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26/01/2024, 13:34 A Impotência do Grupo Revolucionário – Sam Moss – Crítica Desapiedada

Portuguese

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A Impotência do Grupo
Revolucionário – Sam Moss Selecionar o mês

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TENDÊNCIAS POLÍTICAS
CONTEMPORÂNEAS

Gaza: uma
militarização
extrema da
Guerra de
Classes – Emilio
Minassian
 21 de janeiro de
2024  1

Calibã e a Bruxa
de Silvia Federici
– Yann Kindo &
* Publicado em Living Marxism, v. 4, n. 7, junho de 1939.
Christophe
Darmangeat
I (Parte 1)
 9 de janeiro de
A diferença entre as organizações radicais e as massas aparece 2024  0

como uma diferença de objetivos. Aparentemente, as organizações


querem destruir o capitalismo; as massas desejam apenas manter
seu padrão de vida dentro do capitalismo. Os grupos DOSSIÊS
revolucionários fazem agitação para suprimir a propriedade
privada; as massas, privadas de qualquer propriedade, almejam Dossiê: Maurício
possuir alguma coisa. O comunista luta para abolir o lucro; as Tragtenberg
(1929-1998)

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massas, com mentalidade capitalista, falam do direito dos patrões  28 de outubro de 20


Portuguese
a um “lucro honesto”.

Dossiê: Karl
Enquanto a grande maioria dos operários estadunidenses mantiver
Marx (1818-
as condições de vida a que se acostumaram, incluído o tempo de 1883)
lazer que ocupam como espectadores de futebol e cinema,  4 de maio de
continuarão bem contentes e serão gratos ao sistema que torna 2022  0
essas coisas possíveis. Portanto, acreditam que o radical que se
opõe ao sistema compromete a posição deles, é muito mais
perigoso para eles, operários, do que os patrões que lhes pagam o ENTREVISTAS
salário, e não hesitam em fazer dele um mártir.
Um operário
Enquanto o capitalismo atender, da maneira habitual, suas entre
necessidades básicas, eles permanecerão satisfeitos e se vierem a intelectuais –
Paul Mattick
perceber algum mal na sociedade será para atribuí-lo aos “patrões
 15 de novembro de
desonestos”, “maus administradores” etc.
2023  0

Os grupelhos radicais (formados por “intelectuais” que “se


elevaram ao nível de compreensão histórica do movimento como Bernard
um todo” e que apontam os males do sistema como sociais em vez Reichenbach: O
de individuais) enxergam além dos objetivos dos trabalhadores e KAPD em
retrospectiva
percebem que as necessidades básicas deles não podem ser
 6 de julho de
satisfeitas, senão temporariamente, sob o capitalismo, e que cada
2023  0
concessão que o Capital faz aos trabalhadores serve apenas para
adiar a luta de morte entre esses inimigos. Portanto, eles (pelo
menos em teoria) esforçam-se continuamente para transformar a
LIVES AUTOGESTIONÁRIAS
luta por exigências imediatas numa luta contra o sistema
capitalista.
Live Crítica
Marxista:
Mas, diante do pão com manteiga real que o capitalismo ainda Repressão
pode oferecer à maioria dos trabalhadores, os radicais só Estatal e
apresentam esperanças e ideias, e os trabalhadores abandonam as Discurso: a
legitimação da
lutas no momento em que suas reivindicações são atendidas.
letalidade
policial – Vyctor
A razão da aparente diferença de objetivos entre os grupos Grotti
revolucionários e a classe operária é fácil de entender. A classe  4 de abril de 2022
operária, preocupada apenas com as necessidades do momento e  0

em geral satisfeita com sua condição social, apenas reflete o nível


de cultura capitalista, uma cultura que é “para a enorme maioria,
Live Crítica
um mero treino para atuar como máquina.”
Marxista: Uma
Crítica
Os revolucionários são, por assim dizer, desvios da classe operária. Autogestionária
Eles são subprodutos do capitalismo, representam casos isolados ao Espaço
de operários que, por circunstâncias únicas em suas vidas Urbano – Miguel
Bogado
individuais, divergem do curso usual de desenvolvimento no qual,
 21 de março de
embora tenham nascido escravos assalariados, adquiriram um
2022  0

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interesse intelectual mediante a utilização das possibilidades MARXISMO


