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RACIONALIDADE DO

ENTENDIMENTO Habermas
MÚTUO
RACIONALIDADE
Racionalidade argumentativa e discursiva- Habermas
Racional- faculdade de prova da realidade (FREUD)
-Aprender por enganos e erros (Popper)
-Solucionar problemas em contextos de ação retroacoplados (Gehlen)
-Escolher meios orientados a fins (Weber)
Resgate discursivo de pretensões da validade-Habermas
Schadelbach-disposição descritível da razão atribuída a sujeitos capazes de conhecer,
falar e agir
Mead- explicar a auto-referência do sujeito cognoscente
REFLEXÃO
Tributária de uma relação dialógica prévia e não paira no vácuo de uma interioridade
constituída independentemente da comunicação;
RACIONALIDADE DISCURSIVA
CORRELAÇÃO
SABER

AGIR

FALAR
3 RAÍZES DA RACIONALIDADE
1- RACIONALIDADE DISCURSIVA E REFLEXÃO
2-RACIONALIDADE EPISTÊMICA
3-RACIONALIDADE TELEOLÓGICA
4-RACIONALIDADE COMUNICATIVA
1-RACIONALIDADE
DISCURSIVA E REFLEXÃO
PANORAMA PROVISÓRIO
-estrutura discursiva e reflexão
-estruturas racionais centrais
-do saber
-da atividade orientada afins
-da comunicação
RACIONALIDADE
A racionalidade de uma pessoa mede-se pelo fato de ela se expressar racionalmente e
poder prestar contas de seus proferimentos adotando uma atitude reflexiva.
-orienta as pretensões de validade.

Plena responsabilidade
PLENA RESPONSABILIDADE
Auto-relação refletida da pessoa com o que ela pensa, faz e diz, por meio das auto-
referências correspondentes, essa capacidade se entrelaça com as estruturas racionais
centrais do saber, da atividade orientada à fins e da comunicação;
Auto-relação epistêmica- atitude reflexiva do sujeito cognoscente para com suas
práticas opiniões e convicções;
Auto-relação técnico-prática- significa tal atitude do sujeito agente para com sua
própria atividade orientada a fins, quer se trate de suas intervenções instrumentais no
mundo objetivo, quer das relações, orientadas ao sucesso, com outros sujeitos que se
encontram no mundo objetivo como antagonistas;
Auto-relação moral prática do ator que age comunicativamente; atitude reflexiva
ante suas próprias ações reguladas por normas;
Auto-relação existencial exige uma atitude reflexiva ante o projeto de vida próprio,
no contexto de uma biografia individual, mas entrelaçada com formas de vida
coletivas dadas;
LIBERDADE
LIBERDADE REFLEXIVA (Sujeito enredado no contexto de ação- libertação da
perspectiva egocêntrica)
LIBERDADE ARBITRIO (capacidade de escolha racional de poder assim ou assado
e estabelecer um novo começo)
LIBERDADE ÉTICA ( identidade do Eu)
2-RACIONALIDADE
EPISTÊMICA
-Relação com o uso da linguagem e agir
-Saber a possibilidade de tudo o que sabemos ser criticado e fundamentado
-Irracional- quem defende suas opiniões dogmaticamente se prende a elas, sem
argumentos
3-RACIONALIDADE
TELEOLÓGICA
Todo agir é intencional.
AGIR- estrutura teleológica
Racionalidade da atividade orientada ( SABER E FALA)
AGIR-Intencional depende essencialmente do uso de proposições intencionais
4-RACIONALIDADE
COMUNICATIVA
-Fala- força unificadora de fala orientada ao entendimento mútuo, discurso que
assegura aos falantes envolvidos um mundo da vida intersubjetivamente partilhado
e, ao mesmo tempo, o horizonte no interior do qual todos podem se referir a um
único e mesmo mundo objetivo.
- o que se quer dizer com ela;
- o que se diz nela;
-forma de sua aplicação na ação de fala;
COM O ATO DE FALA, O FALANTE PROCURA SE ENTENDER A RESPEITO
DE ALGO COM UM OUVINTE.
A racionalidade do uso linguístico orientado para o entendimento mútuo depende
então de os atos de fala serem de tal modo compreensíveis e aceitáveis que por meio
deles, o FALANTE alcance ( ou possa alcançar sob circunstâncias normais) êxito
ilocucionário (fazer intender) ( pag.108)

