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HUMANIDADES MÉDICAS- M12- Luara Isso é a Subjetividade, a maneira que cada

um tem de encarar e passar por


ESTRUTURA PSÍQUICA
determinada situação.
• É a organização de como se dá o
Personalidade
funcionamento da mente.
• Nelas estão todos os pensamentos, A maneira como a pessoa tende a sentir,
sentimentos e vontades, de acordo pensar e agir em diferentes situações e ao
com a personalidade de cada uma. longo do tempo.

Os adjetivos que definimos as pessoas:


legal, chato, extrovertido...
Individualidade
A personalidade de uma pessoa pode
Características naturais (herdadas
mudar, porém tendem a ser estáveis ao
biologicamente) como constituição física,
longo da vida, principalmente após a fase
modo de funcionamento do sistema
adulta.
nervosos, emoções.
É a personalidade que faz cada pessoa um
Pertencem ao indivíduo e vão se
ser único no universo.
diferenciando e se singularizando de outros
ao longo de seu desenvolvimento. Seus hábitos, valores e capacidades, suas
aspirações, seus modos de experimentar os
A individualidade é o que diferencia um
afetos, suas maneiras habituais de se
indivíduo do outro. É formado pela sua
comportar no cenário atual.
personalidade, características e habilidades
que são adquiridas ao longo da vida por
ensinamentos familiares, experiências
FREUD à As três instâncias psíquicas
sociais e o cotidiano.
A mente é dividida em 3 partes:
É o outro mesmo sabendo viver em convívio
não deixar de fazer e viver as coisas que lhe Consciente
dão prazer. Recebe ao mesmo tempo as informações
Subjetividade do mundo exterior (percepção, atenção e
raciocínio) e as do interior. Aquilo que temos
É a maneira individual como cada pessoa
conhecimento imediato.
enxerga o mundo.
Pré- Consciente (subconscisente)
É necessário para conseguir entender o
outro, pois para tudo existe o olhar de cada Conteúdos que não estão no primeiro
um, a maneira de cada um enxergar, encarar estágio da consciência de serem lembrados
e entender o mundo. a todo momento, porém podem ser
acessíeveis à consciência e relembrados
Ex: 2 pessoas podem ter passado por algo,
com certa facilidade. Por ex: o que comi no
mesa situação na vida, porém uma pessoa
almoço ontem? Posso demorar um pouco
desenvolveu um trauma, a outra pessoa
para lembrar por ser uma memória sem
trata aquilo como uma situação sem
importância significativa para ficar guardada
importância. Por quê?
e clara nos meus pensamentos, mas com
um esforço consigo lembrar e acessar.
Latência- 6 a 11 anos

Inconsciente Um período de relativa calma, quando as


energias libidinais ficam menos ativos. O
Conjunto de conteúdos na mente que não
ego e superego emergem.
estão presentes no campo da consciência,
são reprimidos pela ação de censuras Idà Parte irracional ou animal na
internas, que podem ser traumas, ou algo personalidade que existe em todas as
que a pessoa não deseja lembrar. Ficam pessoas e procura sempre satisfazer nossa
guardados na parte mais interna na mente, o libido e impulsos sexuais. A maioria são
inconsciente. inconscientes, passam desapercebidos e os
ignoramos.
Esses conteúdos só podem voltar à
consciência depois de modificados pela
censura.
Ex: É quando os jogos, as brincadeiras, os
Ex: traumas, desejos de infância, lapsos de esportes e as atividades escolares passam a
memória, atos falhos, traumas. desempenhar um papel mais relevante na
vida infantil.

Freudà Teoria do desenvolvimento


psicossexual Superegoà É a força que é adquirida
lentamente por influência da nossa vida em
Fase Oral: Nascimento a 1 ano
sociedade: ideias morais, religiosas, regras
Energia prazerosa está focada na boca. de conduta etc.
Atividades como comer, beber e chupar são
O Id e superego são forças opostas, em
importantes.
constante conflito. O superego é contrário a
Criança leva tudo à boca. natureza animal, enquanto o ID sempre
procura satisfazê-la.
Fase Anal- 1 a 3 anos
Egoà É quem procura manter o equilíbrio
Energia prazerosa está focada no ânus.
entre as forças opostas. Nossa razão,
Aprendizado do uso do toalete é um evento
inteligência. Tenta resolver o constante
central nessa fase.
conflito entre Id e superego. Numa pessoa
A criança controla os pais a partir da ação de normal, esse conflito é resolvido com êxito.
“segurar as fezes ou esvaziar”.
Fase Genital: Adolescência e a idade
adulta
Fase Fálica- 3 a 5 anos Se as fases anteriores foram bem-
Zona Erógena: Genitais sucedidas, as energias prazerosas irão
futuramente manter o equilíbrio sobre os
A curiosidade e a manipulação das órgãos genitais.
genitálias tornam-se frequente e normal.
Maior interesse e preocupação com a Relacionamentos satisfatórios são centrais
diferença sexual entre meninos e meninas. para esta fase.
Abordagem familiar sistê mica

