Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
1
Licenciada em Educação Física e mestra em Educação (Universidade Federal do Espírito
Santo – Ufes). Técnica da Ufes, é professora da Escola Criarte – Ufes. Membro-conselheira do
Fórum Permanente de Educação Infantil do Espírito Santo-FOPEIES/MIEIB. Foi coordenadora
Pedagógica do Centro de Educação Infantil Criarte-Ufes.
2
Licenciada em Pedagogia, com mestrado e doutorado em Educação (Universidade Federal do
Espírito Santo-Ufes). Membro do Comitê Diretivo do Fórum Permanente de Educação Infantil-
FOPEIES/MIEIB e do Comitê Capixaba da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Atualmente é professora de Educação Infantil-SEME/PMV. Membro do Grupo de pesquisa-
GRUFOPEES/Ufes.
Básica de quatro para 17 anos. Na análise de Carvalho (2005:97), ao aliar os dados de
monitoramento e ampliação das políticas educacionais voltadas para a Educação
Infantil, faz-se necessário, no cotidiano da escola, associar o debate do currículo e o
trabalho docente, uma vez que é nas práticas cotidianas curriculares que os docentes
imprimem sua identidade e profissionalidade, individual e coletiva. Desse modo,
trazemos, a seguir, o relato de memórias e experiências de duas professoras de
Educação Infantil –constituídas no cotidiano das unidades de ensino do Espírito Santo,
ambas com vivências na Educação Infantil pública e democrática – acerca da parceria
que vem sendo mantida entre o Nedi e o Fopeies.
Relatos de experiências
Além disso, as duas instâncias têm por intuito contribuir com a formação de
recursos humanos para a Educação Infantil, reivindicando a implementação de políticas
públicas que visem à expansão do atendimento educacional para a faixa etária
mencionada.
Nessa direção, o Nedi ampliou sua função por meio da criação, em 2003, da
Secretaria Executiva do Fopeies. Naquele momento, o fórum estava centralizado em
uma pessoa, a qual, portanto, encontrava-se com sobrecarga de trabalho, pois a ela era
dada toda a obrigação de socializar e coordenar as reuniões. Com o Nedi secretariando
as ações do Fopeies, este ganhou maior visibilidade e suas ações foram mais bem
partilhadas. Como parte disso, nosso objetivo era ampliar a participação dos municípios
nas reuniões mensais para que as discussões referentes às políticas públicas para a
Educação Infantil fossem mais bem compreendidas e efetivadas.
Tivemos muitos ganhos nesse sentido, sobretudo no que diz respeito à formação
continuada de professora(e)s. Dizemos isso, pois muitos municípios perceberem o
quanto era importante apresentar aos seus docentes temas relevantes para um melhor
desenvolvimento do trabalho na Educação Infantil. A discussão sobre a importância da
qualificação profissional traz para a pauta a seguinte indagação: que profissional
queremos para atuar com as crianças da Educação Infantil? Naquele momento, muitos
municípios ainda trabalhavam com as denominações “creche” e “pré-escola”. Dos
profissionais que atuavam com as crianças nas creches não era exigida nenhuma
formação, sendo essas pessoas designadas como “babás”. Tal situação ganhou
repercussão e um dos ganhos mais significativos foi a abertura de concurso público para
professora(e)s da Educação Infantil e o seu reconhecimento como a primeira etapa da
Educação Básica.
Minha opção por ser professora não foi fruto do acaso ou de oportunidade eventual:
nela ingressei, é verdade, por oportunidade eventual, mas permaneci por escolha
consciente e segura. Quando fiz o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia – Pré-
escola e Séries Iniciais na Ufes (1994-1998), era explícito para mim que o processo que
eu havia vivido como aluna de Ensino Fundamental e Médio era fruto de fenômenos
como a repressão (Regime Militar), a privatização do ensino, a exclusão de boa parcela
dos setores mais pobres do ensino elementar de boa qualidade, a divulgação de uma
pedagogia mais calcada em técnicas, as variadas tentativas de desmobilização do
magistério por meio de uma confusa legislação educacional.
4
O Mieib compartilha responsabilidades, potencializa as iniciativas dos membros envolvidos e
busca o suporte de parcerias indispensáveis. Nessa direção, foi definido um grupo gestor
formado por representantes das cinco regiões geográficas brasileiras e instituições acolhedoras
para assumir a Secretaria Executiva de seus projetos. Conferir
http://www.mieib.org.br/pagina.php?menu=institucional.
5
Essas experiências são de elevado sentido e significado para gestora(e)s, professora(e)s
e técnica(o)s das secretarias de Educação dos municípios capixabas.
CONCLUSÃO
Referências
Vigotski, Lev. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.