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Tema:

Trabalho vocal e corporal da artista da cena.


Objeto:
A construção de uma partitura a partir do estudo de poses e repetições na Dança-
teatro de Pina Bausch e na dança Vogue.
Objetivo geral:
Investigar as possibilidades criativas da relação entre a dança Vogue e a Dança-teatro
na construção de uma partitura no contexto da disciplina de Expressão corporal e
vocal IV.
Objetivos específicos:
- Levantar referências sobre a Dança-teatro de Pina Bausch e a dança Vogue.
- Elaborar uma análise comparativa entre Dança-teatro de Pina Bausch e a dança
Vogue.
- Investigar a criação de uma partitura a partir de poses e repetições presentes no
Vogue e Dança-teatro.
- Elaborar um artigo que expresse uma reflexão sobre os elementos pesquisados.
JUSTIFICATIVA
Essa pesquisa será concebida a partir do meu interesse pelas manifestações
culturais da comunidade queer. Tal motivação surge junto das minhas descobertas
como um jovem adulto queer que, como muitos integrantes da comunidade
LGBTQIAP+, cresceu sendo distanciado de quaisquer formas de expressão que
pudessem, segundo nossa sociedade, aflorar ou desviar dos padrões
heteronormativos.
Apesar de já muito novo, compreendia que eu não me encaixava em tais
padrões pré estabelecidos de masculinidade. Foi somente a partir do meu ingresso
em uma universidade federal, que comecei a performar interna e externamente minha
verdade enquanto um jovem adulto queer, que precisava descobrir um universo, que
embora fizesse parte, lhe foi privado a vida toda.
É necessário dizer que minha busca por novas referências pessoais e artísticas
tiveram auxílio significativo nas crescentes discussões sobre padrões de gênero e
sexualidade, que ganharam força a partir da segunda metade da década passada. Tal
momento foi fermentado ainda, pela ocupação das Drag Queens em diferentes
esferas artísticas e midiáticas. E é dessa expressão artística que desperta minhas
pesquisas sobre as teatralidades presentes em manifestações culturais proveniente
da comunidade queer.
Ao ter contato com o reality show Rupaul’s Drag Race, percebi que havia muito
de teatral nas performances de atuação, dublagem e dança, que faziam parte dos
desafios do programa. No entanto, não compreendia ainda a origem de tais
linguagens dentro da comunidade queer. É importante dizer que compreendo a
teatralidade dessas linguagens ao refletir sobre a construção das Drag Queens
enquanto personagens, a relação ativa entre público que reage às performances, o
improviso, etc.
A Dança-teatro de Pina Bausch se inseriu nas minhas pesquisas teórico-
prática, a partir das minhas percepções quanto a utilização de repetições como
ressignificação plástica de movimentos cotidianos. Compreendo assim, que o uso de
elementos do cotidiano também é artificializado através da dança Vogue, nas
Realness dos Ballrooms. Além disso, a Dança-teatro ganhará mais destaque na atual
pesquisa, visto que o tema faz parte da ementa da disciplina de Expressão corporal e
vocal IV, do curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal de
Santa Maria. Aspecto esse, que possibilita um espaço de investigação prática da
pesquisa.
A partir de, busquei me debruçar teoricamente durante os anos de 2017, 2018
e 2019, estudos que culminaram na produção de um projeto de pesquisa que tinha
como título As teatralidades presentes em manifestações culturais da comunidade
queer e simultaneamente na concepção da encenação Feeloop, que faziam parte da
proposta da disciplina de Encenação IV do curso de Licenciatura em Teatro da
Universidade Federal de Santa Maria.
Durante meus estudos sobre o tema, me encontrei com dificuldade em
encontrar materiais teórico-práticos que pudessem contribuir na pesquisa sobre
possíveis relações estéticas e poéticas entre teatro e a cultura queer. A partir disso,
percebo que são escassas as pesquisas acadêmicas que tratam de tal tema. Sendo
assim, compreendo minha atual pesquisa como um meio de fomentar a discussão
acerca da produção de um teatro queer.
