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FISIOPATOLOGIA DA

DA OBESIDADE:
ETIOLOGIA
Prof. Dr. Sergio E. de A. Perez
seaperez@power.ufscar.br

Prof. Ms Felipe Fedrizzi Donatto


ffdonatto@gmail.com

2007

CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE
DE ACORDO COM SUAS CAUSAS
DISTÚRBIO NUTRICIONAL INATIVIDADE FÍSICA

95% → Dietas exageradas → Sedentarismo da vida moderna


→ Dietas inadequadas (estilo de vida)
- gorduras → Incapacidade obrigatória
- carboidratos - doenças motoras
- imobilizações, etc.
→ Idade avançada
- dores
↑ quantidade e - falta de ânimo
densidade calórica - ↓ TMB

→ alterações endócrinas
5% → medicamentosa ↓ consumo
→ abandono do tabagismo energético
→ genéticas

1
NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Processo
de
aterogênese

Prof. Felipe Donatto

NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Espécies ativas do
oxigênio Antioxidantes
H2O2, etc. LDL

-
+

LDL oxidada

Os macrófagos captam a LDL


oxidada formando as células
Macrófago esponjosas Célula Espumosa
Prof. Felipe Donatto

2
NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Prof. Felipe Donatto

NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Prof. Felipe Donatto

3
NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Prof. Felipe Donatto

ÓLEO DE PEIXE
Os ácidos graxos Omega-3 (w-3) são uma classe essencial
de ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs) derivados
principalmente de óleo de peixe.

Bang e Dyerberg (1972) relataram que os esquimós tinham


taxas baixas de doenças cardiovasculares apesar de
consumirem uma dieta rica em gordura.

RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS

2 – 4g ou 180g/semana

4
* Gramas de EPA & DHA por
porção

Salmão do Atlantico (1.0- Robalo (1.81, 1.71 g)


1.83 g*)

Sardinha (0.98-1.70g)

5
ÓLEO DE PEIXE
Tabela – Doenças afetadas pela ingestão do w-3 e possíveis
mecanismos de ação

DOENÇA POSSÍVEIS MECANISMOS DE AÇÃO

Doenças coronarianas e infarto Previne arritmias; precursores de prostaglandinas


e leucotrienos; propriedades antiinflamatórias;
inibem a síntese de citocinas; estimulam a
produção de óxido nítrico; inibem a aterosclerose.

Câncer de mama, próstata e Tem propriedades anti-inflamatórias; inibem a


cólon interleucina 1β; inibem o fator de necrose tumoral;
antioxidante.

SEMENTE DE LINHAÇA

6
LINHAÇA

Entre os principais óleos extraídos de sementes, o óleo


de linhaça contém o maior conteúdo (57%) do ácido
graxo ômega-3, um ácido a-linolênico.

As pesquisas atuais, todavia, têm se concentrado mais


especificamente nos compostos associados a fibras
conhecidos como LIGNINAS.

Linhaça

Óleo de canola

Óleo de açafroa

Óleo de girassol

Óleo de milho

Óleo de oliva

Óleo de soja

Óleo de amendoim

Óleo de caroço de algodão

Óleo de palma

Óleo de coco

0 20 40 60 80 100
AG Saturado AG Monoinsaturado Omega-6 Omega-3

7
LINHAÇA
ENTERODIOL
ENTEROLACTONA
São formadas no trato intestinal pela ação bacteriana
sobre precursores da lignina vegetal (SETCHELL et al.,
1981).

Em roedores, a linhaça demonstrou diminuir tumores


do cólon e da glândula mamária (THOMPSON, 1995)
bem como do pulmão (YAN et al., 1998).

LINHAÇA

COLESTEROL TOTAL E O LDL

(BIERENBAUM et al., 1993)

(CUNNANE et al., 1993)

AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
(ALLMAN et al., 1995)

8
LINHAÇA

(PHIPPS et al.,1993)

10 g de linhaça por dia

SOJA E SEUS
DERIVADOS

9
SOJA

A soja é uma leguminosa que possue uma proteína


de alta qualidade, conforme avaliação pelo método
"Escore de Aminoácidos Corrigido pela
Digestibilidade Protéica“ (FDA,1999).

