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Relações precoces

Trabalho realizado por:


Filipa Brás n°12 e Sandra Almeida n°27
12°B
1 Introdução

2 Relações precoces
Índice :
3 Vinculação

4 Características precoces
A estrutura da relação do
5
bebé com a mãe
Papel das relações
Índice : 6 precoces no se tornar
humano

7 Conclusão

8 Webgrafia e bibliografia
Introdução
As relações precoces que ocorrem nos primeiros anos de vida da criança,
têm um papel fundamental no processo de construção do eu.
Investigadores que estudaram este tema foram:

John Bowlby - desenvolveu a primeira teoria sobre a vinculação precoce


Harry Harlow - demostrou a necessidade de conforto e contacto
Mary Ainsworth - caracterizou 3 padrões de vinculação precoce
René Spitz - identificou erros que resultaram da privação afetiva
Emmy Werner - coordenou um estudo que revelou a capacidade de
resiliência
Relações
precoces
. São responsáveis pela
construção do nosso eu, que é
formado pelo que pensamos,
sentimos e aprendemos, através
da presença e da influência dos
familiares, cuidadores ou
terceiros
Vinculação
Laço afetivo reciproco que se estabelece entre
crianças e uma pessoa especifica, com o
objetivo da criança obter sustento, apoio e
proteção
Processo aprendido e não instintivo
Essencial ao desenvolvimento pessoal e social
do individuo
Características precoces

Visão - aos 3 meses já consegue


Audição - apartir dos 20 semanas, o conhecer o rosto dos cuidadores
bebé já consegue reagir aos sons
(conhecer a voz da mãe)
Olfato - aos 3 dias já destingue o cheiro
da mãe e os odores agradáveis de
desagradáveis
Paladar - os recém-nascidos
conseguem distinguir diferentes
paladares Tato - primeiro e mais importante
meio de comunicação entre adultos
e bebé
Como os bebé comunicam?

Sorriso Choro Emissão de


vocalizações
A estrutura da relação do bebé com a
mãe

Só no século XX é que se começou a estudar sériamente


questões ligadas á infância e ao desenvolvimento da criança
John Bowlby (1907-1990)

Psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico;

Estudo que pretendia compreender os


efeitos da privação de cuidados maternos na
criança.
Harry Harlow (1905-1981)

Psicólogo norte-americano;
Primeiro suporte empírico para a teoria de Bowlby;
Em 1957, realizou experiências com macacos Rhesus;
Concluiu que a necessidade e procura
de contacto corporal eram mais
importantes do que a necessidade de
alimentação - conforto de contacto
Analisou o desenvolvimento dos macacos
bebés e registou comportamentos
socioafetivos perturbados quando
colocados em contacto com os da
mesma espécie -síndrome de
isolamento
As consequências socioafetivas do isolamento social precoce:

Isolamento total aos 3 primeiros meses de vida:


- Reações de medo e de fuga;
- Morte por anorexia.

Isolamento total aos 6 primeiros meses de vida:


- Os jovens isolavam-se;
- Mostravam-se aterrorizados;
- Eram violentos;
- Agrediam as crias até á morte.

Isolamento total aos 12 primeiros meses de vida:


- Apatia e indiferença;
Marry Ainsworth (1913-1999)

Foi uma psicóloga norte-americana;

Segundo Ainsworth a criança desenvolve uma


base de segurança que lhe é fornecida pela
figura de vinculação;

Desenvolveu uma experiência designada por


situação estranha;
Esta experiência incluía diversos elementos que originavam ansiedade na
criança, dos quais: separação da figura de vinculação, exploração de um
local estranho e a interação com uma pessoa desconhecida.

Ainsworth chegou á conclusão da existência de 3 padrões distintos:

- vinculação insegura: a criança revela ansiedade ao explorar o


desconhecido, fica inconsolável quando se separa da figura de vinculação e
mostra hostilidade quando ela regressa;

- vinculação segura: a criança explora o meio desconhecido na presença


da figura de vinculação, protesta pela sua saída e procura conforto quando ela
regressa;

- vinculação evitante: a criança não é afetada pela chegada nem pela


saída da figura de vinculação.
O papel das relações
precoces no tornar-se
humano
René Spitz

Um dos psicanalistas responsáveis


pelo estudo sobre o papel das
relações precoces.

Identificou duas doenças que ocorrem por


privação afetiva precoce despois de se
terem estabelecido vinculos:
Depressão analítica -> Estado de depressão precoce que ocorre em
bebés a partir dos 6 meses, em consequência da rutura na relação com o
agente maternante

Sindrome de Hopitalismo -> ocorre pela rutura duradoura precose de


relação afetiva com o agente maternante nos primeirs 18 meses.
Os efeitos depressivos da sindrome de hospitalismo são
devastadores e ocorrem sequencialmente:

No segundo mês de No terceiro mês de


No primeiro mês de separação, o choro separação, a criança
separação, a criança continuo vai dando evita o contacto humano
abandonada chora e progressivamlente lugar ao e a atividade motora,
procura proximidade e lamento e ao gemido. A passa longas horas
conforto junto de criança perde peso e o seu deitada (marasmo) e
outros seres humanos desenvolvimento sofre de insónias
psicomotor é interrompido
Emmy Werner
Realizou um estudo com crianças que tiveram
infâncias repletas de fatores de risco, e constatou
que um terço delas conseguiram se tornar em
adultos competentes, integrados e afetuosos

Resiliência - Capacidade de resistência à


destruição e a possibilidade de reconstrução de si
mesmo sob circunstâncias desfavoráveis

Engloba dois conceitos fundamentais:


Fatores de risco
Fatores de proteção
Conclusão
https://issuu.com/marinasantos/docs/3_1_rel
Webgrafia e a__es_precoces

Bibliografia http://www.resumos.net/psicologia.html

Manual- Psicologia B “Nós” 12º ano

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