Para que possa viabilizar a referida investigação teórico-prática, partirei de um
processo de criação que pretende investigar possibilidades criativas da relação entre
o Vogue e a Dança-teatro de Pina Bausch, na construção de uma partitura no contexto
da disciplina de Expressão corporal e vocal IV do curso de Bacharelado em Artes
Cênicas da Universidade Federal de Santa Maria.
Portanto, acredito que a presente pesquisa pode encontrar solo fértil para ser
desenvolvida na teoria e na prática, através do processo de criação de uma partitura
que relaciona o Vogue e a Dança-teatro de Pina Bausch. E como já dito anteriormente,
espero que essas investigações provoquem novas possibilidades criativas acerca das
teatralidades presentes na cultura queer. Para que assim, mais artista LGBTQIAP+
possam se reconhecer artisticamente, através do aprofundamento do tema.
METODOLOGIA
A construção dessa pesquisa se dará de forma teórico-prática. Dessa forma,
meu trabalho parte da busca por referências que abarque a Dança-teatro de Pina
Bausch e a dança Vogue. Entre os materiais que serão estudados inicialmente estão
artigos, teses e dissertações, além de registros audiovisuais. Posso trazer como
exemplo o artigo Vogue! Strike a pose! Se posicione! Dançando (com) afetos e
imagens (BERTE; MARTINS. 2014). Quanto a Dança-teatro de Pina Bausch, coloco
aqui o artigo A construção poética de Pina Bausch (CALDERA. 2010).
Após o levantamento das referências a serem pesquisadas, farei um banco de
imagens estáticas e audiovisuais que possuam conexão direta ou indiretamente com
as discussões atuais sobre padrões de gênero e sexualidade. Tais documentos serão
buscados em páginas do Instagram que tenham como foco a divulgação da arte
Vogue. Além disso, utilizarei a rede social Pinterest, para fazer pesquisas de imagens
mais específicas, através de palavras chave, como: Vogue, Catwalk, Ballroom,
Batekoo, Pajubá, Drag, Pose etc.
Apoiado por esses materiais e exercícios propostos no decorrer da disciplina
de Expressão corporal e vocal IV do curso de Bacharelado em Artes Cênicas da
Universidade Federal de Santa Maria, experimentarei corporalmente algumas
composições imagéticas, para que as apreenda fisicamente e assim possa selecionar
os potenciais elementos para minha criação. Nesse caminho, investigarei as
possibilidades criativas através de repetições, pausas súbitas, poses e variação de
ritmos. É necessário dizer que tais procedimentos foram percebidos e extraídos por
mim, a partir das pesquisas, sobre Dança-teatro de Pina Bausch e a dança Vogue.
Somente após todo o processo de seleção de referências teóricas,
videográficas, imagéticas e experimentação corporal, será possível seguir para a
concepção mais concreta da estrutura de uma partitura, que posteriormente será
fixada e lapidada por mim, com a orientação do professor da disciplina de “Expressão
Corporal e Vocal IV” do curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade
Federal de Santa Maria.
Com as devidas considerações do professor e trabalho de limpeza que será
desenvolvido por mim, talvez seja possível um compartilhamento prático da partitura
criada. Sendo a investigação de um processo criativo teórico-prático que pesquise as
possíveis relações criativas entre a Dança-teatro de Pina Bausch e a dança Vogue o
meu foco principal, acredito que um momento de compartilhamento seja importante,
pois é na relação ativa com o público que ambas as linguagens revelam suas
potências éticas e estéticas.
Ao final desse processo, espero que seja possível comparar as duas
expressões artísticas e elencar as minhas descobertas teórico-práticas sobre elas na
construção de um artigo acadêmico. Dessa maneira ainda, desejo que tal investigação
fomente de alguma forma as discussões entre o teatro e sua presença em
manifestações culturais da comunidade Queer.
