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Atividade
Questão 02:E a pergunta principal: Como os africanos vieram para o Brasil, para ser
uma das principais etnias (raças) da história do nosso povo?
Leia o texto a seguir:
Os indígenas têm seu conhecimento sobre a natureza brasileira e seus costumes de
conviver em grupo, que funciona em harmonia com o meio ambiente, além de nos
influenciar a praticar alguns costumes. Banhar-se diariamente é um costume herdados
dos índios, sabia?
Tanto os indígenas como africanos nos ensinaram, longo dos últimos séculos, a
comermos diversas comidas típicas, mas esses povos têm, em sua cultura, danças,
jogos e brincadeiras bem divertidos. Conhecê-las pode nos ajudar a valorizar e ter mais
respeito por estes importantes povos do passado, do presente e do futuro do Brasil.
Porém, não vamos ficar somente na conversa, ou na leitura, pois são importantes para
poder entender o cenário histórico dos jogos e brincadeiras, que iremos fazer em casa,
com a participação das pessoas da família.
Abaixo está uma lista de brincadeiras africanas e indígenas (com país de origem e
explicação), que você deverá praticar em casa, com a família. Você precisa de um
adulto para ajudar a entender e construir as brincadeiras. São jogos simples, com
materiais fáceis de conseguir. Porém, deve ser combinado um horário confortável para
todos os participantes.
Saltando o feijão (Nigéria): Todos os presentes ficam em círculo na sala. Uma pessoa
vai girar uma corda rente ao chão, no meio do círculo. Esta pessoa será o “balançador” e
os outros jogadores do círculo deve pular para não serem atingidas pela corda. Caso
isto aconteça, o jogador vai para fora do círculo e deverá ficar saltando levemente no
lugar, falando “Ruka” para cada salto que der, enquanto o “balançador” está giranda
corda. O jogo continua até que haja apenas um jogador, este sendo declarado o
vencedor. O jogo pode ser repetido, com pausa para os mais cansados tomarem fôlego
para recomeçar.
Dica: se não tiver corda em casa, pode ser utilizada uma trança de punhos de rede ou
de tiras de tecido.
Chigora Danda (Zimbábue): É um jogo de ritmo e salto. Danda, em alguns países, quer
dizer “pole”ou “vara longa”. Vamos precisar de 3 varas (ou cabos de vassoura),
colocando duas no chão, paralelas uma à outra (lado a lado, de modo reto, com espaço
entre elas). A terceira vara é colocada na transversal (atravessada) formando um “H”.
Dois participantes sentam-se perto de cada ponta da vara transversal (pole cruz). Estes
dois jogadores levantam e baixam a vara transversal até bater nas varas paralelas. Um
terceiro jogador pula sobre a vara repetidamente. O ritmo é dado pelas palmas de quem
está presente. O jogo termina quando o jogador não consegue saltar o pole cruz.
As funções podem ser invertidas, quem saltou antes, vai levantar e baixar o pole cruz.
Dica: Se houver somente 2 pessoas disponíveis para brincar, somente um jogador
levanta e baixa o pole cruz, batendo a palma da mão na coxa, ou um chinelo no chão.
Ronrã é um esporte coletivo praticado pelos índios Kayapó, do Pará. Parecido com o
hóquei sobre a grama (onde os 2 times usam tacos para bater uma bolinha e fazer gol
em traves pequenas). É jogado em um campo do tamanho similar ao de futebol. Os
jogadores são divididos em 2 times, com dez ou mais atletas de cada lado. De posse de
uma borduna (tipo de bastão ou porrete de madeira), cada atleta tem o objetivo de
rebater uma pequena bola feita de coco, especialmente feita para este esporte. Os
atletas de cada time se posicionam em fila dupla, de frente para o adversário, colocando
o bastão no chão. A bola é posicionada no centro do campo, para que uma das equipes
dê a primeira rebatida, iniciando assim o jogo. Os atletas saem lateralmente de suas
posições para defender, rebater para o campo contrário ou para um companheiro de
frente, até chegar a linha de fundo e ultrapassá-la, marcando o ponto.
Mãos à obra
Agora vamos jogar um Ronkrã reduzido, modificado para dar certo dentro de casa.
Porém a construção será do aluno juntamente com seus familiares.
Bordunas (bastões, que podem ser cabos de vassoura, ou rolos compridos de papelão,
ou outro material);
Bolinha (pode ser feita de meia, ou de papel, coberta por tecido ou plástico);
Achar um local de jogo (no quintal, no corredor, num quarto sem nada que possa cair e
quebrar);
Ter cuidado com os movimentos do bastão, afastar móveis e objetos quebráveis;
Traçar a linha de fundo (como se fosse a linha de gol);
Autorização dos Responsáveis pelos participantes e pela casa;
Não quebre os cabos de vassoura da casa;
Questão 03: Escreva seu nome completo, número, turma no início de uma folha (de
caderno, ofício ou almaço. Em seguida escreva um pequeno texto sobre o que você
conseguiu aprender sobre a África e por que devemos respeitar todas as raças,
formadoras do povo brasileiro (índios, brancos e negros).
Questão 04: Conte como foi sua experiência com os jogos africanos e indígena,
escrevendo textos, fazendo desenhos, colando figuras, gravando vídeos ou áudios de
explicação, ou enviando fotos de seus momentos de brincadeiras e jogos (pelo
WhatsApp do professor ou da escola). Vale tudo, só não deixe de enviar!
A união nos afazeres da casa, assim como diversão em família são aliados saudáveis.
Estamos com saudades.