Você está na página 1de 72

ALIMENTOS

FUNCIONAIS

Profa. Amanda Schmidt


Profa. Cinthia Perine
Profa. Paula Morcelli de Castro
Nutrição Funcional – Exemplo
de Alimentos Funcionais

Profa. Amanda Schmidt


Profa. Cinthia Perine
Profa. Paula Morcelli de Castro
Objetivos da aula

 Identificar as propriedades funcionais do Alho e Cebola

 Identificar as propriedades funcionais da aveia, cogumelo e kefir.

 Reconhecer os componentes funcionais presentes na quinoa e no psyllium.

 Reconhecer as propriedades funcionais das oleaginosas, das ervas e dos temperos.


ALIMENTOS FUNCIONAIS: CONTINUAÇÃO
ALHO
ALHO: BOTÂNICA
 GÊNERO liliáceo
 MESMA espécie: alho-da –terra , a cebolinha-de-cheiro
e o alho-poró
 MAIOR [ ] de fitoquímicos terapêuticos está nos bulbos,
popular dentes de alho
 CULTIVO adaptado às regiões mais frias
 QUANTO mais fria é a temperatura maior é a
concentração de fitoquímicos

Fonte: EMBRAPA - www.embrapa.br


ALHO NA COZINHA
 Allium sativum

 É um bulbo comestível que pode ser usado sob as mais variadas formas culinárias:
 Crú
 Cozido / Frito
 Pó
 Triturado
 Inteiro

Fonte:
ALHO
 É usado desde a antiguidade inclusive no embalsamento de múmias

 Liceu Pasteur descobriu suas propriedades bactericidas , fungicidas e antivirais

 Atualmente sua aplicação é mais ampla e comprovada

Fonte:
ALHO: NOMENCLATURA
 Nomes mais comuns:
alho-serpente
alho-bravo
alho-hortense
alho-manso
alho-ordinário
alho-do-reino

Fonte:
ALHO: FITOQUÍMICOS SULFURADOS
 ALIINA - Hipotensor, hipoglicemiante
 AJOENO (ajocisteína) - Prevenção de coágulos, antiinflamatório, vasodilatador, hipotensor,
antibiótico
 Alicina e tiosulfinatos - antibiótica,antifúngica, antiviral
 Alil maercaptano – hipocolesterolemiante
 S- alil-cisteína e compostos -glutâmico - Hipocolesterolemiante, antioxidante, quimioprotetor
frente ao câncer
 Sulfeto dialil - Hipocolesterolemiante

Fonte: LEONÊZ, 2008 / ALI; THOMSON; AFZAL, 2000


ALHO: FITOQUÍMICOS NÃO SULFURADOS
 Adenosina - Vasodilatadora, hipotensora, miorelaxante
 Fructanos (Escorodosa) – Cardioprotetora
 Fração protéica F-4 - Imunoestimulante
 Quercetina – Antialergênica
 Saponinas (gitonina F, eurobósido B) - Hipotensora, antimicrobiana
 Escordinina - Hipotensora, aumenta a utilização de B1, antibacteriana
 Selênio - Antioxidante
 Ácidos fenólicos - Antiviral e antibacteriana
 Saponinas - Anticanceígena* ( ainda em estudos)

Fonte: LÓPEZ, 2016. / ALI; THOMSON; AFZAL, 2000.


ALHO: DIFICULDADE DE CONSUMO
 Seu maior complicador - é o sabor característico intenso
 É exalado inclusive pelo suor, em até 72 horas após o consumo
 O tipo e a concentração dos compostos extraídos do alho dependem do seu grau de
maturação, práticas de produção de cultivo, localização na planta, condições de
processamento, armazenamento e manipulação.
 A maioria dos componentes sulfurados não está presente nas células intactas.
 Quando o alho é amassado, partido, cortado ou mastigado, vários de seus componentes
sulfurados são modificados requerendo consumo imediato
 Qualquer outro tipo de tratamento térmico diminui muito a concentração dos fitoquímicos
sulfurados em questão .
Fonte: SOUZA, 2019.
ALHO: INDICAÇÃO
 redução das concentrações séricas de LDL e triglicerídeos
 redução da pressão arterial
 inibição da agregação plaquetária
 Bactericida , fungicida e antiviral
 Melhora do sistema imunológico
 Combate ao câncer

Fonte: NEVES; VIEIRA, 2019.