ESTRUTURA FAMILIAR EL um dos princı́pios propostos por Star2ield


para Atençã o primá ria à saú de.
É o conjunto de indivíduos que compõem
EL importante e necessá rio compreender os
o núcleo familiar. Arranjos e disposições
padrõ es das famı́lias atendidas, as suas
dos membros que compõem uma família.
composiçõ es e conformaçõ es para poder
Quem faz parte da famı́lia? realizar intervençõ es condizentes com o
contexto social em que estã o inseridas e
Toda pessoa que se con2igura importante solucionar um problema que pode estar
para o estabelecimento do vı́nculo e afeto. relacionado nã o somente com um indivı́duo,
A famı́lia pode ser conceituada como um mas com todo o grupo familiar.
grupo de pessoas que sã o interligadas por A presença da famı́lia possibilita que uma
laços emocionais ou consanguı́neos, mesma situaçã o seja percebida de outra
compartilham uma histó ria em comum. forma.
Podem ser ligadas por laços de parentesco,
por dependê ncia domé stica ou normas de Uma visã o sistê mica pode fazer conexõ es,
convivê ncia, que residem no mesmo buscar relaçõ es dentro de um contexto.
domicı́lio. Todo sistema se caracteriza por um
Tipos/ Apresentaçã o familiar: determinado padrã o de organizaçã o e
repetiçã o.
• Famı́lia Nuclearà modelo padrã o:
pai, mã e e 2ilho. Famı́lia Funcional X Famı́lia Disfuncional
• Famı́lia extensaà Compreendidas
pelas relaçõ es de consanguinidade.
Se estende para alé m da famı́lia Nem sempre toda a famı́lia estará presente
nuclear de pai, mã e e 2ilho. Inclui na consulta, mas nã o impede que a
outros parentes sanguı́neos que abordagem familiar seja utilizada.
conté m laços. Pode-se fazer perguntas para o familiar
• Famı́lia abrangenteà inclui os nã o presente referenciando ou procurando saber
parentes que coabitam a casa. sobre os demais familiares.
• Famı́lia Monoparentalà somente um
Ex: “Entã o, algué m da sua famı́lia de origem
dos pais e os 2ilhos.
tamé m sofreu com esse problema?”
• Famı́lia Parental ou Anaparentalà
Nã o possui pais, mas apenas formada “O que seu marido diria se estivesse
entre grupos parentais. Ex: formada presente?”
entre irmã os, primos, ou pessoas que
tem uma relaçã o de parentesco entre
Quando fazer a abordagem familiar?
si.
• Famı́lia homoafetivaà uniã o de
• Frente a problema que passe a fazer
pessoas do mesmo sexo.
parte ou in2luenciar o contexto
familiar;
• Doenças crô nicas;
• Nã o adesã o ao tratamento;
• Puericultura e pré -natal;
• Problemas mentais e interpessoais.
Estraté gias no atendimento e na abordagem
familiar sistê mica
• Bloquear as interrupçõ es, se
persistentes;
• Criar laços harmoniosos que possam
dar continuidade ao cuidado;
• Nã o oferecer conselhos ou
interpretaçõ es precoces;
• Manter um relacionamento empá tico
e nã o crı́tico com cada pessoa;
• Nã o fornecer brechas a revelaçõ es de
confidencialidade da pessoa;
• Buscar interesses comuns e o melhor
entrosamento;
• Organizar a entrevista.

• Evitar tomar partidos;


E quando há resistê ncia à abordagem
familiar?

• Encorajar, uma pessoa por vez, a falar; Deve-se tentar conversar, perguntar se
algum membro da famı́lia també m virá à
consulta em algum momento, explicando a
importâ ncia de a famı́lia ser atendida em
• Encorajar cada pessoa a fazer conjunto e como recurso de tratamento.
declaraçõ es na primeira pessoa; O formato do convite varia de acordo com a
caracterı́stica da famı́lia e a criatividade da
equipe.
• Afirmar a importâ ncia da contribuiçã o
de cada membro da famı́lia; Contraindicaçã o: risco de agressã o ao
paciente, familiar, mé dico e ou à equipe de
saú de.
• Reconhecer qualquer emoçã o
Instrumentos utilizados para abordagem
expressada; sistê mica das famı́lias

• Genograma
• Ecomapa
• Enfatizar os pró prios recursos da
famı́lia; Esses instrumentos foram desenvolvidos em
1975 por Ann Hartman, para auxiliar os
Assistentes Sociais do Serviço Pú blico dos
• Solicitar aos membros da famı́lia que
Estados Unidos no trabalho com famı́lias.
sejam especı́ficos;
Genograma

EL uma representaçã o grá fica das geraçõ es


familiares, contendo a relaçã o entre os
membros dessas famı́lias.

Pode ser empregado para conhecer a famı́lia,


seus antepassados e problemas de saú de Ecomapa
mais recorrentes.
EL utilizado para abordagem tanto do
Com isso, a equipe pode empregar esta indivı́duo como da famı́lia e suas relaçõ es em
ferramenta para visualizaçã o dos agravos de meio a comunidade em que vive.
saú de e planejamento de açõ es no contexto
3 dimensõ es para retratar as relaçõ es:
da famı́lia.
• Força
Simbologia:
Forte: linha grossa e contı́nua

Fraca: Linhas finas e contı́nuas

Incerta: Linha pontilhada : ----------------

• Qualidade

Estressante: retratada por linha contı́nua com


outra linha em zig zag :

Relaçõ es Familiares Nã o estressante: retratada apenas por uma


linha:

• Impacto

Equilibradas:

Coloca um traço no meio e uma seta partindo


do ambiente e uma seta partindo do
indivı́duo que significa que o indivı́duo dá e
recebe na mesma proporçã o e é uma relaçã o
equilibrada.

