Você está na página 1de 29

ATIVIDADE PRÁTICA

GINECOPATOLOGIA
2024
Professora: Daniela Wicher Sestito
Aluna colaboradora: Nathália Wicher Sestito XLVIII

Terceiro Ano Turma XLIX


Caso 1 – Mulher de 30 anos com sangramento vaginal e dor pélvica.
CASO 1
A – diagnóstico da lesão polipoide com base em corpo e se exteriorizando para fora do orifício externo de colo do útero
B – o que representam as pequenas lesões císticas (com tecido endometrial) que se localizam dentro do miométrio?

endométrio revestindo a cavidade


Caso 2
Mulher com histórico menorragia, dismenorreia e dor pélvica.

e n t o
p e ssam
es
s o d o
d if u i o
m é t r
m i o
Adenomiose

Também conhecida como


endometriose interna.
Podemos afirmar que na
adenomiose, a camada interna
(endométrio) INVADE a camada
intermediária ( miométrio) e ficam
“misturadas”.
Caso 3
Mulher de 57 anos com sangramento vaginal cor de carne, fétido.
Baseado na macro e micro (slide seguinte).
Dê o diagnóstico com o subtipo histológico mais frequente.
Caso 3

Invasão do miométrio
Caso 4

Colo aumentado de volume, com massa tumoral de


crescimento exofítico, não atingindo o istmo. Pólipo do
istmo. Corpo com adenomiose.
Caso 4
De acordo com os achados macro e microscópicos, responda: diagnóstico anatomopatológico com o tipo
histológico; b) descreva a microscopia.; c) esta lesão é in situ ou invasiva?;
Caso 4
d) Complete as frases abaixo

Epitélio ...... da ectocérvice

Carcinoma.....................................
Qual o diagnóstico?
Qual o diagnóstico?
Patogênese dos
tumores
ovarianos
Caso 5
De acordo com o aspecto macroscópico e o tipo histológico mais frequente de
tumores ovarianos: dê diagnóstico de A e B. De qual tecido do ovário se originam?

Fameca B
Caso 6
As imagens mostradas representam fibroma e fibrotecoma ovariano. Em relação a esses
tumores: a) se originam de que tecido? b-Podem estar associado a Síndrome de Meigs. O
que se encontra nessa síndrome ? e por que é importante conhece-la; d) qual desses
tumores pode estar associado com a secreção de estrógeno ?

Fibrotecoma ovariano Fibroma ovariano

https://webpath.med.utah.edu/FEMHTML/F anatpatunicamp
EM048.html
CASO 7
ATENÇÃO AOS NÚMEROS E LETRAS!

A3

A1

A2 Revestimento interno é pele

Região saliente é o promontório –onde se encontra


os vários tipo de tecido
CASO 7
ATENÇÃO À LETRA!
Tumor ovariano sólido, com
B áreas de aspecto friável e outras
avermelhadas.

e) O que essas áreas


possivelmente representam ?
Caso 7

Ambos os tumores são originários de célula germinatica. Um dos


tumores ovarianos é maduro e outro seria a contrapartida maligna
(imatura). Pergunta-se

a- diagnóstico anatomopatológico em A e B, nomeando qual é


maduro e qual é imaturo

C- Explique as diferenças macro e microscópicas entre A e B.

d- Dê outro exemplo de neoplasia originária do mesmo tecido que


esses tumores.
Caso 8
Quando avaliar tumor ovariano não esquecer que o ovário é sede de metástases. Este é
um tumor metastático bilateral com os aspectos histopatológicos no slide seguinte.
Superfície de corte
Caso 8
Caso 8

o Devido aos aspectos peculiares observados de o nome desse tumor metastático.

o Descreva o aspecto microscópico observado.

o Qual o principal sítio primário neste caso?


Mola Hidatiforme

■ A mola hidatiforme é uma doença infrequente e ocorre em duas ou três de cada 1000
gestações. O diagnóstico pode ser feito por ultrassonografia durante a gravidez ou no
exame de material eliminado durante um aborto.

