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NOME
CIDADE
2024
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NOME
CIDADE
2024
3
RESUMO
O presente trabalho teve como objetivo confrontar o conhecimento popular sobre os medicamentos fitoterápicos
através de uma análise de um questionário teste nos municípios de Fernandópolis-SP, Santa Rita D' Oeste - SP,
Santana da Ponte Pensa - SP e Paranapuã – SP. Os resultados apresentados indicam que 68% dos entrevistados
responderam conhecer a fitoterapia, 63% disseram que fazem ou fizeram uso de medicamentos fitoterápicos, 6% dos
entrevistados indicaram medicamentos alopáticos como sendo fitoterápicos. Dentre os medicamentos fitoterápicos
mais utilizados estão a Passiflora Alata, Ginkgo Biloba e Guaco com 27%, 24% e 19% respectivamente. A indicação
destes medicamentos por médicos ou farmacêuticos perfazem um total de 44% dos pacientes que utilizam essa
terapêutica. A eficácia dos medicamentos fitoterápicos foi indicada por 92% dos pacientes e 78% disseram não terem
tido nenhum efeito colateral. A orientação farmacêutica foi descrita por 56% dos pacientes. Dentre os aspectos
analisados pode-se concluir que a população ainda carece de mais informações sobre a fitoterapia, embora dois fatores
positivos possam ser enaltecidos, as crescentes indicações dos fitoterápicos por médicos e farmacêuticos, e a
orientação do farmacêutico quanto ao uso de tais medicamentos.
ABSTRACT
The present work aimed to confront popular knowledge about herbal medicines through an analysis of a test
questionnaire in the municipalities of Fernandópolis-SP, Santa Rita D' Oeste - SP, Santana da Ponte Pensa - SP
and Paranapuã - SP. The results presented indicate that 68% of respondents said they knew herbal medicine,
63% said they use or have used herbal medicines, 6% of respondents indicated allopathic medicines as being
herbal medicines. Among the most used herbal medicines are Passiflora Alata, Ginkgo Biloba and Guaco with
27%, 24% and 19% respectively. These medications are recommended by doctors or pharmacists for a total of
44% of patients who use this therapy. The effectiveness of herbal medicines was indicated by 92% of patients
and 78% said they had no side effects. Pharmaceutical guidance was described by 56% of patients. Among the
aspects analyzed, it can be concluded that the population still lacks more information about herbal medicine,
although two positive factors can be highlighted, the increasing indications of herbal medicines by doctors and
pharmacists, and guidance from pharmacists regarding the use of such medicines.
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Discente do curso insira seu curso.
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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
hipertensivas, como a dedaleira (Digitalis purpúrea L.) pode agir sinergicamente com
fármacos vasodilatadores das coronárias à base de nitratos (como o dinitrato de
isosorbida) e com bloqueadores dos canais de cálcio (como a nifedipina). Plantas
sedativas que atuam no sistema nervoso central, como o maracujá (Passiflora
officinalis) e a valeriana (Valeriana officinalis), podem interagir com hipnóticos e
ansiolíticos. Ervas antidepressivas, como a erva-de-São-João (Hypericum
perforatum), pode interferir na atividade antidepressiva de fármacos sintéticos
(ROMMEL; DAVID, 2006).
PESQUISA
Os dados demonstram que 68% das pessoas dizem saber o que é fitoterapia.
Mesmo com 68% dos entrevistados respondendo afirmativamente que sabiam
sobre fitoterapia, aproximadamente 40% destes assinalaram medicamentos
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Os dados apresentados indicam que 63% dos entrevistados disseram ter feito
ou que ainda fazem o uso de fitoterápicos.
Vale ressaltar que o percentil de diferença entre quem já fez uso de
medicamentos fitoterápicos e que conhecem a fitoterapia é de 5%, muito semelhante
aos 6% de medicamentos alopáticos indicados pelos entrevistados como sendo
fitoterápicos.
Dentre os entrevistados que já fizeram uso de medicamentos fitoterápicos
observados, foi solicitado que o entrevistado indicasse alguns medicamentos que já
fez uso, e os resultados estão indicados na etapa anterior.
Os dados apontam a Passiflora Alata, o ginkgo biloba e o guaco como sendo
os medicamentos fitoterápicos mais utilizados pelos entrevistados, somando 70% do
total de respostas.
Quanto a análise dos motivos que levaram os entrevistados a fazer o uso dos
medicamentos fitoterápicos.
Os resultados diversificados indicam que não existe uma predominância de um
motivo ao outro, porém a maioria utilizou a fitoterapia por indicação de conhecidos,
vizinhos e outros. A contribuição de 44% das indicações feitas por médicos e
farmacêuticos, é maior que fatores isolados que contribuem com a automedicação,
destacando assim que este público ao menos obteve orientação no uso de tais
medicamentos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALZUGARAY, C. (Ed). Plantas que curam: a natureza a serviço da sua saúde. V.1
São Paulo: Três livros e fascículos, 1983.
ARAÚJO, M. Das Ervas Medicinais à Fitoterapia. São Paulo: Ed. Ateliê Editorial,
2002.
STASI, L. C. D. Plantas Medicinais: Arte e Ciência, São Paulo: Ed. UNESP, 1996.