ARGUMENTAÇÕES QUE AS PRETENSÕES DE VALIDADE


IMPLICITAMENTE LEVANTADAS COM UM ATO DE FALA PODEM SER
TEMATIZADAS COMO TAIS E EXAMINADAS COM BASE EM RAZÕES.
A RACIONALIDADE INERENTE
À COMUNICAÇÃO REPOUSA A
CONEXÃO INTERNA:
A- condições que tornam válido um ato de fala;
B-a pretensão levantada pelo falante de que sejam cumpridas essas condições;
C-credibilidade da garantia por ele assumida de que poderia, se necessária, resgatar
discursivamente essa pretensão de validade
PARTE II
MODALIDADE DO USO LINGUÍSTICO
-situação comunicação: papéis de falante e ouvinte
1ªpessoas


=essencial para a racionalidade comunicativa (corporificada processos de
entendimento mútuo)
CONCEITO DE
ENTENDIMENTO MÚTUO
Conexão com essa diferença
USO COMUNICATIVO E NÃO COMUNICATIVO DA LINGUAGEM
USO COMUNICATIVO VERSUS
USO NÃO COMUNICATIVO DA
LINGUAGEM
O USO TELEOLÓGICO E EPISTÊMICO NÃO DEPENDEM DE UM RELAÇÃO
INTERPESSOAL ENTRE FALANTE E OUVINTE ENVOLVIDO EM UM SITUAÇÃO
DE COMUNICAÇÃO.