Portuguese
educacionais existentes.
“O Partido e a
Assim, muitos se elevam à pequena burguesia. Outros, cuja Classe Operária”
ascensão foi bloqueada pelas circunstâncias, permanecem na de Pannekoek –
Paul Mattick
classe operária como trabalhadores intelectuais. Descontentes
 6 de julho de
com sua situação de apêndices das máquinas, incapazes de subir
2023  0
dentro do sistema, sublevam-se contra ele. Muito frequentemente,
são excluídos da associação com outros operários, seus colegas na
empresa, que não compartilham suas opiniões radicais. Unem-se Ano de Eleição
com outros operários, intelectuais rebeldes e carreiristas mal (1936) – Paul
Mattick
sucedidos de outras camadas sociais em organizações para mudar
 8 de junho de
a sociedade.
2023  0

Em sua luta para liberar as massas da escravidão assalariada,


parecem estar agindo com o mais nobre dos motivos, o que não os
MARXISMO
impede de apenas identificarem o seu sofrimento no sofrimento
AUTOGESTIONÁRIO
dos outros.
BRASILEIRO

Quando têm a chance de ascender na sociedade existente, eles,


Comissões de
com raras exceções, não hesitam em abandonar os objetivos
Fábrica e
revolucionários. E, quando o fazem, justificam logicamente sua sindicatos –
apostasia: “Não é preciso ser muito inteligente para entender que Maurício
as ideias de um homem mudam a cada mudança em sua existência Tragtenberg
material.”  15 de maio de
2023  0

No desenvolvimento do capitalismo, as organizações


revolucionárias, pequenas e impotentes, zumbindo em volta das
De Marx ao
massas, nada fizeram para alterar o curso da história, para o bem Marxismo
ou mal. Seus ocasionais períodos de atividade se explicam pela Autogestionário
temporária ou permanente renúncia aos objetivos revolucionários – Nildo Viana
para se unirem aos operários em torno de exigências imediatas.  10 de novembro de
2022  3
Então, não foi o papel revolucionário que desempenharam, mas o
papel conservador das massas. Quando os operários atingem seus
objetivos, os grupos radicais retornam à impotência. Seu papel foi
MARXISMO
sempre acessório, nunca decisivo.
AUTOGESTIONARIO (EN
ESPAÑOL)
II

Estamos convencidos de que o tempo do partido revolucionário já Marxismo


Autogestionario
passou.
y Leninismo:
¿Oposición o
Os grupos revolucionários, nas presentes condições, são tolerados Antagonismo? –
ou ignorados, porque são impotentes. Nada é mais sintomático de Gabriel Teles
sua impotência do que o fato de que lhes é permitido existir.  1 de junho de
2022  1
Constatamos que a classe operária persistirá enquanto o
capitalismo durar, que ela não será suprimida sob esse sistema e

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pode sozinha conduzir uma luta bem-sucedida contra o


Portuguese
Reflexiones
capitalismo, desde que a iniciativa seja mantida em suas mãos.
sobre la
Acrescentamos que todo o conservadorismo da classe operária
organización
atual apenas reflete a força ainda massiva do capitalismo, e que revolucionaria –
essa força não pode ser destruída pela propaganda, mas por uma Lucas Maia
força maior.  25 de maio de
2022  1

Às vezes, ocorre que alguns companheiros de nosso grupo


questionem a inatividade do grupo. Eles afirmam que, isolados da
luta de classes como ela é feita hoje, somos meros grupos de SELF-MANAGEMENT
estudos que estarão completamente ausentes quando as MARXISM (IN ENGLISH)
transformações sociais acontecerem.
Self-
Acreditam que a luta de classes é onipresente no capitalismo, e Management
Marxism and
que nosso dever como organização revolucionária é aprofundar a
Revolutionary
luta de classes. Mas não sugerem qualquer ação. O fato de que as Experiences –
outras organizações radicais que se esforçam para ultrapassar seu Gabriel Teles
isolamento são seitas marxistas insignificantes como nós, não  20 de dezembro de
convence nossos críticos da futilidade de qualquer ação que os 2020  0

grupelhos possam realizar.

Beyond the
A declaração genérica de que a luta de classes está sempre
Elections –
presente e que nós deveríamos aprofundá-la é feita, antes de tudo, Mateus Alves
baseada na premissa de que a luta de classes é uma luta  26 de novembro de
revolucionária. Mas o fato é que os trabalhadores, enquanto massa 2020  0
são conservadores. Considera-se que a luta de classes tem como
objetivo direto o enfraquecimento do capitalismo, mas o fato é
que, mesmo que sirva para tal, ela se orienta pela situação dos OUTRAS PERSPECTIVAS
trabalhadores na sociedade. Além disso, a atual luta de classes não
é conduzida por organizações revolucionárias. Ela acontece nas Autogestão e
fábricas e é conduzida pelos sindicatos. Comunismo:
Paul Mattick
(1904-1981) –
Hoje, nos EUA, as lutas são conduzidas por organizações
Monica Quirico
conservadoras como A.F.L. e C.I.O. Porém, aqui e ali, acontecem & Gianfranco
greves espontâneas que são condenadas por todas as Ragona
organizações conservadoras existentes, indicando a forma que a  5 de outubro de
guerra de classes poderá assumir quando essas organizações 2022  0

