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568-13
PLANO DE METAS
Semana 03
Coordenadores
Caio Souza
Francimar Soares
PLANO DE METAS
SEMANA 03 3/7
16 D L J Q R
Poder legislativo, Processo
Direito Constitucional
legislativo e Tribunal de contas
17 D L J Q R
Direito Ambiental |
Meio ambiente na CF / CPC:
18 Direito Processual D L J Q R
Arts. 188 a 293
Civil
20 D L J Q R
Estatuto dos servidores do
Fim de Semana Estado de São Paulo – Arts.
21 176 a 331. D L J Q R
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DIA 15 | DIREITO PROCESSUAL CIVIL
TUTELA PROVISÓRIA. TUTELA PROVISÓRIA
CONTRA A FAZENDA PÚBLICA
Pontos do edital
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
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Antecedente
Cautelar
Incidental
De urgência
• Tutela de evidência:
o Hipóteses de cabimento.
o Situações que admitem o deferimento liminar.
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• Consequências da revogação da tutela provisória.
(In)constitucionalidade
• As vedações à concessão de tutelas de urgência contra o Poder Público naturalmente são
fontes de grande polêmica. Há quem veja tais limitações como inconstitucionais, por violação
do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional e da efetividade da prestação da
tutela jurisdicional. Além disso, discute-se na doutrina a forma de compatibilização desse
instituto com os regimes da remessa necessária e do pagamento por precatórios;
• Doutrina: constitucionalidade x inafastabilidade do jurisdicional: as limitações referidas pelo
legislador apenas estampam situações em que já se verificou a ausência de riscos de dano
grave ou de difícil reparação ao direito do particular;
• STF, ADI 4296: O supremo, na contramão da doutrina especializada (por todos, Leonardo
Carneiro), declarou a inconstitucionalidade do art. 7º, §2º, da LMS, sob o argumento de que
a vedação em tese à concessão de liminares mitigaria a garantia do acesso à jurisdição, bem
como violaria o poder geral de cautela dos juízes.
• Na ADI 4296, também foi declarada inconstitucional a previsão contida no art. 22, §2º, da
LMS, que determinava a oitiva prévia da FP para concessão de liminar em MS coletivo.
• Atenção: alcance da ADI 4296: não se desconhece a declaração de inconstitucionalidade do
art. 22, §2º, da Lei n.º 12.016/2009, que continha previsão similar à do art. 2º da Lei 8.437/92.
Os ministros, inclusive, debateram sobre o não conhecimento da ADI 4.296 nesse ponto, já
que não fora impugnado todo o complexo normativo, de modo que a declaração de
inconstitucionalidade do dispositivo da LMS seria inócua, na medida em que resistiria norma
legal idêntica em outro diploma. Todavia, o conhecimento foi superado e o art. 22, §2º, da
LMS foi mesmo declarado inconstitucional, sem que se possa afirmar a extensão da
declaração formal ao sobredito art. 2º da Lei 8.37/92. Por isso, recomenda-se que o aluno
continue argumentando o impeditivo de deferimento de liminar em ações coletivas com base
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nesse último comando legal. Essa postura deve ser adotada, sobretudo, em provas práticas.
Lembrar que a previsão do art. 2º da Lei 8.437/92 é mais ampla, pois abrange a vedação à
concessão de liminar em ACP sem oitiva prévia da FP. Essa previsão continua válida, pois
não foi objeto de apreciação na ADI 4.296.
• Regime de reexame – não há incompatibilidade entre o regime do reexame necessário e a
tutela de urgência. Essa é uma realidade visualizada claramente no âmbito do mandado de
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do art. 1º da Lei 9.494/1997, não arrostando o quanto decidido na ADC 4. Outro
exemplo: reintegração de servidor.
▪ Não ofende a ADC 4 a antecipação de tutela para pagamento de parcelas
indenizatórias;
▪ Também não viola a ADC 4 a decisão concessiva de tutela antecipada que se
apoie em entendimento já consolidado no STF.
