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Universidade Federal do Pará – UFPA

Instituto de Tecnologia - ITEC


Faculdade de Engenharia Mecânica - FEM
TE 04181 – Sistemas Térmicos I: Motores de Combustão Interna – Aulas 7 e 8

Sistemas Térmicos –
Ciclos de Potência
(Ciclo Otto e Diesel)

Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.


eraldocs@ufpa.br
TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO

 SISTEMA DE POTÊNCIA A GÁS;


 NOMENCLATURA E DIAGRAMA DA MÁQUINA A PISTÃO;
 CICLO PADRÃO AR: CICLO OTTO;
 Modelagem Térmica;
 Eficiência Térmica;
 Exercícios de Aplicação.
 CICLO PADRÃO AR: CICLO DIESEL;
 Modelagem Térmica;
 Eficiência Térmica;
 Exercícios de Aplicação.
 REVISÃO.
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REVISÃO

Assuntos da Passada

 Ciclo Rankine;
 Sistema de Potência a Vapor;
 Características Básicas de uma Planta a Vapor;
 Modelagem Térmica de um Ciclo a Vapor;
 Efeitos da Pressão e Temperatura;
 Irreversibilidades e Perdas em um Ciclo;
 Superaquecimento e Reaquecimento;
 Exercício de Aplicação do Ciclo Rankine;
 Ciclo Regenerativo de Potência a Vapor;

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SISTEMAS DE POTÊNCIA A GÁS

Máquinas de Combustão Interna


As máquinas de combustão interna podem ser de dois tipos:
 Máquinas a pistão: Ex.: ciclos Otto e Diesel;
 Máquinas sem pistão. Ex.: turbina a gás.

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SISTEMAS DE POTÊNCIA A GÁS

Máquinas a Pistão ciclos (Otto e Diesel):

As máquinas a pistão se
dividem em:
 Máquinas com ignição por
centelha (ICE):
 Para potência  300 (hp).
 Máquinas com ignição por
compressão (ICO):
 Para potência > 300 (hp).

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Nomenclatura e Diagrama de uma Máquina a Pistão

Nomenclatura
 Definições:
 “BORE” – Diâmetro do
cilindro.
 Ponto morto superior – PMS
(top dead center – TDC) –
volume mínimo.
 Ponto morto inferior – PMI
(Buttom dead center – BDC) –
volume máximo.
 Curso – V (stroke – S) –
deslocamento do pistão.

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Nomenclatura e Diagrama de uma Máquina a Pistão

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Nomenclatura e Diagrama de uma Máquina a Pistão
Centelhamento
1. Admissão

2. Compressão
Admissão Exaustão
3. Explosão

4. Escape

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Nomenclatura e Diagrama de uma Máquina a Pistão

Nomenclatura
 Definições:  Volume deslocado – o volume
varrido pelo pistão devido ao
movimento do PMS para o PMI.
 Volume morto – é o volume no
ponto morto superior.
 Máquinas a pistão de quatro
tempos (Four stroke).
 Taxa de compressão – é o razão
entre o volume do PMI pelo
volume do PMS.
 Máquinas a pistão de dois tempos
(two stroke).
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SISTEMAS DE POTÊNCIA A GÁS

Máquinas a Pistão Ciclos (Otto e Diesel):


Motores do Ciclo Otto
Motores que normalmente
são alimentados por gasolina,
álcool, gás liquefeito do
petróleo (GLP) ou gás
Natural (metano) e que tem a
ignição provocada por centelha
em uma vela.
Estes motores também são
conhecidos por motor de ignição
por centelha – ICE.

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Ciclo Padrão Ar Otto

Hipóteses:
1 – O fluido de trabalho é uma massa fixa de ar em todo ciclo e
o ar é sempre um gás perfeito. Assim a análise corresponde a
um sistema fechado.
2 – O processo de combustão é substituído por um processo de
transferência de calor, de uma fonte externa.
3 – O ciclo é finalizado pela transferência de calor com a
vizinhança.
4 – Todos os processos são internamente reversíveis.
5 – O ar tem calor específico constante, na temperatura
ambiente.
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Ciclo Padrão Ar Otto

 Pressão Média Efetiva:

trabalho líquido de um ciclo Wlíquido


PME  
volume de deslocamento V
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Ciclo de Padrão Ar Otto

Diagramas p – v e T- s Para o Ciclo - Padrão de ar Otto.