Estudos indicam um papel preventivo e terapêutico


na doença cardiovascular (DCV), câncer,
osteoporose e o alívio dos sintomas da menopausa
(SIRTORI et al.,2001).

10
SOJA X DOENÇAS CARDIOVASCULARES

PRESSÃO ARTERIAL DISLIPIDEMIA

SOJA

TRIGLICERÍDEOS COLESTEROL

SOJA

U.S. Food and Drug Administration (FDA)


approving a health claim that “25 grams
of soybean protein a day, as part of a
diet low in saturated fat and cholesterol,
may reduce the risk of heart disease”.

11
SOJA X PERFIL LIPÍDICO
O efeito da soja em diminuir o colesterol é o efeito
fisiológico mais bem documentado.

Uma meta-análise de de 38 estudos diferentes


(envolvendo 743 pessoas) descobriu que o consumo
da proteína da soja:

Colesterol total (9,3%) LDL-colesterol (12,9%)

Triglicerídeos (10,5%)

(ANDERSON et al., 1995)

SOJA X PERFIL LIPÍDICO

12
SOJA X PERFIL LIPÍDICO

QUANTIDADE DE ISOFLAVONAS DA
SOJA

É PROPORCIONAL AO EFEITO
HIPOCOLESTEROLÊMICO

(GARNER et al.,2001; MERZ-DEMLON et al., 2000)

SOJA X PERFIL LIPÍDICO

(GARNER et al.,2001; MERZ-DEMLON et al., 2000)

13
SOJA X PERFIL LIPÍDICO

(GARNER et al.,2001; MERZ-DEMLON et al., 2000)

SOJA X PERFIL LIPÍDICO

(GARNER et al.,2001; MERZ-DEMLON et al., 2000)

14
FIBRAS
ALIMENTARES

EPIDEMIOLOGIA
Burkkit (1972) demonstrou que uma dieta, pobre
em FIBRAS e rica em produtos refinados,
poderiam estar relacionada a um problema
nutricional.

População Africana
X
População Americana

Apendicite
Hemorróidas
Câncer colorectal

15
CONCEITO
FIBRAS SÃO RESÍDUOS DERIVADOS DA PAREDE DE
CÉLULAS VEGETAIS RESISTENTES A AÇÃO DAS ENZIMAS
DIGESTIVAS HUMANAS
(TROWELL, 1972)

FIBRAS ALIMENTARES PODEM SER


CLASSIFICADAS DE ACORDO COM A SUA
SOLUBILIDADE EM ÁGUA:

FIBRAS ESTRUTURAIS FORMADORAS DE GEL


INSOLÚVEIS SOLÚVEIS

RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS
IDADE (anos) AI (g/dia) MASCULINO AI (g/dia) FEMININO

1-3 19 19
4-8 25 25
9-13 31 26
14-18 38 26
19-30 38 25
31-50 38 25

51-70 30 21

> 70 30 21
Grávidas 28

16
EFEITOS TERAPÊUTICOS

Efeitos cardiovasculares;
Efeitos gastrointestinais;
Efeitos imunitários;
Efeitos de prevenção do câncer;
Efeitos no controle do peso ponderal.

