la com base no modelo que
nunca muda.
b) O procedimento do artista resulta em imitar a natureza de maneira realista, típica do naturalismo grego.
c) A arte, distinta da natureza, produz imitações desta, mas são criações sem finalidade ou utilidade.
d) A arte completa a natureza por ser a capacidade humana para criar e produzir o que a natureza não
produz.
e) A arte produz o prazer em vista de um fim, e a natureza gera em vista do que é útil.
5. (Uece 2020) Atente para a seguinte passagem, que trata do alvorecer da filosofia: “A derrocada do
sistema micênico ultrapassa, largamente, em suas consequências, o domínio da história política e social.
Ela repercute no próprio homem grego; modifica seu universo espiritual, transforma algumas de suas
atitudes psicológicas. A Grécia se reconhece numa certa forma de vida social, num tipo de reflexão que
definem a seus próprios olhos sua originalidade, sua superioridade sobre o mundo bárbaro: no lugar do
Rei cuja onipotência se exerce sem controle, sem limite, no recesso de seu palácio, a vida política grega
pretende ser o objeto de um debate público, em plena luz do Sol, na Ágora, da parte de cidadãos definidos
como iguais e de quem o Estado é a questão comum; no lugar das antigas cosmogonias associadas a
rituais reais e a mitos de soberania, um pensamento novo procura estabelecer a ordem do mundo em
relações de simetria, de equilíbrio, de igualdade entre os diversos elementos que compõem o cosmos”.
VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996, p.6/adaptado.
Os melhores de entre nós, quando escutam Homero ou qualquer poeta trágico a imitar um herói que está
aflito e se espraia numa extensa tirada cheia de gemidos, ou os que cantam e batem no peito, sabes que
gostamos disso, e que nos entregamos a eles, e os seguimos, sofrendo com eles, e com toda seriedade
elogiamos o poeta, como sendo bom, por nos ter provocado até o máximo, essas disposições. [...] Mas
quando sobrevém a qualquer de nós um luto pessoal, reparaste que nos gabamos do contrário, se formos
capazes de nos mantermos tranquilos e de sermos fortes, entendendo que esta atitude é característica de
um homem [...]?
PLATÃO. A República. 605 d-e. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 12. ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 2010. p. 470.
Com base no texto, nos conhecimentos sobre mimesis (imitação) e sobre o pensamento de Platão,
assinale a alternativa correta:
a) A maneira como Homero constrói seus personagens retratando reações humanas deve ser imitada
pelos demais poetas, pois é eticamente aprovada na Cidade Ideal platônica.
b) O fato de mostrar as emoções de maneira exagerada em seus personagens faz de Homero e de
autores de tragédia excelentes formadores na Cidade Ideal pensada por Platão.
c) Reagir como os personagens homéricos e trágicos é digno de elogio, pois Platão considera que a
descarga das emoções é benéfica para a formação ética dos cidadãos.
d) Poetas como Homero e autores de tragédia provocam emoções de modo exagerado em quem os lê ou
assiste, não sendo bons para a formação do cidadão na Cidade Ideal platônica.
e) A imitação de Homero e dos trágicos das reações humanas difere da dos pintores, pois, segundo
Platão, não estão distantes em graus da essência, por isso podem fazer parte da cidade justa.
“A alegoria da caverna representa as etapas da educação de um filósofo ao sair do mundo das sombras
(das aparências) para alcançar o conhecimento verdadeiro. Após essa experiência, ele deve voltar à
caverna para orientar os demais e assumir o governo da cidade. Por isso, a análise da alegoria pode ser
feita sob dois pontos de vista.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São
Paulo: Moderna, 2016. p. 109.
Assinale a alternativa que apresenta os dois pontos de vista sobre a educação que são deduzidos da
alegoria da caverna.
a) Individualista e teorizante.
b) Dogmático e materialista.
c) Relativista e democrático.
d) Epistemológico e político.
8. (Enem PPL 2019) Vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo; evidentemente
todos os atos legítimos são, em certo sentido, atos justos, porque os atos prescritos pela arte do legislador
são legítimos e cada um deles é justo. Ora, nas disposições que tomam sobre todos os assuntos, as leis
têm em mira a vantagem comum, quer de todos, quer dos melhores ou daqueles que detêm o poder ou
algo desse gênero; de modo que, em certo sentido, chamamos justos aqueles atos que tendem a produzir
e a preservar, para a sociedade política, a felicidade e os elementos que a compõem.