ALHO: CONSUMO
 De 600-900 mg de alho/dia

 Equivale a aproximadamente um dente de alho cru

 Redução dos níveis séricos de colesterol e da pressão arterial

 O consumo deve ser feito imediatamente após o esmagamento do bulbo fresco,


devido à instabilidade de seus compostos orgânicos quando submetidos ao
aquecimento

Fonte: ADA, 2004.


ALHO: CUIDADO
 Mulheres gestantes

 Diabéticos

 Hemofílicos

 Pré e pós cirúrgico

 Crianças

Fonte:
CEBOLA
CEBOLA
 ALLIUM CEPA : compostos orgânicos sulfurados uma das mais antigas plantas

cultivadas

 Utilizados como temperos e para o tratamento de algumas doenças.

 EFEITOS benéficos sobre patologias/doenças como cardiovasculares e câncer

 AÇÃO antimicrobianos, antitrombóticos, antitumorais e antiartríticos]

 POSSUI agentes com ação hipolipidémica e hipoglicêmica.

Fonte: ALI; THOMSON; AFZAL, 2000


CEBOLA
 50 gramas por dia
 Melhor aproveitamento das propriedades nutricionais e funcionais
 Preferível consumo in natura
 Presença de substâncias sensíveis
ao calor

Fonte: ALMEIDA; SUYENAGA, 2009.


CEBOLA
 POSSUI compostos organossulfurados
 RICA em flavonoides e saponinas
 REDUZ os níveis de triglicérides plasmáticos
 CONTÉM quercetina, que proteger o colesterol LDL da oxidação
 SAPONINAS possuem efeito hipocolesterolemiante,
 REDUZ o risco de doenças cardiovasculares e trombose

Fonte: ALMEIDA; SUYENAGA, 2009


AVEIA
A AVEIA
 GRAMÍNEA anual pertencente a família Poaceae, tribo Aveneae e gênero Avena
 CEREAL que tem sido empregado na produção de alimentos como:
 Infantis
 Cereais matinais (quentes ou frios) e granola
 Muslins
 Barra de cereais
 Produtos forneados ou assados (pães, biscoitos, bolos, etc.)
 Componente adicional para engrossar sopas, molhos e para aumentar o volume de
produtos cárneos.

Fonte: DE MORI; FONTANELI; SANTOS, 2012.


AVEIA: COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL
 VALOR nutricional: a qualidade proteica entre 12,40 a 24,50% no grão
descascado
 MAIOR % de lipídios: varia de 3,10 a 10,90%, distribuídos por todo o grão
 PREDOMINA ácidos graxos insaturados (AGI): principais
o oléico e o linoleico
 AGS: ácidos graxos saturados, principal o ácido palmítico.

Fonte: WEBER2;GUTKOSKI ;ELIAS, 2002.


AVEIA: PROPRIEDADES
ANTIOXIDANTE: vários compostos, especialmente, compostos
fenólicos - flavonóides.
 COMPOSTOS FENÓLICOS: contêm uma mistura de derivados
dos ácidos benzóico e cinâmico, quinonas,
flavonas, flavonóis,flavononas, antocia-
ninas e aminofenólicos.

Fonte: Klajn et al., 2012


AVEIA: B GLUCANA
 POLISSACARÍDEOS: destacam-se as beta-glucanas (B-Glucana), componentes
estruturais das paredes celulares dos cereais
 COLESTEROL: reduz em indivíduos com hipercolesterolemia, diminuidos riscos
de doenças cardiovasculares e suas complicações.
 B-Glucana: melhora a tolerância à glicose e reduziu glicemia pós-prandial.
 IDEAL para ser consumida por indivíduos com sobrepeso e obesidade e
diabéticos
 TAMBÉM para saúde de qualquer individuo

Fonte: REBELLO, C. J.; BURTON, J.; HEIMAN, M.; GREENWAY. FL. 2015
AVEIA: B-GLUCANA
 FONTE de de fibra dietética solúvel rica em B-glucana
 CBA: componente bioativos alimentar que reduz de respostas pós-prandiais de glicose e
insulina, atuando na melhora da sensibilidade à insulina, mantendo o controle glicêmico e
regulando os lipídios sanguíneos.
 FDA (Food and Drug Administration dos Estados Unidos): sugeri consumo de 3g ou mais por
dia de B-glucana de aveia ou cevada pode reduzir o risco de doença cardíaca coronária
B-glucana e DM (Diabetes Melitus): reduzindo os picos glicêmicos pós-prandiais precoces e
também diminuindo o risco de hipoglicemia pós-absortiva em pacientes com esse tipo de
patologia por ter um baixo índice glicêmico, auxiliando a doença.

