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AULA 05

Caso 01:
Supervisionada: Luisa/ Paciente: Criança, menino, 10 anos.

Observações relevantes:

Na aula de supervisão clínica, foi discutido o caso de um menino que busca terapia devido a crises
frequentes de ansiedade, especialmente relacionadas à ida para a escola e às aulas de inglês. O
paciente apresenta sintomas como dor de cabeça e estômago, com histórico prévio de ansiedade de
separação, que foi abordada em terapia anterior, mas interrompida pela mãe.

As crises de ansiedade levam os pais a buscar o paciente na escola, sendo também observadas antes
das aulas de inglês, que ocorrem no mesmo local, com os mesmos professores e turma. Apesar
disso, o paciente mantém boas relações interpessoais e desempenho acadêmico.

O futebol emerge como um grande reforçador para o paciente, sendo o principal tema discutido
durante a terapia. O objetivo terapêutico inicial consiste em fornecer psicoeducação sobre as
emoções e desenvolver estratégias para lidar com a ansiedade, ao longo de um ano de tratamento.

Durante as atividades de futebol, o paciente demonstra habilidades emocionais para lidar com erros
e frustrações, o que contrasta com sua rigidez e busca pela perfeição em outros contextos. Barreiras
no tratamento incluem a postura dos pais, que minimizam a ansiedade, e a mudança de
comportamento do paciente na presença da mãe.

O paciente apresenta resistência em discutir sua ansiedade durante as sessões, o que gera frustração
na psicóloga por não conseguir acessá-lo emocionalmente. Ela relata sentir-se pressionada a
encontrar técnicas eficazes, pois acredita que o paciente está sofrendo e busca ajuda, apesar de sua
dificuldade em expressar seus sentimentos.

Dentre as falas da professora e da aluna/psicóloga expostas na aula, segue as que achei de maior
relevância:
Inicialmente entendemos que para a ACT ter pensamentos difíceis faz parte da nossa vida, mas que
estes sentimentos não podem nos prender, nos paralisar, não nos deixando seguir com o que é
importante para a nossa vida.
Deve treinar ficar no momento presente, o paciente tem dificuldade em falar do que sente, então isso
deve ser trabalhado em sessão, para tentar acessar o paciente e que ele possa se olhar mais também.

No final da aula foi realizado um rollerplay, maravilhoso, com a prática de um atendimento.

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