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ENUNCIADOS DO SISCOM

1. CANCELADO.

2. CARTA DE ORDEM – DILIGÊNCIA DO JUÍZO – DISTRIBUIÇÃO – PARTES


A carta de ordem será sempre distribuída como diligência do juízo, portanto, isenta do pagamento
de custas e taxas. As partes são as mesmas do processo que tramita no Tribunal que a originou.
As hipóteses de distribuição de Carta de Ordem são as seguintes: por dependência (quando esta for
direcionada a algum número de processo já existente em alguma das varas); manual por emergência
(quando especificar o juiz ou a vara e não houver menção a número de processo da comarca); por
sorteio (regra geral).

3. EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE – SENTENÇA – MOVIMENTAÇÃO


A movimentação de extinção de punibilidade deverá ser incluída, também de forma individualizada,
através de movimentação específica. Portanto, para efetuar a extinção de cada parte, deverá ser
aberta uma gerencial de sentença de forma individual – CONCLUSOS PARA JULGAMENTO –
ainda que tal fato implique em ter que proceder a diversas conclusões para julgamento, quando
diversos os réus.

4. DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS POR DETERMINAÇÃO DO MAGISTRADO – AUSÊNCIA DE


CLASSE ESPECÍFICA – PETIÇÃO – PROCEDIMENTO (ALTERADO)
No caso de ausência de procedimento próprio na tabela de classes, o Serviço Auxiliar de
Distribuição fará o registro provisório da petição avulsa genérica na classe “PETIÇÃO”,
encaminhando-a ao juízo competente, que decidirá sobre o enquadramento na tabela de classes ou,
se persistir a dúvida, submeterá a questão à apreciação da Corregedoria Geral de Justiça, com a
indicação do fundamento legal do procedimento, nos termos do art. 111, § 5º, do Provimento
161/2006.

5. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS – CLASSE – DISTRIBUIÇÃO


A classe 485-3 (Execução de Alimentos) é utilizada para distribuição na hipótese do art. 733 do
CPC, ou seja, citação do executado para pagamento dos alimentos, sob pena de prisão.
A classe 240-2 (Cumprimento de Sentença) é utilizada para distribuição quando a petição requer
que seja observado o rito do art. 732 do CPC, ou seja, a citação do executado para pagamento dos
alimentos, sob pena de penhora.

6. EMBARGOS DE DEVEDOR – JESP – JUNTADA AOS AUTOS


Em se tratando de embargos de devedor no Juizado Especial, a petição será juntada aos autos para
apreciação pelo Juiz.

7. COMARCAS QUE POSSUEM SETOR DE ARQUIVO ESTRUTURADO –


MOVIMENTAÇÃO DE ARQUIVISTA – PROCEDIMENTO
Quando a Comarca possuir um servidor responsável pelo arquivo de feitos, a Secretaria deverá
movimentar 2264-0 REMETIDOS AUTOS PARA ARQUIVO, enviando para o arquivo, que
movimentará 2112-1 RECEBIMENTO PELO ARQUIVO. Na hipótese de desarquivamento, o
servidor responsável movimentará 2113-9 REMESSA ARQUIVO P/SECRETARIA, devendo a
Secretaria receber com a movimentação 0681-7 RECEBIDOS OS AUTOS. A lotação do servidor
responsável deverá ser no setor ARQUIVO.

8. COMARCAS QUE NÃO POSSUEM SETOR DE ARQUIVO ESTRUTURADO –


PROCEDIMENTO
Nas comarcas que não possuem um setor de arquivo estruturado, após baixar o feito, a Secretaria
deverá movimentar 2264-0 REMETIDOS AUTOS PARA ARQUIVO (esta movimentação é
especial), não sendo necessária a informação de que o feito foi recebido no arquivo. Se porventura o
feito for desarquivado, a secretaria deverá movimentar 0681-7 RECEBIDOS OS AUTOS.

9. DECISÃO QUE CONVERTE O FEITO CÍVEL EM CUMPRIMENTO DE SENTENÇA


O processo deverá ser alterado para Cumprimento de Sentença, colocando-se 'S' no campo
Execução do comando FEITOS > ALTERAÇÃO. O valor da causa deverá ser alterado, se for o
caso. Em seguida, REMETER OS AUTOS PARA O SETOR DE DISTRIBUIÇÃO para incluir
exequente e executado (independente da inversão dos polos). Por fim, baixar autor e réu para
prosseguimento regular da execução.

AÇÃO MONITÓRIA – DECISÃO QUE CONVERTE O MANDADO INICIAL EM MANDADO


EXECUTIVO
Em virtude de o CPC determinar que a conversão do mandado inicial em mandado executivo da
ação monitória deverá seguir o rito do cumprimento de sentença, o processo deverá ser alterado
para Cumprimento de Sentença, colocando-se 'S' no campo Execução do comando FEITOS >
ALTERAÇÃO. Todavia não é necessário realizar o procedimento de baixa/inclusão das partes.

10. RESTABELECIMENTO DE SOCIEDADE CONJUGAL – CLASSE


O Restabelecimento da Sociedade Conjugal deverá ter o seguinte procedimento: caso a separação
tenha tramitado na própria comarca, juntar aos autos da separação. Se a separação tiver tramitado
em outra comarca, distribuir como Jurisdição Voluntária (108-1 OUTROS PROCE JURIS
VOLUNT).

11. ALIMENTOS FIXADOS EM PROCESSO CRIME (MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA)


- CLASSE – DISTRIBUIÇÃO
Os feitos das classes 485-3 EXECUÇÃO DE ALIMENTOS e 240-2 CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA, assim como outras da competência família, podem ser distribuídas para a Vara
Criminal, desde que vinculadas à competência 36 VIOL.DOM.FAMILIAR-CV. Deverá ser feita a
distribuição por sorteio e posteriormente proceder-se ao apensamento desses processos ao processo
criminal que trata da violência doméstica. Caso o feito tenha sido distribuído para vara diversa e o
magistrado tenha determinado a remessa à vara criminal, efetuar a transferência através de
REDISTRIBUIÇÃO POR PREVENÇÃO (SEM INDICAÇÃO DE PROCESSO).

12. MEDIDAS CAUTELARES CRIMINAIS – ASSUNTO


Nos casos de medidas cautelares em procedimentos criminais (por exemplo: quebra de sigilo
telefônico, medidas protetivas de urgência, dentre outros), o assunto a ser cadastrado é aquele ao
qual o sigilo se refere, ou seja, o fato que está sendo investigado.
13. OAB SUSPENSA/CANCELADA – CARGA PARA ADVOGADO
Ao informar que existe OAB cancelada ou suspensa no processo, o sistema não indica a qual
registro se refere. Neste caso, o servidor deverá consultar a situação de cada advogado na tela de
advogados da parte através do comando: pesquisa>Feitos>dados Completos, identificando qual é o
procurador que se encontra com o OAB suspensa, pois, neste caso, a carga não poderá ser feita em
nome de procurador suspenso ou com OAB cancelada.
No caso do advogado apresentar documento expedido pela OAB demonstrando regularização do
registro, a situação deve ser levada a conhecimento do magistrado para que seja autorizada a carga,
uma vez que o sistema é atualizado somente após 03 dias.

14. CORREÇÃO NO BANCO DE DADOS DE NOME DE ADVOGADO CADASTRADO


INCORRETAMENTE
Procedimento realizado pela própria Comarca. Para alteração do nome do advogado, não pode
haver ação em que figure como procurador.
O procedimento é o seguinte:
1 Para conferir, acesse PESQUISA > FEITOS > ANDAMENTO/TELA > OAB. Pesquise pela OAB
se existem processos registrados para o código. Se houver, anote os números dos processos e acesse
PARTES > ALTERAÇÃO – Opção 7 e exclua a OAB desses processos.
2 Quando a OAB aparecer, altere o nome e depois pressione depois F10.
3

15. OAB DE ADVOGADO FALECIDO – REGISTRO NO SISCOM


Nos casos de advogado falecido, quando a OAB é de Minas Gerais, a própria OAB envia
comunicado e exclui os dados do sistema.
Quando a OAB é de outro Estado, basta alterar o 'status' do procurador para FALECIDO no
sistema.
Pela interpretação dos artigos 211 e 213 do Provimento 161/2006 da CGJ, é de responsabilidade do
Escrivão da Secretaria emitir o relatório no SISCOM para encaminhar ao Juiz, informando a
respeito dos cancelamentos e suspensões dos registros dos advogados na OAB.

