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Projeto Dia do índio para

Educação Infantil
Projeto Dia do Índio para Educação
Infantil
Introdução

A comemoração do Dia do Índio oportuniza um resgate da nos-


sa história e das nossas raízes. O tema permite ao aluno perce-
ber-se e perceber a existência de outros grupos culturais e ou-
tras formas de sociedade, auxiliando-o na construção da sua
identidade. Valoriza, ainda, o multiculturalismo e a preservação
ambiental.

O fundamento do projeto pode ser encontrado nos PCN’s, que


afirmam que: é preciso que o aluno conheça e valorize a plurali-
dade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos
socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se con-
tra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras caracterís-
ticas individuais e sociais.
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Visite os sites e explore os vídeos:
Projeto Território do Brincar - 3º Região - Território Indí-
gena Panará, Pará
Pluralidade https://www.youtube.com/watch?v=Jt8-X5TGXo0
Objetivos:
Brinquedos e brincadeiras dos índios Brasileiros
 Valorizar a pluralidade cultural que existe no Brasil;
https://www.youtube.com/watch?v=NRGHiB8jdpE
 Adquirir conhecimento sobre a história dos índios;
 Conhecer os hábitos e costumes dos indígenas;
 Valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro.

Desenvolvimento:
Apresentar para a sala brinquedos indígenas
e explicar que eles poderão levá-los para ca-
sa, mostrar para a família e realizar o registro
desse momento com desenho ou foto.
Mostrar no mapa, onde exis-
tem povos indígenas no Bra-
sil. Explicar que também há
índios vivendo nas cidades.
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Vida cotidiana
Levantar hipóteses sobre como vive o índio
da floresta: Onde moram? O que comem?
Como se vestem? Como se deslocam? Como
estudam? Como as crianças brincam? Como
cuidam dos doentes? Falar sobre as ervas me-
dicinais.
Alimentação
Fazer um levantamento das frutas consumidas
e preparar um piquenique com esses alimen-
tos saudáveis.
Confeccionar utensílios como travessas de
argila.
Moradia
Fazer junto com as crianças uma oca de pape-
lão.
Trajes
Pinturas pelo corpo e no rosto e enfeites – Guarani—Imagem editorial—Shutterstoch.com
Confeccionar cocar usando papel.
Brincadeiras para o Dia do Índio

Objetivo Geral: Conhecer elementos da cultura indígena,


o local onde vivem, pintura corporal, brincadeiras infantis e
os esportes (Olimpíadas indígenas).

Estratégia: Atividades artísticas, pesquisa, jogos e brinca-


deiras.

Avaliação: Registro individual escrito/desenho e registro


oral coletivo.
Faz parte da cultura indígena do Brasil pintar o
corpo, enfeitar e confeccionar colares de macar-
rão para acrescentar ao traje.
Recursos de caça
Solicitar que desenhem arco e flecha.

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Vamos cantar e dançar
Usando fantoches de dedos, vamos cantar a músi-
ca: Indiozinhos (vá ao Caderno Digital Músicas e
Parlendas).
Matemática – Vamos contar? Música: Indiozinhos!
Confeccionar o instrumento musical chocalho
com material reciclado – siga o passo a passo:
Pataxó— Imagem editorial—Shutterstoch.com

Pesquisa – Lição de casa – Solicitar que os alu-


nos pesquisem tudo o que puderem sobre o ín- Visite:
dio. O professor deverá levar imagens de diferen- Arissana Pataxó
tes tribos brasileiras e comparar as impressões https://blog.bemglo.com/arissana-pataxo/
obtidas pelos alunos ao decorrer da pesquisa
Painel
com as representações fotográficas.
Recortar e colar
Levar imagens ou pedir que os alunos pesquisem imagens que representem situações da
cultura indígena como: índios estudando, comendo, brincando, dançando etc. Pedir para
que montem painéis.
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Olimpíadas indígenas
Assista aos vídeos:

Jogos Mundiais dos Povos Indígenas

https://www.youtube.com/channel/
UCFLEnrkOIRd07lVRHqkBrdg

Documentário: Jogos indígenas http://portalamazonia.com

dos jogos, a organização das olimpíadas forneceu o equi-


https://www.youtube.com/watch?v=yig0LbDD8Aw
pamento para todos os participantes, fato que impediu
As modalidades disputadas nas Olimpíadas indí- bons rendimentos nessa prova. Porém, nas outras edi-
genas ções dos Jogos, permitiu-se que os índios utilizassem o
seu próprio equipamento. Cada delegação pode inscre-
- Arco e Flecha: Arma muito utilizada para caça, rituais
ver dois participantes diferentes, cada um com direito a
e para a guerra. Na maioria das tribos, o arco é feito de
três tiros. O alvo se localiza a uma distância de 30 me-
caule de palmeira (tucum), mas também podem ser usa-
tros e é marcado pelo desenho de um peixe.
dos o aratazeiro, o pau-ferro, o ipê-amarelo e a arueri-
nha. O tamanho do arco varia de acordo com o uso que - Cabo de Guerra: É disputada em equipe, cujo objeti-
se fará e com o costume da tribo. A flecha é feita de vo é o de medir a força física dos participantes. Vencer o
bambu com variações nas pontas. Na primeira edição cabo de guerra significa ter os índios mais bem prepara-
dos para o confronto físico e, por isso, é uma das provas
mais esperadas dos Jogos. Cada tribo pode inscrever
duas equipes (uma masculina e uma feminina), com
dez participantes cada uma.

- Canoagem: A canoa é o meio de transporte mais


tradicionalmente utilizado pelas tribos indígenas, po-
rém o tipo de canoa e o material utilizado para sua
fabricação é bastante variável. Por isso, foi escolhida a
canoa fabricada pelos Rikbatsa (navegável por todas as
tribos), como o modelo oficial da disputa. Cada dele-
gação deve enviar dois atletas.

- Corrida com Tora: As toras são feitas de buriti e


com massa, em torno de 100 Kg; na competição, elas
devem ser carregadas pela equipe ao percorrerem
uma distância pré-determinada. Cada equipe pode ins-
crever dez participantes;

- Xikunahity: Esse esporte também é conhecido co-


mo futebol de cabeça. Em lugar do chute, a bola é em-
purrada com a cabeça dos participantes. O jogo é dis-
putado por equipes de dez atletas em um campo de
dimensões próximas ao do futebol. https://mirim.org/como-vivem/brincadeiras
Brincadeira do Rio:
 Material: Colchonetes.
 Tarefa: Saltar para o lado oposto sem molhar o pé
(pisar no colchonete)
 Dica de impulsão: usar o braço
 Dica de aterrissagem: fazer a cadeirinha (flexionar os
joelhos).

Jogo caça à onça


Material: Arcos
Como jogar:
 Distribuir os arcos pelo chão aleatoriamente.
 Escolher uma criança para pegador (índio) e as demais
serão as onças.
Para a onça não ser pega, deve entrar na toca (arcos).
Quando a onça for pega, vira índio e o índio vira onça.

Jogo Essa oca é minha!


Material: arcos (bambolê) e outros materiais que tenha
disponível para montar um circuito de habilidades.
Como jogar:
 Montar um circuito de habilidades, e determinar uma
Foto Território do Brincar
tarefa desafiadora para que as crianças realizem (exemplo:
andar sobre uma trave de equilíbrio, dar a volta no trepa-
trepa, atravessar uma parede de escalada). grande espaço para correr (podem ser usadas as linhas de
 Ao sinal do professor dizer: “Cuidado com a onça!!!” fundo ou as laterais de uma quadra).

 Todos devem correr e ficar dentro de um arco.  Cada grupo deverá ficar atrás da linha de saída, em pé
e com uma das mãos estendidas à frente (serão as mandi-
 Suprimir um arco por rodada. ocas).