Compensadoras:

Um traço no meio e uma seta maior vindo do


Relacionamentos
ambiente e menor vindo do indivı́duo.
Significa que o indivı́duo recebe mais do * Serviços pú blicos – escola, unidade de
ambiente do que ele dá . saú de;

Nã o Compensadoras: * Rede socioassistencial;

Um traço no meio e uma seta maior indo do * Serviços da comunidade - Mercados, bares,
indivı́duo para ambiente e menor do padaria...
ambiente para indivı́duo. Significa que ele
* Grupos sociais – igrejas, associaçã o de
oferece mais do que recebe .
moradores, jogo de cartas, caminhada...

* Relaçõ es pessoais significativas – amigos,


vizinhos...
Simbologia Relaçõ es indivı́duo-comunidade
ecomapa: * Trabalho

Força da relaçã o: * Outras

No territó rio e fora dele – centro da cidade.

Diferença entre genograma e ecomapa:

Genograma identifica as relaçõ es dentro do


pró prio meio familiar. Intergeracional.
Qualidade da relaçã o:
Ecomapa: identifica as relaçõ es da famı́lia
com a comunidade que estã o inseridos.
Representa a ausê ncia ou presença de
recursos culturais, econô micos e sociais. EL um
retrato de um momento da vida do paciente.
Relaçõ es externas.

Impacto da relaçã o:

Ambos sã o importantes para entender a


dinâ mica da famı́lia e oferecer atendimento e
suporte de qualidade e acompanhamento.

AL REAS DE DEVEM SER INCLUILDAS NO


ECOMAPA:
Quem pode elaborar?

Qualquer té cnico da equipe de nı́vel


superior pode elaborar o ecomapa e
genograma – assistente social, psicó logo,
pedagogo, conforme trabalhadores do SUAS,
definidos da Resoluçã o 17/2011 do CNAS. EL
um instrumento de trabalho da equipe nã o de
uma categoria profissional especı́fica. Deve
ser elaborado com a famı́lia e seus membros,
sempre que possı́vel pelos té cnicos de
referê ncia.
Perspectiva da Trı́ade: Paciente, Mé dico e ou recebe informaçõ es de outras pessoas
que passaram por alguma situaçã o parecida
Sociedade
e sem embasamento mé dico, o que torna
Qual a visã o que a sociedade tem sobre o difı́cil para o mé dico atuar e reeducar o
paciente e dar a conduta.
mé dico?

• Curar algumas vezes


Como manejar as expectativas dos
• Aliviar outras vezes
pacientes?
• Consolar sempre
O paciente chega no consultó rio esperando o
Transformam os mé dicos em deuses,
mé dico receitar algo “milagroso”, receitar mil
esperando que eles possam resolver tudo,
remé dios e corresponder as suas
como se o mé dico fosse um super-heró i e nã o
expectativas. Sendo que as vezes o
pode errar.
tratamento é apenas uma mudança no estilo
Nos ú ltimos anos, o embate entre o papel de vida e ser mais saudá vel, o que pode
mı́stico do mé dico e a sociedade 2izeram desagradar o paciente. O mé dico tem que
dissolver a realidade: mé dico també m é ser pensar na conduta correta, sem intervençõ es
humano. e medicaçõ es desnecessá rias, ainda que nã o
corresponda as expectativas do paciente e
Qual a visã o do mé dico?
que este se irrite.
Remuneraçã o

Emprego

Reconhecimento

Escolher onde trabalhar e quanto ganhar

Condiçõ es de trabalho

A formaçã o do ideal mé dico (se encontra na


formaçã o?)

Qual a visã o do Paciente sobre o mé dico?

A formaçã o exclusivamente té cnica e a


hierarquia da relaçã o entre mé dico- paciente
2icaram para trá s.

A crescente autonomia do paciente passou a


surgir como fatores principais na
estruturaçã o da prá tica de saú deà O
paciente já chega no consultó rio fazendo
exigê ncias, com a ideia de que sabe mais que
o mé dico devido a fontes externas.

