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RELAÇÕES HUMANAS:
INFLUÊNCIAS NO AMBIENTE DE TRABALHO
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------ 04
1. RELAÇÕES HUMANAS: INFLUÊNCIAS NO LOCAL DE TRABALHO-------- 05
1.1. Descrição dos personagens do caso -------------------------------------------------- 05
1.2. Conflito principal----------------------------------------------------------------------------- 06
1.3. Liderança-------------------------------------------------------------------------------------- 06
1.4. Diversidade da força do trabalho-------------------------------------------------------- 07
1.5. Ética -------------------------------------------------------------------------------------------- 08
1.6. Cultura e Clima organizacional ---------------------------------------------------------- 09
1.7. Mulher e economia-------------------------------------------------------------------------- 09
CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------------------------- 11
REFERENCIAS------------------------------------------------------------------------------------ 12
Introdução:
Através da presente dissertação pretendemos promover uma
discussão sobre ambientes de trabalho, visualizando estes como espaços vivos, onde
as influências das relações podem promover mudanças e transformações de grande
significados maléficos ou benéficos.
Entendemos que estes locais onde as relações humanas são intensas
e vivas, os atritos e desentendimentos podem ocorrem pelos mais diferentes e
múltiplas causas, e podem envolver profissionais das mais diversificadas áreas,
divisões e seções. Fica então, à incumbência do chefe ou gestor da equipe liderada,
promover o contorno das ocorrências, considerando que um grupo de trabalho em
atrito, pode proceder em resultantes nada satisfatórias para os rendimentos dos
trabalhos, trazendo inclusive, decorrências muitos prejudiciais para a imagem do gestor
da equipe.
Dentro desta contextualização, procuramos desenvolver um estudo de
caso, trazendo as resultantes desta pesquisa sob um olhar investigatório, com o
objetivo de estudar, discutir e promover o conhecimento sobre um dos principais
tópicos que devem ser observados na gestão das organizações contemporâneas.
Para melhor detalhamento e entendimento do estudo de caso que ora
desenvolvemos, procuramos em um primeiro momento, apresentar uma descrição dos
personagens envolvidos no texto estudado, qual seja Gentileza ou assédio: conflitos de
gênero e de raça nas relações de trabalho. (Ana Paula Pinto Damasceno, 2001),
transcorrendo sobre cada indivíduo, citando seus cargos, expondo suas características
pessoais, habilidades e qualificações.
Em um segundo momento, apresentamos o tema central do
desenvolvimento do estudo de caso, qual seja, o conflito principal da narrativa, as
partes nela envolvidas e o desenrolar do atrito narrado.
Passamos a transcorrer, em seguida, sobre os temas propostos e
estabelecidos, apresentando e discutindo os temas presentes no caso.
Finalmente, concluímos destacando o alcance das metas e objetivos
preestabelecido, as muitas contribuições que o desenvolvimento deste trabalho
proporcionou-nos para nosso crescimento profissional e acadêmico.
1.3. Liderança
Pois bem, com base nos dados apresentados no caso e considerando
a qualificação profissional e as características pessoais de Fernando, chefe titular da
área, foi possível que notássemos o estilo de liderança que o mesmo exerce é aquela
que transmite confiança, credibilidade e respeito à sua equipe, considerando que
possui capacidade de gerenciar e contornar possíveis conflitos que venham surgir no
ambiente de trabalho. Notamos que o mesmo possui capacidade de ultrapassar as
diversidades e consegue localizar saídas certeiras e dinamizadas. Foi possível
perceber que o mesmo procura ajudar seus liderados a se adequarem ás situações e
circunstâncias que não lhes são familiares, sem, contudo, abalar o crédito, a
confiabilidade e os resultados. De acordo com Robbins (2002), trata-se de uma
liderança transformacional, onde o líder leva o grupo à ter um olhar compartilhado
do amanha; trata-se de líder que é muito visível e está se comunicando a todo
instante. Percebemos que este estilo de liderança não executa suas funções
colocando-se sempre a frente, mas está sempre delegando responsabilidades entre as
equipes. Possui um entusiasmo que contagia toda sua equipe de trabalho.
