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Art. 1º
O art. 26-A da Lei no 9.394, da LEI Nº 11.645, DE 10/03/2008 e 20/12/1996, passa a vigorar
com a seguinte redação:
Art. 26-A
Essa lei foi criada para diminuir as ideias preconceituosas e estereotipadas em relação as
comunidades indígenas e aos afro-brasileiros, ela apresenta a necessidade de uma construção
da história étnica de nosso povo destacando os diferentes povos e as ações culturais existentes
que a influenciou. Desse modo, as escolas deverão introduzir em seus currículos, os
conhecimentos, saberes, modos de vida e organização social dos povos indígenas e dos afro-
brasileiros, assim sendo capazes de educar cidadãos conscientes de seu pertencimento étnico-
racial.
• O que é preciso desconstruir?
Em nossa sociedade há um senso comum que através dessa lei pode ser desconstruído. Muitas
vezes encontramos nas escolas as seguintes concepções sobre indígenas e afro-brasileiros:
FONTE: https://horizontesetnicos.wordpress.com/2015/08/17/lei-11-645-e-sua-importancia-para-a-
sociedade/
1. Peteca
A peteca é um brinquedo muito popular feito com areia, couro e penas. O jogo de peteca
colabora muito com a diversão e pode ser brincado entre duas ou mais crianças. Para facilitar,
pode-se formar uma roda.
O objetivo é tocar na peteca e não deixar ela cair no chão. Se isso acontecer, a pessoa que
deixou cair, fica fora de jogo. Assim, ganha quem conseguir tocar e não deixar cair no chão
durante a partida.
Para aumentar a diversão, a peteca pode ser confeccionada pelos próprios alunos e fica ao
critério do professor os materiais a serem utilizados, que podem ser: jornal, areia, pedras
pequenas, tecidos coloridos e barbante.
2. Cabo de guerra
Muito popular entre as crianças, para brincar de cabo de guerra é necessário dividir de maneira
igual o número de participantes. Faz-se um risco no chão e cada grupo segura a corda de um
lado.
Quando começar, a ideia é fazer com que os adversários ultrapassem a linha do chão. Para
isso, utiliza-se bastante força para puxar a corda. O grupo vencedor é aquele que conseguiu
puxar com maior força e trazer o grupo de adversários para perto.
3. Arranca mandioca
Para a brincadeira arranca mandioca não é necessário nenhum objeto, embora seja preciso ter
alguma árvore perto para começar a diversão. Assim, sentada no chão, a primeira criança
segura a árvore e as outras vão se encaixando e segurando o colega da frente.
4. Arco e flecha
Pode-se fazer rondas de três jogadas e quem conseguir atingir uma flecha mais próximo do
centro do alvo, ganha. Caso não tenha os objetos para fazer a brincadeira, as próprias crianças,
com o auxílio dos professores, podem recortar um papelão na forma de círculo, indicando com
uma caneta o centro. Já para substituírem o arco e flecha, pode-se fazer bolinhas coloridas
para tentar atingir o alvo.
5. Gavião e passarinhos
Primeiramente, desenha-se uma grande árvore no chão com galhos condizentes ao número de
participantes. Cada um ficará em um galho e uma criança é escolhida para ser o gavião.
Quando começar a brincadeira, cada passarinho vai fazer o movimento de bater asas, e pode
também cantar e assobiar com o intuito de distrair o gavião. Já o gavião, estará atento para
pegar cada passarinho que estiver fora do galho.
Por isso, o ideal é estar atento com a proximidade do gavião e a localização do seu galho. Cada
criança que for pega pelo gavião sai da brincadeira até sobrar somente uma, a vencedora.
6. Jogo da onça
• Materiais utilizados: tabuleiro do jogo; papelão, caneta e régua para fazer o tabuleiro;
pedrinhas, botões ou tampinhas.
• Número de participantes: 2 jogadores
• Objetivos: encurralar a onça (para os cachorros); atacar 5 cachorros (para a onça)
O jogo da onça, também chamado de adugo, é uma brincadeira muito interessante para
estimular o senso de estratégia das crianças. O tabuleiro pode ser comprado, mas também
confeccionado ou desenhado no chão. O formato do tabuleiro é um quadrado divididos em 16
partes iguais e um triângulo ligado a ele.