O acesso á informaçã o transforma o paciente


em um desa2io para o mé dicoà acessa
informaçõ es em sites nã o con2iá veis, google,
EL TICA E REPRODUÇA] O ASSISTIDA livremente sobre ter filhos, quando ter e

EL ticaà EL um conjunto de valores morais e quantos ter. Esse conceito inclui o acesso a

princı́pios que regem a conduta humana na mé todos contraceptivos, tratamentos de

sociedade. A é tica serve para que haja o infertilidade e educaçã o sexual.

equilı́brio e o bom funcionamento social,


visando uma sociedade igualitá ria, produtiva
2- Tecnologias de Reproduçã o Assistida:
e mais saudá vel. Ela norteia ainda as relaçõ es
entre o Estado e a populaçã o. As tecnologias de reproduçã o assistida
(TRA), como a fertilizaçã o in vitro (FIV),
levantam questõ es é ticas sobre quem deve
Reproduçã o assistidaà O conjunto de ter acesso a esses tratamentos, os limites da
té cnicas para tratamento da infertilidade intervençã o mé dica e o status moral dos
conjugal que envolvem a manipulaçã o em embriõ es criados.
laborató rio de pelo menos um dos gametas:
espermatozoides ou ó vulos.
3- Clonagem Humana:
Té cnicas de Reproduçã o:
A clonagem humana apresenta questõ es
Os procedimentos de criopreservaçã o
é ticas profundas, incluindo a dignidade
(congelamento), a doaçã o de gametas e a
humana, a identidade individual e os riscos
substituiçã o de ú tero para a gestaçã o.
para a saú de dos clones. A maioria das
Reproduçã o in vitro, inseminaçã o artificial.
organizaçõ es mé dicas e é ticas é contra a
clonagem reprodutiva humana.

Relaçã o da é tica e Reproduçã o Humana


assistida
4- Seleçã o Gené tica e Diagnó stico Pré -
A relaçã o entre é tica e reproduçã o humana é Implantaçã o:
complexa e abrangente, abordando questõ es
A capacidade de selecionar embriõ es com
de direitos individuais, responsabilidades
base em caracterı́sticas gené ticas levanta
sociais, justiça distributiva e valores morais.
preocupaçõ es é ticas sobre eugenia,
Alguns dos principais tó picos dessa relaçã o:
discriminaçã o e a pressã o social para a
conformidade gené tica.

1- Direitos Reprodutivos:

A é tica dos direitos reprodutivos defende 5- Mã es de Substituiçã o (Barriga de


que as pessoas tê m o direito de decidir Aluguel):
A prá tica da maternidade de substituiçã o exige que esses riscos sejam minimizados e
envolve questõ es é ticas sobre exploraçã o, que os pacientes sejam plenamente
autonomia reprodutiva e o bem-estar da informados.
criança.
O Conselho Federal de Medicina brasileiro,
em 1992, fundamentado no Relató rio
Warnock, instituiu com a Resoluçã o CFM
6- Reproduçã o Pó s-Morte:
1358/92, as Normas EL ticas para Utilizaçã o das
A utilizaçã o de material gené tico de um Té cnicas de Reproduçã o Assistida. A
indivı́duo falecido para a reproduçã o levanta Resoluçã o CFM 1957/2010 revogou a anterior
preocupaçõ es sobre consentimento, (apó s 18 anos) alterando alguns poucos
dignidade apó s a morte e bem-estar da aspectos, dentre os principais a substituiçã o
criança. do termo “pré -embriõ es” por “embriõ es”.

Alé m disso, incluiu um item que afirma que:


7- Consentimento Informado: “Nã o constitui ilı́cito é tico a reproduçã o
O consentimento informado é fundamental assistida post mortem desde que haja
em qualquer procedimento mé dico. Em TRA, autorizaçã o pré via especı́fica do (a) falecido
os pacientes devem ser plenamente (a) para o uso do material bioló gico
informados sobre os riscos, benefı́cios e criopreservado, de acordo com a legislaçã o

consequê ncias é ticas das té cnicas utilizadas. vigente”.

Questõ es é ticas

8- Seleçã o Gené tica e Diagnó stico Pré - • O objetivo da reproduçã o é a geraçã o


Implantaçã o: da vida?

A capacidade de realizar diagnó stico gené tico Sim, de acordo com o Conselho Federal de
pré -implantaçã o (PGD) para evitar doenças Medicina (CFM), o objetivo principal da
gené ticas levanta questõ es é ticas sobre reproduçã o assistida é a promoçã o da saú de
eugenia, discriminaçã o e pressã o social para a reprodutiva, a prevençã o e o tratamento da
conformidade gené tica. infertilidade, e a promoçã o do bem-estar do
casal e da criança. O objetivo central nã o é
9- Riscos para a Saú de da Mulher:
apenas a geraçã o da vida, mas sim a
Alguns tratamentos de TRA podem assistê ncia ao casal em seu desejo de ter
apresentar riscos para a saú de da mulher, filhos.
como sı́ndrome de hiperestimulaçã o ovariana
(SHO) e gravidez mú ltipla. A é tica mé dica
• O que pode ser considerado “vida • E o destino dos embriõ es que nã o
humana”? serã o mais utilizados?