■ Há duas modalidades de mola hidatiforme: mola completa e mola parcial. Uma


característica de ambas as formas é o crescimento muito rápido da placenta. Esta
classificação (distinção entre mola completa e mola parcial) é importante porque a
evolução da doença é diferente para cada um dos tipos como veremos adiante.
Além do desconforto causado pela perda da gravidez outro problema que preocupa a
mulher que teve mola hidatiforme é o risco de evolução para uma forma persistente e
que necessite de quimioterapia para a cura. No entanto esta evolução é pouco
frequente: cerca de 20% das molas completas e menos de 1% das molas parciais.
Mola Hidatiforme

■ Portanto em 80% dos casos a mola hidatiforme é resolvida espontaneamente após


o esvaziamento uterino que é o tratamento inicial. Nos casos em que não há cura
espontânea, a mola pode permanecer e crescer apenas na parede do útero
(chamada de mola invasora, mais frequente) ou apresentar metástases em pulmão
e outros órgãos.
Mola Hidatiforme

■ é preciso o seguimento com dosagem do hormônio da gravidez (gonadotrofina


coriônica) a cada uma ou duas semanas. Quando os níveis não voltam para os
valores normais de mulheres não grávidas ou se elevam é feito o diagnóstico de
doença persistente, ou seja, que há células de mola hidatiforme no organismo.

■ A forma maligna da mola é conhecida como coriocarcinoma. No entanto o


coriocarcinoma pode aparecer, embora muito raramente, após uma gravidez normal
(1 em cada 50000 gestações). Não é preciso uma a biópsia para confirmar que o
tratamento com quimioterapia é necessário. As dosagens das gonadotrofinas são
suficientes para esta decisão.
Mola Hidatiforme

■ Portanto a mola hidatiforme não pode ser considerada “câncer”, mas sim uma
doença benigna que pode ter complicações graves devido ao risco de evolução para
doença maligna e por isto pode ser considerada uma situação de risco (pré-
maligna) que precisa de seguimento com consultas e exames até a cura.
■ Clinicamente, a manifestação mais frequente é no 4o ou 5o mês com sangramento
vaginal, aumento excessivo do volume uterino e ausência de batimentos fetais. O
tratamento é por curetagem uterina
Mola completa – androgênica – só cromossomos
paternos-óvulo vazio 46XX ou 46XY
■ caracteriza-se por grande aumento
de volume das vilosidades, que se
tornam visíveis macroscopicamente
e císticas. Pequenas vesículas
translúcidas
■ Microscopicamente, há
degeneração hidrópica do tecido
conjuntivo da vilosidade, com
ausência dos vasos fetais. Tanto o
cito- como o sinciciotrofoblasto
mostram hiperplasia e atipias
celulares em graus variáveis.
Ausência de embrião.
Mola e origem
■ A mola completa, é a androgênese : desenvolvimento a partir apenas de
cromossomos paternos, tendo o óvulo fertilizado perdido seu núcleo. O cariótipo é
diplóide [46 XX (90%) ou 46 XY].
■ Outro tipo mais raro de mola, é a mola parcial, em que o cariótipo é triplóide (p. ex.,
69 XXY) e atribuído a fertilização de um óvulo por dois espermatozóides. Na mola
parcial as alterações são mais leves: só algumas vilosidades são edemaciadas, a
proliferação trofoblástica é focal, pode haver formação de embrião (não viável) e a
transformação em coriocarcinoma é rara.
Placenta acreta

■ doença ocorre quando a placenta fica mais aderida ao útero que o normal
durante a gestação, causando uma grande hemorragia na hora do parto
■ Atualmente, as ocorrências são de aproximadamente 1 para cada 500 partos
■ o principal fator de risco é uma cirurgia uterina prévia. E a cirurgia uterina mais
comumente realizada é a cesariana.
■ a doença também pode ser causada por outras cirurgias que causam cicatrizes
uterinas, como a retirada de um mioma, curetagens de repetição, e até mesmo
fertilização in vitro. “Quando a paciente já tem uma cesariana e a placenta está
se formando na gravidez seguinte, ela pode aderir exatamente nessa cicatriz de
forma mais profunda, gerando o quadro de acretismo”.
Placenta acreta
■ Nas ocorrências de acretismo, a placenta pode aparecer de três formas
diferentes, classificadas a partir da profundidade que ela atinge o útero:
acreta, quando está aderida de forma mais superficial; increta, quando afeta
a musculatura do útero; ou percreta, quando penetra toda a musculatura e
atinge outros órgãos, como a bexiga.

Você também pode gostar