Fonte: BRENNAN, 2005; LUDWIG, 2002; WANG.; ELLIS, 2014; FDA, 2015.
AVEIA E DIABETES
 FIBRAS solúveis: numerosos benefícios à saúde de seres humanos:
 redução dos níveis de glicose no sangue pós prandial
 melhora a resposta global da glicemia e sensibilidade à insulina
 ótimas alternativas para DM.

Fonte: BODINHAM et al., 2013; LU; WALKER; MUIR; O'DEA, 2004.


AVEIA E O TGI

 TRATO GASTROINTSTINAL: fibras podem reduzir o tempo de trânsito


gastrointestinal
 EFEITO depende do tipo e da forma de fibra ingerida
 ALTO índice de fibras: farelos de cereais, incluindo a aveia, tem efeito
terapêutica da constipação intestinal
 ASSIM, vários produtos à base desses farelos têm sido desenvolvidos pela
indústria alimentícia, destacando-se a aveia e o farelo de milho

Fonte: REIS, 2003.


AVEIA E DISLIPIDEMIA
 B- GLUCANA: fibra solúvel presente na aveia, traz grandes benefícios para a
saúde auxiliando na redução do perfil lipídico, do colesterol
 REDUZ a lipoproteína de baixa densidade (LDL)
 AUMENTA a lipoproteína de alta densidade (HDL)
 MELHORA a glicemia pós -prandial

Fonte: Mira; Graf; Cândido, 2009


QUINOA
QUINOA: O QUE É?
 PSEUDOCEREAL de origem Andina, cultivada principalmente na Argentina, Chile,

Bolívia, Equador, Colômbia e Peru


 ENCONTRA SE em expansão por todos os continentes, isto porque, além de
apresentar qualidades nutricionais importantes
 ADAPTA-SE facilmente aos mais variados tipos
de solos e condições climáticas

Fonte: BRADY.et al.,2007.


QUINOA: COMPOSTOS BIOATIVOS
 SEMENTE DE QUINOA: contém quantias significativas de compostos fitoquímicos, que
incluem:
 flavonoides
 ácidos fenólicos
 Escaleno
 Arabinose
 Fitosterois
 Saponinas

Fonte: CORDEIRO,; REINHARDT; BAGGIO; WERNER; BURCI; SASSAKI; IACOMINI, 2012


QUINOA: COMPOSTOS BIOATIVOS
 GRÃO: contêm importantes concentrações de fibras (4,1%)
 ÓLEO: rico em ácidos graxos essenciais como linoleato e linolenato,
 ELEVADA [ ] : antioxidantes como alfa-tocoferol e gamatocoferol

Quinoa orgânica do Peru

Fonte: ABUGOCH, 2009.


QUINOA E INDICE GLICÊMICO
 POSSUI baixo IG (índice glicêmico), devido a quantidade de fibras e amido resistente.

 ALIMENTOS com baixo índice glicêmico diminuem os riscos de diabetes, protegem


contra o ganho de peso e obesidade e ainda contribuem para a prevenção de
dislipidemias (que também está relacionado com o controle da glicemia)
 REDUZ colesterol total, triacilgliceróis e LDL-colesterol devido as fibras alimentares
 REDUÇÃO da glicose estaria relacionada com a ação dos tocoferóis e polifenóis
presentes nas sementes.

Fonte: JENKINS. et al, 2008; ONWULATA et al., 2008.


PSYLLIUM
PSYLLIUM
 UM TIPO de fibra alimentar solúvel

 PODE auxiliar no controle glicêmico


 DERIVADO da casca de sementes da planta Plantago ovata
 EM CONTATO com a água é uma mucilagem formadora de gel.
 GEL: no intestino, retém os nutrientes que ficam protegidos da ação das enzimas
digestivas e têm menos chances de atingir a parede do intestino para absorção.
 REDUZ o aumento de glicose no sangue após a refeição.

Fonte: Santos, 2020.