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• IRREVERSIBILIDADE DA MEDIDA – No § 3º do art. 1º da Lei nº 8.437/92, está prevista a
vedação à tutela de urgência que esgote, no todo ou em parte, o objeto da ação. Essa
vedação se refere ao caráter de reversibilidade de que deve ser dotado o provimento de
urgência de tutela antecipada. A norma demanda interpretação atenta. Doutrina e
jurisprudência já se consolidaram no sentido de que não se trata de um dogma inafastável.
Há situações em que a não-concessão da medida de urgência para proteger o direito do réu
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o Art. 1.059 do CPC: À tutela provisória requerida contra a Fazenda Pública aplica-se o
disposto nos arts. 1o a 4o da Lei no 8.437, de 30 de junho de 1992, e no art. 7o, § 2o,
da Lei no 12.016, de 7 de agosto de 2009.
o Enunciado 35 do FPPC: As vedações à concessão de tutela provisória contra a
Fazenda Pública limitam-se às tutelas de urgência;
• Como visto, a doutrina tem entendido que as vedações examinadas acima quanto à
Meios de impugnação
• Há três meios para impugnar a decisão que concede indevidamente a tutela provisória: o 1)
agravo de instrumento, o 2) pedido de suspensão e a 3) reclamação. É possível, inclusive, a
utilização concomitante de todos esses instrumentos. Os três meios de impugnação serão
analisados em capítulos e materiais próprios.
ENUNCIADOS DOUTRINÁRIOS
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Enunciado n. 35 do FPPC: (art. 311) As vedações à concessão de tutela provisória contra a
Fazenda Pública limitam-se às tutelas de urgência.
Enunciado n. 582 do FPPC: (arts. 304, caput; 5º, caput e inciso XXXV, CF) Cabe
estabilização da tutela antecipada antecedente contra a Fazenda Pública.
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ANOTAÇÕES
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DIAS 16 E 17 | DIREITO CONSTITUCIONAL
PODER LEGISLATIVO, PROCESSO LEGISLATIVO E
TRIBUNAL DE CONTAS
Pontos do edital
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
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• Atribuições do Congresso Nacional;
o Matérias que dependem da sanção do Presidente da República (art. 48 da CF).
Instrumento normativo: lei;
o Competência exclusiva (art. 49). Instrumento normativo: decreto legislativo;
• Reuniões:
o Sessão extraordinária. Hipóteses de convocação extraordinária;
o Convocação extraordinária: quem convoca e em quais hipóteses? Proibição de
pagamento de verbas indenizatórias nas convocações extraordinárias (ADI
4587);
o Sessão conjunta: hipóteses constitucionais.
• Comissões:
o Temática ou em razão da matéria. São permanentes;
o Especial (prevista nos regimentos internos). São temporárias;
o Mista;
o Representativa (durante o recesso parlamentar);
o CPI:
▪ Comissão temporária (pode haver prorrogação, mas não pode ultrapassar
a legislatura) para apuração de fato certo e determinado (pode haver
aditamento de fato)
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▪ Criação: 1/3 da CD ou 1/3 do SF ou 1/3 do Congresso Nacional;
▪ “Direito subjetivo das minorias”: Ofenderá a CF a decisão do plenário da
Câmara dos Deputados que, com base no princípio majoritário, rejeitar a
criação de comissão parlamentar de inquérito para apurar fato certo e
determinado, objeto de requerimento de um terço dos membros da
referida casa legislativa (MS 26.441);
• Imunidades Parlamentares:
o Material ou inviolabilidade;
▪ Opiniões, palavras e ofensas emitidas DENTRO do parlamento: a
imunidade é absoluta, ou seja, protege o parlamentar mesmo que a
manifestação não tenha relação direta com o exercício do seu mandato.
Emitidas FORA do parlamento: a imunidade é relativa, ou seja, protege o
parlamentar apenas se a manifestação se relacionar com o exercício do
seu mandato (jurisprudência tradicional do STF).
▪ Todavia, decidiu o STF no caso “Jair Bolsonaro”: a imunidade parlamentar
material (art. 53 da CF/88) protege os Deputados Federais e Senadores,
qualquer que seja o âmbito espacial (local) em que exerçam a liberdade
de opinião. No entanto, para isso é necessário que as suas declarações
tenham conexão (relação) com o desempenho da função legislativa
ou tenham sido proferidas em razão dela.
o Formal ou processual:
▪ Para a prisão (“incoercibilidade pessoal relativa” ou freedom from arrest):
• Prisão pena: possibilidade de prisão em caso de condenação com
processo judicial transitado em julgado;
• Inadimplência de pensão alimentícia: divergência na doutrina
sobre a possibilidade de o Deputado ou Senador ser preso por
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conta de atraso no pagamento da pensão alimentícia (prisão civil).
