ASPECTOS ODONTOLÓGICOS DOS DISTÚRBIOS HEMORRAGICOS
Sendo um complexo que envolve numerosos eventos fisiológicos é a hemostasia, envolvendo assim que uma vasoconstrição quando um vaso sanguíneo é lesado e tem todo um processo que gera um tampão hemostático temporário, também envolve duas proteínas plasmáticas que envolvem através de duas vias que são elas via intrínseca é uma cascata de coagulação iniciada pela exposição do fator XII a agentes da superfície endotelial, como o colágeno e que cada reação gera um produto ativo que, por sua vez, ativa o fator de coagulação seguinte. A via extrínseca envolve somente uma proteína da coagulação, o fator VII Um fator tecidual (tromboplastina tecidual) é liberado com a lesão vascular que tem o fator VII forma um complexo com o fator tecidual e o cálcio, catalisando a ativação do fator X. Esta série complexa de reações resulta na formação do coágulo definitivo que tem o fator de coagulação, podemos perceber assim que tem todo um mecanismo envolto para que possa acontecer o processo do mecanismo de hemostasia para poder ter um tratamento adequado para pacientes com distúrbios hemorrágicos. Tendo também temos tempos determinados que são, O tempo de sangramento (TS), número de plaquetas e da função plaquetária o sangramento provocado por uma incisão cutânea padronizada até parar a formação do tampão e o tempo de sangramento depende do tempo que o exame é realizado. Tem o tempo de protrombina (TP) avalia a eficácia da via extrínseca na mediação da formação do coágulo de fibrina. O tempo de tromboplastina parcial (TTP) avalia a eficiência da via intrínseca na mediação da formação do coágulo de fibrina. Envolvendo pequenos vasos superficiais tempos e produz petéquias na pele ou nas mucosas que é a trombocitopenia sendo um sangramento muco-cutâneo, seu principal causador é as drogas, podem ser gerados pela imunológia, medula óssea e outros e também temos as alterações hereditárias (congênitas sendo elas Hemofilia A, Hemofilia B, Doença de Von Willebrand) (adquiridas são Doença Hepática, Anticoagulantes Orais, Terapia pela Heparina, Má Absorção). Nos tratamentos dentários quando o paciente tem distúrbio hemorrágico. Tem que ter em mãos trombocitopenia e depois de tudo certinho o plano cirúrgico tem que ser cauteloso e evitando a aspirina e os antiinflamatórios não-esteróides. Temos uma tabela de paciente entre eles, Pacientes de Baixo Risco, Pacientes de Moderado Risco, Pacientes em Tratamento com Anticoagulantes, Pacientes em terapia Crônica pela Aspirina, Pacientes de Alto Risco, Pacientes com Trombocitopenia, Pacientes com Trombocitopatia, Pacientes com Coagulopatia Hereditária, Pacientes com coagulopatia adquirida e cada um com sua maneira especifica de se atender.
Para os futuros profissionais e os profissionais que já exercem a profissão
como Cirurgiões Dentistas (CD) é sempre importante analisar a mucosa dos pacientes pois ela pode mostra grandes sinais pois um sangramento gengival espontâneo pode ser um sinal de distúrbio hemorrágico.
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.