PSYLLIUM
 CONSTIPAÇÃO: psyllium é eficaz por conter uma porcentagem (%) de fibras não

fermentativa que no intestino grosso absorve mais água e aumenta o volume das
fezes duras, deixando com maior volume, macias e fluidas, facilitando a
evacuação.
 MELHORA a sensibilidade à insulina

Fonte: Santos, 2020


COGUMELOS
COGUMELOS
 UTILIZADO como alimento, medicamento, veneno ou em rituais religiosos tem
registro em todas as culturas e regiões do mundo
 CULTIVO começou na Ásia com fins alimentícios e medicinais
 BRASIL o consumo expandiu com o crescimento das colônias orientais
(chinesas, japonesas e coreanas).
 CULINÁRIA os cogumelos vêm despertando grande atenção da comunidade
científica devido propriedades medicinais

Fonte: MIRANDA, 2011.


COGUMELOS
 POSSUEM várias propriedades nutricionais funcionais e fisiológicas.
 DEVIDO compostos bioativos: responsáveis pela atividade antioxidante e antibiótica
 SENDO ELES:
 polissacarídeos e glicoproteínas
 ergosterol (precursor da vitamina D2)
 compostos fenólicos
 Tocoferóis
 ácido ascórbico
 carotenoides
Fonte: DA SILVA; NEUZA,, 2011.
COGUMELOS
 DEVIDO compostos bioativos, além de um alimento, é uma excelente fonte
funcional
 COM POSSÍVEIS benefícios:
 aumento da imunidade
 redução dos níveis sanguíneos de colesterol e
lipídeos,
 redução da pressão sanguínea
 atenuação dos níveis sanguíneos de glicose
 Entre várias outras ações

Fonte: DE MORAIS.; CAVALCANTI; COSTA; AGUIAR, 2009.


COGUMELOS
 SUBSTÂNCIAS antioxidantes:
 α-tocoferol (vitamina E)
 β-caroteno
 ascorbato (vitamina C)
 compostos fenólicos
 INIBE a formação de radicais livres, também chamados de substâncias
reativas, sendo relacionado a uma menor incidência de doenças
correlacionadas ao estresse oxidativo.

Fonte: SOARES, 2007


COGUMELOS: TIPOS
COGUMELOS: AÇÃO NO CORPO
 COMPOSTOS FENÓLICOS: ácidos fenólicos possuem propriedades
antioxidante,anti-inflamatória, antibacteriana e antimutagênica
 AINDA possuem propriedades pró-inflamatória e atividade modeladora
carcinogênica aos compostos fenólicos
 ALGUNS têm capacidade pró-oxidante podendo
reduzir, em algumas situações, danos oxidativos
no DNA, proteínas e lipídeos celulares

Fonte: TANG ; LIN; WENG et al., 2009


KEFIR
KEFIR
 Conhecido como quefir, tibicos, cogumelos tibetanos, plantas de iogurte, cogumelos do iogurte

 Leite fermentado produzido a partir dos grãos de kefir.

 Originário do eslavo Keif que significa "bem-estar" ou "bem-viver". Acredita-se que teve sua
origem no Tibet ou Mongólia

Fonte: SANTOS et al., 2012. ; BRASIL, 2007


KEFIR
 GRÃOS onstituídos por leveduras fermentadoras de lactose (Kluyveromyces marxianus) e
leveduras não fermentadoras de lactose (Saccharomyces omnisporus e Saccharomyces
cerevisae e Saccharomyces exiguus), Lactobacillus casei, Bifidobaterium sp e Streptococcus
salivarius subsp thermophilus

Fonte: SANTOS et al., 2012. ; BRASIL, 2007


KEFIR
 Resultado metabólico de vários tipos de microorganismos

 LACTOBACILOS são maioria, mas a composição total dos grãos não está elucidada
completamente

 Composição microbiana varia conforme a região de origem, o tempo de


utilização, o substrato utilizado para 5 proliferação dos grãos e as técnicas usadas
em sua manipulação

Fonte: SANTOS et al., 2012.


KEFIR: PROPRIEDADES FUNCIOAIS

Fonte: SANTOS, 2012.


KEFIR
• Leite fermentado: leve sabor ácido
• Bebida fermentada mistura de ácido láctico e etanol
• Mistura complexa e específica de bactérias e
leveduras “presas”
• “Sentir-se Bem” (turco)
• Kefyr, Kephir, Kefer, Kiaphur, Knapon, Kepi e Kippi.

