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Nutrição e atividade física são partes essênciais de um estilo de vida saudável para o

tratamento de diabetes.
Você pode ficar preocupado que tendo diabetes significa ficar sem os alimentos que gosta. A
boa notícia é que você ainda pode comer os alimentos que gosta, mas precisará comer
porções menores ou aprecia-las com menor frequência.

O ideal é ter uma variedade de alimentos saudáveis de todos os grupos alimentares, na


quantidade que seu plano alimentar descreve.

Evitar:
1. Frituras e alimentos ricos em gordura saturada e trans;
2. Alimentos ricos em sódio (sal)
3. Doces, balas, bolos, sorvetes e produtos ricos em açucar (outros nomes para acuçar: xarope
de glicose, xarope de milho, glicose, sacarose, frutose)
4. Bebidas com adição de açucar como: suco em caixa, refrigerante comum
5. Bebidas alcoólicas (Caso faça uso de medicamentos o alcoól pode atrapalhar ainda mais).
Nesse caso, deve ser ingerido com carboidrato durante o consumo da bebida, ou antes.
6. Períodos muito longos de jejum
7. Tabagismo

Recomendações:
1. Procure se exercitar ou ser uma pessoa mais ativa. A atividade física pode melhorar seus
níveis de glicose, baixar a pressão, melhorar o fluxo sanguíneo, ajuda a manter o peso,
melhora seu humor, memória e sono.
2. Procure consumir mais folhosos, legumes, frutas in natura, grãos integrais, carnes magras,
oleaginosas, laticíneos sem gordura, com baixa quantidade de gordura ou sem lactose (caso
seja intolerante)
3. Prefira os óleos saudáveis ao coração como azeite, ou provenientes de nozes e sementes
4. Prefira peixes como salmão e atum
5. Prefira os óleos para cozinhar em vez de margarina
6. Seja paciente, pequenas mudanças diárias fazem toda a diferença
7. Procure se hidratar principalmente com água
8. Cuide dos seus pés. Devido ao baixo fluxo sanguíneo e danos nos nervos que podem
aumentar os níveis de glicose no sangue. Prefira calçados confortáveis.
9. Traga sempre consigo um pequeno doce ou bala e coloque na boca ao sentir os primeiros
sinais da hipoglicemia (tontura, palpitações, fraqueza, palidez, dor de cabeça, suor em excesso,
vômito, diarréia, ou outros indicados por seu nutricionista)
10. No preparo dos alimentos, procure dar preferência aos grelhados, assados, cozidos no
vapor ou até mesmo crus
11. Alimentos com designação diet, light ou zero podem ser indicados, mas não de maneira
exclusiva

Manejo das alterações glicêmicas em praticantes de exercícios com uso de insulina:


Sugestões de conduta
1. Se a glicemia pré exercício estiver < 90 mg/dL - Ingerir 15-30g de carboidratos de ação
rápida antes do início do exercício, dependendo da atividade individual e pretendida; algumas
atividades de curta duração (30 minutos) ou de intensidade muito alta (treinamento com
pesos, treinamentos intervalados) podem não exigir qualquer ingestão adicional de
carboidratos. Para atividades prolongadas com intensidade moderada, consumir carboidratos
adicionais, conferme necessário (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), com
base nos resultados dos testes de glicose no sangue
2. Se a glicemia pré exercício estiver entre 90-150 mg/dL - Consumir carboidrastos a partir do
início do exercício (0,5-1,0 g/kg de massa corporal por hora de exercício), dependendo do tipo
de exercício e da quantidade de insulina
3. Se a glicemia pré exercício estiver entre 150-250 mg/dL - Iniciar o exercício e atrasar o
consumo de carboidratos até que os níveis de glicose no sangue sejam < 150 mg/dL
4. Se a glicemia pré exercício estiver entre 250-350 mg/dL - Testar cetonas e não realizar
nenhum exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas e grandes. Iniciar o
exercício de intensidade leve a moderada. O exercício intenso deve ser adiado até que os
níveis de glicose sejam <250 mg/dL, pois o exercício intenso pode exarcebar a hiperglicemia
5. Se a glicemia pré exercício estiver ≥ 350 mg/dL - Testar cetonas e não realizar nenhum
exercício se estiverem presentes em quantidades moderadas a grandes. Se as cetonas são
negativas (ou traços), considerar a correção conservadora da insulina (por exemplo, correrção
de 50%) antes do exercício, dependendo do status de insulina ativa. Iniciar exercício leve a
moderado e evitar os mais intensos até diminuir os níveis de glicose

