Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1.Introdução
2. Dicotomia e tricotomia
Algo levantado por muitos são textos bíblicos, interligados ou não, com temas
relacionados à dualidade. Por exemplo: O bem e mal. Isso é relatado no Antigo
Testamento pelo monte da benção e o monte da maldição. Outro exemplo é o próprio
pecado e fazer aquilo que é santo. Há outros exemplos como: Misericórdia e graça, Lei
e graça, luz e escuridão, vida e morte. Embora a escritura não cita diretamente a palavra
dicotomia, sempre vemos estes contrastes em diversos temas, além é claro de modo
específico falando sobre corpo e alma. A Escritura é autêntica essa afirmação do homem
de haver apenas duas partes. Essa defesa será mais elaborada nos capítulos seguintes,
onde será traçado no AT e no NT, em defesa da Dicotomia.
Há algo interessante quando olhamos para algumas passagens, pois elas provam
que alma e espírito são a mesma coisa. Em outras palavras ela são intercambiáveis.
vejamos o exemplo de Strong:
Uma questão levantada diante disso, é o porquê do uso dos dois termos então. O
que os estudiosos dizem é que a distinção entre alma e espírito não é substancial. Isso
deve ficar claro para que não haja erros hermenêuticos. A resposta é muito simples,
dependendo do contexto é usado a alma e para outro contexto é usado espirito. Não são
elementos distintos.
Por fim Isaías 42.5, enfatiza a criação divina e o papel de Deus como doador da
vida e do espírito. Ele cria os céus, a terra e, por extensão, todos os seres vivos,
soprando o espírito. Isso destaca a dependência da humanidade de Deus para a vida
2 STRONG.Augustus Hopkins. Teologia sistemática. 2.ed. Hagnos: São Paulo, 2007. p 870.
5. Dicotomia no novo testamento
A ciência pode até trazer teorias do homem ser constituído em três partes, mas
para fins didáticos e até terapêuticos. O cristão deve ficar com a Bíblia, pois ela explica
de forma mais precisa sobre esse assunto. Vejamos mais um exemplo em Mateus 10.28.
Jesus diz que não se deve temer quem “mata o corpo, mas não pode matar a alma”, mas
se deve haver medo “daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno”.
Aqui a palavra “alma” parece representar a parte não física do homem. A palavra
“alma” dá a entender que continuará existindo após a morte, havendo assim uma
separação.
3 SEVERA. Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. A.D. Santos: Curitiba, 2014. p 144.
natureza humana, encontrada na filosofia grega e também nas obras de
alguns filósofos posteriores, é inteiramente alheia à Escritura.4
A dicotomia oferece uma base sólida para a ética e a teologia cristã, destacando
a importância de viver no Espírito e resistir às tentações da carne. Portanto, a dicotomia
do Novo Testamento não apenas se dá com a experiência e as lutas humanas, mas
também desempenha um papel importante na cosmovisão cristã, promovendo a busca
pela santidade e a transformação espiritual, centrada em Cristo.
7. Conclusão
Por que ser um dicotomista? Ela é a verdade? Os benefícios de buscar entender
essa interpretação, é entender que ela preserva essa unidade geral o homem, em relação
ao corpo e a alma. Essa visão é muito mais difícil errar, pois o homem na visão
tricotomista tem a tendência de depreciar o intelecto, emoções e o próprio corpo. Os
tricotomistas dizem que a alma seria menos espiritual. A visão dicotomista ajuda a
lembrar que a vida tem interação com o corpo, assim o espírito e corpo influenciam um
ao outro. O exemplo está em Provérbios 17.22: “O coração bem-disposto é remédio
eficiente, mas o espírito oprimido resseca os ossos.” Assim a dicotomia recorda o
crescimento cristão, assim este deve incluir em todos os aspectos de sua vida. A
lembrança da purificação contínua de tudo que contamina o espírito, para que haja um
aperfeiçoamento na santidade (2 Coríntios 7.1). assim também crescer no conhecimento
de Deus (Colossenses 1.10). O ser humano deve lembrar que as emoções e o desejo
devem se adequar cada vez mais aos desejos do Espírito (Gálatas 5.17) e incluindo o
aumento das emoções reverentes a Deus, relacionadas ao fruto do Espírito (Gálatas
5.22).
8. Referências
BERKHOF. Louis. Teologia Sistemática de Louis Berkhof. Cultura Cristã: São Paulo-
SP, 2015.
4 BERKHOF. Louis. Teologia Sistemática de Louis Berkhof. São Paulo-SP: Cultura Cristã, 2015. p
180.
SEVERA. Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. A.D. Santos:
Curitiba, 2014.
STRONG.Augustus Hopkins. Teologia sistemática. 2.ed. Hagnos: São Paulo, 2007.