Fonte: VINDEROLA et al., 2005; CARNEIRO, 2010.


KEFIR

Fonte: FARNWORTH, 2006.


OLEAGINOSAS
OLEAGINOSAS
 Ricas em ácidos graxos insaturados: ácido oleico, ácido linoleico e ácido alfalinolênico

 Pobres em ácidos graxos saturados

 Fontes de proteína vegetal, fibra alimentar, vitaminas minerais e fitoquímicos.

 Fitoquímicos: os fitoesteróis podem prevenir o câncer e as doenças cardiovasculares

 Anticancerígeno: diferentes mecanismos, como inibição da proliferação celular, estimulação da morte celular de
tumores e modificação de alguns dos hormônios que são essenciais para o crescimento celular do tumor.

 Fitoesteróis mostram importante efeito hipocolesterolêmico por inibirem a absorção dietética e biliar de
colesterol .

Fonte: COSTA; ROSA, 2010


OLEAGINOSAS

 FAZEM parte desse grupo são amêndoas, avelã, linhaça, castanhas e nozes.

 DESTAQUE linhaça, por conter o ácido graxo α-linolênico, que pode ser metabolicamente
convertido nos ácidos docosahexaenoico e eicosapentaenóico, sendo o primeiro essencial
para o desenvolvimento do sistema nervoso central.

 LINHAÇA possui efeito antioxidante, anticarcinogênico e antiaterogênico (diminuindo a LDL e


aumentado a HDL), devido à presença de flavonoides, tocoferóis e lignanas

Fonte: ALMEIDA et al, 2009


ERVAS E TEMPEROS
ERVAS E TEMPEROS
 ESPECIARIAS são ricas em compostos fenólicos com atividade antioxidante, que atuam em

doenças relacionadas ao estresse oxidativo e à dislipidemia.

 USO EM PREPARAÇÕES culinárias intensifica suas características organolépticas e melhorar a


estabilidade oxidativa devido à presença de tais compostos.

 ESPECIARIAS mais estudadas são:


 manjericão
 açafrão
 Alecrim
 Hortelã
 sálvia, orégano, curry,
 tomilho e canela.

Fonte: COSTA; ROSA, 2010; MOREIRA, 2013


ERVAS E TEMPEROS
 A canela, por exemplo, possui efeito hipoglicemiante

 Um estudo realizado com pacientes diabéticos tipo 2, a ingestão, durante 90


dias, de cápsula com 1 g/dia dessa especiaria resultou na diminuição dos
valores de hemoglobina glicada .

Fonte:CRAWFORD, 2009
ERVAS E TEMPEROS
MANJERICÃO possui propriedades antibacterianas

Sugerido que possa ser utilizado como uma alternativa no


combate às toxinfecções causadas por E. coli .

Fonte:MARTINS et al, 2010


ERVAS E TEMPEROS
 Recomenda-se a utilização de ervas e condimentos naturais em substituição ao sal

 Auxiliar na prevenção e controle da hipertensão arterial e garantir um maior aporte de


antioxidantes na dieta

 Uma sugestão é a utilização do sal de ervas, que inclui sal marinho, alecrim, orégano e
manjericão nas mesmas proporções. Essa mistura pode ser

utilizada no preparo das refeições e não oferece quantidades

muito grandes de ácidos fenólicos associados a efeitos colaterais.

Fonte:COSTA; ROSA, 2010


ALIMENTO = REMÉDIO

“Que o teu alimento seja o


teu remédio e que o teu
remédio seja o teu alimento”
Hipócrates
ATÉ A
PRÓXIMA!
BIBLIOGRAFIA
 Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). VI diretrizes brasileiras de hipertensão . Arq Bras Cardiol.
2010;95(1 Suppl 1): 1-51.

 Martin, Clayton Antunes et al. Ácidos graxos poliinsaturados ômega-3 e ômega-6: importância e
ocorrência em alimentos. Revista de Nutrição [online]. 2006, v. 19, n. 6 [Acessado 23 Maio 2022] ,
pp. 761-770. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1415-52732006000600011>. Epub
02 Mar 2007. ISSN 1678-9865. https://doi.org/10.1590/S1415-52732006000600011.

 VISIOLI, Francesco; GALLI, Claudio. The effect of minor constituents of olive oil on cardiovascular
disease: new findings. Nutrition reviews, v. 56, n. 5, p. 142-147, 1998.