 Processos do ciclo:
1 – 2: Compressão isentrópica do ar pelo pistão;
2 – 3: Adição de calor a volume constante no ar;
3 – 4: Expansão isentrópica do ar pelo pistão;
4 – 1: Rejeição de calor a volume constante do ar;
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Ciclo de Padrão Ar Otto

Diagramas p – v e T- s Para o Ciclo - Padrão de ar Otto.

 Transferência de energia no ciclo:


Adição de calor : 23 a b  2 
 Diagrama T  s
Re jeição de calor : 1  4  a  b 1 
Trabalho de entrada : 1  2  a  b  1 
 Diagrama P  v
Trabalho realizado : 3  4  b  a  3 
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Modelagem Térmica do Ciclo Otto

Balanço de energia para cada processo ignorando os


efeitos das energias cinética e potencial.
W12
 Processo de Compressão – Q12 = 0:  u 2  u1
m
p1  v1  p2  v2
WC 
k  1 Q 23
 Processo de Adição de calor – W12 = 0:  u3  u2
QH  CV  T   CV  T2  T1 
m

 Processo de Expansão – Q34 = 0: W34


 u3  u4
p3  v3  p4  v4 m
WCD 
k  1 Q 41
 Processo de Rejeição de calor – W41 = 0:  u 4  u1
QR  CV  T1  T4 
m

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Modelagem Térmica do Ciclo Otto

 Trabalho e Calor do Ciclo:

 u3  u4   u2  u1 
Wciclo W34 W12
 
m m m

 u3  u2   u4  u1 
Wciclo Q23 Q41
 
m m m
 Eficiência térmica do ciclo:


u3  u2   u4  u1   1  u4  u1
u3  u 2 u3  u 2
 Para CV constante:
m  C  T4  T1  QL QH  QL
 1   1 
m  C  T3  T2  QH QH
Reorganizando:
T1  T4 T1  1 
  1    
T2  T3 T2  1 
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Modelagem Térmica do Ciclo Otto

 Do processo isentrópico tem-se: p  v  Rar  T


T2  V1 
k 1
p1  v1  Const p2  v2  Const
    r k 1 ( k cons tan te ) k
T1  V2  p2  v1  vr 2  V2  vr1
      
k 1 p1  v2  vr1  V1  r
T4  V3  1
    ( k cons tan te ) vr 4  V4 
T3  V4  r k 1   r  vr 3

vr 3  V  
V1 V4 Cp
onde: r  e: k   1,4
V2 V3 Cv
 1   1  r 
Logo:
T1 1 k

T2

ou: 1
 1 k 1
( k cons tan te )
r
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Eficiência Térmica do Ciclo do Ciclo de Padrão Ar Otto

Curva de desempenho do ciclo Otto, k = 1,4.


CVAR = 0,7165 (kJ/kg . K) = 0,17113 (kcal/kg . K)
RAR = 29,9 (kJ/kg . K)

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Eficiência Térmica do Ciclo do Ciclo de Padrão Ar Otto

Fatores que Distanciam o Ciclo Otto Real do Ideal:

1. Os calores específicos dos gases reais variam com a


temperatura.
2. O trocador de calor é substituído pelo processo de
combustão que pode ser incompleta.
3. As válvulas de entrada e saída consomem uma certa
quantidade de trabalho para alimentação e descarga.
4. Considerável troca de calor entre os gases e as paredes
do cilindro.
5. Irreversibilidades.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Padrão Ar Otto

Exemplo 1: A razão de compressão em um ciclo padrão ar Otto


é igual a 8. No início do curso de compressão, a pressão é
de 1,03 (kgf/cm2) a temperatura é de 17 (°C). A
transferência de calor ao ar, por ciclo, é de 500 (kcal/kg)
de ar. Determinar:
a) A pressão e a temperatura, no fim de cada processo
do ciclo;
b) O rendimento térmico;
c) A pressão média efetiva.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Padrão Ar Otto
Exercício 2: No início da compressão do ciclo – padrão de ar Otto, com
uma taxa de compressão de 8, a temperatura é de 300 (K), a
pressão é de 1 bar e o volume do cilindro é de 560 (cm3). A
temperatura máxima do ciclo é de 2.000 (K). Determinar:
a) A temperatura e a pressão no final de cada processo;
b) A eficiência térmica;
c) A pressão média efetiva, em bar.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Padrão Ar Otto

Exemplo 3: A relação de compressão em um ciclo padrão ar


Otto é 10. No início do ciclo de compressão a pressão é
igual a 0,1 (MPa) e a temperatura é de 15 (°C). Sabendo-se
que a transferência de calor ao ar, por ciclo, é igual a
1.800 (kJ/kg de ar). Determinar:
a) A pressão e a temperatura, no fim de cada processo
do ciclo;
b) O rendimento térmico;
c) A pressão média efetiva.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Padrão Ar Otto