forem completamente absorvidas pelo Estado. Esses movimentos


dos trabalhadores são raros e isolados hoje.
Suicídio pelo
Socialismo? –
Se é verdade que os líderes de C.I.O e a A.F.L. são conservadores, Maurice Brinton
também o são os membros desses sindicatos. Para reter seus  5 de setembro de
membros e atrair outros, os sindicatos devem obter concessões 2022  0

dos capitalistas. Os operários se mantêm nos sindicatos porque


obtêm concessões através deles. E é por isso que os sindicatos
recorrem à luta de classes.

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Se, portanto, somos arrastados para a luta de classes, devemos ir


Portuguese
aonde a luta está acontecendo. Nós não atuamos nas fábricas e
nos sindicatos. Se fizermos assim, teremos de abandonar nossos
princípios revolucionários, porque se lhes dermos expressão,
rapidamente seremos demitidos e expulsos do sindicato. Numa
palavra, retornaremos ao estado de impotência.

Tornar-se ativo na luta de classes significa, então, tornar-se tão


conservador quanto a massa dos trabalhadores. Noutras palavras,
entramos na luta de classes, mas não podemos contribuir para ela.
A única alternativa é continuar onde estamos agarrados
impotentemente aos nossos princípios.

Qualquer que seja a nossa orientação, é óbvio que não podemos


afetar o curso dos acontecimentos. Nossa impotência demonstra o
que deveria ser óbvio para todos: que a história é feita somente
pelas massas.

Os grupos de Comunistas de Conselhos distinguem-se de todos os


outros grupos revolucionários porque não se consideram
vanguarda nem líderes dos operários. Consideram-se unidos com
o movimento dos operários.

Mas essa diferença entre nossa organização e as outras é apenas


uma diferença ideológica, e não reflete qualquer diferença
material. Na prática, nós estamos atualmente como todos os
outros grupos. Como eles, funcionamos fora da esfera de
produção, onde a luta de classes se dá; como eles, estamos
isolados das massas trabalhadoras.

Nós diferimos dos outros grupos apenas na ideologia, mas é


apenas na ideologia que todos os outros grupos diferem.
Praticamente, não há diferença entre os grupos. Se acatássemos a
sugestão de nossos críticos de “aprofundar a luta de classes,”
assumiríamos um evidente caráter “leninista”. Admitamos, por
exemplo, que é possível para nós, como grupo independente,
organizar os operários de uma área industrial.

O fato de não terem se movido sem nossa ajuda significa que


dependem de nós para sua iniciativa, e que nós a estamos tirando
de suas mãos. Se permitirem que venhamos a lhes dar o impulso
inicial, dependerão de nós para os impulsos seguintes e logo
estaremos liderando-os, passo a passo. Portanto, aqueles que
defendem que nós “intensifiquemos” a luta de classes não estão
meramente ignorando as condições objetivas, que fazem tal ato
questionável, estão defendendo também nossa liderança sobre as
massas.

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Eles podem, é claro, argumentar que, compreendendo os males de


Portuguese
tal curso, nós podemos nos proteger contra eles. Mas esse
argumento está novamente num plano ideológico. Na prática,
teremos de nos ajustar às circunstâncias. Então, torna-se óbvio
que, adotando tal prática, nós funcionaríamos como um grupo
leninista e poderíamos no máximo produzir os resultados do
leninismo. Porém, a impotência dos grupos leninistas existentes
mostra o quanto é improvável o êxito dessa prática e demonstra
uma vez mais a obsolescência dos pequenos grupos
revolucionários diante das reais necessidades proletárias.

Talvez, prevendo um futuro próximo, quando será objetivamente


impossível para qualquer grupelho assumir a liderança das massas
com o objetivo de explorá-las para atender suas próprias
necessidades.

A classe operária pode, sozinha, conduzir a luta revolucionária,


assim como hoje, atuando na luta de classes não revolucionária. E
a razão pela qual os operários rebeldes com consciência de classe
se associam com grupos exteriores à esfera luta de classes real é
apenas porque ainda não existe um movimento revolucionário no
interior dessa esfera.

Portanto, a existência dos grupelhos reflete não uma situação


revolucionária, mas uma situação não revolucionária. Quando soar
a hora da revolução, esses grupos desaparecerão ou serão
dissolvidos por ela, permanecendo os operários como
revolucionários.