(ADA, 2002)

COLESTEROLEMIA

17
NUTRIÇÃO X DISLIPIDEMIAS

Fígado

↑ LDL Receptor
↑ Removação VLDL e LDL

Circulação
Vesícula Biliar ↑ Colesterol 7-α hydroxylase
entero-hepática de AB ↑ Conversão colesterol a Bile

 Secreção Bile

Reabsorção de
ácidos biliares

Ileo terminal
Efeito: ↓ LDL-C
↑Excreção de AB Prof. Felipe Donatto

18
PRÉBIOTICO
“Alimentos não digeríveis que
afetam o hospedeiro, promovendo
o crescimento e atividade de
bactérias benéficas no cólon,
conseqüentemente aumentando
saúde.”
(GIBSON, 1995)

FIBRAS = PRÉBIOTICO

Resistem aos processos de


digestão e absorção, sendo
fermentadas pelas bactérias
colônicas e estimulam o
crescimento e a atividade
bacteriana benéfica do trato
gastrointestinal (TGI)

19
FIBRAS PRÉBIOTICAS
Polissacarídeos na forma de Glicose α1-2β Frutose,
tem sido apontados alguns dos melhores
prebióticos já documentados, pela grande
atividade bifidogênica
(GIBSON, 2004)

INULINA

FRUTO
OLIGOSACARÍDEO

TIPOS DE FIBRAS

INULINA

BIOQUIMICAMENTE, É UM POLÍMERO DE
FRUTOSE, POSSUINDO UMA MOLÉCULA
DE GLICOSE NA SUA COMPOSIÇÃO

20
Sacarose Inulina

21
INULINA

INULINA X TGI

EVACUAÇÕES EM
CONSTIPADOS

AUMENTO DE PESO DAS FEZES


2g/ cada grama de inulina

DIMINUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS


PUTREFATIVAS NO CÓLON.

22
INULINA X LIPEMIA

TG e Colesterol plasmáticos

Redução das enzimas hepáticas produtoras


do colesterol  HMG CoA sintetase

TIPOS DE FIBRAS
FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS

SÃO OBTIDOS INDUSTRIALMENTE A PARTIR DA


HIDRÓLISE DA INULINA PELA ENZIMA INULASE;

ESTUDOS INDICAM AUMENTO DA FUNÇÃO E


INTEGRIDADE INTESTINAL, AUMENTO DA ABSORÇÃO DE
ISOFLAVONAS E MODULAÇÃO DE RESPOSTAS
IMUNOLÓGICAS E AUMENTO
(OHTA et al., 2002)

23
TIPOS DE FIBRAS

FRUTOOLIGOSSACARÍDEOS

Doses de 4-5g ao dia são suficientes para


estimular o crescimento das
bifidobactérias, com valor calórico entre
1,5Kcal /g ;

Estão presentes no alho, tomate, cebola,


alcachofra, centeio, cevada, trigo, mel e
cerveja
(BORGES, 2001)

Alegação da ANVISA

“Os frutooligossacarídeos – FOS


contribuem para o equilíbrio da flora
intestinal. Seu consumo deve estar
associado a uma dieta equilibrada e
hábitos de vida saudáveis”.

24
Alegação da ANVISA

1. A porção diária do produto pronto para consumo deve atender


pelo menos ao atributo “fonte” de fibras alimentares
estabelecido pela Portaria SVS/MS nº 27/98.

2. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a


quantidade de inulina abaixo de fibra alimentar.

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA – UNIMEP


MESTRADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PERFORMANCE HUMANA

EFEITO DO FARELO DE AVEIA SOBRE O SISTEMA


IMUNE E O METABOLISMO MUSCULAR DE RATOS
TREINADOS
Defesa de Mestrado
Orientadora
a a
Prof Dr Cláudia Regina Cavaglieri

Prof. Msd. Felipe Fedrizzi Donatto

25
INTRODUÇÃO
SISTEMA
IMUNOLÓGICO

INATO ADQUIRIDO

RESPOSTA IMUNE
(ABBAS et al., 2003)

INTRODUÇÃO

EXERCÍCIO Intensidade, RESPOSTAS


FÍSICO volume e tipo IMUNES

Exercícios intensos
Longa duração

Suscetibilidade a “Janela Aberta”


infecções (IVAS)
(MATTHEWS et al., 2002; NIEMAN, 1994; ROWBOTTOM e GREEN, 2000).