 O professor deverá escolher uma das crianças para
Jogo Curumim vai pra Oca! iniciar o jogo. Ela deverá ir até a linha de saída do grupo
Material: Arcos (bambolês) oposto e puxar uma das “mandiocas”. A criança escolhida
deverá correr tentando alcançar o colega que a puxou.
Como jogar:
 Se for pego, o colega passa a fazer parte da “plantação
 Distribuir os arcos aleatoriamente pelo chão. Iniciar
de mandiocas” do lado oposto.
com a mesma quantidade de crianças participantes.
 Inicia-se o jogo novamente com aquele que estava na
 As crianças devem caminhar entre os arcos, ao sinal
condição de pegador.
do professor “Curumim vai pra Oca!!” devem entrar no
arco. Os arcos devem ser suprimidos um a um a cada ro-  Ganha a equipe cuja “plantação de mandiocas” for mai-
dada. or!

 Dica: Entrar no arco que estiver mais perto. Prestar


atenção no professor.

Colheita
Material: giz ou cordas para demarcar
Como jogar:
 Dividir as crianças em dois grupos.
 Demarcar uma linha de saída de cada lado do espaço
onde será feita a brincadeira. As linhas de saída devem es-
tar dispostas uma de frente para a outra e, entre elas, um
Brincadeira de Árvores com frutas: Jogo de Caçar a onça II
 Material: Objetos pendurados, bolinhas de tênis. Material: Arcos (bambolê)
 Tarefa: Acertar os objetos (frutas na árvore) com as Como jogar:
bolinhas.
 Distribuir os arcos pelo chão aleatoriamente.
 Dica para arremesso: estender o braço.
 Escolher uma criança para pegador (índio) e os de-
 Dica para acertar o alvo: olhar para o alvo. mais serão as onças.
 Para a onça não ser pega deve entrar na toca
Brincadeira da Ponte: (arcos).

 Material: Banco sueco.  Quando a onça for pega vira índio e passa a ajudar a
pegar.
 Tarefa: Atravessar o banco sueco de várias formas.
 Dica de equilíbrio: afastar os braços.
Jogo de Colheita da mandioca
Brincadeira de teia de aranha:
Material: Nenhum
 Material: corda elástica.
Como jogar:
 Tarefa: Passar por baixo/por cima da teia de aranha
(corda elástica trançada) sem tocá-la.  Escolher um pegador. Quando a criança for pega,
vira mandioca e deve ficar agachada.
 Dica de execução: fazer devagar.
 Para ser salva, deve ser “colhida”, puxada pela mão
de um amiguinho que ainda não foi pego.
Brincadeira do Caminho da onça:
 O professor deve trocar o pegador de tempos em
 Material: Cordas, arcos e cones. tempos.
 Tarefa: Percorrer o caminho da onça passando sobre a  Dica: ficar com a mão preparada.
corda sinuosa, pisando sobre as pedras (arcos) e fazendo
zig-zag nas árvores (cones).
EMA – Brincadeira da Tribo Pareci
Material: Nenhum
Como jogar:
Crianças formam uma roda, com um dos participantes no meio. A
meta é tentar sair da roda. Quando conseguir, todos devem cor-
rer atrás e tentar pegá-lo. O professor deve garantir que todos
estejam no meio da roda pelo menos uma vez.

JÚRE – Brincadeira da Tribo Bororó


Material: Giz
Como jogar: Traçar um caminho no chão onde as crianças de-
vem percorrer em um pé só. Esse caminho foi feito por uma
enorme cobra. Comece fazendo caminhos fáceis e vá dificultando.
Peça ajuda para as crianças na construção dos caminhos. Cada um
pode fazer o seu e depois experimentar o do outro.
Conversa final: O que aprendemos? Qual brincadeira foi mais
divertida? Vocês acharam as brincadeiras indígenas divertidas? São
mais divertidas que as nossas brincadeiras?
Avaliação:
 Registro realizado pelo professor das falas das crianças, princi-
palmente durante as rodas de conversa.
 Desenhar o que aprendemos nessa aula.
 Se houver possibilidade ,filmar e fotografar as atividades.

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