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Etológicas

A etologia surgiu com o obje1vo de estudar os comportamentos inatos nas


diversas espécies em ambiente natural. Atualmente pode-se falar em duas
tendências: a etologia tradicional e a ecologia comportamental,
preocupadas, respe1vamente, com as causas imediatas e evolu1vas do
comportamento.

Link: h@p://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_ar@ext&pid=S1413-
82712004000000012

Harry Harlow

Teoria de Harry:
Harry Harlow (1905-1981) foi um psicólogo norte-americano que ficou
conhecido pelas suas experiências sobre a privação maternal e social em
macacos Rhesus, e que demonstraram a importância dos cuidados, do
conforto e do amor nas primeiras etapas do desenvolvimento.

Experiências:
As suas experiências laboratoriais consis1ram na criação de duas “mães”
ar1ficiais (imitação de uma macacos Rhesus), uma era feita apenas com
armação de arame enquanto a outra, era também de armação de arame,
porém, forrada com pano felpudo e macio.
Harlow observou que os macacos bebés preferiam claramente as “mães”
mais confortáveis. Esta preferência man1nha-se independentemente de
qual a mãe que fornecia o alimento. Outras observações mostraram que o
que estava em causa não era só a procura de conforto. O contacto parecia
ser essencial ao estabelecimento de uma relação que transmi1a
segurança. Perante um esemulo gerador de medo, os macacos agarravam-
se à “mãe” macia tal como o fariam a uma mãe real. Este comportamento
nunca era observado com as “mães” de arame, mesmo em macacos
criados só com ela. Além disso, perante uma situação com muitos
esemulos novos e na presença da “mãe” confortável, as reações de medo
e de se agarrar, rapidamente davam lugar à exploração curiosa dos
objetos, com regressos periódicos à “mãe” para recuperar a segurança.
Pelo contrário, na ausência da “mãe” confortável, os macacos ficavam
paralisados pelo medo e não exploravam o ambiente. Ou seja, uma “mãe”
desconfortável é incapaz de transmi1r segurança.
Conclusões:
O resultado desta e de outras experiências, permi1ram Harlow concluir
que a variável contacto reconfortante suplementava a variável
amamentação.
Harlow observou ainda que os macacos Rhesus com mães reais,
demonstravam comportamentos social e sexual mais adiantados do que os
criados com mães subs1tutas de pano, e que estes úl1mos apresentavam
comportamentos sociais e sexuais normais se diariamente 1vessem
oportunidade de brincar no ambiente es1mulador dos outros filhotes.

Link: h@ps://psicologiaexperimental.blogs.sapo.pt/1627.html
John Bowlby

Teoria de John:
Seu principal interesse era a infância e o período de desenvolvimento e,
após a graduação, começaria a fazer vários estudos sobre crianças
delinquentes e desajustadas, observando que muitas vezes vinham de
famílias desfeitas ou sofreram abusos.
Durante o ano de 1937, seria aceito como psicanalista na Sociedade
Psicanalí1ca Britânica. Depois disso, formado por Melanie Klein em
psicanálise infan1l, passaria a analisar as crianças, focando nos fatores
ambientais, na criação e na relação real entre a figura mãe-filho.
Especificamente, ele estava especialmente interessado em como a
separação dos cuidadores afetava os pequenos; e, depois de muitos
estudos, foi quando começou a desenvolver suas ideias sobre a
importância do apego no desenvolvimento infan1l. Em 1949, Bowlby foi
contratado pela OMS para escrever um relatório sobre a saúde mental de
crianças sem-teto na Europa e, após a publicação do influente relatório,
Bowlby con1nuou a desenvolver sua teoria do apego. Essa teoria sugeria
que os primeiros vínculos formados pelas crianças com seus cuidadores
con1nuam ao longo da vida. Na verdade, esse apego serviria para
melhorar as chances de sobrevivência da criança.
A pesquisa de John Bowlby sobre apego e desenvolvimento infan1l deixou
uma marca significa1va nos campos da psicologia, educação, cuidados
infan1s e paternidade.

Link: h@ps://amenteemaravilhosa.com.br/john-bowlby-biografia-do-
fundador-da-teoria-do-apego/
Experiência:
Inicialmente, o psicanalista John Bowlby desenvolveu a chamada Teoria do
Apego. Segundo Bowlby, os seres humanos tendem a buscar de forma
ins1n1va relações que poderiam criar vínculos que seriam úteis para si
próprio e para o outro.
Esta teoria começou com estudos sobre bebês, em que esses vínculos
garantem a auto sobrevivência. Sem cuidados, o bebê não sobrevive.
Portanto, o apego para Bowlby está ligado a sensação de segurança.
Ele acreditava que a qualidade do vínculo afe1vo entre o bebê e seu
cuidador era fundamental para o desenvolvimento infan1l e afetava a
capacidade do indivíduo de formar relacionamentos saudáveis ao longo da
vida.
Sua teoria do apego tornou-se influente na psicologia do desenvolvimento
e moldou a compreensão moderna do vínculo afe1vo entre pais e filhos.

Conclusões:
A Teoria do Apego, então, explica vários comportamentos desenvolvidos
ao longo da vida, que podem ser tratados na infância para que a pessoa
tenha um desenvolvimento saudável e livre de comportamentos e/ou
crenças limitantes.

Link: h@ps://inbracer.com.br/o-que-e-a-teoria-do-apego-e-como-ela-se-
desenvolve-ao-longo-da-vida/
h@ps://www.infopedia.pt/ar1gos/$john-bowlby

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