Evitar:
1. Tabagismo;
2. Limitar o consumo de álcool;
3. O uso de sal adicionado nas preparações do dia a dia;
4. Alimentos embutidos (calabresa, salame, presunto, mortadela, salsicha);
5. O consumo de alimentos ricos em sódio e gorduras (saturadas e trans).

Recomendações:
1. Mantenha-se ativo. Incorpore na sua rotina atividades físicas com orientação profissional;
2. Procure ter variedade alimentar, comendo todos os grupos de alimentos caso não tenha
necessidade de fazer alguma restrição específica;
3. Prefira grãos integrais como base das refeições;
4. O consumo de frutas e vegetais todos os dias é importante para a manutenção de um estilo
de vida saudável;
5. Leia atentamente os rótulos nutricionais, assim você conhecerá melhor os alimentos e os
nutrientes contidos em cada um deles;
6. Prefira temperos naturais como salsa, cebolinha, coentro, hortelã, alecrim e etc;
7. Prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados;
8. A ingestão regular de água é essencial para ajudar no controle e prevenção da hipertensão.
Pergunte ao seu nutricionista a quantidade ideal de água que deve ingerir no dia;
9. Caso vá consumir alimentos em conserva, lave-os antes de consumir para retirar o excesso
de sal;
10. Caso use algum medicamento, fique atento ao horário e não esqueça de toma-lo.
11. Procure respirar mais lentamente, isso pode ajudar a promover a redução da pressão

Evitar:
1. Carnes vermelhas, de porco, vísceras (fígado, miolo, miúdos), pele de aves (frango,
peru), frutos do mar como camarão, caranguejo, ostras;
2. Gordura de origem animal das carnes, leite integral, creme de leite, requeijão, bacon,
manteiga, toucinho, banha; preparações fritas;
3. Alimentos embutidos como chouriça, paio, salsicha, e salgadinhos;
4. Azeite de dendê, leite de coco, chocolates;
5. Excesso de café, se possível coado;
6. Excesso de massas (macarronada, lasanha, pizzas);
7. Excesso de açúcar e de preparações que a contenham, mel, rapadura, pães, biscoitos;
8. Refrigerantes;
9. Bebidas alcoólicas.

Recomendações:
1. Preferir carnes brancas (aves e peixes);
2. Consumir preferencialmente, os peixes de água profundas e frias como arenque,
salmão, sardinha, cavala;
3. Consumir freqüentemente soja;
4. Usar óleos vegetais como soja, canola, milho, arroz (exceto de coco e palma);
5. Utilizar azeite de oliva extra virgem, cru, podendo ser acrescido em pães, saladas;
6. Preferir creme vegetal como substituto da manteiga e margarina;
7. Usar leite desnatado e derivados (iogurte desnatado, queijo);
8. Utilizar alimentos integrais (pães, biscoitos, arroz);
9. Fazer uso de farelos de trigo, farelo de aveia e linhaça;
10. Utilizar alho (natural) para preparo dos alimentos;
11. Consumir diariamente frutas e verduras

Alimentos fonte de ômega 3, ômega-6 e ômega-9.

Fonte de ômega-3 Fonte de ômega-6 Fonte de ômega-9


Semente de linhaça Óleos vegetais: soja,
Azeite de oliva
Soja, canola cártamo, milho e canola
Óleo de canola
Peixes de água frias: Nozes e sementes
Oleaginosas (castanhas,
Salmão, sardinha, cavala, Oleaginosas em geral, como
amêndoas e nozes)
arenque, bacalhau, anchova noz, castanha do brasil,
Azeitona
Fígado e vísceras desses castanha do caju, amêndoa,
Abacate
animais avelã e etc

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