O CFM nã o fornece uma definiçã o especı́fica O CFM estabelece que os embriõ es
de "vida humana" no contexto da reproduçã o excedentes devem ser preservados,
assistida. No entanto, a é tica mé dica e a preferencialmente, pelo perı́odo má ximo de
bioé tica geralmente consideram que a vida cinco anos. Apó s esse perı́odo, os embriõ es
humana começa no momento da fecundaçã o, devem ser descartados de forma é tica e
quando o espermatozoide fertiliza o ó vulo e adequada, garantindo o respeito à dignidade
forma o embriã o. humana. A doaçã o para pesquisa cientı́fica é
permitida, desde que atenda aos crité rios
• Em que momento a vida bioló gica
é ticos estabelecidos pelas normas do CFM.
deve ser reconhecida como pessoa?
EL importante ressaltar que a escolha do
O CFM e a legislaçã o brasileira nã o definem
destino dos embriõ es excedentes deve ser
um momento especı́fico em que a vida
feita pelo casal, com a devida orientaçã o e
bioló gica deve ser reconhecida como pessoa.
apoio é tico dos profissionais de saú de
A legislaçã o brasileira reconhece a dignidade
envolvidos.
da vida humana desde a concepçã o (Artigo 2º
do Có digo Civil Brasileiro). No entanto, a
determinaçã o legal e é tica sobre quando o
embriã o ou feto deve ser considerado uma
pessoa com direitos e proteçõ es legais é um
tema de debate contı́nuo.

• A escolha da cor dos olhos, da pele, do


sexo da criança, é é tica?

O CFM estabelece que as té cnicas de


reproduçã o assistida devem ser utilizadas
para tratar a infertilidade, respeitando a
dignidade humana e os direitos dos
indivı́duos. A escolha de caracterı́sticas
gené ticas especı́ficas de um embriã o com o
objetivo de selecionar a cor dos olhos, da pele
ou do sexo da criança é considerada antié tica
e nã o é permitida pelas diretrizes é ticas do
CFM.
SAUL DE DA MULHER • Informar sobre o desenvolvimento
corporal, em relaçã o a sexualidade e a
Polı́ticas Pú blicas
reproduçã o.
Visam diminuir as desigualdades sociais, • Orientar sobre gravidez e as
econô micas e culturais, essas desigualdades consequê ncias de uma gravidez nã o
colaboram para os processos de adoecimento planejada.
e morte de cada pessoa em particular. • Explicar a anatomia e fisiologia da
A Polı́tica nacional especı́fica para as sexualidade humana e funçã o
mulheres é aà PNAISM (Polı́tica Nacional de reprodutiva;
Atençã o Integral à saú de da Mulher, foi • Discorrer sobre os mé todos
elaborada em 2004, a partir do diagnó stico contraceptivos.
• Explanar os riscos de doenças
epidemioló gico da situaçã o da saú de da
sexualmente transmissı́veis como
mulher no Brasil e do reconhecimento e AIDS, hepatites B e C, sı́2ilis e herpes
importâ ncia de se contar com diretrizes que genital.

orientassem as polı́ticas de Saú de da Mulher.

Objetivos da PNAISM

• Promover melhoria das condiçõ es de


vida e saú de das mulheres brasileiras,
garantindo e fazendo valer seus
direitos;
• Propor medidas e açõ es que reduzam
a morbidade e mortalidade femininas Categorias e Recomendaçõ es
por causas prevenı́veis.
• Visa diminuir as desigualdades,
principalmente a desigualdade de
gê nero. Câ ncer de colo de ú tero

Planejamento Familiar
• Responsá vel pela morte de milhares
Conjunto de açõ es que auxiliam mulheres e de mulheres em todo o mundo;
• Deve ser prevenido e controlado;
homens a planejar a chegada dos filhos, e a
• 99% das mulheres que tem câ ncer de
prevenir gravidez indesejada. colo de ú tero foram antes infectadas
pelo vı́rus HPV. Cerca de 7000
O direito ao planejamento familiar está mulheres morrem anualmente no
garantido na Constituiçã o brasileira na lei Brasil.
9.263 de 12 de janeiro de 1996. • Inicialmente o tumor limita-se a
regiã o do colo. Sua evoluçã o ocorre
EL responsabilidade do mé dico:
vagarosamente e na maioria dos • Secreçã o vaginal espessa, que pode
casos, é curá vel. Por isso a apresentar cheiro;
importâ ncia do preventivo e detecçã o • Dor pé lvica
precoce.
• Se for tratado em tempo há bil, pode
estender-se para todo o ú tero e Tratamento e prevençã o
outros ó rgã os.
Detecçã o atravé s do exame de
colposcopia com bió psia.
Está gios Do câ ncer de colo de ú tero Tratamento de acordo com evoluçã o da
doença: desde a simples cauterizaçã o de
parte do ú tero ou remoçã o completa. As
vezes é necessá rio tratamento quimio ou
radioterá pico.

HPV

Transmitido por contato direto com pele


ou mucosas infectadas ou por meio de
relaçã o sexual.

Vacina
Fatores de Risco possui e2icá cia de 98,8% contra o câ ncer
• Baixa condiçã o socioeconô mica; de colo de ú tero.
• Há bitos de vida; Populaçã o alvo- meninas de 9 a 11 anos
• Atividade Sexual antes dos 18 anos; de idade.
• Gravidez antes dos 18 anos;
Proteçã o contra: tipos 6, 11, 16, 18.
• Fumo;
• Infecçã o por HPV e herpes vı́rus tipo Administraçã o de trê s doses: 0,6 meses e
2 (HSV); 5 anos.
• Mulher que tem muitos parceiros
OBS: vacina nã o substitui a necessidade
sexuais ou tem relaçã o com um
realizar exames preventivos, Papanicolau
homem que tem muitas parceiras.
e uso de preservativo.