16. EXCLUSÃO DE PROCESSO COM MANDADO EMITIDO – IMPOSSIBILIDADE


O Sistema não permite a exclusão de processo quando emitido um mandado com valor depositado
para o oficial de justiça. Neste caso, o processo deverá ser baixado pela Secretaria pelo motivo 111
– Exclusão com Mandado Judicial. O processo baixado por este motivo não figura em certidão
normal e nem na histórica (CAC).
O procedimento acima não se aplica aos feitos de Execução Penal, que, no caso, a exclusão deve
ser solicitada, por e-mail, para a Gescom, quando houver mandado cumprido ou operosidade para o
Juiz.
17. EXECUÇÃO DE MEDIDA
A Vara de Execuções Penais não é responsável pelas execuções de medidas e sim a Secretaria JIJ
Execução de Medida (Infância e Juventude). O servidor que movimentará estes processos deverá
ser lotado na JIJ Execução de medida e ter a autorização SF22.
A – EXECUÇÃO DE MEDIDA – DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS
A Vara da Infância e Juventude deve emitir a guia de execução de medida no Siscom Windows, da
mesma forma que faz com a guia de execução de pena e informar o envio da guia no campo Partes
> Alteração – opção 8.
As execuções de medidas deverão ser movimentadas no Siscom Carácter como um feito normal.
Não haverá recebimento da guia no Siscom Windows VEC.
Após formalizar a emissão da guia de execução de medida, o expediente deverá ser enviado ao
distribuidor para a competente distribuição na classe 179-2 – EXECUÇÃO DE MEDIDA, no tipo
de Vara EXECUÇÃO DE MEDIDA.
Assim que enviar a Execução de Medida para a distribuição, a secretaria já pode baixar o processo
de conhecimento (Apuração Ato Infracional) com o motivo 120 – EXECUÇÃO DE MEDIDA
FORMADA.

B – HIPÓTESE DE FORMAÇÃO DA EXECUÇÃO DE MEDIDA


Quando o magistrado concede a remissão como forma de suspensão do processo e
concomitantemente aplica medida socioeducativa, deve ser formada a execução (parágrafo único do
art. 39 da Lei nº 12.594/2012). Porém, quando as medidas de proteção, de advertência e reparação
do dano, forem aplicadas de forma isolada, serão executadas nos próprios autos do processo de
conhecimento (art. 38 da Lei nº 12.594/2012), dispensando, assim, a formação da execução de
medida.

C – EXECUÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA – CONDENAÇÕES POSTERIORES –


JUNTADA AOS AUTOS DA EXECUÇÃO
Nas execuções de medida, somente deverá ser distribuída a primeira execução formada. As demais
condenações subsequentes deverão ser apenas juntadas aos autos da execução já formada, ainda que
seja de outra comarca. As medidas aplicadas devem ser incluídas no comando PARTES >
ALTERAÇÃO > OPÇÃO 12.

D – EXECUÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA – TRANSFERÊNCIA


Em hipótese de transferência da Execução de Medida, deverá ser movimentado da seguinte forma:
Remetidos Autos J. Competente – Código 755-9, adicionando no campo livre a comarca e o Estado
para a qual está sendo remetida a Execução de Medida. Após, baixá-la pelo motivo Remessa à
Comarca Competente, código 045.

E – PEÇAS NECESSÁRIAS PARA FORMAÇÃO DA EXECUÇÃO DA MEDIDA


aa

22. EXPEDIENTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO – DISTRIBUIÇÃO - JUSTIÇA COMUM –


INFÂNCIA E JUVENTUDE

Quando o próprio Ministério Público ingressa com o procedimento de investigação, a classe deverá
ser 419-2 PROCEDIMENTO INVESTIG MP, complementado-se como INQUÉRITO, e as partes
envolvidas cadastradas como vítima e indiciado. O Ministério Público não deve ser cadastrado
como parte. No campo dos dados de delegacia, deve ser incluída a opção SEM DELEGACIA,
existente na listagem F9.
Na Infância e Juventude, a classe a ser distribuída deve ser distribuída na Classe 239-4
RELATÓRIO INVESTIGAÇÕES, também como tipo feito INQUÉRITO.

23. CADASTRAMENTO DE PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS – REGRAS


A regra para o cadastramento de pessoas naturais e jurídicas, conforme dispõe o Ofício Circular
99/CGJ/2009, deve seguir o registro da Receita Federal, mesmo que o nome contenha os caracteres
que anteriormente não eram cadastrados no SiscomTJ.
Havendo dúvida sobre o nome e constando o número do CNPJ ou CPF, consultar a página da
Receita Federal, podendo ser cadastrados sinais como ponto, vírgula, barra, etc.

24. ATO ORDINATÓRIO – HIPÓTESES DE UTILIZAÇÃO


Atos ordinatórios são os atos praticados pelos servidores do cartório judicial independentemente do
requerimento das partes interessadas, destinados a garantir o regular andamento do processo.
Independem de despacho e devem ser praticados de ofício pelo servidor, certificando nos autos e
revistos pelo juiz quando necessário ou a requerimento da parte.
O Código '2254-1-Ato Ordinatório' deve ser utilizado apenas se efetivamente a secretaria está
impulsionando o processo, e não somente “alterando o seu local” na Secretaria, pois, para tal
finalidade, deverá ser utilizado o campo “Controle de Secretaria”.

25. ACOLHIMENTO DE PRELIMINAR EM PROCESSOS DE NATUREZA CÍVEL –


EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RELAÇÃO A UMA ÚNICA PARTE – DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA
Em processos de natureza cível acolhida preliminar para extinguir o feito em relação a uma das
partes, o processo continua em relação aos demais, e nesta hipótese, a decisão proferida no
despacho saneador não surtirá efeito de sentença, devendo a decisão ser publicada e movimentada
o código 2212-9 (publicado despacho), informando no campo livre.

26. MANDADO DE SEGURANÇA – PARTE A SER CADASTRADA COMO REQUERIDA –


PESSOA JURÍDICA A QUAL SE ENCONTRA VINCULADA A AUTORIDADE COATORA
No mandado de segurança, a parte a ser cadastrada como requerida corresponde ao cargo ocupado
pela autoridade coatora e/ou a pessoa jurídica a qual ela se encontra vinculada, conforme elencado
na petição inicial.

27. CARTA PRECATÓRIA – AUSÊNCIA DE PREPARO E SEM ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA


GRATUITA – PROCEDIMENTO
AVISO Nº 17 DA CGJ
AVISA aos magistrados que as Secretarias de Juízo devem ser devidamente orientadas a não enviar
cartas precatórias aos juízos deprecados sem o prévio recolhimento das custas, taxa judiciária e
verbas indenizatórias dos oficiais de justiça, sob pena do disposto no parágrafo único do art. 115 do
Provimento 161, alterado pelo Provimento 113/GCJ/2011

28. OFICIAL DE REGISTRO – CADASTRAMENTO


Na classe DÚVIDA (art. 20, § 2º, Provimento 161/CGJ/2006), o Oficial de Registro (Cargo) deve
ser cadastrado como autor e a pessoa que suscitou a dúvida, como réu.

29. NOMEAÇÃO DE ADVOGADO DATIVO – DISTRIBUIÇÃO


Os pedidos de nomeação de advogado dativo devem ser distribuídos como nomeação de advogado.

30. CARGA DE AUTOS PARA XEROX – ADVOGADO SEM PROCURAÇÃO NOS AUTOS –
PROCEDIMENTO
A retirada de autos com carga para xerox só pode ser feita por advogado legalmente constituído nos
autos, conforme estabelece os arts. 228 a 235 do Provimento 161/2006.
A extração de cópias por advogado que não possui procuração nos autos pode ser efetuada através
do setor da OAB na comarca que se disponibilize a efetuar o procedimento (art. 228 e 229 do
Provimento 161/2006). O funcionário da OAB providenciará a retirada de autos, extração das
cópias e devolução dos autos à secretaria.