AS EXPRESSÕES LINGUÍSTICAS PODEM, EM TAIS CASOS SER


MONOLOGICAMENTE
COMPREENDE-SE COMO PROPOSIÇÃO ENUNCIADA APLICADA EM SENTIDO
EPISTÊMICO, QUANDO SÃO VERDADEIRAS.
-RECOMENDA-SE a NOÇÃO, COMUM NA LÓGICA, DE ATRIBUIÇÃO DE
VALORES DE VERDADE, PORQUE A FORÇA ASSERTÓRICA DE ATOS
AFIRMATIVOS NÃO SE VINCULA POR NATUREZA A TAIS PROPOSIÇÕES
MONOLOGICAMENTE EMPREGADAS
PROPOSIÇÕES INTENCIONAIS NO PLANEJAMENTO MONOLÓGICO-
FORMA DE COMPREENDER UMA PROPOSIÇÃO INTENCIONAL, QUE
ESTRUTURA UMA ATIVIDADE ORIENTADA A FINS, QUANDO SE
CONHECEM AS CONDIÇÕES DE ÊXITO, OU SEJA, QUANDO SE SABE SOB
QUAIS CIRSCUNSTÂNCIAS ELA SE TORNA VERDADEIRA
CONDIÇÕES DE ÊXITO SÃO CONDIÇÕES DE VERDADE INTERPRETADAS
EM FUNÇÃO DE UM ATOR
O USO NÃO COMUNICATIVO
DA LINGUAGEM
PARA FINS DE PURA REPRESENTAÇÃO OU DE UM PLANO DE AÇÃO
REALIZADO IN MENTE DEVE-SE, NO ENTANTO, A UMA ATO DE
ABSTRAÇÃO QUE APENAS SUSPENDE A REFERÊNCIA VIRTUALMENTE
SEMPRE DADA, DE ENUNCIADOS A PRETENSÕES DE VERDADE OU DE
INTENÇÕES À SERIEDADEDAS RESOLUÇÕES
ESPERA-SE ENTÃO DO AUTOR QUE ELE JUSTIFIQUE SUAS
DELIBERAÇÕES MONOLÓGICAS DISCURSIVAMENTE DIANTE DOS
OUTROS, OU SEJA, QUE AS JUSTIFIQUE NO FÓRUM PÚBLICO DA
ARGUMENTAÇÃO.
A RACIONALIDADE COMUNICATIVA NÃO SE CORPORIFICA NUM
PROCESSO DE ENTENDIMENTO MÚTUO FUNDADO SOBRE PRETENSÕES
DE VALIDADE SENÃO QUANDO FALANTE E OUVINTE SE ENTENDEM
(QUEREM SE ENTENDER) A RESPEITO DE ALGO NO MUNDO NUMA
ATITUDE PERFORMATIVA-VOLTADA PARA SEGUNDAS PESSOAS
PRETENSÃO DE VALIDADE= FALANTE E OUVINTE SE ENTENDEM
( QUEREM SE ENTENDER) A RESPEITO DE ALGO NO MUNDO NUMA
ATITUDE PERFORMATIVA VOLTADAS PARA AS SEGUNDAS PESSOAS
USO DA LINGUAGEM ORIENTADO AO
ACORDO VERSUS USO DA LINGUAGEM
ORIENTADO AO ENTENDIMENTO MÚTUO
´ACORDO- ACEITA A PRETENSÃO DE VALIDADE PELAS MESMAS
RAZÕES, ENQUANTO UM ENTENDIMENTO MÚTUO ACONTECE QUANDO
UM VÊ QUE O OUTRO, A LUZ DE SUAS PREFERÊNCIAS, TEM SOB
CIRCUNSTÂNCIAS DADAS BOAS RAZÕES PARA A INTENÇÃO
DECLARADA, ISTO É, RAZÕES QUE SÃO BOAS PARA ELE, SEM QUE O
OUTRO PRECISE SE APROPRIAR DELAS A LUZ DE SUAS PRÓPRIAS
REFERÊNCIAS.
-DECLARAÇÃO DE INTENÇÕES E IMPERATIVOS SIMPLES
-PROMESSAS, DECLARAÇÕES E ORDENS, PARA DIFERENCIAR O USO
COMUNICATIVO DA LINGUAGEM SEGUNDO UM MODO FRACO OU
FORTE DE ENTENDIMENTO MÚTUO
PARTE III
AGIR COMUNICATIVO VERSUS AGIR ESTRATÉGICO

AGIR COMUNICATTIVO-QUANDO AGENTES COORDENAM SEUS PLANOS


DE AÇÃO MEDIANTE O ENTENDIMENTO MÚTUO LINGUÍSTICO, OU SEJA,
QUANDO ELES OS COORDENAM DE TAL MODO QUE LANÇAM MÃO DAS
FORÇAS DE LIGAÇÃO ILOCUCIONÁRIAS PRÓPRIAS DOS ATOS DE FALA

NO AGIR ESTRATÉGICO- ESSE POTENCIAL DE RACIONALIDADE


COMUNICATIVA PERMANECE INUTILIZADO, MESMO QUANDO AS
INTERAÇÕES SÃO LINGUISTICAMENTE MEDIADAS. A LINGUAGEM NÃO
É EMPREGADA COMUNICATIVAMENTE
-DOIS TIPOS DE AGIR COMUNICATIVO
-PERLOCUÇÕES, USO DA LINGUAGEM ORIENTADA A CONSEQUÊNCIAS
ESPERADAS E AGIR ESTRATÉGICO
- VOCÊ SE COMPORTA COMO UM PORCO-
-SE VOCÊ NÃO DER O DINHEIRO A PEDRO, COMUNICAREI A SEU
SUPERIOR QUE....
RACIONALIDADE
COMUNICATIVA E ABERTURA
LINGUÍSTICA AO MUNDO

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