Quais os sintomas?
Consulta ginecoló gica
Fase inicial sem sintomas caracterı́sticos,
• Anamnese
sendo apenas detectá vel pelo exame
• Exame fı́sico Geral
Papanicolau. Podem ser pontos para se dar
• Exame pé lvico
certa importâ ncia:
• Papanicolauà introduz o espé culo na
• Pequeno sangramento vaginal ou vagina em sentido longitudinal-
entre menstruaçõ es; oblı́quo e gira para o sentido
• Menstruaçõ es mais longas e transversal. Deve-se avisar a
volumosas que o normal paciente, nã o utilizar lubri2icante,
• Dor durante relaçõ es sexuais; abrir o espé culo e individualizar o
colo uterino. Avalia a ectocé rvice e • Cuidado pó s cirú rgico, promoçã o de
endocé rvice. autocuidado, apoio emocional e alı́vio
• Inspeçã o em á cido acé tico da dor;
• Teste de Shiller (aplicaçã o de lugol) • Tratamento de complicaçõ es;
• Incentivo e coragem que a assistida
necessita para enfrentar o câ ncer com
Câ ncer de mama suas possı́veis consequê ncias.
• Autoexame para detecçã o precoce

Pré - Natal- O que fazer?

• Captaçã o da gestante para


acompanhamento durante toda a
gravidez, perı́odo pré -natal;
• Abertura e preenchimento do
prontuá rio;
• Solicitaçã o de exames;
• Preenchimento do SisPreNatal;
• Preenchimento do cartã o da gestante;
Está gios • Calendá rio de vacinas e orientaçõ es;
• Estimulaçã o a atividades educativas;

Sinais de incerteza

Amenorreia

Ná useas com ou sem vô mitos

Polaciú ria (urinando vá rias vezes)

Alteraçõ es mamá rias


Sinais e sintomas

Sinais de Probabilidade

Aumento uterino

Mudança de coloraçã o da regiã o vulvar

Colo amolecido

Testes de gravidez

Sinais de Certeza
Responsabilidade do mé dico
Batimentos cardı́acos fetais
• Esclarecimento sobre a doença e suas
Contornos
opçõ es de tratamento
USG
Puericultura

Estı́mulo ao aleitamento materno

Exame fı́sico do RN

Orientar quanto a higiene correta do RN e


dos seus utensı́lios

Avaliar e atualizar o calendá rio da criança e


fortalecer vı́nculo mã e e 2ilho.

Violê ncia contra a mulher


CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Tipos de Crescimento

Crescimentoà CRESCIMENTO GERAL- altura e peso

• Representa o desenvolvimento fı́sico; CRESCIMENTO NEURAL – SNC e sua


• EL expressã o da hiperplasia e mielinizaçã o
hipertrofia celulares;
CRESCIMENTO LINFOL IDE – imunidade
• EL quantitativo: avaliaçã o do peso e
altura da criança; (timo, gâ nglios linfá ticos, amı́gdalas,

• Um dos indicadores de saú de mais adenoides e olı́culos linfó ides intestinais)

importantes da criança. CRESCIMENTO GENITAL

Desenvolvimentoà
Como acompanhar o Crescimento infantil:
• Capacidade de uma criança de realizar
tarefas cada vez mais complexas Registro perió dico do peso, da estatura e do
IMC da criança na caderneta de Saú de da
(novas habilidades);
criança.
• Corresponde a aquisiçã o de novas
O que medir em cada idade:
habilidades;
• EL qualitativo: difı́cil de medir de forma
objetiva;

Fatores envolvidos no crescimento e


desenvolvimento:

• Pré natal, parto e assistê ncia ao RN;


• Doenças hereditá rias;
Obs: abaixo de 2 anos mede a estatura da
• Dinâ mica familiar, fumo, á lcool e
outras drogas; criança deitada.
• Nutriçã o adequada e educaçã o
materna;
• Hospitalizaçõ es repetidas;
• Desmame precoce;
• Estı́mulos ambientais e segurança;
• Moradia, alimentos, saneamento,
acesso a á gua potá vel.
Acima de 2 anos mede estatura (altura) a • Segundo ano
criança em pé .

PESO: aumenta 2,5 kg/ano

Est: aumenta 12 cm/ano

PC: aumenta menos de 2 cm/ano

PREL -ESCOLAR

Peso= aumento de 2 kg/ano

Estatura = aumenta 6 a 8 cm/ano

ESCOLAR

Peso – aumento de 2,5 a 3,5 kg/ano


• Cabeça ereta;
Est: aumento de 6 cm/ano
• Olhos e orelhas no mesmo nı́vel;
• Levemente elevar o processo
mastó ide; ADOLESCENTE
• Joelhos retos;
• Descalços; Peso – aumento secundá rio ao aumento de
• Pé s retos tocando o chã o; altura
• Calcanhar tocando a parte de trá s Altura – aumento de 10 cm/ano (no estirã o)
(parede ou encosto).

Regras prá ticas


Avaliaçã o do crescimento

RN : PESO – Mé dia= 3300g; diminui 10% nos


primeiros dias; apó s ganha 20 a 30 g/ dia.

