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padrão, fernando pessoa;

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introdução(falar de diogo cão, origem dos padrões e o porque de serem usados )
paráfrase (analisar o poema e ver que ele se contradiz)
analise da estrutura

DIOGO CÃO
Diogo Cão nasceu em 1452 em portugal e morreu em 1486 na namíbia.
Foi um explorador português do século XV, conhecido por suas viagens ao longo da costa
ocidental da África.
Inicialmente ele achou ter passado o cabo das tormentas em uma das suas viagens, mas
mais tarde veio se a descobrir que na verdade, a primeira pessoa a passar o cabo das
tormentas foi Bartolomeu Dias. As expedições de Diogo Cão contribuíram para o
conhecimento geográfico da África e abriram caminho para as futuras explorações
portuguesas na região.

OS PADRÕES
Durante os Descobrimentos Portugueses, a Coroa Portuguesa estabeleceu padrões, que
eram marcos físicos, muitas vezes cruzes de pedra, colocados nas terras recém-
descobertas para reivindicar posse em nome de Portugal. Esses padrões serviam como
símbolos visíveis de soberania e eram usados para marcar as áreas exploradas, ajudando a
evitar disputas entre potências colonizadoras. Além disso, os padrões muitas vezes tinham
inscrições para registrar a chegada dos exploradores e expressar a reivindicação da terra em
nome do rei português, isto é, os mesmos têm secreta informação sobre data de conquista e
quem conquistou. Essa prática ajudou a consolidar o domínio de Portugal em várias regiões
ao longo das rotas marítimas exploradas durante esse período.

ANALISE DA ESTRUTURA DO POEMA


Análise da estrutura externa do Poema "Padrão":

1. Estilo e Linguagem:
- O poema "Padrão" apresenta um estilo lírico e reflexivo.
- Utiliza uma linguagem poética rica, com metáforas e simbolismos.

2. Estrutura e Métrica:
- Composto por quatro estrofes, cada uma com quatro versos (quadras).
- A métrica é predominantemente decassílaba, proporcionando um ritmo cadenciado.

3. Temas Recorrentes:
- Aborda a dualidade entre o esforço humano e a limitação individual.
- Explora a natureza divina da alma contrastada com a imperfeição da obra humana.

4. Símbolos:
- O "padrão" deixado na praia representa a marca da exploração e a busca por novos
horizontes.
- As "Quinas" simbolizam a identidade nacional portuguesa.
- A "Cruz" aponta para a fé e a busca pela eternidade.

Análise da estrutura Interna do Poema "Padrão":

1. Contexto Histórico:
- Diogo Cão foi um navegador português que explorou a costa oeste africana no século XV.
- O poema reflete o período das Grandes Navegações, destacando a coragem dos
exploradores.

2. Nacionalismo Português:
- As referências às Quinas e à Cruz reforçam a identidade e o orgulho nacional português.
- O poema celebra a ousadia dos navegadores portugueses e sua contribuição para a
expansão marítima.

3. Religião e Filosofia:
- A presença da Cruz sugere uma dimensão espiritual, ligando a jornada marítima à fé e à
busca pela transcendência.
- A ideia de que o por-fazer pertence a Deus reflete uma visão humilde diante do
desconhecido.

→ Inserção do poema "Podrão na obra


É o 3° poema da segunda parte da obra

→ Paráfrase do poema
1a estrofe → Introdução ao tema, apresenta o sujeito poético e o que ele fez (colocou
padrões)

"O esporço é grande e o homem é pequeno"


-mostra a ambiciosidade do homem, e que procura sempre mais e mais.

"Eu, Diogo Cão, navegador, deixei este podrão ao pé do areal moreno e por aí diante
naveguei"
-faz a apresentação de sujeito poético (diogo cao) e reforça a sua ambiciosidade, mostrando
que acabou de descobrir um lugar e já seguiu para descobrir mais.

2a estrofe → o sujeito poético reconhece que aquele padrões


assinala que a missão do navegador foi cumprida.

"A alma é divina e a obra é imperfeita"


-a alma é 'perfeita", porém as ações do homem não.

"Este padrão sinala ao vento e aos ceus que, da obra ousada, é minha a parte feita: “O
por fazer é só com seus"
- o grande feito que alcançou, a conquista de novas terras. a referência a "Deus" marca
também uma presença religiosa que era algo muito importante na altura.

3a e 4a estrofe → mostra o significado das quinas da cruz

"e ao imenso e possivel occano (...) o mar sem fim é


Português "
→ nesta estrofe o sujeito poetico mostra o espirito conquistador, afirmando que o mar sem
fimé
Português

"e a cruz ao alto diz que o que me há na alma (...) o porto sempre por achar”
sujeito poético explicita a sua vontade de conhecer o desconhecido com a espressão
"Febre em mim de navegar" e mostra que sempre o fará com
"Ponto sempre por achar"

esclanecimento de vocabulario

– Quinas: cada um dos 5 escudos que entram nas armas de portugal (imagem)
– cruz: remete co catolicismo;
está no topo do padrão

● Diogo Cão: " o sujeito poético..


● Deus: Ponte religiosa: remete ao sentimento de fé, esperança e confiança.
● Oceano/mar: Mostra a vastidão, infinito, o por descobrir

Recursos Expressivos
"O esforço é grande e o homem é pequeno"
- Antítese: entre o tamanho do esforço do homem e o tamanho do homem. Realça o esforço
do homem quando se fala em alcançar os objetivos.

"Cão imenso e possivel oceano" -Dupla adjetivação.


• Dois adjetivos:
– Imenso
– Possível
Usados para caracterizar o mar.

"Ensinam estas quinas"'


- Personificação.
• Ensinar as quinas como se as mesmas fossem pessoas ou seres capazes de aprender.

"E a cruz ao alto diz"


- Personificação
• Dar à cruz a capacidade de falar de em ses humano.

Relação com os dusiadas.


Canto I - 3a estrofe
● Os feitos dos navegadores Portugueses superam os de Ulisses e Emeias;
● Venceram Neptuno e Marte;
● O objetivo da estrofe é engrandecer os feitos do povo português.
Padrão
● Está relacionado com os descobrimentos;
● Vocação dos portugueses para navegar;
● As Quinas testemunham o domínio português no oceano;
● Evoca personagens que exigiram a luta contra e
desconhecido.

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Canto II, estrofe 13
"Ali o mui grande reino está de Cango, por nós já convertido à fé de Cristo, por onde o Zaire
passa, claro e longo, Rio pelos antigos nunca visto.
Por este largo mar enfim me alongo Do conhecido pólo de Galisto, Tando o término andente
japarado”

Canto II, estrofe 14


"Já descoberto tinhamos diantes
dá no novo hemistério, nova estrela, Não vista de outra gente, que iamonamie Alquns tempos
esteve incerta dela.
Vimos a parte menos rutilante, E, por falta de estrelas, memos bela, Do pólo fixo, onde ainda
semão Sabe Que atra terra comece, ou mas acabe”

RESPOSTA AS PERGUNTAS
1- o sujeito poético é Diogo Cão, e podemos caracteriza-lo como alguém corajoso,
ambicioso, de espírito aventureiro e um desejo da descoberta do planeta.

2- No verso 5 (…”a alma é divina e a obra é imperfeita”…) o sujeito quer dizer que a alma é
“perfeita", porém as ações do homem não.
3-

4-

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