Entendemos ser esta um estilo de liderança que mais se adequa a uma organização
dinâmica e competitiva.
"A mulher, para entrar na área técnica, tem que ter muito saco, muita coragem,
ter peito, porque senão você desiste. Além de ganhar bem menos que todo
mundo, você tem uma sobrecarga de trabalho enorme para testar até a sua
capacidade. Além de ser extremamente cobrada, você nunca atinge .... Se a
meta da empresa é atingir 100% e você atingiu 120%, você é avaliada como
regular. Então você não consegue entender nesse métier o que é
excepcionalidade. Entendeu? Você é mulher... Agora pro homem não tem esse
problema não." (Observatório Social)
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante do estudo ora apresentando, podemos afirmar que os espaços
e locais de trabalhos, são locais vivos, onde existe a constituição da palavra, a
coletividade e relações humanas. É lugar onde os pareceres são dados, muitas vezes
conflitantes, fundamentados em fés, anseios, importâncias, ideologias, preferências
morais e conhecimentos técnicos ante as adversidades dos mais diversificados modos
de produção. Contudo, é neste espaço e respeitando essas diferenças que devem
partir os enfrentamentos dos conflitos e das angustias dos espaços organizacionais.
Podemos afirmar ainda que outra estratégia para enfrentarmos esses
conflitos é fazermos uso da cooperatividade, possibilitando ações que sejam capazes
de servir de base bem fundamentada para a credibilidade, veracidade e solidariedade.
Dentro deste contexto, cremos que os desacertos e as criancices individuais possam
se tornar mínimos ou possam ser contornados de modo que a performance coletiva de
trabalho abranja efeitos acima da soma dos comportamentos individuais, pela relação
das diferenças individuais.
Compreendemos que é necessário valorizar e reconhecer as
características e qualidades de cada um, os esforços para a realização de um trabalho,
a fim de fortalecer o psicológico e o social, reafirma as referências e conviver cm a
diversidade, de modo a promover a produção de atitudes e obras com mais força de
mudanças e transformações.
Esses conflitos precisam ser enfrentados, bem como suas causas
precisam ser aludidas e dialogadas, numa ação coletiva para a transformação do
espaço de trabalho. É imprescindível que barreiras sejam rompidas, laços cruéis
estabelecidos pelos estilos de produção quebrados. Cadeias essas que muitas vezes
são estabelecidas e fomentadas por comportamentos discriminatórios acompanhados
de assédios Morais e sexuais, como no texto estudado.
Entendemos que o nosso país vem vivendo nos últimos tempos um
momento particularmente propício à fecundidade no tocante às ações e empenhos de
enfrentamento ao preconceito de gênero e raça, sobretudo na área do trabalho. Estas
iniciativas, ainda que tardias, são muito significativas, considerando a relevância da
historia das relações preconceituosas e discriminatórias notadas no decorrer dos anos.
REFERÊNCIA:
ADAIR, A. Chefiar ou liderar? Seu sucesso depende dessa escolha. 2.ed. São
Paulo: Futura, 2005.
BENNIS, Warren & NANUS, Burt. Líderes: estratégias para assumir a verdadeira
liderança. São Paulo: Harbra, 1988.
DINIZ, Abílio. Caminhos e escolhas: o equilíbrio para uma vida mais feliz. 14. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
http://www.brasil.gov.br/seces/mulher/desiualdade-de-geneos/mulhres-x-hmens/print
http://www.observatoriosocial.org.br/download/ReGeembratelport.pdf
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Brasil, 2010, Pag. 221. Governo
Brasileiro.
PREE, Max De. Liderar é uma arte: vencendo a crise e a inércia com uma
administração inovadora. São Paulo: Best Seller, 1989.