REFERENCIAL TEÓRICO
A partir dos materiais teórico-práticos levantados por mim para a construção
desse projeto de pesquisa, é possível trazer aspectos característicos sobre a dança
Vogue e a Dança-teatro de Pina Bausch. Dessa forma, buscarei contextualizar as
duas expressões artísticas junto do objetivo desta pesquisa, sendo ele a construção
de uma partitura a partir do estudo de poses e repetições na Dança-teatro de Pina
Bausch e na dança Vogue.
Entre os materiais que serão estudados inicialmente estão artigos, teses e
dissertações, além de registros audiovisuais. Posso trazer como exemplo o artigo
Dança-teatro de Pina Bausch, coloco aqui o artigo A construção poética de Pina
Bausch (CALDERA. 2010). Já sobre a dança Vogue, um dos materiais usados será o
artigo Vogue! Strike a pose! Se posicione! Dançando (com) afetos e imagens (BERTE;
MARTINS. 2014). E será a partir da dança Vogue que começarei a expor minhas
reflexões junto das minhas referências.
A dança Vogue surgiu na década de 1980 em eventos chamados de Ballrooms,
nos bairros periféricos de Nova Iorque, como um movimento de contracultura. Tais
eventos acontecem até hoje com a realização da população LGBTQIAP+ e vem se
popularizando mundialmente, graças a série POSE e o reality show Legendary.
Nesses acontecimentos, há diversas categorias competitivas, que são chamadas de
Realness, em que os as participantes performam a “realidade” pedida pela categoria.
Por exemplo, Executive Realness, em que os e as participantes não só se vestiam
com uma moda executiva, mas também performam como tais figuras sociais.
Em um ambiente sociocultural (New York, 1980) em que os
heterossexuais e brancos podiam fazer tudo enquanto os gays
deviam controlar como se vestiam, falavam e se portavam, a ball
culture forjava espaços onde os indivíduos podiam revelar como
gostariam de ser, mostrando elegância, sedução, beleza,
habilidades e conhecimentos. Podiam se transformar sem correr
o risco de serem criticados, questionados e até mesmo
humilhados. Conforme descreve a drag queen Dorian Corey
(1937-1993), nesses shows era possível aos gays e negros
serem e parecerem executivos, militares, homens e mulheres
bem sucedidos, mostrando ao mundo branco e heteronormativo
que o seriam se tivessem oportunidade. É um tipo de posse.
Teus pares, teus amigos dizem: “Você daria um ótimo
executivo”. [...] Não é nenhuma paródia nem sátira. Trata-se de
ter a capacidade de ser isso”. (Paris is Burning, LIVINGSTON
apud BERTE; MARTINS, 2014, 869)
Os e as participantes se apresentam com movimentos retos, gestos precisos e
passos firmes com elementos da dança Vogue, como posar para uma foto,
caminhadas estilosas e “servindo” um rosto digno de capa da revista Vogue, de onde
vem seu nome e principal inspiração. Além disso, a dança Vogue teve seu primeiro
auge no final da década de 1980 e começo da década de 1990, quando foi
apresentada como influência para o videoclipe de mesmo nome, da artista Madonna.
Ainda sobre algumas características da dança Vogue:
Segundo o relato do dançarino e coreógrafo Willi Ninja (1961-
2006), em “Paris is Burning”, considerado um dos precursores
da Vogue – esta dança mistura pantomima, trejeitos de
manuseio de estojos de maquiagem, passos de break,
movimentos de ginástica, hieróglifos do Egito antigo, desfile de
moda e imagens de poses de revistas, articulando linhas
corporais sinuosas ou retilíneas e posições rebuscadas.
Segundo Willi Ninja, o nome da dança foi tirado da revista
“Vogue”, porque alguns dos passos são das poses que vemos
na revista. (Paris is Burning, LIVINGSTON apud BERTE;
MARTINS, 2014, 869)
Movimentos culturais que se opunham aos padrões estéticos estabelecidos e
aceitos pela sociedade, fizeram também parte do repertório da coreógrafa alemã Pina
Bausch (1940-2009). Ela foi uma das principais precursoras da Dança-teatro,
expressão artística que tensiona o real com o ficcional, através especialmente da
artificialização de elementos cotidianos.