31. MEDIDAS PROTETIVAS ENVOLVENDO SITUAÇÃO DE RISCO – IDOSOS –


COMPETÊNICA VARA CRIMINAL.
As medidas protetivas de idoso envolvendo situações de risco são de competência da Vara Criminal

32. QUEIXA-CRIME (CRIME DE INJÚRIA) - DISTRIBUIÇÃO – RITO – CLASSE 427-5


(CRIMES CALÚNIA/INJ/DIFAM), COMPLEMENTANDO COMO INQUÉRITO.
Os crimes de ação penal privada condicionada à representação do ofendido deverão ser distribuídos
na classe específica, complementando como tipo feito INQUÉRITO.

33. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA – JUIZADO ESPECIAL – JUNTAR AOS AUTOS


No juizado especial, as exceções de incompetência não devem ser distribuídas, mas tão-somente
juntadas aos autos.

34. DISTRIBUIÇÃO DE FEITOS RELATIVOS À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR


CONTRA MULHER – MESMA UNIDADE FAMILIAR – DISTRIBUIÇÃO POR
DEPENDÊNCIA, INDEPENDENTEMENTE DA DATA DOS FATOS – PORTARIA
1.108/CGJ/2010.

35. BAIXA PELO MOTIVO ERRADO – ALTERAÇÃO DO MOTIVO DE BAIXA SEM


NECESSIDADE DE REATIVAÇÃO DO PROCESSO.
Nos casos do servidor realizar a baixa por motivo incorreto, o sistema permite alterar o motivo sem
necessidade de reativação do processo devendo ser adotado o seguinte procedimento: lançamento
do novo motivo da baixa no campo: Partes>Alteração>opção 6 mesmo no processo já baixado.

36. BAIXA DE PROCESSO PELO ANTIGO MOTIVO (JUSTIÇA COMUM): ARQUIVO


DETERMINADO ART.18 CPP – UTILIZAR BAIXA CÓDIGO 010 DENÚNCIA/REPRES. NÃO
OFERECIDA
Na Justiça Comum, a baixa pelo artigo 18 do CPP deve ser lançada no motivo
denúncia/representação não oferecida (código 10).
37.COMUNICAÇÃO DE DECISÃO JUDICIAL – NÃO DENUNCIADO
É necessário emitir CDJ também para o não-denunciado na ocasião do recebimento da denúncia.

38. HABEAS CORPUS – CADASTRAMENTO


Em pedidos de habeas corpus, cadastra-se somente o impetrante, como réu. O sistema
automaticamente o incluirá como paciente.

39. LIBERDADE PROVISÓRIA OU RELAXAMENTO DE PRISÃO – CADASTRAMENTO DE


PARTE
A parte requerente no pedido de liberdade provisória ou relaxamento de prisão deve ser inserida no
banco de dados do SISCOM como réu.

40. LIBERDADE PROVISÓRIA – JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE –


DISTRIBUIÇÃO
O pedido de liberdade provisória no Juizado da Infância e Juventude não deve ser distribuído, mas
apenas juntado aos autos.

41. CARTA DE ORDEM – BAIXA NO SISTEMA – PROCEDIMENTO


Para efetuar a baixa da Carta de Ordem, a Secretaria deve acessar o seguinte comando:
FEITOS>BAIXA e baixar pelo motivo REMESSA AO JUÍZO COMPETENTE.

42. DESMEMBRAMENTO DE AUTOS – PROCEDIMENTO


Para se proceder ao desmembramento, os autos devem ser encaminhados ao Distribuidor para
exclusão da parte (motivo 48 – desmembrado dos autos). Após a exclusão, será realizado um novo
cadastramento para aquela parte desmembrada.
Caso a parte a ser desmembrada já estiver baixada, é necessário reativá-la para exclusão.

43. ALIMENTOS GRAVÍDICOS – LEI 11.804/2008 – DISTRIBUIÇÃO – CLASSE


Os alimentos gravídicos, previstos na Lei 11.804/08 deverão ser distribuídos na Classe 333-5
ALIMENTOS.

44. CADASTRAMENTO DE ESPÓLIO – INVENTÁRIO E DEMAIS CASOS


Nos processos de inventário e nos demais casos em que figure como parte, o espólio deverá ser
cadastrado como pessoa física, devidamente qualificado.
45. INQUÉRITO POLICIAL – DISTRIBUÇÃO
O inquérito policial deve ser distribuído por prevenção ao auto de prisão em flagrante.

46. OBRIGAÇÕES DE FAZER – CLASSE – DISTRIBUIÇÃO


Nas obrigações de fazer, a classe para distribuição será de acordo com o procedimento elencado na
petição inicial (por exemplo: procedimento ordinário).

47. MEDIDAS CAUTELARES EM FEITOS DE MARIA DA PENHA – BAIXA


A baixa das medidas cautelares em feitos de Maria da Penha serão realizadas segundo determinação
do Magistrado, após promovidos os autos à sua apreciação.

48. GERENCIAL DE MANDADO ENTREGUE AO OFICIAL (0531-4) – FECHAMENTO


O código para fechamento da gerencial de MANDADO ENTREGUE AO OFICIAL é a seguinte:
0185-9 – EXPEDIÇÃO DE MANDADO SEM EFEITO.

49. OFICIAL DE JUSTIÇA – IMPEDIMENTO


As hipóteses de impedimento de Oficial de Justiça para cumprimento de mandado são aquelas
dispostas no art. 134 do CPC, por aplicação analógica.

50. DISTRIBUIÇÃO – PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO – COMPETÊNCIA – LEI


DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
Pela interpretação do disposto no artigo 59 da Lei de Organização Judiciária do Estado de Minas
Gerais, o simples fato de a pessoa jurídica de direito público ser parte no processo, ou nele intervir,
é suficiente para definir a competência de uma Vara Especializada da Fazenda Pública, mesmo
quando forem partes as fundações e autarquias.
Art. 59 – Compete a Juiz de Vara de Fazenda Pública e Autarquias processar e julgar causas cíveis
em que intervenham, como autor, réu, assistente ou opoente, o Estado, os Municípios, suas
autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações de direito público
e, onde não houver vara da Justiça Federal, as decorrentes do § 3º – do art. 109 da Constituição
Federal, respeitada a competência de foro estabelecida na lei processual. (Artigo com redação dada
pelo art. 2º da Lei Complementar nº 85, de 28/12/2005.)
§ 1º As Varas de Fazenda Pública e Autarquias poderão ter competência, na forma estabelecida em
resolução da Corte Superior do Tribunal de Justiça, para o julgamento das causas cíveis que
envolvam questões relacionadas com o meio ambiente. (Parágrafo acrescentado pelo art. 13 da Lei
Complementar nº 105, de 14/8/2008.)

52. RÉU CONDENADO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE – EXPEDIÇÃO DE GUIA DE


EXECUÇÃO
Para o réu condenado a pena privativa de liberdade, não se expede a guia de execução até que seja
cumprido o mandado de prisão no processo criminal.

53. AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE – BAIXA – INQUÉRITO


O auto de prisão em flagrante deve ser baixado (pelo motivo “procedimento criminal findo”)
quando do recebimento do inquérito. A prisão, na tela partes > alteração > opção 9, deve ser lançada
apenas no inquérito.
54. MANDADO DE PRISÃO – LANÇAMENTO NO SISCOM
Quando estiver aguardando o cumprimento de mandado de prisão, inserir no campo
partes>alteração – opção 6, a data da expedição do mandado. Essa informação gera uma anotação
na certidão da pessoa de que existe mandado de prisão contra ela expedido. Quando o mandado de
prisão for cumprido, ao lançar a prisão no campo 9, automaticamente o sistema limpa o campo de
“aguarda prisão”. Se o juiz determinar o recolhimento do mandado sem cumprimento, o servidor
deverá apagar o campo utilizando o comando F5.

55. (CANCELADO)
56. GUIAS DE EXECUÇÃO – MEDIDAS DE SEGURANÇA
Devem ser formadas guias de execução para as medidas de segurança aplicadas. Cabe à Vara de
Execuções Criminais controlar as medidas de segurança.