Mas, ainda que nenhuma diferença prática entre nós e outras


organizações revolucionárias seja admitida pelas condições
objetivas, nós podemos no mínimo manter nossa diferença
ideológica. Portanto, onde todos os grupos veem a revolução nas
situações mais improváveis e acreditam que tudo o que está
faltando para a revolução é um grupo com a “linha marxista
correta”; numa palavra, exageram a importância das ideias e
coincidentemente a deles mesmos como portadores dessas ideias
(uma atitude que reflete suas inclinações dirigistas), nós queremos
ver a verdade de cada situação. Nós vemos que a luta de classes
hoje ainda é conservadora; que a sociedade é caracterizada não
apenas por essa única luta, mas por inúmeras lutas, que variam
com a multiplicidade de camadas na sociedade e que até agora
têm afetado a luta entre Capital e proletariado no interesse do
primeiro.

Mas, porque vemos não apenas a situação imediata, mas também


as tendências nela incluídas, nós compreendemos que as

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dificuldades do capitalismo estão aumentando e que os meios de


Portuguese
atender mesmo as necessidades básicas da classe operária estão
diminuindo continuamente.

Nós entendemos que, simultaneamente à baixa da lucratividade


do capitalismo, o progressivo nivelamento exterior às divisões nas
duas classes: capitalistas expropriando capitalistas e, nas massas
trabalhadoras, os meios de subsistência são distribuídos mais e
mais uniformemente, para impedir a catástrofe social decorrente
da incapacidade para satisfazê-las. Com tais desenvolvimentos, os
diversos objetivos da classe dominante estão convergindo para um
só objetivo: a preservação do sistema capitalista. E os diversos
objetivos dos proletários estão, apesar do aumento da confusão
ideológica, convergindo para um só objetivo: a mudança
fundamental das atuais estruturas sócio-econômicas. Então, nós,
que somos uma fração da classe operária ou, mais corretamente,
um produto dela, queremos realmente nos fundir com toda a
classe operária, assim como nossos objetivos fundem-se com os
dela, e nos dissolver na luta revolucionária.

Mas, perguntam-nos, por que, compreendendo a inutilidade do


ato, vocês se agrupam? A resposta é que o agrupamento responde
a uma necessidade pessoal. É inevitável, quando compartilhamos
um sentimento comum de rebelião contra a sociedade capitalista,
fundada sobre a exploração e guerra, juntarmo-nos aos
companheiros e utilizar as armas de que dispomos.

Incapazes de rebelar-se contra o sistema com o resto da


população, tentarão fazer isso por si mesmos. O fato de que se
engajam em tal ação, por mais fútil que pareça, estabelece as
bases para o prognóstico de que, quando as massas trabalhadoras,
reagindo ao empuxo da situação objetivamente revolucionária,
sentirem-se igualmente afetadas, eles irão se associar com a
mesma urgência e usarão qualquer arma que esteja à sua
disposição. Quando fizerem isso, eles não realçarão os fatores
ideológicos, mas as necessidades, e suas ideologias refletirão então
as necessidades, assim como suas ideologias burguesas refletem a
necessidade atual.

A visão da ineficácia revolucionária dos grupelhos é considerada


pessimista por todas as organizações revolucionárias. E se essa
visão indicar a inevitabilidade da revolução? E se essa visão apontar
a falência das autoproclamadas lideranças das massas e o fim de
toda exploração? Os grupelhos radicais não se alegram com a
perspectiva de um futuro em que não possuam mais importância
do que os demais seres humanos. Eles condenam essa visão do
futuro, como uma filosofia derrotista. Efetivamente, não falamos

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apenas da futilidade dos grupelhos radicais; nós temos sido


Portuguese
bastante otimistas quanto ao futuro dos trabalhadores.

Mas, para todas as organizações radicais, se seus grupos são


derrotados ou estão morrendo, então tudo está morrendo. Em tais
afirmações, portanto, eles revelam sua verdadeira motivação para
a rebelião e o verdadeiro caráter de suas organizações.

Nós, entretanto, não encontramos qualquer motivo para


desespero na impotência desses grupos. Ao contrário, nós vemos
nisso um motivo para otimismo, considerando o futuro dos
trabalhadores. No definhamento de todos os grupos que
pretendem conduzir as massas, do capitalismo para outra
sociedade, nós estamos vendo pela primeira vez na história o
começo do fim de todas as lideranças políticas e da divisão da
humanidade em categorias econômicas e políticas.

Traduzido por Resistência Autonomista. A publicação encontra-


se disponível em: http://resistindo.org/caderno-formacao-2-
qual-comunismo/.

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