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Jogos Africanos e

Indígenas

Jogos Indígenas
Os Jogos dos Povos Indígenas são um evento multiesportivo,
criado em 1996 por meio de uma iniciativa indígena brasileira,
do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC), com o
apoio do Ministério do Esporte do Brasil.
Sendo um dos maiores encontros esportivos culturais
de indígenas da América.
“O importante não é competir, e sim, celebrar”

As modalidades disputadas variam um pouco entre os torneios:

Arco e flecha:Cada delegação pode inscrever dois participantes


diferentes, cada um com direito a três tiros. O alvo se localiza a uma
distância de 30 metros e é marcado pelo desenho de um peixe.

Cabo de guerra: É disputada em equipe, cujo objetivo é o de medir a


força física dos participantes. Vencer o cabo de guerra significa ter os
índios mais bem preparados para o confronto físico, e por isso é uma das
provas mais esperadas dos Jogos. Cada tribo pode inscrever duas equipes
(uma masculina e uma feminina), com dez participantes cada uma

Canoagem: A canoa é o meio de transporte mais


tradicionalmente utilizado pelas tribos indígenas, porém o tipo
de canoa e o material utilizado para sua fabricação é bastante
variável. Por isso, foi escolhida a canoa fabricada pelos Rikbatsa
(navegável por todas as tribos), como o modelo oficial da
disputa. Cada delegação deve enviar dois atletas.

Xikunahity: Esse esporte também é conhecido como futebol


de cabeça. Em lugar do chute, a bola é empurrada com a
cabeça dos participantes. O jogo é disputado por equipes de
dez atletas em um campo de dimensões próximas ao do
futebol.

A CAMA DE GATO: O jogo da Cama de Gato é popular entre


várias tribos indígenas, não apenas no Brasil, mas nos Estados
Unidos, África e até entre esquimós. É feita com barbante ou
cordão. A brincadeira consiste em um dos participantes passar
entre os dedos do outro participante o barbante, alternando
as figuras formadas. O barbante ou cordão deve ter mais ou
menos 1 metro e meio e suas pontas devem ser amarradas.

Jogos e
brincadeiras

Africanas
Terra e mar: É uma adaptação de uma brincadeira popular em
moçambique. Uma longa reta é riscada no chão. Um lado é a
“Terra” e o outro “Mar”. No início todas as crianças podem ficar no
lado da terra.
Ao ouvirem: mar! Todos pulam para o lado do mar.
Ao ouvirem: terra! Pulam para o lado da terra.
Quem pular para o lado errado ou fizer menção de pular quando

não deve pular, sai. O último a permanecer no jogo vence.


Chamar o leão: Dois participantes ficam vendados e vão
representar o leão e a presa. Ambos ficam dentro de uma área
limitada e devem se mover devagar.

Quando o leão estiver perto da presa todos devem falar “Mbube,


mbube” mais alto. Se ele estiver longe os demais participantes
falam baixinho “Mbube, mbube”. Assim o som das pessoas vai

guiando tanto o leão quanto a presa.


Meu querido bebê: Adaptação de uma brincadeira infantil da Nigéria;
Um jogador é escolhido e sai. Os outros escolhem outro jogador para ser o
'bebê'. O 'Bebê' deita no chão e os outros jogadores desenham o seu contorno.
O 'Bebê' se junta aos outros jogadores. O jogador que saiu volta e tenta
determinar quem é o "bebê", baseado no contorno desenhado. Se acertar
pontua e continua em uma nova rodada. Caso contrário, outro assumirá o seu
lugar. Ganha quem conseguir mais pontos.

Fogo na montanha: Adaptação de uma brincadeira da Tanzânia.


Escolha um líder. Os jogadores decidem uma “palavra-chave”, como “barco”, por
exemplo. Todos os jogadores ficam de costas. Há três regras, Quando o líder
gritar:
* “Fogo na montanha!” todos os jogadores pulam e respondem “Fogo!”, mas
permanecem de costas.
* “Fogo no rio!” os jogadores respondem “Fogo”, mas não pulam. O líder indica
outros lugares para o fogo e sempre os jogadores respondem “fogo” sem pular.

* “Fogo no barco azul” ou qualquer outra que contenha a palavra-chave, todos os


jogadores pulam e viram para frente gritando “fogo”. Quem errar os movimentos
sai do jogo.

https://www.youtube.com/watch?v=gJykC1kQq88
Escravos de Jó: Acredita-se que a cultura negra tenha se
apropriado da figura para simbolizar o homem rico da
cantiga de roda. Os guerreiros que faziam o zigue zigue zá,
seriam os escravos fugitivos que corriam em ziguezague
para despistar o capitão-do- mato.
Como se brinca: As crianças se sentam em um círculo.
Cada um deve ter nas mãos uma pedrinha ou um objeto
pequeno que será passado de uma criança para outra,


de acordo com o ritmo da
numa coreografia de ‘vai e vem’
música ‘Escravos de Jó’.
Analise Crítica: Racismo e
discriminação no futebol

As Copas Libertadores e Sul-


Americana têm enfrentado muitos
casos de racismo na fase de
grupos, principalmente nos duelos
contra os clubes brasileiros. Por
isso, nesta sexta-feira (27/5), A
Conmebol lançou uma campanha
para combater essa situação.

https://www.youtube.com/watch?v=6BtmyBCohuU
https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-atividades/20780-jogos-e-
brincadeiras-africanos-2.html
https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/jogos-dos-povos-indigenas.htm
https://almapreta.com/sessao/cotidiano/brincadeira-africanas-para-curtir-
com-a-criancada-durante-a-quarentena
http://ge.globo.com/to/noticia/2015/10/conheca-16-modalidades-dos-jogos-
mundiais-dos-povos-indigenas.html
https://www.informasus.ufscar.br/o-preconceito-contra-indigenas/
https://salto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/08/4o-ANO-EDUCACAO-
FISICA-1.pdf
https://sedu.es.gov.br/Media/sedu/EscoLAR/HIST.%20GEO%20-
%204%C2%BA%20ANO%20(1).pdf

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