Utilizam-se 14 pedrinhas iguais e uma diferente (que será a onça). Os catorzes representam os
cachorros e a pedrinha diferente, é a onça. Os cachorros têm como objetivo encurralar a onça,
antes que ela ataque. Se 5 cachorros foram pegos pela onça, ela vence o jogo.
7. Corrida do Saci
A corrida do saci é uma brincadeira muito divertida que estimula a coordenação e o equilíbrio.
Ela pode ser feita com um grupo grande de crianças em um espaço ao ar livre, como um pátio.
Relacionado com o personagem mais conhecido do nosso folclore, o saci, a corrida é feita com
uma perna só. Traça-se com um giz ou mesmo na areia, uma linha para indicar a chegada, e
outra, a partida.
Assim, todos os jogadores permanecem atrás da linha de partida. Quando for dado o sinal,
todos devem correr com uma perna só até a linha de chegada. Se for utilizado os dois pés em
algum momento da corrida, o jogador fica fora de jogo. Vence quem conseguir chegar primeiro
do outro lado com uma perna só.
8. Tobdaé
Aquele que for atingido, vai para fora da brincadeira e assim, vence quem permanecer até o
final sem ser atingido pela peteca do adversário.
Geralmente, cada jogador recebe três petecas que serão utilizadas para acertar alguém do time
adversário. Trata-se de um jogo muito dinâmico que estimula, sobretudo, o sentido de reflexo,
já que muitas petecas estão na jogada.
9. Cabas-Maë
Essa é uma brincadeira muito popular nas tribos indígenas da Amazônia. Para começar, todas
as crianças são divididas em dois grupos. Um deles representará os roçadores, que cuidam da
roça, e outro, as cabas, que são espécies de ninhos de marimbondos.
Assim, as crianças que representam as cabas formam uma roda e se sentam na frente das
outras de mãos dadas. Elas vão cantando e balançando as mãos para cima e para baixo,
enquanto o outro grupo fica responsável em mover as mãos como se estivessem trabalhando
nas plantações da roça.
Aos poucos, elas vão se aproximando das outras e, no momento que alguma delas toca em
uma criança que representa as cabas, os roçadores correm, enquanto as cabas têm o objetivo
de pegá-los.
Todas vão cantando juntas e os que ficarem presos na ponte devem escolher se querem ficar
com a lua ou com o sol. Assim, essa criança fica ao lado do grupo escolhido, até que todas as
crianças façam a escolha.
Depois disso, é formado dois grupos, o do sol, e o da lua. Em duas fileiras, frente a frente, as
crianças de cada grupo dão as mãos e tentam puxar a criança adversária. Ganhará o grupo
que conseguir fazer mais pontos derrubando os elementos do outro time.
11. Melancia
Esses animais o ajudam a vigiar o campo de melancias. Por sua vez, outro grupo representará
os ladrões que ficarão responsáveis por tentar roubar as frutas sem que o dono perceba. Se o
dono ou os cachorros pegaram um dos ladrões tentando roubar as melancias, eles correm atrás
para o pegar.
Essa brincadeira também pode ser feita de outra forma. Cada um dos dois participantes deve
ter uma fitinha, de cor diferente, presa nas costas. O objetivo é tentar descobrir a cor da fita que
o adversário tem nas costas.
O jogo começa com as crianças de frente uma para a outra. Cada uma tenta ver a fita que o
adversário tem nas costas, ao mesmo tempo que tenta esconder as suas próprias costas para
o adversário não ver a cor da sua fita. Mas, não se pode usar as mãos.
13. Tucuxi
• Materiais utilizados: macarrões de isopor ou outros objetos, que não machuquem, mas
possam ser atirados contra um jogador. Este jogo é feito na piscina.
• Número de participantes: 3, no mínimo
• Objetivo: acertar o jogador que está dentro da piscina com os objetos que não machucam
O(s) boto(s) devem entrar na piscina e ficar boiando. Enquanto isso, de fora da piscina, os
pescadores tentam acertar os botos com os macarrões ou outros objetos que não machucam.
Sempre que alguém seja atingido, muda de grupo ou simplesmente sai do jogo.