Exemplo 4: Um ciclo Otto ideal tem razão de compressão 8. No


início da compressão o ar está a 100 (kPa) e 17 (°C), e ainda
800 (kJ/kg) de calor são transferidos ao ar a volume
constante. Considerando a variação dos calores específicos
com a temperatura. Determinar:
a) A pressão e a temperatura
máximas do ciclo;
a) O trabalho do ciclo;
b) O rendimento térmico;
c) A pressão média efetiva.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Padrão Ar Otto

Exemplo 5: Um ciclo Otto ideal tem razão de compressão 9. No


início da compressão o ar está a 1,0 (kgf/cm2) e 27 (°C),
sendo o calor fornecido ao ciclo à razão de 710 (kcal/kg).
Determinar:
a) O rendimento térmico do ciclo;
b) O trabalho do ciclo, em kgfm/kJ;
c) A temperatura e a pressão no fim de cada processo;
d) A pressão média efetiva do ciclo;
e) A potência do ciclo, supondo que o mesmo represente
um motor de quatro tempos a 3600 rpm;

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Ciclo de Padrão Ar Diesel

Motores do Ciclo Diesel:


Motores que são alimentados por óleo Diesel ou óleos
vegetais ou misturas (Blends) de diesel e biodiesel e que tem
a combustão iniciada por autoignição do combustível,
injetado no seio de uma massa de ar comprimida que se
encontra em uma temperatura superior à de autoignição do
combustível usado.
O combustível é injetado no interior da câmara de
combustão por meio de uma bomba de combustível mecânica
de alta pressão (injetora ou PT – Pressão x Tempo).

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Ciclo de Padrão Ar Diesel

Motores do Ciclo Diesel:

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Ciclo de Padrão Ar Diesel

Diagramas p – v e T – s do ciclo-padrão de ar Diesel.

 Processos do ciclo:
1 – 2: Compressão isentrópica do ar pelo pistão;
2 – 3: Adição de calor a pressão constante no ar (parte do
trabalho realizado);
3 – 4: Expansão isentrópica do ar pelo pistão;
4 – 1: Rejeição de calor a volume constante do ar;
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Ciclo de Padrão Ar Diesel

Diagramas p – v e T – s do ciclo-padrão de ar Diesel.

 Transferência de energia no ciclo:


Adição de calor : 23a  b  2 
 Diagrama T  s
Re jeição de calor : 1  4  a  b  1 
Trabalho de entrada : 1  2  a  b  1 
 Diagrama P  v
Trabalho realizado : 2  3  4  b  a  2 
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Modelagem Térmica do Ciclo Diesel

 Trabalho de Compressão – Q12 = 0:

W12
 u2  u1
m
 Processo de Adição de Calor - W12 = 0:

m  u3  u2   Q23  W23   p  dv  p2  v3  v2 


W23 3

m 2

 u3  u2   p  v3  v2   u3  p  v3   u2  p  v2   h3  h2


Q23
m
 Trabalho de Expansão - Q34 = 0:

W14
 u3  u 4
m
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Modelagem Térmica do Ciclo

Q41
 Processo de Rejeitado de Calor – W41 = 0:  u4  u1
m
V1 vr 2  V2  vr1
 Taxa de Compressão: r    
V2 vr1  V1  r

T3  V3 
 Taxa de corte ou razão de corte:     rC  T2
T2  V2 
V4 r

 Trabalho do ciclo: V3 rC
Wciclo W24 W23 W12 Wciclo Q 23 Q 41
      h 3  h 2  u 4  u 1 
m m m m m m m

 h3  h2  u4  u1 
Wciclo Q23 Q41
 
m m m
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Modelagem Térmica do Ciclo

 Eficiência Térmica do Ciclo:


Wciclo / m Q41 / m u4  u1
 1 1
Q23 / m Q23 / m h3  h2
 T4 
Cv  T1   1
 1   T1 
 T3 
C p  T2   1
 T2 
 Para Cp constante:

1  rc 1 
k
 1  k 1   
r  k  rc 1 
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Eficiência térmica de um ciclo

 Taxa de Compressão:

V1
r
V2

 Taxa de Corte:

V3
rc 
V2

Eficiência térmica de um ciclo – padrão de ar Diesel, k = 1,4


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Comparação entre o Ciclo Otto e o Diesel

Diagramas

1- Ciclo Otto : 1  2  3´´4  1 Mesma taxa de compressão :