57. LANÇAMENTO DE PRISÃO NO SISTEMA – RÉU PRESO EM OUTRO PROCESSO – RÉU


SOLTO
O sistema não permite prender quem já está preso, nem soltar quem já está solto. Se, ao lançar uma
prisão ou soltura, o sistema não permitir, em razão de o réu estar, respectivamente, preso ou solto,
existe um relatório que permite visualizar em qual processo consta a prisão ou soltura. Nesse caso, o
servidor deixará de fazer o devido registro no sistema, e emitirá uma certidão registrando que não
foi possível proceder ao lançamento no SISCOM, porquanto o réu já se encontra preso em outro
processo (relacionar o número).
É possível emitir o referido relatório através do seguinte comando: pesquisa>pessoa>dados
criminais>pessoa apreendida/presa.

58. DIÁRIO DO JUDICIÁRIO ELETRÔNICO – DATA DE DISPONIBILIZAÇÃO –


PUBLICAÇÃO – PRAZO
A data que consta no canto direito superior do DJE refere-se à data da disponibilização, e não à data
considerada como publicação. A data da publicação é o dia útil seguinte à data da disponibilização.
Por exemplo: Movimentação enviada para o DJE no dia 28/09/2009 (data do expediente),
disponibilizada no dia DJE de 29/09/2009 (data do canto superior direito do DJE). Considera-se
como publicada no dia 30/09/2009, iniciando a contagem do prazo no dia 01/10/2009.

59. ALVARÁ LEVANTAMENTO DE VALOR EM DECORRÊNCIA DE FALECIMENTO –


ASSUNTO
O assunto para levantamento de valor em decorrência de falecimento é 7687 – INVENTÁRIO E
PARTILHA (Glossário CNJ: Abrange as ações de inventário e partilha, arrolamentos, alvarás
objetivando recebimento de valores que independem de inventário e sobrepartilhas. Carregamento
automático nas classes de inventário e partilha e arrolamento).

60. CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS E CRIMINAIS – ASSUNTO


Atualmente, os assuntos de cartas precatórias cíveis e criminais devem ser incluídos como Direito
Processual Civil > ATOS PROCESSUAIS e/ou Direito Processual Civil > Atos Processuais >
CITAÇÃO e/ou Direito Processual Civil > Atos Processuais > INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO.
Quando o ato a que se refere a precatória não for relacionado à CITAÇÃO e/ou
INTIMAÇÃO/NOTIFICAÇÃO, deve ser incluído apenas o assunto ATOS PROCESSUAIS.
Este assunto (ATOS PROCESSUAIS) é identificado no SiscomTj marcando-se X no campo
NÍVEL.

61. MOVIMENTAÇÕES QUE GERAM OPEROSIDADE DE DECISÃO/SENTENÇA PARA OS


MAGISTRADOS
As movimentações que geram operosidade de decisão/sentença para os magistrados são aquelas que
estão especificamente determinadas como tal na Tabela de Movimentos Processuais do CNJ,
podendo ser consultadas na tela do SICOM através dos seguintes comandos
(Tabelas>consulta>dados do processo>movimentação ou Impressão>Relatórios>dados do
Processo>movimentação.
62. SENTENÇA REGISTRADA EM LIVRO – PROCESSOS CÍVEIS E CRIMINAIS
EXCLUSÃO DA MOVIMENTAÇÃO
Necessitando de se efetuar no sistema o lançamento do livro e folhas em que se encontram
registradas as sentenças, o procedimento é o seguinte: lançar o código 2230/1 (expedição de
certidão), mencionando o livro e a folha no campo livre.

63. INCIDENTES PROCESSUAIS – IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA –


DISTRIBUIÇÃO – LANÇAMENTO DOS DADOS
Nas distribuições de impugnação ao valor da causa, não deve ser lançado o valor da causa.

64. MEDIDA DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E ADOLESCENTE – PARTES –


CADASTRAMENTO – CRITÉRIOS
Os critérios para cadastramento de partes em medidas de proteção à criança são as seguintes:
- parte autora: pessoa que está interpondo a medida (Ministério Público, Conselho Tutelar, etc.)
- réu: aquele que está infringindo as normas de proteção à criança/adolescente
Cadastrar a criança/adolescente como menor.

65. PEDIDOS DE LIBERDADE PROVISÓRIA – MOVIMENTAÇÃO


Os pedidos de liberdade provisória devem ser movimentados como decisão, nos seguintes códigos:
2010/7 – Concedida a Liberdade Provisória ou 2263/2 – Não concedida a Liberdade Provisória.

66. TRANSAÇÃO PENAL HOMOLOGADA – CUMPRIMENTO – MOVIMENTAÇÃO


Nas audiências nas quais há oferecimento e aceitação da transação penal, quando o Magistrado
homologar a transação de imediato, a secretaria deverá movimentar no feito AUTOS CONCLUSOS
PARA JULGAMENTO e incluir a movimentação REALIZADA A TRANSAÇÃO PENAL, bem
como alimentar, em PARTES > ALTERAÇÃO > OPÇÃO 08, os dados de sentença para gerar a
CAC correta com a indicação de Transação Penal.
Se a transação foi aceita, mas o Magistrado a homologa somente após o seu cumprimento, o
servidor, ao receber os autos na secretaria, deve apenas movimentar INÍCIO CUMPRIMENTO
TRANSAÇÃO e no comando PARTES > ALTERAÇÃO > OPÇÃO 08, incluir a descrição da
sentença “Realizada Transação Penal”, tipo “01”. Vale lembrar que a informação desses dados na
opção 08 não fará com que seja computada sentença homologatória de transação penal, uma vez
que os dados do Mapa de Movimento Forense e Relatório Padrão de Desempenho são gerados a
partir de movimentações.
Nos feitos em que a transação é homologada após o seu cumprimento deverá ser observado o
seguinte: tão logo os autos retornem à secretaria com a sentença de homologação da transação e
extinção da punibilidade pelo cumprimento de suas condições, a secretaria movimentará
CONCLUSOS PARA JULGAMENTO e incluirá REALIZADA A TRANSAÇÃO PENAL, para
computar a sentença homologatória de transação penal. Após, movimentará novamente
CONCLUSOS PARA JULGAMENTO e incluirá EXTINÇÃO PUNIBILIDADE CUMPRIMENTO
TRANSAÇÃO PENAL, para computar a sentença de mérito de extinção de punibilidade.

67. JURADO – NÃO COMPARECIMENTO – MULTA


A possibilidade de cominação de multa para jurado que não comparece à sessão sem motivo
justificado está prevista no art. 436 § 2º do CPP. Dessa forma, após aplicada a multa pelo
Magistrado, deve a Secretaria emitir uma certidão de multa não recolhida (confecção de forma
manual) para a Advocacia-Geral do Estado (AGE), a quem compete executá-la.
68. SUSCITAÇÃO DE DÚVIDA DE REGISTRO DE IMÓVEIS – ASSUNTO A SER
CADASTRADO
Nas suscitações de dúvida, o assunto a ser cadastrado é o objeto da dúvida. Por exemplo:
retificação de área, quando for o caso.

69. MANDADOS DE PLANTÃO – EMISSÃO – VERBA DO OFICIAL DE JUSTIÇA


A informática disponibilizou no SiscomWindows um módulo específico para a emissão dos
mandados de plantão. No caso dos mandados que já foram cumpridos, podem ser registrados no
sistema para que o Oficial receba a verba.
Para isso, deve-se acessar o menu: Impressão > Documentos > mandados de plantão (o sistema
aceita informar número de processo de outra comarca ou até mesmo deixar o campo número em
branco).
Depois de efetuar a emissão, a Central de Mandados (contador-tesoureiro), deve finalizar o
mandado como cumprido, acessando o menu > Feitos > mandados judiciais > finaliza mandado de
plantão.
No caso de assistência gratuita e diligência do juízo/criminal, o valor é de R$30,00 quando for fora
da comarca, independente da distância, conforme fixado no Provimento-Conjunto nº15/2010. Os
mandados com destino dentro da comarca de lotação do Oficial terão os valores de R$ 5,00
(urbana) e R$ 6,50 (rural). Na hipótese de recolhimento da verba, a parte deverá quitar a guia no
primeiro dia útil subsequente, sendo que o valor corresponderá ao fixado na Tabela vigente.