ESTATURA – 5O cm (mé dia)

PER. CEFAL LICO – 34 cm (mé dia). PC>PT

LACTENTE:

• Primeiro ano –

PESO: PN X 2 aos 5m; PN X 3 aos 12 meses

EST: + 25 cm aos 12 meses

PC: aumenta 12 cm até os 12 meses, quando


PC=PT
Monitorizaçã o do Crescimento • A criança cresce e se desenvolve de
acordo com os meios onde vive e os
ESQUEMA MILNIMO DE CONSULTAS estı́mulos recebidos.

Marcos do desenvolvimento
no primeiro ano de vida: 1, 2, 4, 6,8,10
1 MEt S
e 12 meses;
Acompanha objeto luminoso
no segundo ano de vida: 18 e 24
Tranqü iliza-se ao ouvir a voz humana
meses;

no terceiro, quarto e quinto anos :


2 MESES
pelo menos uma vez por ano.
Sorri em resposta a rosto humano

Apresenta choro variado, conforme as


situaçõ es (fome, dor, necessidade de
CURVAS DE CRESCIMENTO
atençã o, etc.)

Sustenta a cabeça (deitada de bruços)

PERCENTIL – situa a posiçã o do indivı́duo em


relaçã o ao grupo de referê ncia 4 MESES

Inicia o balbucio (murmú rios, sons);


DESVIO-PADRA] O (ESCORE Z) – nú mero de
Começa a pegar objetos
desvios padrã o abaixo ou acima da mediana
voluntariamente;
da populaçã o de referê ncia em que se
Vira-se em direçã o ao ruı́do;
encontra o ı́ndice antropomé trico da criança.
Deitado de bruços segura bem a cabeça e
NORMAL = entre –2 e +2 DP.
o tronco apoiando-se nas mã os;

Desenvolvimento
6 MESES
• Objetiva a promoçã o, proteçã o e
detecçã o precoce de alteraçõ es Senta com apoio;

passı́veis de modi2icaçã o que possam Produz barulho batendo em objetos


(tambor, panela, lata, etc.);
repercutir na vida futura das crianças.
• Envolve açõ es educativas e de Toca diversas partes do pró prio corpo;
acompanhamento integral da saú de
da criança.
• Os está dios de desenvolvimento
cognitivo sã o sequenciais.
9 MESES Puberdade

PUBERDADE FEMININA:
Imita gestos e linguagem (tosse,
estalidos); • Telarca: aparecimento do broto
mamá rio (é o 1° sinal);
Inicia o engatinhar;
• Pubarca ou Adrenarca: surgimento
Estranha pessoas desconhecidas;
dos pelos pubianos;
Segura bem objetos, passa-os de uma
• Menarca: primeira menstruaçã o;
mã o para outra;

1 ANO PUBERDADE MASCULINA:


Anda com apoio, podendo dar os
• Aumento do volume dos testı́culos (é
primeiros passos sem apoio;
o 1° sinal);
Fala 2 palavras;
• Surgimento dos pelos pubianos;
Encaixa e desencaixa objeto;
• Aumento do pê nis em comprimento e
Entende ordens simples (me dá , vem cá );
espessura;
• Semenarca: 1ª ejaculaçã o com sê men;
1 ANO E 6 MESES • Surgimento de pelos axilares e faciais;
Anda bem e corre; • Mudança da voz: estimulaçã o

Associa 2 palavras; androgê nica nos meninos:

Começa a segurar a colher para comer; • Testı́culos começam a crescer em


torno dos 9 anos
Aponta pelo menos 5 partes do corpo;
• Testı́culo esquerdo mais baixo que o
direito;
2 ANOS

Salta com os dois pé s, sobe degraus com


apoio; Nas meninas:
Fala vá rias palavras e pequenas frases;
Surgimento do broto mamá rio entre 8 e 13
Rabisca livremente;
anos;
Na caderneta da criança do MS tem
pá ginas para acompanhar o A menstruaçã o ocorre 2 a 2,5a depois da
desenvolvimento da criança. telarca (broto mamá rio);
Eles oferecem alguns marcos e mã e
marca P- marco presente, A- marco
ausente, NV- nã o veri2icado. E acrescenta A maturaçã o ó ssea se correlaciona com o
a idade.
Está dio de Tanner;
Fases da Adolescê ncia

PRECOCE ou INICIAL: (10 aos 14 anos)

As caracterı́sticas infantis começam a ser


substituı́das por outras mais maduras;

MEL DIA: (15 aos 17 anos)

A maioria dos jovens nessa faixa etá ria já


completaram suas modificaçõ es bioló gicas
mais importantes;

Busca desenvolver sua sexualidade;

TARDIA: (17 aos 20 anos)

emergem os valores e comportamentos


adultos e predomina uma identidade mais
está vel;

Desenvolvimento sexual- está gios de Tanner

Variam de 1 a 5;

Avaliam:

Pelos Pubianos: (P)

Mamas: (M)

Pê nis(Genitais): (G)


Alerta

Parada do crescimento ou velocidade menor


Ex: 4c/ano.

M3 P2 ou M4 P3 ou ... (feminino) Altura ou peso abaixo ou acima do percentil

G4 P4 ou G4 P5 ou ... (masculino) 3 e 97.

Menina com BE sem etiologia, pensar em ST.