9. (Enem PPL 2018) Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são pequenas substâncias
infinitas, em grande número. E julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às nossas
percepções. E lhes são inerentes formas de toda espécie, figuras de toda espécie e diferenças em
grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se todos os volumes visíveis e perceptíveis.
SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).
10. (Enem PPL 2017) A definição de Aristóteles para enigma é totalmente desligada de qualquer fundo
religioso: dizer coisas reais associando coisas impossíveis. Visto que, para Aristóteles, associar coisas
impossíveis significa formular uma contradição, sua definição quer dizer que o enigma é uma contradição
que designa algo real, em vez de não indicar nada, como é de regra.
COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp, 1996 (adaptado).
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar sobre o enigma, ao argumentar que
a) a contradição que caracteriza o enigma é desprovida de relevância filosófica.
b) os enigmas religiosos são contraditórios porque indicam algo religiosamente real.
c) o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo de impossível ao mesmo tempo.
d) as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser explicadas em vista de sua origem religiosa.
e) a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais, porque ela é desligada de seu fundo religioso.
11. (Enem PPL 2017) Dado que, dos hábitos racionais com os quais captamos a verdade, alguns são
sempre verdadeiros, enquanto outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o
conhecimento científico e a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de
conhecimento é mais exato que o conhecimento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os
princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e dado que todo conhecimento científico constitui-
se de maneira argumentativa, não pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado que não
pode haver nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a intuição deve ter por
objeto os princípios.
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994.
12. (Enem 2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e
tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem.
Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos
por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades
constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais
verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que
determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve
aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a
economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro
lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger
as das outras, de modo que essa finalidade será o bem humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Gunman 1991 (adaptado).
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que
a) o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
b) o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
c) a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
d) a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
e) a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
13. (Enem 2ª aplicação 2016) Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem
sobre as que lhe é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve
demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas
elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por necessidade, a
sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz
de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta,
pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que
são boas ou más para o homem.
Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se
dos outros saberes porque é caracterizada como
a) conduta definida pela capacidade racional de escolha.
b) capacidade de escolher de acordo com padrões científicos.
c) conhecimento das coisas importantes para a vida do homem.
d) técnica que tem como resultado a produção de boas ações.
e) política estabelecida de acordo com padrões democráticos de deliberação.
14. (Enem PPL 2016) Enquanto o pensamento de Santo Agostinho representa o desenvolvimento de uma
filosofia cristã inspirada em Platão, o pensamento de São Tomás reabilita a filosofia de Aristóteles – até
então vista sob suspeita pela Igreja –, mostrando ser possível desenvolver uma leitura de Aristóteles
compatível com a doutrina cristã. O aristotelismo de São Tomás abriu caminho para o estudo da obra
aristotélica e para a legitimação do interesse pelas ciências naturais, um dos principais motivos do
interesse por Aristóteles nesse período.
A Igreja Católica por muito tempo impediu a divulgação da obra de Aristóteles pelo fato de a obra
aristotélica
a) valorizar a investigação científica, contrariando certos dogmas religiosos.
b) declarar a inexistência de Deus, colocando em dúvida toda a moral religiosa.
c) criticar a Igreja Católica, instigando a criação de outras instituições religiosas.
d) evocar pensamentos de religiões orientais, minando a expansão do cristianismo.
e) contribuir para o desenvolvimento de sentimentos antirreligiosos, seguindo sua teoria política.
A arte de imitar está bem longe da verdade, e se executa tudo, ao que parece, é pelo facto de atingir
apenas uma pequena porção de cada coisa, que não passa de uma aparição.
Adaptado de: PLATÃO. A República. 7.ed. Trad. de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 1993. p.457.
Com base nos textos, nos conhecimentos sobre estética e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles,
assinale a alternativa correta.
a) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fenomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo
inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos representados quanto às ideias universais que os
pressupõem.
b) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, pintores e escultores representam perfeitamente a
verdade e a essência do plano inteligível, sendo a atividade do artista um fazer nobre, imprescindível
para o engrandecimento da pólis e da filosofia.
c) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe à reprodução de objetos existentes, o que veda o
poder do artista de invenção do real e impossibilita a função caricatural que a arte poderia assumir ao
apresentar os modelos de maneira distorcida.
d) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma atividade que reproduz passivamente a aparência
das coisas, o que impede ao artista a possibilidade de recriação das coisas segundo uma nova
dimensão.
e) Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imitação e entende que a música, o teatro e a poesia
são incapazes de provocar um efeito benéfico e purificador no espectador.