70. ALTERAÇÃO DA NATUREZA DAS AÇÕES – PROCEDIMENTO – SISCOM


O sistema não permite a alteração de natureza cível para criminal e vice-versa. Para tais situações,
devem ser efetuados os seguintes procedimentos:
Caso o processo já tenha tido andamento:
1. Incluir a movimentação “0755-9 REMETIDOS AUTOS J. COMPETENTE inserindo no
complemento livre “natureza cível ou natureza crime”;
2. Baixar o processo através do comando “Feitos > Baixa”, com o código “Remessa ao Juízo
Competente” (017);
3. Remeter o feito ao Contador-Tesoureiro para que seja atribuído novo número ao processo, através
da opção “Distribuição Manual por Emergência”, que permite preservar a data de distribuição
original do feito e direcioná-lo à secretaria onde já tramita, se for o caso; e
4. O Contador-Tesoureiro deverá certificar nos autos que foi atribuído novo número ao feito e
efetuada a distribuição manual por emergência em virtude do SiscomTJ não permitir alteração da
competência cível para criminal e vice-versa.
Caso o processo ainda não tenha tido andamento:
1. Remeter o feito ao Contador-tesoureiro, que deverá efetuar a exclusão por cadastramento
indevido, utilizando o motivo “Cancelado – Erro na natureza” (076);
2. O Contador-tesoureiro deverá efetuar a “Distribuição Manual por Emergência”, que permite
preservar a data de distribuição original do feito (se necessário) e direcioná-lo à secretaria onde já
tramita, se for o caso; e
O Contador-Tesoureiro deverá certificar nos autos que foi atribuído novo número ao feito e efetuada
a distribuição manual por emergência em virtude do SiscomTJ não permitir alteração da
competência cível para criminal e vice-versa.
A diferença entre um e outro procedimento é resguardar o registro das movimentações já incluídas
no número original. Caso entenda-se que isso não seja importante, poderá ser efetuado o segundo
procedimento, ou seja, a exclusão do feito mesmo com movimentações incluídas.

71. ALTERAR A DISTRIBUIÇÃO DE INQUÉRITO PARA PROCESSO


Para alterar a distribuição do tipo feito de inquérito para processo, deve ser enviado e-mail para a
Gescom (gescom@tjmg.jus.br), solicitando a efetivação do procedimento.

72. ALTERAÇÃO DO FEITO DE PROCESSO PARA INQUÉRITO


A alteração do feito, de processo para inquérito é realizado pelo distribuidor, através do seguinte
comando: Partes>Alteração>opção 6. Alterar a parte de réu para indiciado.

73. RECEBIMENTO DE DENÚNCIA – ERRO NA MOVIMENTAÇÃO – PEDIDO DE


EXCLUSÃO DE MOVIMENTAÇÃO HISTÓRICA – IMPOSSIBILIDADE
A movimentação 2039/6 (Recebida a Denúncia) é histórica. Não há possibilidade de a GESCOM,
nem mesmo a Diretoria Executiva de Informática excluir movimentações históricas.
No caso de erro no recebimento, deverá ser dada uma certidão nos autos informando o equívoco,
com posterior remessa ao Distribuidor para retornar o feito para INQUÉRITO. O distribuidor
deverá acessar PARTES > ALTERAÇÃO, alterando a parte RÉ para INDICIADO. Desta forma,
automaticamente, o feito retornará para INQUÉRITO, possibilitando o recebimento da denúncia
oportunamente.

74. RESTAURAÇÃO DE AUTOS – PROCEDIMENTO


Para proceder a restauração dos autos, o procedimento é o seguinte:
– movimentar o processo não encontrado com o código 2286-3 iniciada a restauração
– enviar ao distribuidor para distribuição em classe própria (385-5 – Restauração de autos cível
/237-8 – Restauração de autos crime), para tramitação da restauração.
– julgada a restauração, dar baixa no processo não encontrado com o código 131 autos originais
restaurados
- Por fim, enviar o processo para o distribuidor para que se faça a alteração da restauração de autos
para o nome da ação inicial e adequação das partes, se necessário (do processo não encontrado).

75. BAIXA DE PROCESSO EXTRAVIADO – AUSÊNCIA DE INTERESSE PARA


RESTURAÇÃO
A baixa de processos extraviados, em que não há interesse das partes na restauração, somente pode
ser efetivada pela Gescom, devendo o servidor formalizar o pedido por e-mail após determinação
do magistrado.

76. HABILITAÇÕES EM FALÊNCIA – DISTRIBUIÇÃO – CUSTAS PRÉVIAS


As habilitações em falência, somente são distribuídas para melhor organização
das mesmas, por ordem do Juízo, pois de acordo com a Lei de Falências, seriam elas reunidas para
um julgamento único em audiência, depois de entregues ao síndico. Não é obrigatória a
distribuição, logo, não incidem custas prévias sobre tais habilitações. Haverá condenação em custas,
caso haja impugnação e o habilitante seja vencido.

77. HABILITAÇÕES EM INVENTÁRIO – CUSTAS


A habilitação em inventário segue a lei de custas, incidindo sobre elas custas e taxa judiciária,
cobradas previamente.

78. CARTA DE ORDEM – CUSTAS


A carta de ordem, como o próprio nome indica, é determinada pelo Juízo do feito e, portanto,
independe de recolhimento prévio do valor de R$102,48 para seu cumprimento. Se houver
condenação a carta de ordem será cobrada a final.

79. AJUIZAMENTO DE QUEIXA-CRIME NO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL


A queixa-crime no juizado especial criminal deve ser distribuída como AÇÃO PENAL –
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO, tipo feito INQUÉRITO.

80. CARTAS ROGATÓRIAS ATIVAS – PROCEDIMENTO


A carta rogatória é um instrumento jurídico de cooperação entre dois países, e tem por objetivo a
realização de atos e diligências processuais no exterior, como, por exemplo, audição de
testemunhas, e não possui fins executórios.
Publicado, no DJE do dia 29/03/2010, o Provimento-Conjunto nº 14/2010, que provê normas para o
processamento de cartas rogatórias ativas, com vistas a unificar e conferir celeridade ao instrumento
rogatório.
Conforme o Provimento, as cartas rogatórias ativas deverão ser dirigidas pelos próprios magistrados
ao Ministro da Justiça, que, por sua vez, encaminha-las-á ao Ministério das Relações Exteriores do
Brasil, para que o Itamaraty, então, proceda à remessa do instrumento rogatório às missões
diplomáticas brasileiras situadas no exterior, ou observar-se-á a regra fixada em convenção
internacional, quando existente. Dessa forma, as cartas não deverão mais ser enviadas para o TJMG.
Para evitar que o Ministério da Justiça restitua as Cartas Rogatórias por falta de elementos
essenciais, foram especificados no Provimento os requisitos da carta rogatória e os documentos que
devam acompanhá-la.
Mais informações pode ser obtidas diretamente no site do Ministério da Justiça (www. mj.gov.br),
nos ícones “Cooperação Internacional” - “Trâmite”, ou pelo e-mail drci@mj.gov.br.

81. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA – DOMICÍLIO DO RÉU


A exceção de incompetência deve ser distribuída por dependência à ação principal.
No caso da exceção de incompetência protocolizada no domicílio do réu (art. 305, p.ú., CPC),
observar o seguinte: a exceção será recebida pelo protocolo postal. Entretanto, se houver precatória
para a citação, a exceção será distribuída por dependência, evitando-se o pagamento do protocolo
integrado. A exceção distribuída será baixada pelo motivo “remessa ao juízo competente”, após
despacho do juiz.
Art. 305. Este direito pode ser exercido em qualquer tempo, ou grau de jurisdição, cabendo à parte
oferecer exceção, no prazo de 15 (quinze) dias, contado do fato que ocasionou a incompetência, o
impedimento ou a suspeição.
Parágrafo único. Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser protocolizada
no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juízo que determinou a
citação. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

82. EXECUÇÃO POR CARTA – EMBARGOS JUÍZO DEPRECADO


Art. 747. Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo
deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente
vícios ou defeitos da penhora, avaliação ou alienação dos bens. (Redação dada pela Lei nº 8.953, de
13.12.1994)
Os embargos serão distribuídos por dependência à carta precatória, devendo ser feito o pagamento
das custas. Após o despacho do juiz, eles serão baixados por “remessa ao juízo competente”.