Ciclo Diesel : 1  2  3  4  1 O ciclo Otto tem uma eficiência térmica maior.
2- Ciclo Otto : 1  2´3  4  1 Mesma temperatur a máxima :

Ciclo Diesel : 1  2  3  4  1 O ciclo Diesel tem uma eficiência térmica maior.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Otto e Diesel

Exercício 4: Um ciclo padrão ar Diesel tem uma razão de


compressão de 15 e o calor transferido ao fluido de
trabalho, por ciclo, é de 500 (kcal/kg). No início do
processo de compressão, a pressão é de 1,03 (kgf/cm2) e a
temperatura é de 17 (°C) Determinar:
a) As temperaturas e pressões no final de cada processo
do ciclo;
b) O rendimento térmico do ciclo;
c) A pressão efetiva média, em (MPa).

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Otto e Diesel

Exercício 5: Um ciclo padrão ar Diesel tem uma razão de


compressão igual a 20 e o calor transferido ao fluido de
trabalho, por ciclo, é de 1.800 (kJ/kg). No início do
processo de compressão, a pressão é de 0,1 (MPa) e a
temperatura é de 15 (°C) Determinar:
a) As temperaturas e pressões no final de cada processo
do ciclo;
b) O rendimento térmico do ciclo;
c) A pressão efetiva média.

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Exercícios de Aplicação do Ciclo Otto e Diesel

Exercício 6: O ar no início da compressão de um ciclo – padrão


de ar Diesel está a 300 (K) e 0,1 (MPa). A taxa de
compressão é de 18 e a taxa de corte é de 2. Determinar:
a) As temperaturas e pressões no final de cada processo
do ciclo;
b) A eficiência térmica do ciclo;
c) A pressão efetiva média, em (MPa).

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Ciclo de Padrão Ar Dual

Diagramas p – v e T – s do ciclo ar-padrão dual.

 Processos do ciclo:
1 – 2: Compressão isentrópica;
2 – 3: Adição de calor a volume constante;
3 – 4: Adição de calor a pressão constante;
4 – 5: Expansão isentrópica;
5 – 1: Rejeição de calor a volume constante.
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Ciclo de Padrão Ar Dual

Diagramas p – v e T – s do ciclo ar-padrão dual.

 Transferência de energia no ciclo:

Adição de calor : 23a  b  2 


 Diagrama T  s
Re jeição de calor : 1  4  a  b 1 
Trabalho de entrada : 1  2  a  b  1 
 Diagrama P  v
Trabalho realizado : 2  3  4  b  a  2 
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Modelagem Térmica do Ciclo Dual

 Processo de Compressão – Q12 = 0:


W12
 u 2  u1
m
 Processo de Adição de Calor 2-3 – W23 = 0:
Q23
 u3  u2
m
 Processo de Adição de Calor 3-4:
Q34
 p  v4  v3 
W34
 h4  h3
m m
 Processo de Expansão – Q45 = 0:
W45
 u4  u5
m
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Modelagem Térmica do Ciclo Dual

 Processo de rejeição de calor:


Q51
 u 5  u1
m
 Trabalho do ciclo:
Wciclo W34 W45 W12 Wciclo Q23 Q34 Q51
   ou   
m m m m m m m m

 h4  h3  u 3  u 2  u 5  u1 
Wciclo
m
 Eficiência térmica do ciclo:
Wciclo / m Q51 / m
 1
Q23 / m  Q34 / m  Q23 / m  Q34 / m 
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Exercícios de Aplicação do Ciclo Otto e Diesel
Exercício 7: O ciclo padrão Ar – “Dual” com taxa de compressão de 18 tem
no início da compressão temperatura de 300 (K) e pressão de 0,1 (MPa).
A razão de pressão para a região de volume constante do processo de
adição de calor é 1,5 : 1. A razão de volume para adição de calor a
pressão constante é 1,2 : 1. Determinar:
a) A eficiência térmica do ciclo;
b) A pressão média efetiva, em (MPa).

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REVISÃO

Assuntos da Aula

 Sistema de Potência A Gás;


 Nomenclatura e Diagrama da Máquina a Pistão;
 Ciclo Padrão Ar: Ciclo Otto;
 Modelagem Térmica;
 Eficiência Térmica;
 Exercícios de Aplicação.
 Ciclo Padrão Ar: Ciclo Diesel;
 Modelagem Térmica;
 Eficiência Térmica;
 Exercícios de Aplicação.
 Revisão.

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AGRADECIMENTO

MUITO OBRIGADO!

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