Gabarito (gerado pelo superpro)
Resposta da questão 1:
[C]
Resposta da questão 2:
[A]
A filosofia destacada na questão remete aos chamados filósofos pré-socráticos, cuja investigação
filosófica estava centrada na busca de um princípio originário de todas as coisas. Tales de Mileto,
exemplo citado pela questão, defendia que tal princípio seria a água. De um modo geral, a
produção filosófica no contexto considerado voltava-se para a busca e o questionamento acerca
do fundamento das coisas.
Resposta da questão 3:
[A]
Resposta da questão 4:
[D]
Aristóteles entende a arte como uma atividade de imitação, de modo que o conceito de
mimesis é elaborado por ele para definir a produção da arte como imitação da natureza. Para
Aristóteles, a arte deve ser uma imitação perfeita daquilo que não é perfeito na natureza, de
modo que a arte é uma forma de completar a natureza por ser a capacidade humana para criar e
produzir o que a natureza não produz.
Resposta da questão 5:
[C]
A partir do texto, o aluno deve identificar que as transformações nos sistemas de pensamento e a
cosmologia na Grécia Antiga estão relacionados ao processo histórico que levou a mudanças na
organização política e social com o surgimento da pólis e, posteriormente, com o estabelecimento
da forma de governo democrática. Assim, o surgimento do pensamento racional e a condução da
vida política baseada na categoria de “cidadão” – categoria de caráter moral – não estão
dissociados das transformações históricas da sociedade grega.
Resposta da questão 6:
[D]
[A] Incorreta. A maneira como Homero e poetas semelhantes retratam as reações de seus
personagens é reprovada por Platão para a formação ética dos cidadãos, pois não é desejada
uma reação descontrolada na “vida real”, parecida com as que os poetas descrevem em suas
obras. Este é um dos motivos da reprovação de Platão da poesia tradicional.
[B] Incorreta. Ao exagerarem na descrição de uma reação emocional dos personagens, os poetas
tradicionais como Homero e autores de tragédia, fazem um desserviço à formação dos
cidadãos, porque a reação emotiva deve ser equilibrada, não excessiva, por mais que
admiremos isso nos poemas homéricos e trágicos.
[C] Incorreta. As emoções/paixões exageradas não devem ser incitadas por parte dos poetas,
pois isso não auxilia a formação ética dos cidadãos e uma “descarga das emoções” não serve
para a formação ética pensada por Platão na cidade ideal.
[D] Correta. Entre as várias críticas de Platão aos poetas, encontramos essa a respeito das
emoções, a de valorizar aspectos irracionais da natureza humana prejudicando a formação
ética dos cidadãos. Na cidade ideal, os poetas e artistas devem incitar boas reações que
sejam equilibradas e temperantes, evitando excessos.
[E] Incorreta. Mesmo que Platão não considere a imitação (mimesis) dos poetas como a dos
pintores, distante da verdade em graus da essência (Ideia), ela não é benéfica à cidade ideal,
pois incita reações emotivas excessivas, especialmente naqueles que devem ser paradigma de
comportamento, os heróis e os deuses.
Resposta da questão 7:
[D]
No texto apresentado pela questão, a autora destaca dois aspectos que se depreendem a partir
da “alegoria da caverna”: o primeiro, relacionado ao processo de alcançar o conhecimento, pois,
na alegoria, representa-se as etapas a partir das quais o filósofo chega ao conhecimento
verdadeiro, de modo que se trata de uma reflexão epistemológica, ou seja, relativa à teoria do
conhecimento. O segundo aspecto destaca o papel político do filósofo que, ao ter acesso ao
conhecimento verdadeiro, deve guiar os demais por esse caminho e gerir a cidade.
Resposta da questão 8:
[B]
O legislador deve, segundo Aristóteles, agir em função do bem comum, perseguindo, portanto, o
exercício da virtude.
Resposta da questão 9:
[A]
O texto deixa claro o pensamento aristotélico, segundo o qual a política abrange as outras
ciências por ter como finalidade o sumo bem humano. A única alternativa que está de acordo
com tal concepção é a [C].
A ética, dentro do pensamento filosófico aristotélico, constitui uma prática racional e livre, sendo
por isso diferente dos demais saberes apontados no texto.
O pensamento aristotélico era mais difícil de ser conjugado com o pensamento cristão uma vez
que valorizava a investigação científica e não pressupunha a existência de um plano superior.