83. CONVÊNIO FAZENDA NACIONAL – GUIA – PAGAMENTO


O novo convênio da Fazenda Nacional com o Tribunal de Justiça funciona da seguinte forma: a
Comarca registra a guia no Siscom Windows e a Fazenda faz a consulta destas guias, autorizando-as
para pagamento. Geralmente os pagamentos ocorrem todo dia 25 de cada mês. Ocorre que nem
todas as guias são pagas pela Fazenda. Como nesses processos a Fazenda é a exequente, será de seu
interesse o pagamento ou não dessas guias. Portanto, caberá à Comarca apenas aguardar a liberação
das guias, fazendo uma consulta periódica de quais mandados podem ser expedidos. Enquanto não
houver pagamento da guia por parte da Fazenda, o processo ficará paralisado, aguardando liberação.

84. AUTOS SUPLEMENTARES – EXTINÇÃO – EXECUÇÃO PROVISÓRIA DE SENTENÇA –


DISTRIBUIÇÃO EM CLASSE PRÓPRIA – PROCEDIMENTO
Tendo os autos sido remetidos para o Tribunal de Justiça, não é mais necessário confeccionar autos
suplementares para movimentar na primeira instância. O pedido de execução provisória da
sentença será encaminhado ao distribuidor para distribuição na classe 594-2 (cumprimento
provisório de sentença). Após, movimentar normalmente o processo com a nova numeração.
Pedidos diversos formulados pelas partes deverão ser direcionados para o Tribunal, não sendo mais
possível movimentar no SISCOM em autos suplementares.

85. RETORNO DOS PROCESSOS DIGITALIZADOS PELO STF E STJ – MOVIMENTAR


APENAS NO CONTROLE DE SECRETARIA
Os processos devolvidos pelos Tribunais Superiores à origem, após digitalizados e pendentes de
julgamento, deverão ser recebidos pelos Escrivães, e informados no Controle de Secretaria, não
havendo necessidade de qualquer movimentação no SISCOM (PORTARIA-CONJUNTA Nº
01/2009 dispõe sobre a remessa ao juízo de origem dos autos físicos digitalizados pelos Tribunais
Superiores).

86. PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL – CERTIFICAÇÃO NOS AUTOS –


PROCEDIMENTO
Para certificação de publicação no DJE, deve ser utilizado carimbo próprio, informando a data do
envio para o Diário Oficial, lembrando de deixar em branco o campo para preenchimento da data de
publicação, que deverá ser acrescentada logo após a confirmação de sua ocorrência.

87. CADASTRAMENTO DE PARTE – ERRO – PESSOA NATURAL – PESSOA JURÍDICA –


EXCLUSÃO PARA NOVO CADASTRO
Não é possível proceder a alteração no cadastramento de pessoa natural para jurídica. Neste caso,
cadastra-se a parte novamente, da forma correta, e após procede-se à exclusão da parte cadastrada
incorretamente.

88. INVENTÁRIO – CADASTRAMENTO – PARTE


Em processos de inventário, os herdeiros não são partes. Nestes casos, deverá ser cadastrado apenas
o inventariante. Partes no inventário são o inventariante e o espólio.
89. ADOÇÃO DE MENOR – COMPETÊNCIA DO JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE –
CADASTRAMENTO
A adoção de menor é sempre da competência do Juizado da Infância e Juventude. Devem ser
cadastradas como autores (A) as pessoas que desejarem adotar. O menor como (M)
criança/adolescente, e os pais biológicos, caso sabia-se o nome deles, como réus (R).
A Adoção c/c com Destituição de Pátrio Poder deve ser cadastrada da mesma forma.
O nome do menor não deve ser alterado no cadastramento, nem mesmo após a sentença. O nome
dos pais que desejam adotar pode ser incluído como outra filiação, somente após a sentença.
A distinção é que, em tese, na Adoção simples a criança já está em uma instituição para ser adotada,
ou os pais biológicos já desistiram da guarda, ou qualquer outra situação semelhante, e na Adoção
c/c Destituição de Pátrio Poder os pais biológicos ainda têm a guarda e poder familiar sobre a
criança e são contra a adoção.

90. ADOÇÃO DE MAIOR – DISTRIBUIÇÃO NA JUSTIÇA COMUM – CLASSE -OUTROS


PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA – COMPETÊNCIA FAMÍLIA
A adoção somente será distribuída na competência família quando a pessoa a ser adotada for maior
de idade.
Nestes casos, somente deverão ser cadastradas as pessoas que desejam adotar (autores) e os pais
biológicos, caso saiba o nome (réus). A pessoa a ser adotada não deve ser cadastrada.

91. AÇÕES DE COMPETÊNCIA DE FAMÍLIA – DISTRIBUIÇÃO NO JUIZADO DA


INFÂNCIA E JUVENTUDE – HIPÓTESES
As ações de competência de família serão distribuídas no JIJ quando houver menor em situação de
risco (sob a proteção do Estado, internado em alguma instituição). Caso o menor esteja com algum
membro da família, a ação será distribuída na Justiça Comum.

92. EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO – CADASTRAMENTO DE PARTES


Nas exceções de suspeição, o excepto deverá ser cadastrado da seguinte forma: Juiz de Direito da
_____ Vara (especificar, quando houver), não devendo ser incluído o nome do magistrado no
sistema.

93. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA CONTRA O ESTADO – AUTORES CONTRATADOS A


TÍTULO PRECÁRIO – AÇÃO DE COBRANÇA
As reclamatórias trabalhistas contra o Estado e Município cujos autores foram contratados a título
precário estão tendo a competência declinada para a Justiça Comum, ao entendimento de se tratar
de ação de cobrança e não uma ação trabalhista. Nestes casos, distribuir como procedimento
ordinário ou sumário (dependendo do caso).

94. SOBREPARTILHA – DISTRIBUIÇÃO


A orientação é para que a sobrepartilha seja juntada aos autos, pois há entendimento neste sentido
por parte de diversos Magistrados. No caso do Juiz entender que deva ser distribuída por
dependência, deverão ser cobradas as taxas e custas devidas do preparo prévio.

95. CARTA TESTEMUNHÁVEL ORIUNDA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – DISTRIBUIÇÃO


EM PRIMEIRA INSTÂNCIA – DISTRIBUIÇÃO MANUAL -
Carta Testemunhável oriunda do Ministério Público é distribuída apenas em Segunda Instância. Na
Primeira Instância não deverá ser distribuído no SiscomTJ, por não se tratar de procedimento
judicial a tramitar no juízo de 1º grau. Apenas sua formalização ocorre na vara criminal, podendo
ficar em apartado. Sobre o trâmite na forma dos art. 588/592, as publicações podem ocorrem no
processo principal.

96. REABILITAÇÃO JUDICIAL – EXCLUSÃO DOS DADOS DE PESSOA NO SISTEMA


O instituto da reabilitação está previsto nos arts. 93/95 do Código Penal, sendo o juiz da
condenação o competente para julgá-la conforme prevê o art. 743 do Código de Processo Penal.
Quanto às providências necessárias a serem tomadas, cabe à própria Secretaria, através do siscom
caracter, menu PARTES > ALTERAÇÃO > opção “08”, no campo inferior direito informar no
campo REABILITAÇÃO, o indicador “S” e teclar F10 para confirmar.
Em relação à permanência dos dados no sistema isto se faz necessário, vez que a reabilitação poderá
ser revogada conforme previsão no art. 95 do Código Penal e 750 do CPP.
Deve, ainda, a Secretaria de Juízo proceder ao que determina o Código de Processo Penal em seus
artigos 747 e 748.
Após cumpridos todos os atos determinados em sentença, os autos de Reabilitação poderão ser
baixados pelo motivo “118 – Reabilitação Julgada Procedente”, na opção FEITOS > BAIXA.
Necessário mencionar que todos os feitos criminais baixados não constam nas Certidões de
Antecedentes Criminais, salvo quando expedida certidão histórica que serve para instrução de autos.

97. SISTEMA DE PROTOCOLO INTEGRADO/POSTAL – MANDADO DE SEGURANÇA E


HABEAS CORPUS – EXCLUSÃO
Por se tratar de petição inicial, o Mandado de Segurança e o pedido de Habeas Corpus estão
excluídos do sistema de protocolo integrado/postal, nos termos do artigo 1º, § 1º, inc. I, da
Resolução nº 309/96.