26
Adrenalina Leucócitos
circulantes
x
Cortisol

Glicose CHO
Glutamina

Glicose
Glutamina

METODOLOGIA
Ração experimental
Ração controle
700g da ração controle + 300g
(NUVILAB, Purina®);
de farelo de aveia (Oat bran
Quaker®).

27
GRUPOS EXPERIMENTAIS

Grupo Controle ( C )

Grupo Controle Aveia (CA)

Grupo Treinado (T)

Grupo Treinado Aveia (TA)

Grupo Exaustão (EX)

Grupo Exaustão Aveia (EXA)

PROTOCOLO DE TREINAMENTO

60 minutos de natação
5 dias por semana
8 semanas consecutivas;

EX e EXA

Teste de exaustão.

28
DESCRIÇÃO DAS ANÁLISES

• Leucometria (contagem de leucócitos)


Resultados expressos x106

• Obtenção dos macrófagos peritoneais


Resultados expressos x106

• Capacidade fagocitária dos macrófagos peritoneais


Resultados expressos em porcentagem (%)

Dosagens séricas de IL-10, IL-6 e TNF-α

Através do soro dos animais

Determinada por ELISA,


kit (R&D Systems, Minneapolis, MN)

(Cavaglieri et al., 2003)

29
Determinação sérica de corticosterona

Através do soro dos animais

Determinada por ELISA,


kit (Advancing Diagnostic).

Dosagem do Glicogênio

Após retirada das amostras teciduais

Extração em solução de KOH 20% e


posterior precipitação pela passagem
de etanol;

Resultados expressos em mg /100 de


tecido

(LO et al., 1970)

30
Expressão gênica
enzima Glicogênio Sintetase

Extração do RNA realizada com isotiocianato de guanidina


juntamente com o reagente Tizol (Life Technologies,
Gaithersburg, MD, EUA)

A síntese do DNA complementar (cDNA) foi realizada a


partir de 2 µg de RNA total extraídos, posteriormente
realizada a reação em cadeia pela polimerase (PCR);
Resultados expressos em Unidades Arbitrárias de Densidade
(U.A.D)

ANÁLISE ESTATÍSTICA

• Os resultados expressos pela


média ± erro padrão da média;

• Anova e teste F, quando a


diferença apresentada era
significante, aplicou-se o teste
de Tukey HSD (p>0,05)

31
CONTAGEM DE LEUCÓCITOS
* #
9
Número de leucócitos x 10

* #
6

7
*
6

RESULTADOS
* #
5
*
4

0
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E x p e rim e n ta is

CORTICOSTERONA SÉRICA
900
* #
Corticosterona sérica (ng/dL)

800

700

600
* # *
500

400
*
300

200

100

0
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E x p e r im e n ta is

32
CAPACIDADE FAGOCITÁRIA
#
100 * # *
Porcentagens de partículas fagocitadas (%)

* #
* *
80

60

40

20

0
C CA T TA EX EXA
G r u p o s E x p e r im e n ta is

B-glucan

Segundo Mensageiro
Intracelular

CR3 Aumento da capacidade


fagocitária
Aumento da resistência contra
vírus, bactérias

(DAVIS et al., 2004a; DAVIS, et al., 2004b;


GIBSON, 2004 )

33
TEMPO TOTAL EXAUSTÃO
600
* 13h
500
11h
Tempo (minutos)

400

300

200

100

0
EX EXA

G ru p o s E x p e rim e n ta is

GLICOGÊNIO HEPÁTICO
9
* #
8

7
*
mg/100mg

4 * #

2
*
1

0
C CA T TA EX EXA

G ru p o s E x p e rim e n ta is

34
GLICOGÊNIO SÓLEO
1 ,2
* #

1 ,0 *

0 ,8
mg/100mg

0 ,6 *
* #
0 ,4

*
0 ,2

0 ,0
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E x p e rim e n ta is

EXPRESSÃO GLICOGÊNIO SINTETASE


1 ,6

1 ,4
GS-alpha B-actina (U.A.D)