 VISIOLI, Francesco; GALLI, Claudio. Oleuropein protects low density lipoprotein from oxidation. Life
sciences, v. 55, n. 24, p. 1965-1971, 1994.

 TRÍPOLI, Elisa et al. Os compostos fenólicos do azeite de oliva: estrutura, atividade biológica e
efeitos benéficos na saúde humana. Revisões de pesquisa nutricional, v. 18, n. 1, p. 98-112,
2005.
BIBLIOGRAFIA
 Azeites e sua Classificação (asae.gov.pt) - ASAEnews nº 108 - julho 2017

 OI-KANO, Yuriko et al. O azeite extra virgem aumenta o teor de proteína desacoplamento 1 em
tecido adiposo marrom e aumenta as secreções de noradrenalina e adrenalina em ratos. O Journal
of nutritional biochemistry, v. 18, n. 10, p. 685-692, 2007.

 EMBRAPA - www.embrapa.br

 LEONÊZ, Ana Cláudia. Alho: Alimento e saúde. 2008.

 SOUZA, Rosângela Gonzaga de. Efeito terapêutico do Allium sativum (alho) na saúde humana. 2019.

 LÓPEZ, V. ALLIUM SATIVUM COMO FUENTE POTENCIAL DE MOLÉCULAS ANTICANCERÍGENAS. 2016.

 NEVES, THAISSA DE OLIVEIRA; VIEIRA, TATIANA REIS. Principais interações entre medicamentos e
as plantas medicinais e/ou fitoterápicos. 2019.

 ALMEIDA, Ângela; SUYENAGA, Edna Sayuri. Pharmacological effect of garlic (Allium sativum L) and
onion (Allium cepa L.) on the cardiovascular system: literature review. Nutrire, v. 34, n. 1, p. 185-
97, 2009.
BIBLIOGRAFIA
ALI, M.; THOMSON, M.; AFZAL, M. Garlic and onions: their effect on eicosanoid
metabolism and its clinical relevance. Prostaglandins, Leukotrienes and Essential
Fatty Acids, v. 62, n. 2, p. 55-73, 2000.
ALMEIDA, Ângela; SUYENAGA, Edna Sayuri. Pharmacological effect of garlic (Allium
sativum L) and onion (Allium cepa L.) on the cardiovascular system: literature
review. Nutrire, v. 34, n. 1, p. 185-97, 2009.
ALI, M.; THOMSON, M.; AFZAL, M. Garlic and onions: their effect on eicosanoid
metabolism and its clinical relevance. Prostaglandins, Leukotrienes and Essential
Fatty Acids, v. 62, n. 2, p. 55-73, 2000.
AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION (ADA). Position of the American Dietetic
Association: functional foods. Journal of the American Dietetic Association, n. 104, p.
814-26, 2004
BIBLIOGRAFIA
 ALMEIDA, Kátia Calvi Lenzi de; BOAVENTURA, Gilson Teles; GUZMAN-SILVA, Maria

Angélica. A linhaça (Linum usitatissimum) como fonte de ácido α-linolênico na formação

da bainha de mielina. Revista de Nutrição, v. 22, n. 5, p. 747-54, 2009.

 COSTA, Neuza Maria Brunoro; ROSA, Carla de Oliveira Barbosa. Alimentos funcionais:

componentes bioativos e efeitos fisiológicos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Rúbio, 2010. 536 p.
BIBLIOGRAFIA
 COSTA, Neuza Maria Brunoro; ROSA, Carla de Oliveira Barbosa. Alimentos funcionais:
componentes bioativos e efeitos fisiológicos. 1ª ed. Rio de Janeiro: Rúbio, 2010. 536 p

 CRAWFORD, Paul. Effectiveness of cinnamon for lowering hemoglobin a1c in patients with
type 2 diabetes: a randomized, controlled trial. The Journal of the American Board of
Family Medicine, v. 22, n. 5, p. 507-12, 2009.

 MOREIRA, Ana Vládia Bandeira. Especiarias: fontes importantes de compostos fenólicos


antioxidantes. Revista Brasileira de Nutrição Funcional, n. 54, 2013.