Admitem: Uadi Bulos e Marcelo Novelino. Não admitem: Pedro
Lenza e Bernardo Fernandes. Não há precedente do STF sobre o
tema;
• Medidas cautelares diversas da prisão (caso “Aécio Neves”): O
Poder Judiciário possui competência para impor aos
• Incompatibilidades e impedimentos;
• Perda do mandato:
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o Cassação do mandato;
o Extinção do mandato;
o Hipóteses em que não há perda (art. 56 da CF);
o Necessidade ou desnecessidade de deliberação da casa legislativa em caso
de condenação criminal pelo STF: distinção a partir da pena aplicada
(informativo 863 do STF).
ESPÉCIES NORMATIVAS
• Emendas à Constituição:
• Presidente da República
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• Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da
Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria
relativa de seus membros.
Obs.: Portanto, NÃO é possível iniciativa popular de PEC, em que pese haver doutrina em sentido contrário
(José Afonso da Silva)
o Limitações explícitas:
▪ Formais;
▪ Circunstanciais;
▪ Materiais.
o Limitações implícitas:
▪ Teoria da dupla revisão: conceito e não adoção no Direto
brasileiro.
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o Tratados internacionais e hierarquia conforme jurisprudência do STF.
• Lei ordinária x lei complementar:
▪ Quórum;
▪ Aspecto material;
▪ Hierarquia?
• Lei delegada:
TRIBUNAIS DE CONTAS
• Não é subordinado ao Poder Legislativo, mas sim órgão técnico de auxílio;
• SEM e EP estão sujeitas aos Tribunais de Contas, mesmo que seus empregados sejam
celetistas;
• Particulares e qualquer pessoa ou organismo que atue com dinheiro público estão sujeitos à
fiscalização dos TCs;
• Teoria dos poderes implícitos: o STF, com base na citada teoria, referendou a utilização
de medidas cautelares pelos TCs, como a indisponibilidade de bens, com vistas a garantir a
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efetividade das suas atribuições explicitadas no art. 71 da CF. As cautelares podem ser
deferidas, inclusive, sem audiência da parte contrária;
• Controle de constitucionalidade: divergência sobre a possibilidade de os Tribunais de
Contas, no exercício das suas atribuições, apreciar a constitucionalidade das leis e atos do
Poder Públicos (superação ou não da súmula 347 do STF). Atenção: por enquanto,
recomenda-se seguir a dicção da súmula em provas objetivas ;
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ATENÇÃO: mesmo para os adeptos da segunda corrente, a competência para sustar o contrato
administrativo somente será reestabelecida em favor do Tribunal de Contas (art. 71, §2º, da CF) se o prazo
constitucional de noventa dias deve ter transcorrido in albis, isto é, deve ter havido omissão do órgão
Legislativo. Se, porventura, o Poder Legislativo não tiver sustado o contrato, por entender que não padece
dos vícios apontados pelo Tribunal de Contas, a competência para sustar NÃO será devolvida ao TC.
Órgão estadual que atua na fiscalização das Órgão municipal que atua na fiscalização
contas de todos os Municípios de das contas de um único Município.
determinado Estado.
Atua como órgão auxiliar de todas as Atua como órgão auxiliar de uma única
Câmaras Municipais de determinado Câmara Municipal no exercício do controle
Estado no exercício do controle externo externo sobre determinado Município.
sobre os respectivos Municípios daquele
Estado.
A CF/88 permite que os Estados criem A CF/88 proíbe que sejam criados novos
novos Tribunais de Contas dos Municípios. Tribunais de Contas Municipais.
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SÚMULAS SOBRE O ASSUNTO
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ANOTAÇÕES
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DIA 18 | DIREITO AMBIENTAL
MEIO AMBIENTE NA CF
Pontos do edital
1. Meio ambiente: conceito e classificação. Interpretação da legislação ambiental. Histórico da legislação
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
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O QUE É IMPORTANTE?