98. AÇÃO CONTRA O ESTADO VISANDO FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO –


ASSUNTO
Nas ações em que se discute a obrigação do Estado em fornecer medicamento a pessoa necessitada,
o assunto deverá ser cadastrado da seguinte forma: marcar o nível (x), no assunto: tratamento
médico hospitalar (código 10069)

99. MANDADO EM PODER DE OFICIAL – COBRANÇA – CENTRAL DE MANDADOS –


SECRETARIA – PROCEDIMENTO
A cobrança específica, de um determinado mandado pode ser feita pela Secretaria, através do
Siscom Windows, menu: feitos>mandados judiciais> cobrança. Já a cobrança de vários mandados
em poder do Oficial, é feita pela Central de Mandados, através da emissão do relatório, acessando o
menu: Impressão>Mandado > Entregues > Por Oficial ou por Secretaria (Verificar arts. 106, IV e
150, parágrafo único, do Provimento 161 da CGJ).
É possível emitir a relação dos mandados cobrados pela Secretaria e não devolvidos, através do
menu: Impressão>relatório>ofício de cobrança de mandados para Oficiais, procedimento este a
cargo da Central de Mandados.

100. EXCLUSÃO INDEVIDA DE PROCESSO – REATIVAÇÃO – IMPOSSIBILIDADE


Os processos excluídos do SISCOM não voltam a constar do banco de dados do sistema. Caso a
exclusão tenha ocorrido de forma indevida, deverá haver uma nova distribuição do processo para
que sejam lançadas as movimentações, e dada uma certidão no processo informando a respeito.

101. BUSCA E APREENSÃO CRIMINAL – CADASTRAMENTO – PROCESSO


Na busca e apreensão em processo criminal, deve-se cadastrar como processo (classe 397-0 –
pedido busca e apreensão), e a pessoa contra quem será feita a busca e apreensão como réu. Se
desejar não cadastrar o nome do réu para evitar a publicidade, pode ser incluído ‘a apurar’ ou tão-
somente o nome Delegacia/Polícia Militar como autor.

102. ADMINISTRADOR DO SISCOM – FUNÇÃO – LIMITES – UNIFICAÇÃO DE NOMES


NA COMARCA
A função de Administrador do SISCOM não pressupõe responsabilidade pela alteração, separação e
unificação de nomes das partes na comarca. Essa é uma função do Contador-tesoureiro e somente
deve ser alterada com ordem expressa do Juiz.
Caso o Magistrado queira alterar as atribuições de alteração/exclusão/separação/unificação de
nomes na Comarca, deverá encaminhar determinação a esta Casa Correicional, através da GEFIS
correspondente à sua região.
A alteração do nome unificado é um procedimento muito delicado. Deve ser utilizado somente
quando houver clara determinação judicial de que todas as partes referentes àquele nome devem ser
alteradas
O procedimento de separação e unificação também deve ser utilizado com bastante cuidado, pois
também pode causar danos ao banco de dados quando não utilizado corretamente.

103. AFASTAMENTO DO JUIZ TITULAR – PROCESSOS NA CARGA DO JUIZ AFASTADO


- JUIZ SUBSTITUTO – CONCLUSÃO
Os feitos conclusos para o Juiz em gozo de férias constarão do Mapa de paralisados há mais de
trinta dias, se não forem efetivamente despachados neste período. Tais processos devem ser
mantidos na movimentação anterior à conclusão e controlados pelo LOCALIZADOR ou pelo
CONTROLE DE SECRETARIA. Na hipótese do afastamento do juiz ser superior a 30 dias (p.ex.
licença maternidade), os processos poderão ser devolvidos pelo magistrado e movimentados
(recebidos autos sem despacho ou recebidos autos sem julgamento), para nova conclusão ao juiz
substituto, evitando assim que fiquem paralisados por tempo excessivo.

104. SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO DE JUIZ – TRÂMITE DO PROCESSO – CONCLUSÃO


Nas hipóteses de impedimento / suspeição do magistrado, o processo tramitará na vara para a qual
foi originariamente distribuído.
A Secretaria deverá movimentar:
2001-6 (se acolhido incidente)
2019-8 (se declarado de ofício)
Após, deverá ser realizada apenas a conclusão para o Juiz substituto, sem necessidade de
redistribuição do feito.
O Juiz impedido/suspeito não deverá despachar, nem sentenciar no feito.

105. DISTRIBUIÇÃO DE EXECUÇÃO CRIMINAL ORIUNDA DE OUTRA COMARCA –


DIVERSAS GUIAS – CARTA PRECATÓRIA – ASSUNTO
Quanto ao recebimento de execução criminal oriunda de outra comarca, devem ser distribuídos
tantos números quanto forem as guias na execução. Por exemplo, uma em execução que contenha
10 guias de condenação deverá haver a distribuição de 10 cartas precatórias. Cada guia é uma carta
precatória.
Ressaltando a necessidade de se cadastrar o assunto na carta precatória, que no caso será o mesmo
assunto das condenações.

106. RESTITUIÇÃO DE COISA APREENDIDA – DISTRIBUIÇÃO


A restituição de coisa apreendida deve ser distribuída por dependência, tendo como assunto a ser
inserido o crime ao qual o inquérito em apenso se refere.

107. OFÍCIO – DELEGACIA – CADEIA PÚBLICA – PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO –


DISTRIBUIÇÃO
Ofício expedido pela Delegacia, informando sobre a falta de condições da Cadeia Pública para o
recebimento de detentos é procedimento administrativo, não devendo, por isso, ser distribuído no
SISCOM.

108. ALVARÁ DE FOLHA CORRIDA JUDICIAL / CERTIDÃO DE ANTECEDENTES


CRIMINAIS – DISTINÇÃO
Há relevante distinção entre alvará de folha corrida judicial e certidão de antecedentes criminais. Na
CAC constarão os feitos ativos e baixados, devendo o escrivão assinar a certidão. No alvará de
folha corrida judicial, constarão apenas os feitos ativos, devendo o escrivão como também o Juiz
assinar o alvará.

109. INQUÉRITOS – APENSAMENTO – DENÚNCIA – SENTENÇA CONJUNTA


É possível o apensamento de vários inquéritos, mesmo que em apenas um deles tenha havido
denúncia.
Havendo sentença conjunta, basta lançar os dados de sentença em cada um dos processos, sendo
que apenas um deles ficará ativo, e os demais baixados pelo motivo 023 SENTENÇA CONJUNTA.

110. SUICÍDIO – ASSUNTO – FATO ATÍPICO


O assunto a ser cadastrado em casos de suicídio deve ser: fato atípico.

111. EMBARGOS À ADJUDICAÇÃO - AÇÃO MONITÓRIA – DISTRIBUIÇÃO


Os embargos à adjudicação em ação monitória devem ser distribuídos por dependência ao processo
que gerou os embargos.

112. EMBARGOS EM MONITÓRIA – MOVIMENTAÇÃO


Para movimentar decisão proferida em embargos em monitória, pode ser utilizado o código 2212-9
(publicado despacho) ou 2087-5 e 2089-1 (julgado procedente ou improcedente o pedido, conforme
o caso).

113. INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA – DISTRIBUIÇÃO


Para distribuição de pedido de interceptação telefônica e/ou quebra de sigilo telefônico/de dados, o
Distribuidor identificará a vara na qual tramita o inquérito/processo principal (pesQuisa > Feitos >
dados Completos > tipo feito “inquérito”, preencher o número do inquérito (na página seguinte).
Realizará a “distribuição por sorteio” (opção 1) e, depois, direcionará a medida para a vara
preventa, realizando a “redistribuição por prevenção sem indicação do processo” (opção 9), para
garantir o sigilo da medida. Se não for possível ao Distribuidor identificar o juízo em que correm os
autos principais, fará a distribuição por sorteio e encaminhará o processo à respectiva secretaria
(que, posteriormente, se for o caso, encaminhará o processo para a “redistribuição por prevenção
sem indicação do processo”, indicando a vara preventa).
Obs.: Resolução 59/08 do CNJ – disciplina e uniformiza as rotinas visando ao aperfeiçoamento do
procedimento de interceptações telefônicas e de sistemas de informática e telemática nos órgãos
jurisdicionais do Poder Judiciário, a que se refere a Lei 9.296, de 24 de julho de 1996.

114. RÉU EM CUMPRIMENTO DE PENA – MOVIMENTAÇÃO: SENTENCIADO EM


EXECUÇÃO PENAL
Os processos movimentados “Réu em cumprimento de Pena” e “Sentenciado em execução penal”,
após a formação dos autos de execução permanecerão nesta situação até o cumprimento total da
pena, ocasião em que os autos serão baixados, pela Vara de Execuções Criminais. Atualmente existe
somente a movimentação sentenciado em execução penal, que deve ser lançado tanto no processo
de conhecimento como no de execução.

115. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA MENOR VISITAR ACAUTELADO EM


PRESÍDIO – DISTRIBUIÇÃO
Nos casos de pedido de autorização judicial para visita de menor a acautelado em presídio, deve ser
consultado o Juiz Diretor do Foro, porquanto existem decisões divergentes para esta situação.
Distribuir como autorização judicial, se houver entendimento de que o Juiz do Juizado da Infância e
Juventude é o responsável.
Juntar aos autos da execução ou do processo de conhecimento, se o houver entendimento de que o
Juiz da VEC é o responsável.

117. EXCLUSÃO DE PROCESSO POR DETERMINAÇÃO DO JUIZ EM RAZÃO DA


AUSÊNCIA DE PREPARO – MOTIVO
Nas hipóteses de extinção do processo por ausência de preparo, o processo deverá ser baixado pelo
motivo 078 (CANCELADO/ART.257-S/PREPARO).

118. INQUÉRITO POLICIAL – NÃO INDICIAMENTO – PEDIDO DE CADASTRAMENTO


DE AGRESSOR COMO INDICIADO – IMPOSSIBILIDADE
Nas hipóteses em que o relatório da delegacia conste expressamente que deixa de indiciar
determinada pessoa, não se efetua cadastramento no SISCOM, não sendo possível a inclusão do
agressor como indiciado.

119. AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADE – PROCEDIMENTO


A distribuição do expediente averiguação de paternidade deverá ocorrer na comarca tão logo sejam
recebidas as informações constantes do art. 2º do Provimento 12/2010, de modo a possibilitar a
expedição dos mandados pelo sistema SiscomWindows.
O expediente deverá ser distribuído, individualmente (um feito para cada nome), por sorteio na
classe AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADE, na competência específica REGISTRO PÚBLICO,
entre as varas que tenham competências para julgar os feitos cíveis.
A declarante (mãe) deve ser cadastrada como autora, exceto se o interessado já tiver completado a
maioridade, caso em que ele próprio deverá ser cadastrado como AUTOR.
Mesmo se houver a indicação do suposto pai, ele não deverá ser cadastrado como RÉU.
O mandado deverá ser expedido como DILIGÊNCIA DO JUÍZO.

121. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA – DISTRIBUIÇÃO COMO PROCESSO

122. CONFRONTANTE CITADO PARA CONTESTAR A AÇÃO – CADASTRAMENTO -


CADASTRAR COMO TERCEIRO

123. ITEM 2.2.7. DO MANUAL PRÁTICO DE ROTINAS DAS VARAS CRIMINAIS E


EXECUÇÕES PENAIS DO CNJ.
Não ocorre no processo de execução penal: a multa penal possui natureza de dívida de valor (artigo
51 do Código Penal, alterado pela Lei nº 9268/96). Caberá ao Juízo do processo de conhecimento,
após o trânsito em julgado da sentença condenatória, providenciar a intimação do devedor para o
pagamento da multa e, não se verificando a satisfação do débito, expedir a certidão da multa, para
posterior remessa à Fazenda Pública.

124. AÇÕES DE GUARDA – COMPETÊNCIA – DISTRIBUIÇÃO


As ações de guarda de menor são, via de regra, distribuídas na competência família, classe
procedimento ordinário.
Em se tratando de guarda que envolve menor em situação de risco, a competência é da Vara da
Infância e Juventude.
A verificação da situação de risco está a cargo do Magistrado.
Esta é a razão da existência de ambas as competências.

125. INCLUSÃO DE NOME DE PARTE NO SISTEMA – ATRIBUIÇÃO DO SETOR DE


DISTRIBUIÇÃO
A Secretaria não está autorizada a incluir nome de parte no sistema. Este trabalho é feito no setor de
distribuição, a quem compete gerenciar e organizar o banco de dados de nome no sistema.
Mesmo nos casos de inclusão da parte para o Cumprimento de Sentença e para a Reconvenção,
orientamos que os autos sejam encaminhados ao distribuidor.
Desde final de 2008, com a publicação do Provimento 138/2008, qualquer ato que envolva a
inclusão de partes no SISCOM é de responsabilidade do distribuidor.
O Provimento 161/2006, no seu art. 191, § 7º, determina exatamente que, quando for necessária a
inclusão de uma nova parte no SiscomTJ, o escrivão deverá remeter os autos ao distribuidor para as
providências cabíveis, ou seja, a inclusão da parte. O § 6º do mesmo artigo menciona que o escrivão
poderá apenas inserir e corrigir dados inseridos incorretamente no sistema.
Art. 191 (…)
§6º Competirá ao Escrivão lançar no SISCOM os dados pessoais das partes porventura não
cadastrados, aqueles inseridos nas respostas das partes litigantes ou em qualquer petição que
importe em intervenção de terceiros, bem como corrigir os dados que porventura tenham sido
inseridos incorretamente no sistema informatizado. (§ 6º com redação determinada pelo Provimento
nº 183, de 1º de dezembro de 2008)
§7º O procedimento de que trata o §6º deste artigo não será realizado quando for necessária a
inclusão ou alteração do nome das partes, bem como quando o registro da parte estiver associado a
outro processo e devidamente unificado no banco de dados, devendo os autos ser remetidos ao
Serviço Auxiliar de Distribuição, para as providências cabíveis. (§ 7º acrescentado pelo Provimento
nº 183, de 1º de dezembro de 2008).

126. RELAXAMENTO DE PRISÃO – HIPÓTESES DE DISTRIBUIÇÃO NO SISCOM


De acordo com o CNJ, a classe Relaxamento de Prisão deve ser utilizada somente nos casos em que
o pedido de relaxamento é apresentado antes da chegada do auto de prisão em flagrante. Após a
chegada do flagrante, o relaxamento deve ser apenas juntado aos autos.
A orientação consta do glossário do CNJ para a classe RELAXAMENTO DE PRISÃO:
“Utilizada somente nos casos em que o pedido de relaxamento é apresentado antes da chegada do
auto de prisão em flagrante.”

127. MOVIMENTAÇÃO NO SISCOM – FEITOS PARALISADOS – DATA DA DIGITAÇÃO -


DATA FUTURA
O SISCOM não considera a data do complemento (data futura) para contabilizar processos
paralisados há mais de trinta dias e processos conclusos além do prazo legal. Assim, a
contabilização considera tão-somente a data da digitação, e não a do complemento.

128. PROCESSOS CONCLUSOS ALÉM DO PRAZO LEGAL – RELATÓRIO PADRÃO DE


DESEMPENHO, PRODUTIVIDADE E PRESTEZA – PRAZO PROCESSUAL – 10 DIAS PARA
SENTENÇA E 2 DIAS PARA DESPACHO
O prazo legal para despacho e sentença, considerado no Relatório Padrão de Desempenho,
Produtividade e Presteza, é aquele prazo de natureza processual, segundo disposição dos artigos
189, I e 456 do CPC:
Artigo 189 - O Juiz Proferirá:
I – os despachos de expediente, no prazo de 2 (dois) dias.
Artigo 456 – Encerrado o debate ou oferecidos os memoriais, o juiz proferirá sentença desde logo
ou no prazo de 10 (dez) dias.
O parâmetro de 30 dias é adotado tão-somente para que o Magistrado, com o Escrivão, possam
acompanhar os processos em trâmite na Secretaria, evitando que permaneçam sem nenhum
andamento por um longo período, frustrando a prestação jurisdicional.

129. LIVROS OBRIGATÓRIOS – DOCUMENTOS ARQUIVADOS – TABELA


TEMPORALIDADE - DETERMINAÇÃO CNJ – PRAZO A SER DEFINIDO PELO TJMG –
GEARQ@TJMG.JUS.BR
Os livros obrigatórios para as Secretarias de Juízo são aqueles descritos do Provimento 161. art.
307. O tempo de arquivamento de tais papéis seguirá orientação do CNJ, a ser expedida nos
próximos meses. Há um setor específico neste Tribunal (GEARQ), que está tratando diretamente
desse assunto, podendo ser consultado através do e-mail: gearq@tjmg.jus.br

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