1 ,2

1 ,0
* #
* #

0 ,8

0 ,6

0 ,4

0 ,2

0 ,0
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E xp e rim e n ta is

35
Expressão gênica
[ ] glicogênio
enzimática

(LANCASTER et al., 2005; BURKE, 2004)

IL-6 SÉRICA
180
* #
160

140 *
120
pg/ml

100

80

60

40

20

-20
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E xp erim en tais

36
MÚSCULOS
FÍGADO
EXERCITADOS
G

GLICOGENÓLISE

IL-6

LIPÓLISE
AGL

ESTOQUES
GLICOGÊNIO TECIDO ADIPOSO
(DONATTO, PRESTES, PEREZ & CAVAGLIERI, 2006; PEDERSEN et al., 2001)

TNF-α SÉRICO
35

30

25
*
pg/ml

20

15

10
*
*
* #
5 *
0
C CA T TA EX EXA
G ru p o s E x p e rim e n ta is

37
IL-10 SÉRICA
#
*
400

300
pg/m l

200

100

-100
C CA T TA EX EXA

G rupos Experim entais

CONCLUSÃO
O farelo de aveia

Diminuiu o número de leucócitos circulantes e

Conclusões
aumentou dos linfócitos dos linfonodos
mesentéricos;

Melhorou a funcionalidade dos macrófagos,


através do aumento da capacidade fagocitária;

38
CONCLUSÃO
O farelo de aveia

Exerceu efeitos positivos, promovendo uma


diminuição do estresse fisiológico imposto pelo
exercício físico;

Exibido por um meio ambiente menos


inflamatório, a partir da diminuição sérica de
corticosterona e das citocinas pro-
inflamatórias (TNF-α e IL-6).

CONCLUSÃO

O farelo de aveia demonstrou efeitos

positivos sobre as células do sistema

imunológico, influenciando na produção de

citocinas e na quantidade de glicogênio muscular

em ratos submetidos ao exercício de natação.

39
LIPÓLISE
X
CÁLCIO

REGULAÇÃO LIPOLÍTICA (PIERRE, 2005)


AUMENTO DE CÁLCIO REDUÇÃO DA 1,25
Ca++
DIETÉTICO DIHIDROXYVITAMINA D

DOWN REGULATION NA
TRANSFERENCIA DE CÁLCIO
TRANSCRIÇÃO DA
ENZIMA ACIDO
Ca++ GRAXO SINTASE
ÁCIDOS GRAXOS
[ ] DIMINUI Diminue a LIVRES
lipogênese
+
AUMENTA A LIPÓLISE GLICEROL

FOSFORILAÇÃO E HIDRÓLISE
ATIVAÇÃO DA LHS DO TGA

40
POLIFENÓIS E
FLAVONÓIDES

FLAVONÓIDES

PROANTOCIANIDINAS

QUERCETINA

EPICATEQUINAS

CHOCOLATE, CHÁS E VINHO

41
VINHO TINTO
O conteúdo fenólico do vinho tinto, que é
de cerca de 20-50 vezes mais alto

Devido a incorporação das cascas da uva na


fermentação do suco de uva durante a
produção.

RESVERATROL

RESVERATROL

42
ATIVIDADE INIBIÇÃO DA
ANTIOXIDANTE CARCINOGÊNESE

RESVERATROL

ATIVIDADES ATIVIDADES
PREVENTIVAS ANTI-ESTROGÊNICAS
CARDIOVASCULARES

RESVERATROL x TUMORES
Em culturas de células o resveratrol foi inibidor
da proliferação de células cancerosas

Câncer de mama
Câncer de próstata
Câncer de estômago

Câncer de cólon

43
RESVERATROL x TUMORES

Em estudos experimentais com animais induzidos


com células cancerosas e que receberam
resveratrol via oral

Câncer de mama
Câncer de esôfago
Câncer de intestino

VINHO TINTO
EFEITO CARDIOVASCULARES

MENOR INIBIÇÃO DO
UP-REGULATE
ATIVAÇÃO FATOR DE
[] DE HDL-c CRESCIMENTO
PLAQUETÁRIA
ENDOTELIAL

(MIN-HO et al., 2005)