MEIO AMBIENTE NA CF
• Definição e espécies de meio ambiente: natural, artificial, cultural e do trabalho;
o Federalismo cooperativo e a repartição de competências ambientais;
o Competências constitucionais em matéria ambiental: atenção para a distinção
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Instrumento de Proteção
Finalidade
Constitucionalmente Previsto
Sanções penais e administrativas, às pessoas
Sanções às condutas lesivas ao ambiente físicas e jurídicas, independentes da obrigação
de reparar o dano.
Floresta Amazônica, Serra do Mar, Mata
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• LC 140/11:
o Competência para licenciar x competência para fiscalizar;
o Critérios para definição da competência para licenciamento ambiental.
Súmula 613 do STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de
Direito Ambiental.
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ANOTAÇÕES
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DIA 18 | DIREITO PROCESSUAL CIVIL
ATOS PROCESSUAIS
Pontos do edital
6. Processo. Relação jurídica processual. Pressupostos processuais de existência, validade e negativos. Atos
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
• Dos prazos
o Prazos peremptórios x Prazos dilatórios
o Contagem em dias úteis
o Prerrogativa da Fazenda Pública de prazo em dobro;
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o Efeitos da citação (art. 240 do CPC)
o Modalidades de citação
o Intimação.
• Das nulidades
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ANOTAÇÕES
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DIA 19 | DIREITO FINANCEIRO
RECEITA PÚBLICA
Pontos do edital
3. Receita pública. Receitas e entradas. Classificação das receitas. Limites mínimos de gastos com
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
• Receita x Ingressos: é preciso que o candidato saiba diferenciar uma receita pública de um
mero ingresso público. Para ser considerado receita pública, o valor obtido pelo Estado deve
se incorporar ao seu patrimônio. O ingresso público, por sua vez, não exige tal incorporação,
bastando que o dinheiro esteja na posse do Estado, ainda que seja simples fluxo de caixa.
Por exemplo, a caução oferecida em procedimento licitatório é um valor colocado na posse
do Estado, mas que não se incorpora ao seu patrimônio, pelo menos em um primeiro
momento.
o Receita: caráter definitivo da entrada de dinheiro ou bens;
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o Mero ingresso: caráter provisório da entrada de dinheiro ou bens (Ex.: caução
oferecida por particular para garantir determinada avença).
• Classificação:
o Corrente/Capital;
Receita de contribuições
Receita patrimonial
Receitas
correntes Receita agropecuária
Receita industrial
Receita de serviços
Receitas
Transferências correntes
Operações de crédito
Alienações de bens
o Originária/Derivada;
o Orçamentária/extraorçamentária:
▪ Receita extraorçamentária é a receita que não faz parte do orçamento,
tampouco nele está prevista. Pela regra, o executivo não pode contar com
essa receita para fazer face às despesas públicas. São exemplos os valores
a título de caução, fiança, depósito para garantia, consignações em folha de
pagamento, retenções na fonte e, dentre outras, a chamada ARO. Aludidas
receitas têm em contrapartida um passivo exigível que será resgatado,
quando da realização da correspondente despesa extraorçamentária. Sobre
as receitas extraorçamentárias, três informações importantes: 1) sua
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arrecadação NÃO depende de autorização legislativa; 2) sua realização NÃO
se vincula à execução do orçamento; 3) é POSSÍVEL que uma receita
extraorçamentária se torne receita orçamentária, quando, por exemplo,
alguém perde, em favor do Estado, o valor de uma caução por inadimplência
ou quando perde o valor depositado em garantia;
o Royalties do petróleo, minerais, gás naturais e energia são receitas originárias;
Lei específica
Constitucionais
Demonstrativo
regionalizado do
efeito sobre as
receitas
Requisitos para a Estimativa de impacto
renúncia de receita no exercício da
vigência e nos dois
seguintes
Medidas de
compensação
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ANOTAÇÕES
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DIA 19 | DIREITO FINANCEIRO
DESPESA PÚBLICA
Pontos do edital
6. Despesa pública. Conceito e características. Espécies. Regime jurídico. Procedimento para a realização
✓ DOUTRINA
✓ LEI
✓ JURISPRUDÊNCIA
✓ QUESTÕES
COMO ESTUDAR?