 MIRANDA, Aline Mayrink de. Estudo do potencial hipocolesterolêmico e antioxidante do


Agaricus blazei (cogumelo do sol) em modelo de hipercolesterolemia induzida por dieta em
ratos. 2011.
BIBLIOGRAFIA
 SANTOS, Ferlando Lima et al. Kefir: uma nova fonte alimentar funcional. Diálogos &
Ciência (Online), v. 10, p. 1-14, 2012.

 FARNWORTH, Edward R. Kefir- um probiótico complexo. Boletim de Ciência e


Tecnologia de Alimentos: Fu, v. 2, n. 1, p. 1-17, 2006.
 VINDEROLA, Celso G. et al. Capacidade imunomodulante de kefir. Revista de pesquisa
leiteira, v. 72, n. 2, p. 195-202, 2005.
 CARNEIRO, Raphaella Puccetti. Desenvolvimento de uma cultura iniciadora para produção
de kefir. 2010.
 BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Resolução n° 46, de 23 de
outubro de 2007. Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ) de Leites Fermentados
BIBLIOGRAFIA
KAULMANN, Anouk et al. Carotenoids, polyphenols and micronutrient profiles of
Brassica oleraceae and plum varieties and their contribution to measures of total
antioxidant capacity. Food chemistry, v. 155, p. 240-250, 2014.
WILLIAMS, David J. et al. Vegetables containing phytochemicals with potential anti-
obesity properties: A review. Food Research International, v. 52, n. 1, p. 323-
333, 2013.
PODSĘDEK, Anna. Natural antioxidants and antioxidant capacity of Brassica
vegetables: A review. LWT-Food Science and Technology, v. 40, n. 1, p. 1-11,
2007.
DOS REIS, Luzia Caroline Ramos et al. Effect of cooking on the concentration of
bioactive compounds in broccoli (Brassica oleracea var. Avenger) and cauliflower
(Brassica oleracea var. Alphina F1) grown in an organic system. Food Chemistry, v.
172, p. 770-777, 2015.
BIBLIOGRAFIA
DE, MARIA MARTHA SOUZA. Avaliação dos fatores que caracterizam a berinjela. CEP,
v. 41150, p. 000.
SOUZA, Izadora Gomes de et al. Alimentos funcionais na prevenção e controle das
doenças crônicas não transmissíveis: uma revisão. 2016.
AZEVEDO, Ana Flávia. Avaliação da atividade antioxidante das variadas
apresentações de berinjela (Solanum melongena L.). 2015. Tese de Doutorado.
CARTEA, María Elena et al. Phenolic compounds in Brassica vegetables. Molecules, v.
16, n. 1, p. 251-280, 2010.
FRATIANNI, Florinda et al. Composição de polifenóis e atividade antioxidante de dois
brassicaceae autóctones da região da Campânia, sul da Itália. Ciências Alimentares
e Nutricionais, v. 2014, 2014.
VERKERK, Ruud et al. Glucosinolates in Brassica vegetables: the influence of the food
supply chain on intake, bioavailability and human health. Molecular nutrition &
food research, v. 53, n. S2, p. S219-S219, 2009.
BIBLIOGRAFIA
DE MORI, C.; FONTANELI, R. S.; SANTOS, R.P; "Aspectos econômicos e conjunturais da
cultura da aveia." Embrapa Trigo-Documentos (INFOTECAE)(2012).
WEBER, Fernanda Hart; GUTKOSKI,Luiz Carlos; ELIAS,Moacir Cardoso. CARACTERIZAÇÃO
QUÍMICA DE CARIOPSES DE AVEIA (Avena sativa L) DA CULTIVAR UPF 181 Ciênc. Tecnol.
Aliment., Campinas, 22(1): 39-44, jan.-abr. 2002
Klajn et al. Compostos antioxidantes em aveia R. Bras. Agrociência, Pelotas, v.18, n.4,
p.292-303, 2012 292 COMPOSTOS ANTIOXIDANTES EM AVEIA
REBELLO, C. J.; BURTON, J.; HEIMAN, M.; GREENWAY. FL.; Gastrointestinal microbiome
modulator improves glucose tolerance in overweight and obese subjects: A randomized
controlled pilot trial. Journal of diabetes and its complications. 2015; 29(8):1272-6.
BRENNAN, C.S. Dietary fibre, glycaemic response, and diabetes. Mol. Nutr. Food Res. 2005,
49, 560–570. [CrossRef] [PubMed]
LUDWIG, D.S. The glycemic index: physiological mechanisms relating toobesity, diabetes,
and cardivascular disease. JAMA. 2002; 287 (18): 2414-23.
BIBLIOGRAFIA
WANG, Q.; ELLIS, P.R. Oat β-glucan: Physico-chemical characteristics in relation to its blood-
glucose and cholesterol-lowering properties. Br. J. Nutr. 2014, 112, S4–S13. [CrossRef]
[PubMed]
FOOD AND DRUG ADMINISTRATION (FDA), CODE OF FEDERAL REGULATIONS. Available
online: http://www.ecfr. gov/cgi-
bin/textidx?SID=23f8ec3719c5d0e75285aa894ab1e5b0&mc=true&node=se21.2.101_181&r
gn=div8 (accessed on 14 September 2015).
BODINHAM, C. L. et al. Peptídeo-1 semelhante ao glucagon plasmático endógeno após
consumo agudo de fibra dietética. British Journal of Nutrition , v. 110, n. 8, p. 1429-1433,
2013.
LU, Z. X.; WALKER, K. Z.; MUIR, J.G.; O'DEA, K. Arabinoxilano fibra melhora o controle
metabólico em pessoas Tipo 1. Lu ZX, Walker KZ, Muir JG, O'Dea K. Arabinoxilano fibra
melhora o controle metabólico em pessoas Tipo II diabetes. European Journal of Clinical
Nutrition. 2004; 58 (4): 621-8.
REIS, N. T. Nutrição Clínica: Sistema Digestório. Rio de Janeiro: Rubio, 2003. 294p
BIBLIOGRAFIA
Giane Sprada Mira, Hans Graf, Lys Mary Bileski Cândido. Visão retrospectiva em fibras alimentares com ênfase em betaglucanas
no tratamento do diabetes. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 45, n. 1, jan./mar., 2009.