44
VEGF

DIMINUIÇÃO DO
Macrófagos CALIBRE
Neutrófilos

Angioplastia coronariana

45
46
EFEITOS DO VINHO TINTO

EFEITOS DO VINHO TINTO

47
VINHO TINTO

Guia Dietético Americano (2000)

Homens = 250 ml

Mulheres = 100 ml

CHÁ VERDE

48
CHÁ VERDE

O chá perde apenas para água como a bebida


mais consumida no mundo.

Uma grande atenção tem sido dirigida aos


constituintes polifenólicos do chá,
particularmente do chá verde (HARBOWY E
BALENTINE, 1997).

CHÁ VERDE

Os polifenóis abrangem mais de 30% do peso


bruto total das folhas do chá fresco.

As catequinas são os polifenóis


predominantes e mais significativos do chá
(GRAHAM, 1992).

49
CHÁ VERDE

EPIGALOCATEQUINA-3-GALATO

EPIGALOCATEQUINA

EPICATEQUINA-3-GALATO

EPICATEQUINA

CHÁ VERDE
Efeitos quimiopreventivos contra o câncer
(KATIYAR & MUKHTAR, 1996)

Diminuição da recorrência do câncer de


mama de estágio I e II em mulheres
japonesas (NAKACHI et al., 1998)

Redução no risco de doenças


cardiovasculares (TIJBURG et al., 1997)

50
Efeitos na redução da
gordura corporal

CHÁ VERDE

Efeitos no aumento da taxa


de energética corporal

Chá
verde Ad
ip
óc
ito

Catecol
Metiltransferase LIPÓLISE

MITOCÔNDRIA

Catecolaminas

51
Ingestão de chá rico em catequinas
leva a uma redução da gordura
corporal e LDL em homens

52
53
DIGESTÃO e ABSORÇÃO DOS CHOs
BOCA ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO
CÓLON

Amido Amido Maltose S


MALTASE
AMILASE AMILASE Na+ A
PANCREÁTICA
SALIVAR Glicose
Na+ N
Maltose
Glicose
G
Sacarose SACARASE

Frutose U
E
Lactose Glicose
LACTASE
Na+
Galactose
FIBRAS Na+
GASES E ÁCIDOS
VEGETAIS

(ROSE & RICHTER, 2005)

54
CARBOIDRATOS E REGULAÇÃO
HORMONAL

INSULINA

GLUCAGON

G G G
Insulina
G
G G G

Segundo Mensageiro
Intracelular

AKt

GLICOGÊNIO

55
Família de Transportadores de
Glicose

Tipo aa Principais locais


GLUT 1 492 Transportador de glicose das
hemácias humanas

GLUT 2 524 Transportador de glicose e galactose


hepática
GLUT 3 496 Transportador de glicose cerebral
GLUT 4 509 Transportador de glicose nos tecidos
sensíveis a insulina (tecido adiposo e
músculo esquelético)
GLUT 5 501 Transportador de frutose

15g 17g

Distribuição da glicose depois de uma


refeição contendo 90 gramas

2g 49g 8g

56
ESTOQUES CORPORAIS

Glicogênio hepático 110g 451kcal


Glicogênio muscular 250g 1025kcal
Glicose nos fluídos 15g 62kcal
TOTAL 375g 1538kcal

GLICOGÊNIO
MUSCULAR (C6H12O6)

57
O EXERCÍCIO AUMENTA A CAPACIDADE
DE ARMAZENAMENTO DE GLICOGÊNIO

NÃO TREINADOS:
13g glicogênio/100g de
músculo

TREINADOS:
32g glicogênio/100g de
músculo

58
INTRAMUSCULAR
INTERMUSCULAR

(ROSE &
RICHTER, 2005)

59
REPOSIÇÃO DE CHOs E EXERCÍCIO

QUEDA DE
RENDIMENTO

60
Existe diferença entre homens e
mulheres no metabolismo dos
carboidratos?

HORTON e
colaboradores

61
10 MULHERES
12 HOMENS

MENSURAÇÕES:
TMB, VO2, concentrações
DELINEAMENT de glicose, insulina,
O DO ESTUDO glucagon, lactato e
catecolaminas.