O QUE É IMPORTANTE?
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o A CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA, prevista na Lei n.º 4.320/64, pode ser assim
esquematizada5:
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o Destaque: é muito comum a cobrança de questões cobrando distinções entre
investimentos e inversões financeiras. Podemos registrar pelo menos duas mais
comuns: constituição ou aumento do capital social de entidades ou empresas
e aquisição de imóveis.
• Demais classificações:
o Quanto à origem: orçamentária e extraorçamentária (mais importante);
o Quanto à competência: federal, estadual e municipal;
o Quanto à regularidade: ordinária e extraordinária;
• Despesas vinculadas e obrigatórias na CF:
o Com a EC 86/2015, restou instituído que a União deveria aplicar montante
não inferior a 15% da receita corrente líquida do respectivo exercício
financeiro em ações e serviços públicos de saúde.
o Ao tratar das despesas com educação, a CF determina, desde logo, os
percentuais que os entes devem observar: 18% para a União e 25% para os
Estados, DF e Municípios.
• Fases das despesas públicas: empenho, liquidação e pagamento (arts. 60 a 65 da
Lei n.º 4.320/64);
o Espécies de empenho: ordinário/normal, por estimativa ou global;
o Insuficiência do empenho para gerar direito adquirido ao credor da
Administração: a Administração precisará, depois dele, avaliar o cumprimento
da prestação do credor (liquidação). O empenho, portanto, não cria obrigação
financeira;
o Todavia, embora não crie obrigação financeira, assegura dotação ou reserva
orçamentária para quitação do crédito;
o Possibilidade de anulação ou cancelamento de empenho.
• Regime contábil da despesa: competência;
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• Restos a pagar:
o PROCESSADOS: Despesa empenhada e LIQUIDADA até o final do exercício
sem o respectivo pagamento. São representados pelas despesas
empenhadas que alcançaram o estágio da liquidação - portanto, houve
cumprimento do pacto com fornecedor.
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inclusive minoritária, de participação societária, disponibilizada para venda,
do respectivo ente federativo; ouV - compra de direitos, disponibilizados para
cessão, do respectivo ente federativo, inclusive, no caso da União, da
antecipação de valores a serem recebidos a título do excedente em óleo em
contratos de partilha de petróleo.
o Emenda Constitucional 113/2021: a atualização dos créditos passa a ser feita com
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▪ ADIs 4357 e 4425: o índice oficial da caderneta de poupança para atualização
dos créditos de precatório foi declarado inconstitucional, por ser insuficiente
à recomposição inflacionária.
o No RMS 44836 (informativo 535), o STJ havia decidido que “o direito de preferência
em razão da idade no pagamento de precatórios, previsto no art. 100, §2º, da CF,
não pode ser estendido aos sucessores do titular originário do precatório, ainda que
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▪ Despesas destinadas ao pagamento do serviço da dívida;
▪ Despesas ressalvadas pelo LDO.
o Executivo não pode limitar empenho dos Poderes Judiciário e Legislativo,
bem como do Ministério Público (STF).
o A CLASSIFICAÇÃO FISCAL, prevista na LRF, pode ser assim esquematizada:
DESPESAS (LRF)
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o Inscrição no SIAFI por ausência de prestação de contas do ex-gestor:
segundo o STF, a negativação do ente federado não deve subsistir, devendo-
se responsabilizar pessoalmente o ex-gestor e não a coletividade, a fim de
que se possibilite a realização de convênios no mandato do gestor atual e,
consequentemente, uma gama diversificada de ações públicas e sociais.
o Interpretação do art. 23, §3º, da LRF pelo STF, que, aplicando o princípio da
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ANOTAÇÕES
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DIAS 20 E 21
FIM DE SEMANA
COMO ESTUDAR?
o Ler o Estatuto dos servidores do Estado de São Paulo – arts 176 a 331.
• Opcionalmente
o Assistir a (as) aula (as) disponibilizada (as) na área do aluno.
• Questões
o Fazer pelo menos 50 questões sobre temas tratados na semana.
ANOTAÇÕES
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