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Introdução
A reprovação e a evasão escolar tem sido um problema sério na década de 80, mas mais que
isso, isso tem sido um problema persistente, inclusive a várias reformas educativas
Sobre a pesquisa e a importância de ouvir as crianças nas pesquisas sobre o fracasso escolar:
O livro fala sobre a importância de ouvir as crianças para que estas não sejam apenas úmeros
frios e por isso o livro trabalha com uma pesquisa feita numa escola da periferia de São Paulo,
onde foram feitas entrevistas com pais, alunos e professores. A importância de ouvir as
crianças ainda não foi incorporado as pesquisas sobre fracasso escolar.
Primeiro capítulo: Raízes históricas das concepções sobre o fracasso escolar: Triunfo
de uma classe e uma visão de mundo
Páginas de 26-
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Para entender as razões que principalmente a escola para os pobres é uma escola deficitária
este capitulo tem como objetivo vislumbrar a filiação histórica dos reveses das crenças das
dificuldades que existam sobre a pobreza e seus reveses e da escola dificuldade de
escolarização para este segmento da população.
Para alcançar tal objetivo é preciso falar dos contornos da natureza epistemológica que permita
captar o que é a realidade social e para tal é preciso se perguntar o que é a ciência, e o que ela
faz a partir e além do que ela parece ser e neste retorno é inevitável o encontro com as
sociedades indústrias capitalista, com as políticas nacionais de educação e com as ciências
humanas, especialmente a psicologia, mas a autora destaca que a pretensão não é fazer uma
analise histórica do modo capitalista de produção, porém apenas fazer um quadro sociológico
suficiente para refletir sobre a natureza das concepções dominantes sobre o fracaso escolar
numa sociedade de classes.
A era das revoluções e a era do capital
O séc. XIX e suas manifestações é filho legitimo das revoluções francesa e industrial e a
construção em 1780 do primeiro sistema fabril moderno, isso é as indústrias têxteis da região
de Lancashire.
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Hobsbawn (1982) disse que a grande revolução de 1789-1848 não foi o triunfo da indústria
como tal, mas da indústria capitalista; não da igualdade e da liberdade como tal, mas da classe
média ou da 'burguesia liberal; não da economia moderna ou do Estado Moderno, mas o das
economias e dos Estados em uma determinada região (parte da Europa e trechos da América
do Norte) e este processo de passagem da sociedade feudal a capitalista não se deu sem
grandes convulsões sociais e o texto fala sobre as mudanças inexoráveis do período.
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1. INTRODUÇÃO
3. A FILOSOFIA FRANCESA
Não demorou muito para que teorias sobre o porquê o pobre não
conseguia status social elevado começassem a ser criadas e
propagadas. A burguesia se isentava de qualquer culpabilização
pela vida imoral das classes mais baixas, o que levou os teóricos
a alimentar uma percepção sobre superioridade biológica de uns
perante outros, como se os menos afortunados só o fossem por
determinação genética e incapacidade de desenvolvimento
intelectual, fruto do fracasso socioeconômico deles e de suas
famílias.
4. A MEDICINA E A EDUCAÇÃO
6. A REALIDADE DO ALUNO
7. CONCLUSÃO