Durante e após 90 min de


exercício moderado e 3h
após
OXIDAÇÃO DE GLICOSE
DURANTE O EXERCÍCIO

62
GLUCAGON PRODUÇÃO DE LACTATO
63
CORTISOL ADRENALINA
64
As mulheres oxidam
menos glicose durante o
exercício do que os
homens

As mulheres exibem
CONCLUSÕES maiores concentrações
de glucagon

Homens secretam
mais cortisol e
adrenalina

REFEIÇÕES PRÉ - EXERCÍCIOS


3 - 4 horas antes da competição

4 -5g/Kg de peso
200-300g de CHO complexo

Objetivos
1- permitir tempo suficiente para a digestão e absorção dos
alimentos (esvaziamento gástrico);
2- estabilizar as concentrações plasmáticas de glicose e
insulina;
3- evitar a sensação de fome.
(BURKE, 2004) (ADA, 2000)

65
REFEIÇÕES PRÉ - EXERCÍCIOS

2-1 hora antes da


competição

1-2g /KG DE PESO


FORMA LÍQUIDA

(BURKE,2004)

Hipoglicemia reativa;

Inibição da lipólise e
PONTOS oxidação prematura
do glicogênio, fadiga
IMPORTANTES
prematura;

Enjôos e diarréia.

66
(Achten & Jeukendrup, 2004)
O CHO INFLUÊNCIA NA
OXIDAÇÃO DE GORDURA
DURANTE O EXERCÍCIO?

CHOs DURANTE O EXERCÍCIO

EXERCÍCIOS DE ENDURANCE
INGESTÃO DE CHO
DURAÇÃO DE 2 HORAS

EXERCÍCIOS COM DURAÇÃO


INGESTÃO DE CHO SUPERIOR A 90`
(BURKE et al., 2004) INTENSIDADE SUPERIOR A
(JEUKENDRUP, 2004) 70% DO VO2 máx

67
Objetivos Observar a oxidação do
do estudo CHO exógeno durante
5 horas de exercício

8 ciclistas
de elite

Comparar a ingestão
de glicose X glicose
+frutose

68
GLU= 450g em 4,7
Protocolo litros
de ingestão GLU + FRU= 300g+150g
em 4,7 litros

270ml a cada
600 20min
ml

0 300
min min

Oxidação de AGL foi


maior para o grupo
que recebeu água

Maior oxidação de CHO


total no grupo que
recebeu GLI e
GLI+FRU

69
GLI+FRU obteve
uma maior
oxidação de
glicose exógena

GLI obteve uma


maior percepção
de plenitude
gástrica

70
INTESTINO DELGADO
CÓLON

Maltose S
MALTASE Na+ A
Glicose Na+ N
ABSORÇÃO G
Glicose U
DOS SACARASE GLUT-5
E
Frutose
CHOs

Segundo a conclusão dos


autores a solução
GLI+FRU foi melhor para
a realização do exercício
de longa duração

71
CHOs DURANTE O EXERCÍCIO
(ADA, 2000)
(DRISKELL, 2000)
(BURKE, 2004)
(JEUKENDRUP, 2004)

30 -70g/h

FORMA LÍQUIDA

SOLUÇÃO DE 6 - 8%

CHOs DEPOIS DO EXERCÍCIO


O consumo de CHO imediatamente após a
sessão de exercício resulta em maiores
níveis de glicogênio (BURKE et al.,2004).