BRADY, K.H.O.et al. Effects of processing on the nutraceutical profile of quinoa. Food Chemistry, v. 100, n. 4, p. 1209-1216, Oct.
2007
ABUGOCH, L.E. Quinoa (Chenopodium quinoa Willd.): Composition, Chemistry, Nutritional, and Functional Properties. Advances
in Food and Nutrition Research, v. 58, n. 1, p. 1-31. 2009.

CORDEIRO, L.M.C.; REINHARDT, V.F.; BAGGIO, C.H.; WERNER, M.F.V.; BURCI, L.M.; SASSAKI, G.L.; IACOMINI, M. Arabinan and
arabinan-rich pectic polysaccharides from quinoa (Chenopodium quinoa) seeds: Structure and gastroprotective activity. Food
Chemistry, v. 130, n. 4, p. 44-937. 2012

JENKINS, D.J.A. et al. Effect of low-glycemic index or high-cereal fiber diet on type 2 diabetes. Journal of the American
Association, Chicago, v. 300, n. 23, p. 2742- 2753, Abr. 2008.

ONWULATA, C. et al. Production of extruded barley, cassava, corn and quinoa enriched whit whey protein and cashew pulp.
International Journal of Food Properties, Munich, v. 37, n.8, p. 326-371, July, 2008.
BIBLIOGRAFIA
SANTOS, Givanildo de Oliveira. Alimento, nutrição e saúde. Ponta Grossa - PR: Atena, 2020.

DA SILVA, A. C.; NEUZA, J. Cogumelos: compostos bioativos e propriedades antioxidantes Mushrooms: Bioactive Compounds and
Antioxidant Properties. Ciências biológicas e da saúde, v. 13, p. 375–384, 2011.

DE MORAIS, S. M.; CAVALCANTI, E. S. B.; COSTA, S. M. O.; AGUIAR, L. A. Ação antioxidante de chás e condimentos de grande
consumo no Brasil. Brazilian Journal of Pharmacognosy, v. 19, n. 1 B, p. 315–320, 2009

SOARES, A. A. Atividade antioxidante e compostos fenólicos do cogumelo Agaricus blazei Murril. Dissertação (Mestrado) –
Universidade estadual de Maringá, MaringáPR, 2007

TANG, M. J. F. N; LIN, J. J; WENG, S.W; et al. Effects of Agaricus brasiliensis murill Extract on Immune Responses in Normal BALB/c
Mice. International Journal of Experimental and Clinical Pathophysiology and Drug Research, v. 23, n. 5, p. 761- 766, 2009

Você também pode gostar