Nenhum ganho ou ganho exagerado de peso • Luto da infâ ncia
em 6 meses. • Definiçã o sexual

Meninos sem sinais de puberdade aos 14 • Mais independê ncia e responsabilidade


anos. • Angú stia Existencial

Meninas sem sinais de puberdade aos 13anos Inicia da busca por realizaçã o pessoal
ou sem menarca até os 15 anos. (idealizaçõ es sociais).

Puberdade

ADOLESCEt NCIA FATORES PSICOLOL GICOS EL um conjunto de modificaçõ es bioló gicas


que prepara o individuo para a funçã o
Fase de transiçã o gradual entre a infâ ncia e a
reprodutiva.
idade adulta, caracterizada por profundas
transformaçõ es somá ticas, emocionais e Nas meninas inicia com o aumento dos
sociais. mamilos

Nos meninos inicia com o aumento dos


testı́culos
EL um momento de “ CRISE INDIVIDUAL E
FAMILIAR”

Quando começa adolescê ncia? ADOLESCEt NCIA e PUBERDADE conceitos


diferentesà a adolescê ncia é um marco que
OMS e Ministé rio da saú de- 10 a 20 anos
tem relaçã o com a idade e com as mudanças
Pediatria- dos 10 até os 20 anos
sociais, a puberdade envolve fatores
ECA- de 12 anos até os 18 anos
bioló gicos – podendo, inclusive, ter duraçã o e
acontecer em idades diferentes para cada
o que é HEBIATRIA? um-. A puberdade é uma fase dentro da
Especialidade dentro da medicina voltada adolescê ncia.
para cuidado do adolescente e que trata de
alteraçõ es tı́picas dessa fase.
Trê s Grandes Perdas
Nesta fase o adolescente passa por mú ltiplas
mudanças, sã o elas: • Corpo Infantil (sem controle)
• Mudanças Sociais

Vai do nú cleo familiar para o social


• Identidade Infantil (busca necessá ria
Amizades, escola, namoros, trabalhos.
por uma nova identidade)
• Mudanças emocionais

• Luto do corpo
• Pais Infantis (pais, agora impõ em Cé rebro do adolescente
limites e exigê ncias)
Sistema de recompensa ativado:
Impulsividade;
Sı́ndromes da adolescê ncia normal
Suscetibilidade ao vı́cio;
• Busca de si mesmo e de identidade:
Có rtex Pré -frontal nã o integrado
Multiplicidade de papeis sociais, de
valores e referê ncias. Grande pressã o AL rea lı́mbica mais ativa (emocional)

social.

Autoestima na adolescê ncia

• Separaçã o progressiva dos pais: A autoestima é uma dimensã o emocional e,


Menor interesse em atividades por isso, flutua, oscila.
paternas, dificuldades em aceitar
A autoestima na adolescê ncia cai
conselhos de adultos.
DRASTICAMENTE

32,3% autoestima alta;


• Tendê ncia Grupal: Induz assumir
27% autoestima mé dia;
comportamentos, influê ncia da mı́dia
40,7% autoestima baixa

• Mudanças Bioló gicas: Preocupaçõ es


com aparê ncia, Narcisismo, moda e
Timidez na adolescê ncia
mı́dia
• Crises Religiosas: Misticismo, ateı́smo, A timidez é definida por alguns manuais de
protestante, catolicismo, psiquiatria como uma condiçã o complexa e
posicionamento exagerado ao mesmo tempo comum. (normal).

Abrange desde a sensaçã o de desconforto


• Constantes Flutuaçõ es de Humor:
Ou um medo irracional quando nos vemos
Famı́lia versus Grupo
diante de certa situaçã o de socializaçã o.
(anormal).
• Manifestaçõ es Contraditó rias de
Conduta: Banaliza o perigo/ acidente
• Atitude Social Reivindicató rio:
Rebeldia, impaciê ncia, visã o crı́tica da
sociedade
Fatores para serem observados no à Só quebra o sigilo nos casos em que tal
informaçã o possa trazer risco para o
adolescente
paciente ou para terceiros.
• Timidez anormal;
• Isolamentoà comprometimento e
duraçã o do fenô meno;
• Redes sociaisà Ser uma comunicaçã o
indireta do adolescente e nã o deixar
ele ir ao vı́cio u perder comunicaçã o
pessoalmente com as pessoas;
• Bullying;
• Ideaçã o Suicidaà pensamento
recorrente sobre um plano de morte e
muitas vezes tentativas nã o
consumadas;
• Crises de ansiedade, TOC, Transtorno
do pâ nico, transtorno de estresse
pó s-traumá tico, fobia social;

No atendimento ao adolescente/ Consulta

• Necessita ser ampla e abordar


aspectos fı́sicos, psı́quicos, sociais,
culturais, sexuais e espirituais;

• Acolhimento;

• Didaticamente pode ser dividida em


momentos:
-Adolescente e familiares juntos;
-A só s com o adolescente – CEM ;
-Com os pais ou responsá veis;

SIGILO

Sempre que for necessá ria a quebra do sigilo,


deve-se conversar antes com o paciente.

EL preciso oferecer ao paciente a


oportunidade dele mesmo falar.

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