1.5g/Kg a cada 2 horas


até 6 horas depois do exercício

72
COOH Carboxila

Amino

H2N Cα H

R Cadeia
lateral

AMINOÁCIDOS

Glicina Gly G Serina Ser S


Alanina Ala A Treonina Thr T
Valina Val V Cisteína Cys C
Leucina Leu L Asparagina Asn N
Isoleucina Ile I Glutamina Gln Q
Prolina Pro P Arginina Arg R
Metionina Met M Lisina Lys K
Fenilalanina Phe F Histidina His H
Tirosina Tyr Y A. Aspártico Asp D
Triptofano Trp W A. Glutâmico Glu E

73
PROTEÍNA

DIGESTÃO e ABSORÇÃO PROTEÍNAS

BOCA ESTÔMAGO DUODENO E JEJUNO


T
TRIPSINA
R ELASTASE S
I QUIMIOTRIPSINA A
T CARBOXIPEPTIDASES Na+ N
PEPSINOGÊNIO
U AeB G
H+
R PEPSINA PEPTIDASES U
AMINOPEPTIDASE
A E
AMINOOLIGO
Ç
DIPEPTILAMINO
à H+
O

74
TURNOVER DE PROTEÍNA
90g

Perda Perda Suor


fecal Urinária
5g
10g 75g

(SHILS,2003)

Recursos ergogênicos para o


treinamento de força

75
HIPERTROFIA
HIPERPLASIA

TREINAMENTO
DE FORÇA

HIPERTROFIA, HIPERPLASIA E TREINAMENTO DE


FORÇA

HIPERTROFIA

+ + HIPERPLASIA

76
6 MESES DE TREINAMENTO DINÂMICO DE
Hipertrofia
FORÇA

Diâmetro da fibra pré e pós treinamento

EFEITOS DO EXERCÍCIO DE FORÇA

A síntese proteica está aumentada durante


aproximadamente 48h depois de uma sessão de
exercício de força (PHILLIP, 2004).

Aumento de massa magra, obviamente é o resultado de


um balanço nitrogenado positivo e crônico (TIPTON,
2003).

77
PROTEÍNA MUSCULAR

Degradação Aminoácidos Síntese

TRANSAMINAÇÃO

Aminoacidemia

(PHILLIPS, 2004)

78
TREINO DE FORÇA
+ ALTERAÇÃO SANGUÍNEA DE
NUTRIÇÃO ADEQUADA NUTRIENTES E HORMÔNIOS
(insulina, GH, IGF-1 e
ANTES E DEPOIS testosterona)

AUMENTO DO CONTEÚDO AUMENTO DA SÍNTESE DE


INTRAMUSCULAR DE PROTEÍNAS E DIMINUIÇÃO
GLICOSE E AA DO CATABOLISMO

RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS PARA


ATLETAS DE FORÇA

1.6 - 1.7g/Kg/dia (ACSM, 2000)

85Kg
4000 Kcal
480Kcal - 600Kcal
112 - 150g
1.7g/Kg/dia

79
GRUPOS EXPERIMENTAIS

GRUPO PLACEBO
GRUPO CHO 6%

GRUPO BCAA – 6g

GRUPO BCAA + CHO

80
PESO CORPORAL MASSA MUSCULAR MASSA ADIPOSA

81
82
A Nova Pirâmide "Healthy Eating Pyramid“(Harvard, 2005)

Arroz branco, pão


Carne vermelha branco, batata e doces

LEITE E DERIVADOS OU
SUPLEMENTO

Peixes, aves e ovos

LEGUMES E LEGUMINOSAS

HORTALIÇAS FRUTAS
Alimentos Integrais Lipídeos essenciais

Exercício físico e controle do peso

“ Noites mal dormidas, cansaço,


distância da família...tudo isso é
esquecido quando percebemos que
contribuímos para a evolução do
conhecimento mútuo...”

Muito Obrigado!!!

ffdonatto@gmail.com

83

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