A Dança-teatro teve seus primeiros passos a partir das experimentações do
coreógrafo Rudolf Laban (1879-1958), que já via na Dança-teatro sua autonomia
como expressão artística. Um de seus apreciadores e responsável pela consolidação
da Dança-teatro foi Kurt Joss (1901-1979). Como nos traz Ciane Fernandes (2012):
Em 1935, o coreógrafo Kurt Jooss (1901-1979), discípulo de
Laban, apresentou o conceito de dança-teatro como uma nova
forma dançada que consegue expressar completamente todas
as fases do drama, uma síntese do balé clássico e uma nova
gramática, caracterizada por “movimentos fluidos e instáveis ao
invés da estática clássica, a tensão que poderia ser densa e
concentrada ou desarmônica e expressiva, a pronunciação do
peso e a coesão terrestre, a vitalidade elementar e o poder ou
força do balanço do corpo (SCHMIDT apud FERNANDES,
2012, p.77).
Com tais influências, Pina Bausch encontra solo fértil para que as percepções
éticas e estéticas da Dança-teatro se frutifiquem, a partir da segunda metade do
século XX. A coreógrafa é uma das responsáveis pelo entendimento da Dança-teatro
como expressão do movimento desde o seu interior. Como algumas das
características estética da coreógrafa, podemos citar:
[...] a quebra da quarta parede nas encenações, com o intuito
de estabelecer uma relação direta e desalienadora com público
por meio da presença dos dançarinos em cena; encenações que
privilegiam o processo ao invés do produto cênico; poética
cênica permeada pelo acaso, risco e sincronicidade; diluição
das fronteiras entre as artes e a vida; reconhecimento do valor
individual de cada espectador como agente compositor da cena,
o que permite ao espectador estar consciente de seu papel de
testemunha da ação; relação corpórea e espacial provocada
pela proximidade dos corpos, favorecendo o contato imediato
entre dançarino e público, em que cada sujeito, com sua própria
presença, incita intencionalmente uma comunicação
interpessoal.(OLIVEIRA, 2014, s.p.)
Como é perceptível na citação anterior, Pina também tem como referência o
Teatro épico de Bertolt Brecht, como justaposições de cenas, quebra da quarta
parede, abolição das personagens etc. Além disso, a coreografa se apropriou de
elementos da estética brechtiana, principalmente, no uso das repetições como forma
de artificializar movimentos, gestos e falas cotidianas em suas coreografias. Sobre o
uso das repetições:
A repetição revela a artificialidade do fazer cênico por meio dos
movimentos e da dramaturgia fragmentada. O dançarino não
mais representa personagens estereotipados como no balé
clássico nem mostra seu corpo como discurso psicológico, mas
dança explicitando sua relação consigo mesmo e sua
vulnerabilidade perante o ato de dançar. (OLIVEIRA, 2014,
p.10)
No uso das repetições da Dança-teatro de Pina Bausch e nas pausas e poses
da dança Vogue estão as minhas referências teórico-prática primárias para a
construção de uma partitura no contexto da disciplina de Expressão corporal e vocal
IV do curso de Bacharelado em Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa
Maria. E como já dito anteriormente, espero que essas investigações provoquem
novas possibilidades criativas acerca das teatralidades presentes na cultura queer.
Para que assim, mais artistas LGBTQIAP+ possam se reconhecer artisticamente,
através do aprofundamento do tema.
REFERÊNCIAIS
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VOGUE na CASA DE COSMOS: DANÇA para LIBERDADE. Produção de Arte de
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VOGUING ganha minorias de São Paulo impulsionada pela série 'Pose'. Produção de
Folha de S.Paulo. 1 vídeo (3 min e 37 seg). Youtube. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=kogeyScZ0G8>. Acesso em: 12 nov. 2021.

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